Formação humana. em crescimento. do cooperativismo de Goiás. Antonio Chavaglia Presidente da Comigo fala dos avanços e desafios do cooperativismo



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Transcrição:

Antonio Chavaglia Presidente da Comigo fala dos avanços e desafios do cooperativismo Revista do Sistema OCB/SESCOOP-GO Ano -nº 1 Janeiro/abril-2014 Formação humana do cooperativismo de Goiás em crescimento SESCOOP/GO voltou a bater metas e beneficiou mais de 34 mil pessoas em 2013

Boletim Goiás Cooperativo O Boletim Online do Sistema OCB/SESCOOP-GO mudou para melhor! Agora ele se chama Boletim Goiás Cooperativo e passa a circular com um resumo semanal das novidades do cooperativismo. Com um visual moderno e atraente, o informativo digital traz também novas colunas e links para as redes sociais e o portal da Casa do Cooperativismo em Goiás. Se você ainda não recebe o informativo do Sistema OCB/SESCOOP-GO, cadastre-se no site e fique por dentro do que acontece no cooperativismo em Goiás e no Brasil. * Em breve, também em dispositivos móveis [sugestão para o rodapé]

Informação como alimento Mensagem do Conselho de Administração Informação faz parte do quinto princípio do cooperativismo e compartilhar informação é envolver a todos num projeto único, colocar todos a par de decisões compartilhadas e ressaltar o valor da transparência. Informação é tão necessária quanto alimento. Assim como o alimento nos mantêm vivos, a informação nos faz cidadãos de fato. É nessa máxima que acreditamos ao lançar nesta edição o primeiro número de um projeto que ensejamos ser duradouro. Esta revista Goiás Cooperativo é o desdobramento natural do jornal de mesmo nome, que temos levado as nossas cooperativas e entidades parceiras. Informação faz parte do quinto princípio do cooperativismo (Educação, formação e informação). É instrumento não só de elevação do espírito crítico, mas também de gestão. Compartilhar informação é envolver a todos num projeto único, colocar todos a par de decisões compartilhadas e ressaltar o valor da transparência. Mais ampliada em relação a nossa publicação anterior, essa revista buscará ser mais um elo entre a casa, nossas cooperativas e a sociedade. Teremos sempre aqui notícias relevantes do que temos feito, do que nossas cooperativas têm feito e informações do cooperativismo brasileiro e assuntos afeitos a todos nós, como cooperativistas e cidadãos. Com um design moderno, queremos que essa leitura seja tanto quanto informativa quanto prazerosa. Por isso a ideia de tratar os temas de forma leve e trazer assuntos que contornam um pouco a lida diária de trabalho e incluir cultura e até humor no cardápio destas páginas, algo que já temos feito em nosso informativo digital. Mais do que uma nova publicação da casa, trabalhemos para que essa revista se torne um canal de comunicação a mais entre nós, Sistema OCB/SESCOOP-GO e cooperativas. Por ela, continuamos sempre abertos a críticas e sugestões e, principalmente, atentos a fazer dessas páginas mais um espelho do tamanho e importância do cooperativismo para nosso estado. Esperamos que apreciem e colaborem com os assuntos que serão aqui retratados. Boa leitura e saudações cooperativistas, HAROLDO MAX DE SOUSA Presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO 3

REVISTA Edição nº 01 - Janeiro/abril/2014 Boas práticas Voluntariado que contagia Nas Unimeds Goiânia e Cerrado, ações sociais envolvem cooperados e colaboradores. 26 34 Sescoop/GO De novo 100% Entidade volta cumprir seu planejamento e beneficia mais de 34 mil pessoas em todo o estado com atividades de formação e promoção social. 18 Antonio Chavaglia Responsabilidade e capitalização Presidente da Comigo relembra o início do cooperativismo em Goiás e fala dos desafios para uma cooperativa ter boa gestão e sustentabilidade. 6 4

Sumário 36 páginas Comiva 42 anos de sucesso Solidez e ampliação de mercado marcam os 42 anos da Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia em Mineiros. 14 Novo formato Novo processo de assembleias do Sicredi estimula a participação dos cooperados 27 Patrimônio do Brasil e do mundo Ciclo do ouro em Goiás, levou à criação de joias raras históricoculturais tombadas como patrimônio da humanidade. 30 5

ANTONIO CHAVAGLIA Presidente da Comigo O segredo é responsabilidade e capitalização Um dos mais respeitados líderes cooperativistas de Goiás, Antonio Chavaglia rememora sua participação no cooperativismo e diz que a receita do sucesso de uma cooperativa pode ser resumida em duas palavras responsabilidade e capitalização. Na corrida semana que antecedia a abertura da décima terceira edição da Tecnoshow Comigo, grande feira do agronegócio no Centro-Oeste organizada pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), que ele preside em Rio Verde, Chavaglia abriu espaço na agenda para a entrevista de estreia desta revista. Falou do início do movimento em Goiás, comentou sobre os desafios de uma boa gestão cooperativista e a importância da capitalização para a sustentabilidade do negócio, abordou a educação e formação para a sucessão familiar e discorreu sobre a própria Tecnoshow e os novos projetos da cooperativa no segmento lácteo, cujo leite longa vida com marca própria está chegando ao mercado. O senhor é um dos líderes cooperativistas pioneiros em Goiás. Analisando historicamente, como avalia o setor hoje no estado em relação a quando começou no movimento? O cooperativismo em Goiás iniciou-se há mais de 50 anos com o ramo agrícola. Tivemos um bom momento no passado, quando as cooperativas agropecuárias avançaram bastante no estado, mas com o passar dos anos, enfrentamos muitos problemas e os vários planos de governo que tivemos afetaram drasticamente essas cooperativas. Algumas conseguiram se recompor, acompanhando as tendências de desenvolvimento de cada município, algumas se especializando na pecuária, outras na agricultura. Mas tivemos outras tantas que não conseguiram acompanhar essas mudanças, não conseguiram se desenvolver de acordo com a necessidade e perderam espaço para empresas nacionais e multinacionais. Isso não foi bom para o cooperativismo. Mas de uma maneira geral, com o passar do tempo, tivemos um crescimento do setor, com outras cooperativas nascendo e se consolidando, como as cooperativas de crédito, trabalho médico, prestação de serviços, enfim. De forma que hoje há um pouco mais de clareza sobre a importância do cooperativismo em Goiás, mas existe ainda muito a ser feito, principalmente na conscientização sobre os princípios que norteiam o setor, das pessoas entenderem a importância das cooperativas não só para os cooperados, mas como geradora de benefícios também para os municípios e para a sociedade. O Brasil tem cerca de 10 milhões de pessoas envolvidas no cooperativismo, um número modesto se comparado a outros países. Quais os gargalos que o senhor percebe para o avanço do cooperativismo brasileiro? Os gargalos são muitos, nós temos muitas coisas que deixam a desejar tanto do ponto de vista externo quanto interno também das cooperativas. Temos alguns problemas de gestão nas 6

cooperativas e quando falo de gestão estou mirando os riscos que os dirigentes correm quando assumem seus cargos. Eles não conseguem crédito se não avalizarem os empréstimos pessoalmente, mesmo dando todas as garantias da própria cooperativa. Ou seja, é um risco para o próprio patrimônio pessoal do dirigente ou executivo num mandato de três ou quatro anos que ele não sabe se vai ter continuidade num próximo mandato. Então isso é um gargalo de gestão muito forte nas cooperativas que precisamos enfrentar porque os próprios cooperados ignoram isso e às vezes até se afastam ao invés de questionar a cooperativa e ajudar a superar esse risco. O sistema financeiro exige avais dos próprios gestores, não importa o tamanho do investimento, infelizmente. E exige essa garantia pessoal do gestor por 10, 15 anos. De forma que isso forma hoje um dos principais gargalos de gestão para a sustentabilidade e desenvolvimento das cooperativas que precisamos superar. Mas isso é um processo, acho que vamos avançar muito ainda no Brasil, tanto no meio rural quanto no urbano. Acredito que, ainda que demore, teremos um cooperativismo próximo daquilo que conhecemos lá fora, em outros países. Depois do agropecuário, um dos ramos cooperativistas que mais cresceram no Brasil nos últimos anos foi o de crédito. A que o senhor atribui o rápido avanço das cooperativas de crédito? O crédito avançou porque ele tem uma fiscalização e uma coordenação. Além de ter a coordenação pelas centrais de crédito, ele tem o banco próprio para suas operações e tem o Banco Central, que determina as regras e normas da gestão. 7

ANTONIO CHAVAGLIA Presidente da Comigo Crédito e financiamento; Crescimento da Comigo; Estratégia Cooperativista. } Então, é uma fiscalização direta, onde tem um questionamento constante que leva a uma adaptação constante de regras, o que leva também os gestores a terem muita responsabilidade, junto com seu conselho, porque os conselheiros também respondem pela gestão da cooperativa. É o contrário do que ocorre hoje nas cooperativas dos outros ramos, onde na maioria das vezes, a responsabilidade pela gestão fica só nos seus conselheiros de administração, principalmente os que ocupam o topo do conselho, e um ou outro executivo auxiliando. Essa gestão no ramo crédito, fiscalizada, auditada, acompanhada pelo Banco Central contribuiu para o fortalecimento das cooperativas de crédito, junto com suas centrais e os bancos cooperativos. É isso que tem feito a diferença para que elas tenham se desenvolvido mais do que os outros ramos. A Comigo é umas das maiores cooperativas agropecuárias brasileiras e seu sucesso foi importante para incrementar a economia do Sudoeste de Goiás e o próprio cooperativismo em todo o estado. Qual o segredo da força da Comigo? Muitas cooperativas nascem com o objetivo de prestar serviços aos seus cooperados, querem formar uma empresa cooperativa, mas muitas vezes não querem pôr dinheiro no negócio. Na Comigo, desde o seu nascedouro, os associados já começaram com uma mentalidade diferente, conscientes da necessidade e importância de pôr capital para ter uma cooperativa forte, capaz de prestar bons serviços. Esse foi um princípio básico do seu nascedouro e isso foi crescendo em importância, fazendo frequentes capitalizações. Não só capitalizações das sobras, mas quando houve, por exemplo, a necessidade de construir armazéns, fez-se uma capitalização através de parte dos grãos Qualquer cooperativa tem que crescer no mínimo acima da inflação para que possa ter sustentabilidade que eram entregues na cooperativa. Outra decisão importante para o fortalecimento da Comigo foi fazer a devolução das sobras ser também instrumento de capitalização. Isso foi motivo de muita discussão na cooperativa em várias assembleias, mas sempre se manteve essa decisão, de fazer com que parte das sobras fosse para a cota capital e se tornasse instrumento de investimento, capital de giro para dar sustentabilidade à cooperativa. Então, essa questão da capitalização sempre foi bem entendida na Comigo. Outro fator que espelha a força da cooperativa é a responsabilidade de seus gestores desde o início. Todos os presidentes e todos os diretores que estão ou passaram por aqui sempre focaram na responsabilidade de construir e manter uma estrutura sólida que possibilitasse à cooperativa cumprir seu principal objetivo, que é a prestação de serviço adequada a seu corpo de associados. As vendas externas das cooperativas vêm crescendo nos últimos anos. A conjuntura econômica mundial ainda é favorável? Vamos continuar crescendo as exportações cooperativistas? As cooperativas têm como crescer e têm necessidade de crescer, em todos os ramos. Na medida em que a cooperativa não cresce em volumes e em receita, ela não consegue dar conta de cobrir os custos, que sobem todo ano. Qualquer cooperativa tem que crescer no mínimo acima da inflação para que ela possa ter sustentabilidade, possa manter sua prestação de serviços ao associado. Então, qualquer estratégia, qualquer planejamento da cooperativa, e toda cooperativa deveria fazer seu planejamento para quatro, cinco ou mais anos, deve prever o que terá de aumento de custos e o que poderá conseguir em receita para que a cooperativa não pare de evoluir. A Comigo está ampliando sua indústria de laticínios com marca própria. Qual o tamanho desse empreendimento e que mercados pretende atingir? Desde a nossa primeira industrialização, que foi com a soja, em 1983, nós buscamos o mercado externo porque não tinha tanto mercado interno para nossos produtos, que eram o farelo e o óleo de soja. Isso ocorreu também em 2004, quando erguemos a segunda planta da fábrica e buscamos o mercado externo para dar vazão a esses produtos industrializados. Mas depois, fomos conquistando também o mercado interno e hoje praticamente não exportamos, ou não temos exportado farelo. No caso do leite foi atípico porque já tínhamos alguns produtos lácteos, mas em pequenos volumes, e resolvemos entrar agora na fabricação de leite longa vida. Nós acreditamos que esse investimento, de quase de R$ 20 milhões, vai contribuir a médio e longo prazo para reforçar o desenvolvimento da cooperativa. Acreditamos que dentro de dois anos chegaremos à 8

Mercado externo; Produção de leite; Tecnoshow o início } capacidade instalada de 200 mil litros e depois ampliarmos isso nos próximos dois anos para mais 200 mil litros, ou seja, em quatro anos teremos aí uma produção de 400 mil litros de leite chegando aos diversos mercados onde já estamos com os produtos Comigo e buscando outros mercados, conquistando consumidores onde ainda não estamos. Esse é o equilíbrio que pensamos ter para dar sustentabilidade ao negócio e também para dar um preço melhor ao produtor. A Tecnoshow Comigo está em seu 13º ano e já se consolidou como umas das maiores feiras do setor no país. Ela ficou maior do que imaginavam? Quando fomos comprar a área para instalar a Tecnoshow, pensamos numa área bastante expressiva de olho no futuro. Temos lá no CTC [Centro Tecnológico Comigo] mais de 130 hectares, dos quais 60 ha já estão sendo usados pela feira. Começamos modestamente, fizemos parceria com a Agrishow de Ribeirão Preto (SP) e não deu certo, continuamos então fazendo sozinhos. Mas sempre pensando em evoluir em tecnologia, que é o principal mote da feira. Buscamos isso com parcerias com empresas brasileiras, com multinacionais, para fazer naquele local os testes de cultivares, herbicidas, inseticidas e outras coisas para que o produtor pudesse ter certeza de que aquilo que ele estaria levando para sua propriedade tivesse comprovadamente bom resultado. E a esperança nossa sempre foi de evoluir como estamos conseguindo, nós tínhamos o sonho de ter uma feira grandiosa, como já havia outras no Brasil, como a de Cascavel [Show Rural, no Paraná, realizada pela cooperativa Coopavel], esperávamos chegar no momento em que pudéssemos dar condições de o produtor vir na feira e encontrasse ali tudo o que ele buscava em outras regiões. Acho que nós avançamos muito e precisamos avançar mais porque uma deficiência que temos no país ainda é a questão de renda, Com a Tecnoshow, nossa esperança sempre foi evoluir como estamos conseguindo, tínhamos o sonho de ter uma feira grandiosa e a feira oferece uma oportunidade de melhorar a renda das pessoas. Facilitar ao produtor, seja ele pequeno, médio ou grande, tecnologias com custo-benefício para aplicar no campo e melhorar sua produção e consequentemente melhorar sua renda. Em suma, nosso pensamento com essa feira sempre foi trazer ao produtor conhecimento, informações de ponta e facilitar a aquisição de novas tecnologias em máquinas, implementos em todas as áreas do agronegócio, na agricultura, na pecuária, para que ele possa continuar investindo e colher bons resultados e melhorar sua renda. A Comigo criou uma campanha para ressaltar a importância do homem do campo para a manutenção das cidades ( Produtores Alimentam Cidades ). Por que há essa dicotomia no Brasil entre o campo e os centros urbanos? Nossa preocupação com essa campanha deriva do fato de o produtor ter se tornado, perante a mídia nacional, o vilão da história, vendendo-se uma imagem equivocada dele, que polui, degrada, depreda e desmata. O que nós queremos mostrar é que isso é um erro e que muita coisa mudou no país nos últimos anos, principalmente no campo. A poluição urbana hoje é dez vezes maior do que a do campo. Ainda hoje no Brasil, não temos 30% das regiões urbanas dotadas de rede de esgoto, e esgoto tratado então, muito menos, se tivermos 5% das cidades brasileiras que tratam corretamente seus esgotos é muito. Então como é que podemos dizer que o produtor rural é o vilão da degradação ambiental? Os rios que passam pelos grandes centros urbanos, muitas vezes chegam limpos e saem com água imprópria até para os animais beberem. Então, são situações que não são contextualizadas, analisadas pela sociedade, pelos ambientalistas e pelos ditos defensores da natureza. O produtor rural sabe da sua responsabilidade e tem feito sua parte. Aqui na Comigo, temos feito palestras, treinamentos de conscientização ambiental, projeto de recuperação de nascentes, realizamos um prêmio de gestão ambiental que valoriza as boas práticas na produção agrícola. Um pouco disso pode ser conferido na Tecnhoshow Comigo, podem ir lá, a feira 9

ANTONIO CHAVAGLIA Presidente da Comigo Produto rural e a mídia; Sucessão familiar; Densenvolvimento Cooperativista } é aberta a toda a sociedade, com entrada franca. Gostaríamos que os jovens, os estudantes, os professores, os ambientalistas, todos pudessem conferir de perto para terem uma outra visão, verem de perto o que tem sido feito no campo, como é hoje a produção de alimentos no país, o nível de entendimento e conscientização que o produtor tem hoje de seu trabalho. O que queremos com essa campanha é chamar atenção da sociedade para não cair em maniqueísmos, a maior poluição no país hoje não está no campo. É preciso analisar essas questões com mais responsabilidade e não deixar de reconhecer a importância do agronegócio para o país. Há poucos anos, éramos importadores de alimentos, hoje somos exportadores de alimentos, vistos por todos como um dos celeiros mundiais de alimentos. Sem o trabalho no campo, o Brasil não teria superado as crises econômicas que já enfrentamos, somos há mais de uma década o fiel da balança comercial desse país. E fazemos isso de forma equilibrada e sustentável sim, não dá para pegar casos isolados de desmatamento e generalizar para o conjunto do produtor rural brasileiro. Então, é para debater essas questões que lançamos a campanha Produtores Alimentam Cidades. O senhor é um entusiasta dos programas de formação de jovens cooperativistas, como o Cooperjovem e o Jovens Lideranças. Esses programas podem mesmo garantir a sucessão nas propriedades rurais? Eu acredito nisso. Acho que sucessão familiar hoje não é um problema só do agronegócio, é um problema de qualquer empreendimento de família. No nosso caso, nós precisamos preparar as pessoas para conhecer bem os princípios e os ideais cooperativistas, para que elas tenham uma visão mais integrada e percebam a importância socioeconômica de uma cooperativa. Eu espero que nós tenhamos não só a Comigo trabalhando nisso, mas outras cooperativas pelo Brasil afora. Nós somos apenas parte da história do cooperativismo, nós somos passageiros, o sentimento que eu sempre tive, e meus companheiros de movimento também sempre tiveram, é que nós não somos eternos, mas a cooperativa tem que ser eterna. Então, nossas cooperativas precisarão desses jovens no futuro, com gestão responsável, com conhecimento, com idealismo, se não ela não frutifica. Uma cooperativa não se desenvolve se não tiver pessoas focadas, com muito amor, com muito gosto, com muito prazer de ver que o cooperativismo é um distribuidor importantíssimo de renda, não só para quem está na cooperativa, mas na sociedade como um todo. Não temos outro caminho a não ser apostar na educação, na formação e capacitação continuada das pessoas e acho que estamos no caminho certo. O Cooperjovem e o Jovens Lideranças são ferramentas fundamentais não só na questão da sucessão familiar, mas também para o futuro das nossas próprias cooperativas e do cooperativismo. Teremos eleições novamente no país neste ano. Quais as expectativas do senhor com relação a esses pleitos? A questão política é sempre muito complexa em todos os sentidos. A sociedade está ansiosa por mudanças de pensamento e atitude dos atuais dirigentes políticos, os quais deveriam priorizar a construção de uma sociedade mais justa e com distribuição de renda. Contudo, o que vemos são desvios éticos e morais que resultam em escândalos presentes diariamente na mídia nacional e internacional. Exemplo disso são obras superfaturadas e inúmeros casos de corrupção de um lado e por outro a falta de infraestrutura adequada as necessidades dos brasileiros. Assim, este cenário gera um desestímulo social enorme. Atualmente, a sociedade sente a falta de um verdadeiro líder que realize uma gestão consciente e racional voltada a população e não apenas para grupos de interesse, como temos visto. Uma pessoa que proporcione um crescimento socioeconômico e político real, com segurança jurídica e tranquilidade tanto para as pessoas quanto investidores. Enquanto isso não acontece, a indignação crescente transformasse em manifestações nas ruas e em todo tipo de reação, o que não é bom para o país. Demonstrações de revolta pelos altos impostos os quais resultam em péssimos serviços, pela falta de auxílio do governo, pela corrupção e diversos motivos que levam a sociedade ao limite com consequências preocupantes. A primeira mudança deve partir do cidadão, principalmente neste período eleitoral, com uma reflexão sobre a importância de seu voto não como moeda de troca mas sim utilizado para proporcionar mudanças e transformações. Depois disso, os governantes atuais e futuros devem sim assumir a responsabilidade de seus cargos e fazer o que é devido. Acho que é um sonho não só meu, mas de toda a sociedade. De qualquer forma, para nós, cooperativistas, o importante é incentivar a boa escolha, identificar os candidatos mais afinados com nossas propostas e garantir deles comprometimento antes de dar os votos. Para o movimento cooperativista como um todo, é importante manter a vigilância e cobrar resultados, tanto no legislativo quanto no executivo. 10

QUESTÃO DE JUSTIÇA Registro de atos das cooperativas nas Juntas Comerciais ALVIDO BECKER Assessor Jurídico da OCB-GO Quanto à previsão legal do arquivamento dos atos das Assembleias Gerais de Sociedades Cooperativas nas Juntas Comerciais e não nos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, temos que este entendimento está pacificado dentro do sistema cooperativista. ATOS das Sociedades Cooperativas a serem levados à Registro nas Juntas Comerciais Entendemos que os documentos a serem levados pelas sociedades cooperativas à registro no órgão competente (Juceg) são os atos a seguir informados, com sua fundamentação legal com base na Lei n.º 5.764/71 e na Lei n.º 8.934/94. Artigo 18, 6º - exige que os atos constitutivos (Estatuto Social e ata da Assembleia de Constituição) sejam arquivados na Junta Comercial, fazendo a ressalva que somente depois de tomada essa providência é que a cooperativa adquire personalidade jurídica, tornando-se apta a funcionar ; Artigo 57, 2º - dispõe sobre a necessidade de arquivamento na Junta Comercial dos documentos relativos à fusão de duas cooperativas (ata da Assembleia Geral que deliberou sobre o tema, relatório da comissão mista, novo estatuto social e etc). Em decorrência do que prevê o parágrafo único do artigo 59, a exigência também vale para os documentos relativos à incorporação de uma cooperativa por outra. E, apesar da lei não mencionar de forma específica sobre o tema, deduz-se, por analogia, que no caso de desmembramento, tendo em vista a similitude das situações, os documentos relacionados a tal fato também devem ser arquivados na Junta Comercial; Artigo 68, I - prevê que é necessário o arquivamento na Junta Comercial da ata da Assembleia Geral que deliberou a liquidação da cooperativa; Artigo 74 - estabelece a obrigatoriedade de arquivamento na Junta Comercial da ata da Assembleia Geral que aprovar a prestação de contas do liquidante e, em consequência, extinguir a cooperativa. Por sua vez, a Lei Federal n. 8.934/94, que dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências, em seu artigo 32, inciso II, alínea a, fixa: Art. 32 O registro compreende: II O arquivamento: a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; Entende-se, portanto, que o artigo 32, inciso II, alínea a da Lei n.º 8.934/94, fixa que todos os documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de (...) cooperativas devem ser arquivados na Junta Comercial. Como visto em linhas anteriores, no que diz respeito à constituição e dissolução/extinção, tal obrigatoriedade já foi instituída pela Lei n.º 5.764/71, que também tratou de alguns casos de alteração, que é o que ocorre com a fusão, com a incorporação e com o desmembramento. É imprescindível, no entanto, incluir outros documentos no rol daqueles relativos à alteração da cooperativa. De forma geral, entendemos que as decisões tomadas em Assembleias Gerais Ordinárias, eventualmente Extraordinárias, nas quais tenham ocorrido eleições da Diretoria e/ou Conselho de Administração, devam ser arquivadas na Junta Comercial, isso porque altera os nomes e dados dos representantes das cooperativas, e ainda pelo fato de o arquivamento de referida ata faz-se necessária para alterar o quadro de dirigentes da cooperativa junta à Delegacia da Receita Federal do Brasil. Da mesma forma, deve ser levada ao registro na JUCEG a Ata de Assembleia Geral que deliberar sobre venda ou oneração de bens imóveis, até porque o próprio Cartório de Registro de Imóveis vai exigir tal arquivamento por ocasião da lavratura da competente escritura ou averbação da oneração. Para o arquivamento das demais atas, que não tratarem de assuntos que não sejam os acima relacionados, sejam de Assembleias Ordinárias ou Extraordinárias, dos Conselhos de Administração e Fiscal, não vislumbramos, a princípio, dispositivos legais que determinam seu arquivamento no órgão competente. 11

GIRO COOPERATIVISTA As cooperativas querem ver compreendida a relação cooperativacooperado e a relação das cooperativas e dos cooperados com o mercado. Não é uma forma mercantil societária comum. Ela é diferente e a má interpretação nos leva a uma tributação excessiva nas cooperativas. Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, em discurso no lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2014, em Brasília. Dirigentes cooperativistas acompanharam solenidade de posse do novo presidente FRENTE PARLAMENTAR Osmar Serraglio assume Frencoop O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) é o novo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O anúncio foi feito dia 25 de março, em Brasília, pelo ex-presidente da frente, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), durante o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2014. O evento foi realizado no Centro de Convenções Brasil 21, com a presença de grande número de deputados e senadores, apesar da concorrida votação sobre o marco regulatório da internet, ocorrida na mesma noite, no Congresso. Ao todo, compareceram ao evento 64 parlamentares. Compuseram a mesa de abertura do lançamento da Agenda Legislativa 2014 o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o ministro da Agricultura, Neri Geller, o secretário nacional do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PT-PR), além dos próprios Serraglio e Moka, entre outras autoridades. A Frencoop é uma das mais antigas e atuantes frentes parlamentares do Congresso. Ela conta com 233 deputados e 30 senadores. Com a coordenação do Sistema OCB, a frente contribui diretamente para a defesa das bandeiras do cooperativismo no âmbito da Câmara dos Deputados e do Senado. 12 CELEBRAÇÃO MUNDIAL ACI divulga tema do Dia Internacional do Cooperativismo A Aliança Cooperativa Internacional divulgou o tema do 92º Dia Internacional do Cooperativismo. Neste ano, a celebração será no dia 5 de julho. A frase definida é: Cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos. De acordo com a ACI, o setor cooperativo tem que explicar e demonstrar ao mundo que a sustentabilidade é parte intrínseca de sua natureza, visto que ao se concentrarem nas necessidades humanas, elas respondem à crise de sustentabilidade atual. A Mensagem da ACI também faz um apelo aos cooperativistas do mundo inteiro: aproveitar o dia 5 de julho para demonstrar como as cooperativas são o modelo mais adequado para desenvolver e construir sustentabilidade no século 21.

GARANTIA Cooperativas de crédito passam a recolher contribuições ao FGCoop O Banco Central (BC) publicou em março as regras sobre a apuração e o recolhimento das contribuições das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O fundo é destinado às cooperativas singulares de crédito e aos bancos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. De acordo com os normativos do BC, as cooperativas associadas ao FGCoop ficam obrigadas a apurar os valores até o dia 20 do mês seguinte e de efetuarem o recolhimento até o dia 25, também do mês subsequente. O primeiro recolhimento deverá ser efetuado em abril, com base no saldo apurado em 31 de março deste ano. O objetivo do FGCoop é prestar garantia de crédito nos casos de intervenção ou liquidação extrajudicial de instituição associada até R$ 250 mil por associado (pessoa física e jurídica), valor de proteção igual ao que é oferecido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) dos bancos. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao FGCoop será equivalente a 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo FGC dos bancos, tais como depósitos à vista e a prazo, letras imobiliárias e outros. O FGCoop foi regulamentado em novembro do ano passado por meio da Resolução nº 4.284, do Conselho Monetário Nacional (CMN). ELEIÇÃO Coapro reelege Haroldo Max na presidência Haroldo Max de Sousa foi reconduzido ao cargo de presidente da Cooperativa Mista Agropecuária dos Produtores Rurais de Orizona (Coapro) em assembleia geral realizada no último dia 7 de março. O novo mandato vai de 2014 a 2017. Max de Sousa terá novo vice-presidente, o cooperado Marcelo de Rezende, eleito na chapa em substituição ao atual vice Cláudio Vaz de Paiva. A assembleia elegeu também o novo Conselho Fiscal e deliberou ainda sobre a prestação de contas de 2013 e o plano de trabalho da cooperativa para este ano. A posse foi realizada na própria assembleia geral da Coapro. Haroldo Max de Sousa, que preside também a Centroleite e o Sistema OCB/SESCOOP-GO, agradeceu aos cooperados pela renovação do voto de confiança e conclamou os novos conselheiros a continuar o trabalho pelo desenvolvimento da Coapro. Eu tenho dito onde quer que eu vá que o cooperativismo é uma família. E aqui procuramos cultivar isso simbolicamente, no sentido de dizer que a união torna-se mais forte se a confiança mútua e a crença continuar conjunta nos valores do cooperativismo, com todos irmanados em busca de um mesmo objetivo, disse o presidente. A Coapro fechou 2013 com 510 cooperados e faturamento de R$ 45,6 milhões. CONCURSO Prêmio Andef recebe inscrições até 10 de maio Jornalistas e profissionais do setor agropecuário podem fazer suas inscrições, até o dia 10 de maio, para a 17ª Edição do Prêmio Andef, que é promovido pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) com apoio do Sistema OCB. A premiação tem objetivo de reconhecer as publicações dos profissionais da imprensa, nas categorias Jornais, Revistas, TVs e Ações de Comunicações em Cooperativas e Fotografia. Podem participar jornalistas que tenham produzido matérias no período de 01/04/2013 até 30/04/2014 com temas ligados à sustentabilidade, boas práticas agrícolas, segurança alimentar, dentre outros. Já os profissionais do setor agropecuário: revendas e canais de distribuição, cooperativas e universidades, poderão concorrer nas categorias Boas Práticas Agrícolas, Responsabilidade Ambiental e Responsabilidade Social. O regulamento do concurso pode ser consultado no site www.andefedu.com.br 13

COOPERATIVA EM FOCO Fundada por 31 produtores rurais de Mineiros, no Sudoeste goiano, com o objetivo de atender agropecuaristas da região, a Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia (Comiva) celebrou 42 anos em fevereiro. Ampliação de mercado e solidez marcam 42 anos da Comiva Nesse aniversário a cooperativa também comemorou sua expansão e solidez no mercado agropecuário goiano, principalmente nos últimos 11 anos, quando ela ampliou sua estrutura com a construção de unidades de armazéns e usinas de beneficiamento de sementes, o que permitiu aumentar a capacidade e expandir suas atividades na região e também buscar novos mercados em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Devido ao crescimento, promovido em grande parte pela mecanização agrícola, e também para melhor atender os programas de expansão, hoje a cooperativa opera em Mineiros, Portelândia, Perolândia, Santa Rita do Araguaia, Doverlândia e em entrepostos rurais, somando um complexo de 17 unidades, entre armazéns, sede administrativa, comercialização de bovinos, lojas de insumos e fábrica de rações. Atualmente com 1300 associados e cerca de 280 colaboradores, a Comiva produz e comercializa grãos, como soja, milho e sorgo e produtos como rações e suplementos minerais. Ela ainda pretende ampliar sua unidade armazenadora em Portelândia GO ainda neste ano. Com isso deverá aumentar sua capacidade de armazenamento para abrigar mais 440 mil sacas. A ampliação das atividades agrícolas e pecuárias e a capacitação técnica de produtores rurais e geração de empregos também contribuem para o desenvolvimento nas áreas de atuação da cooperativa. Os resultados são sentidos, de forma sustentável, por todas as fases da cadeia produtiva, do associado ao consumidor final, resultando em produtos de alto padrão de qualidade, destinados ao mercado nacional e internacional. Júlio Sânzio Vilela, presidente da cooperativa, destaca que todos os projetos de expansão da Comiva têm a missão de viabilizar maior diversificação aos associados 14

e apresentar melhor qualidade no produto final. "Podemos destacar investimentos como a construção do armazém graneleiro de Portelândia, as lojas agropecuárias de Santa Rita do Araguaia Doverlândia, que são novas áreas de atuação da cooperativa, dentre outras ações", afirmou Vilela. De acordo com ele, a Comiva conta com nove lojas agropecuárias nos diversos municípios de atuação para atender e prestar consultoria aos pecuaristas de corte e de leite associados. "Na área agrícola, financiamos anualmente mais de 40 mil hectares de lavouras, assistindo estes agricultores desde o plantio até a comercialização de seus grãos", disse. O presidente da Comiva destaca ainda que alguns investimentos, promovidos nos últimos sete anos, elevaram o faturamento anual da Comiva de R$ 57 milhões para mais de R$ 200 milhões. Tudo isso é resultado dos esforços que a cooperativa emprega buscando equilibrar o que repassa para o cooperado em relação ao valor dos insumos agrícolas, assim como na aquisição de seus produtos e na transformação da matéria prima em produtos industrializados, afirmou Vilela. área agrícola, financiamos anualmente mais de 40 mil hectares de lavouras, assistindo estes agricultores desde o plantio até a comercialização de seus grãos" JÚLIO SÂNZIO VILELA, presidente Na 15

COOPERATIVA EM FOCO Números } Fundação 27/02/1972 Instalações A cooperativa possui um complexo de 17 unidades, entre armazéns, sede administrativa, comercialização de bovinos, lojas de insumos e fábrica de rações Cooperados 1300 colaboradores 280 Serviços A comercialização de bovinos já tem uma forte adesão dos associados da Comiva, que conta com o fornecimento de tourinhos de alto valor genético para garantir melhorias do rebanho da região de abrangência. A cooperativa também oferece suplementos minerais, em sua fábrica de rações, misturas múltiplas e sais minerais, e ainda uma máquina de beneficiamento de arroz, para ajudar na comercialização dos produtores associados. A Comiva oferece ainda assistência técnica veterinária, zootécnica e agronômica, com profissionais altamente qualificados. A Comiva atende o agronegócio da região com fábrica de ração e suplemento mineral própria e regida pela legislação de Boas Práticas de Fabricação, para atender associados pecuaristas de corte e leite, com produtos industrializados de qualidade, utilizando sempre matérias primas rigorosamente selecionadas, melhorando os índices zootécnicos do negócio rural, reduzindo custo, incrementando a produção e garantindo renda e rentabilidade ao homem do campo. 16 A Comiva produz e comercializa grãos, como soja, milho e sorgo e produtos como rações e suplementos minerais. A produção atende os mercados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

POR DENTRO DO SISTEMA TECNOSHOW COMIGO 2014 Sistema trabalha pela difusão dos ideais cooperativistas Visando a fortalecer o cooperativismo no Estado, o Sistema OCB/SESCOOP-GO promove várias ações para difusão dos ideais pregados pelo setor. Uma delas é o apoio às iniciativas das cooperativas registradas, seja pela viabilização de projetos realizados com o auxílio do SESCOOP/GO ou pela colaboração institucional e participação em eventos, como foi na 13ª edição da Tecnoshow Comigo. Em um estande conjunto com o Sistema OCB Nacional, o Sistema OCB/SESCOOP-GO representou o cooperativismo goiano durante a feira, que foi promovida pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) em Rio Verde, de 7 a 11 de abril. No evento foram divulgados os serviços oferecidos pela Casa do Cooperativismo Goiano e também esclarecidas as dúvidas dos interessados em constituir cooperativas. Além disso, foram informados os procedimentos para ter acesso aos cursos e eventos do SESCOOP/GO e também para utilizar os sistemas de Acompanhamento de Gestão (AG) e de Gestão do Desenvolvimento Humano (GDH), que são oferecidos gratuitamente às cooperativas registradas. A Tecnoshow Comigo já se consolidou como a maior feira de transferência de tecnologia ao produtor rural do Centro- Oeste e também está entre as maiores do país. O evento é marcado pela exposição de novidades do setor agropecuário e também por palestras e cursos que abordam técnicas inovadoras voltadas ao homem do campo. O presidente do Sistema OCB/SESCOOP-GO destaca a importância dessa modernização das tecnologias agrícolas. As novas tecnologias trouxeram uma profunda transformação para nossa sociedade. E o setor agropecuário também foi tremendamente impactado por essas mudanças. A mecanização chegou para facilitar os processos no campo e os produtores precisam atualizar seus conhecimentos nessa área para acompanharem a evolução. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido pela Comigo com a Tecnoshow representa um verdadeiro serviço prestado aos produtores da região e conta com o apoio do Sistema OCB/SESCOOP-GO", afirmou Max de Sousa. Com o objetivo de adequar-se ao mote tecnológico da feira, o estande da Casa do Cooperativismo levou à feira uma réplica do do Bumblebee, que é um dos personagens centrais da trilogia de filmes Transformers (1,2 e 3). Ele segurava uma bandeira com a inscrição "Cooperativismo é o Futuro", que representa a visão de que o cooperativismo é um sistema viável e promissor, tendo em vista seus ideais de sustentabilidade e responsabilidade social, enraizados a partir dos próprios princípios cooperativistas. Construído com peças de ferro, alumínio e fibra de vidro, o robô pesa 1 tonelada e tem 6 metros de altura (em pé) por 2,20 metros de largura. A obra foi produzida pelo artista plástico goiano Aucizernando Paiva Dias, de 33 anos, que desenvolveu esse trabalho durante um ano e meio. 17

REPORTAGEM DE CAPA 18

SESCOOP/GO cresce em número de beneficiários e horas/aulas Em 7.941 horas/aula de atividades, quase 35 mil pessoas foram beneficiadas por ações promovidas pela entidade em 2013. Isso representa um aumento de 22,7% nas horas/aulas e de 5,5% na quantidade de atendimentos em relação ao ano passado 19

Cursos e eventos do SESCOOP/GO beneficiam dirigentes e colaboradores das cooperativas dos 11 ramos em que o setor está organizado em Goiás 20 Entidade de fundamental importância para o desenvolvimento do cooperativismo em Goiás, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Goiás (SESCOOP/GO) voltou a cumprir 100% quando foram capacitadas 32.987 pessoas e fechou 2013 beneficiando exatas 34.812 pessoas, alta de 5,5% em relação a 2012, Entidade integrante do Sistema S, o SESCOOP/GO atua na formação profissional e promoção social de cooperados e empregados, além de realizar o monitoramento e fomentar o desenvolvimento das cooperativas goianas. As atividades beneficiam dos mais simples empregado da área operacional até o alto executivo das cooperativas em todos os 13 ramos em que o setor está organizado. Em Goiás, a OCB-GO encerrou 2013 com 232 cooperativas registradas em 11 ramos que somavam mais de 170 mil cooperados gerando 9 mil postos de trabalho. Outro dado positivo do balanço de 2013 da entidade é o que mostra o avanço no número de horas aula, que subiu 22,7% em relação ao ano passado, fechando 2013 em 7.941 horas/aula de atividades realizadas. Analisando-se os últimos cinco anos, o desempenho do SESCOOP/GO nesse item teve um incremento de 60,39%. Os dados estão no relatório enviado à Unidade Nacional do Sescoop, em Brasília. O investimento total do SESCOOP/GO em suas atividades no ano passado, somou R$ 4,4 milhões. Segundo o presidente do Sistema OCB/SESCOOPO-GO, Haroldo Max de Sousa, os números mostram que o SESCOOP/GO é uma entidade consolidada e de importância cada vez maior para o setor em Goiás. O cooperativismo não só em Goiás mas em todo o Brasil hoje é outro em muito graças ao trabalho do Sescoop. Não é possível vislumbrar crescimento para as cooperativas sem que cooperados e empregados estejam preparados para os desafios cotidianos que enfrentamos. E aqui em Goiás, o SESCOOP/GO tem sido um elemento primordial na evolução que experimentamos no setor nos últimos anos, afirma Max de Sousa. Outros indicadores do planejamento anual do SESCOOP/GO mostram que o número de atividades no ano passado foi de 551, com pequena queda de 3,8% sobre 2012; e o número de cooperativas atendidas fechou em 116, um recuo de 9,3% sobre o dado do ano anterior. De acordo com a superintendente Valéria Mendes da Silva, a redução nos dois números se deve ao perfil dos cursos realizados, sendo boa parte deles capacitações continuadas, cursos estendidos em módulos que concentram um mesmo número de cursandos numa mesma qualificação. No caso das cooperativas participantes, Valéria observa que nos últimos anos tem havido uma variação desse dado em função dos eventos de maior porte, que atraem mais cooperativas, mas são realizados de forma alternada pela entidade, ano sim, ano não. Isso, no entanto, não impactou o fechamento do planejamento do SESCOOP/GO, são variações normais de ano a ano. O importante é que mais uma vez nenhum curso, palestra ou evento de cooperativa deixou de ser atendido, explicou a superintendente do Sistema OCB/SESCOOP-GO.

INTERESSE PELA COMUNIDADE Projeto Sorriso atendeu 11 mil pessoas em 2013 Onze mil pessoas foram beneficiadas pelo programa socioeducacional do cooperativismo goiano, na área de saúde bucal, realizado em parceria do SESCOOP/GO com as cooperativas Uniodonto Goiânia e Uniodonto Sudoeste Goiano. Os atendimentos superaram 2012, quando 10 mil pessoas foram beneficiadas. Batizado de Projeto Sorriso pela Uniodonto Goiânia, a iniciativa também é promovida em Rio Verde, em parceria do SESCOOP/GO com a Uniodonto Sudoeste Goiano, onde recebe o nome de Sorriso Solidário. A Uniodonto Sudoeste Goiano atendeu 2.500 pessoas no ano passado. Já a Uniodonto Goiânia beneficiou mais de 8.500 pessoas, e pretende ampliar as atividades em 2014. Mantemos uma relação próxima com instituições públicas e privadas que dão atenção especial a públicos carentes. Isso faz parte do espírito voluntário do projeto e está no nosso DNA, na maneira de trabalhar do cooperativismo. Este ano queremos trabalhar para ampliar as atividades e incluir novos públicos, explicou a presidente da Uniodonto Goiânia, Neirimar Norberto, que é também conselheira da OCB-GO. A Uniodonto Goiânia iniciou as ações do Projeto Sorriso em 1997. Desde então, já ultrapassou 90 mil atendimentos preventivos, entre adultos, idosos e crianças, realizados por cooperados e parceiros, que voluntariamente participam de todas as ações. O Projeto Sorriso leva orientações para saúde bucal a crianças, jovens e adultos de comunidades carentes. As ações contam com a participação de profissionais voluntários das cooperativas e, além da doação de kits de escovação (escova, creme e fio dental), contemplam palestras e lições de higiene de forma lúdica com teatro de fantoches e sessões de escovação orientada, bem como orientação preventiva ao câncer bucal. Também são distribuídas cartilhas educativas para as crianças com o tema As Aventuras de Dontinho, que é o mascote do projeto. A cartilha ensina de forma lúdica, com várias brincadeiras e jogos de divertimento. EM ANO DE COPA DO MUNDO E ELEIÇÕES Grandes eventos movimentarão o cooperativismo goiano O ano de 2014 será novamente movimentado para os brasileiros. Por certo mais do que o normal em função da realização da copa do mundo de futebol no país neste ano. Serão 12 cidades-sedes de jogos, mas a agitação em torno do torneio não se restringirá a esses epicentros futebolísticos. Na sequência da copa, o país mergulhará novamente numa campanha presidencial, que virá acompanhada das escolhas para governador, deputados e senadores. Todo esse caldeirão de eventos será incrementado para os cooperativistas goianos com grandes eventos da Casa do Cooperativismo Goiano neste ano. O Sistema OCB/SESCOOP-GO prepara mais uma edição do Fórum de Presidentes e Dirigentes Cooperativistas, em Caldas Novas. Será a quinta edição e focará novamente no debate de temas importantes para o país e para o setor nas áreas de economia, política e gestão. Conferencistas de renome nacional já estão sendo contratados para abrilhantar o evento. Em julho será a vez de comemorar novamente o Dia Internacional do Cooperativismo, que este ano terá a sustentabilidade como mote, conforme definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A diretoria do Sistema OCB/SESCOOP-GO trabalha numa proposta que possa conciliar os interesses difusos em copa e eleições com a data marcante para o cooperativismo mundial. Também neste ano será realizado de forma ampliada o Dia C (Dia de Cooperar), um grande dia em que ações beneficentes do cooperativismo se espalham por todo o país por meio do voluntariado. Em 2013, a primeira etapa da expansão da ação, iniciada em Minas Gerais, foi realizada em oito estados. Neste ano, 21 estados (Goiás incluso) vão aderir à campanha. SAIBA MAIS sadfasdfdsafdsafdsasdfdasfdsafdsafdasfdasfdsafsda asdfasdfdsafasdfdsafdasfdasfdsafdsafdsa www.goiascooperativo.coop.br 21

SESCOOP/GO EM NÚMEROS Os cursos e eventos promovidos pelo SESCOOP/GO, ou com o apoio da entidade, beneficiaram 34.812 pessoas em 2013, dentre dirigentes e colaboradores de cooperativas goianas Público atendido 34.812 participantes No total, 47 cooperativas goianas, de vários ramos, foram beneficiadas pelas atividades promovidas pelo SESCOOP/GO Número de ações Cooperativas atendidas 47 cooperativas 551 ~ acoes ~ 22 } SAIBA MAIS } Para mais informações sobre os cursos e treinamentos oferecidos pelo SESCOOP/GO, entre em contato com o departamento de capacitação, pelo e-mail capacitacao@sescoopgo.org.br ou pelos telefones (62) 3240 8909 / 3240 8911 / 3240 8912 / 3240 8916

Cooperativismo Goiano em ação 1.332 participantes Evento promovido pela Casa do Cooperativismo Goiano durante as comemorações ao Dia Internacional do Cooperativismo, realizado em 5 de julho, reuniu 1.332 participantes, que prestigiraram apresentação da companhia circense Universo Casuo. O evento também possibilitou a arrecadação de 1.270 agasalhos. Seminário Estadual de Cooperativismo 651 participantes A 6ª edição do Seminário Estadual de Cooperativismo, também promovida em 5 de julho, reuniu 651 participantes para discutirem o tema Governança Cooperativista, a partir de palestras proferidas pelo líder cooperativista e embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Roberto Rodrigues, pelo filósofo Mário Sérgio Cortella e o conferencista Roberto Shinyashiki Conheça os cursos e eventos promovidos pelo SESCOOP/GO em www.goiascooperativo.coop.br 23

VITRINE COOPERATIVISTA SAÚDE EM DIA Unimed Goiânia oferece serviços diferenciados a beneficiários O bem-estar do beneficiário está em primeiro plano nos serviços oferecidos pela Cooperativa de Trabalho Médico de Goiânia (Unimed Goiânia). O UniDomiciliar oferece assistência médica residencial a pacientes com doenças crônicas e em estado crítico. O serviço é caracterizado pelo exercício pleno da medicina humanizada e conta com uma equipe de saúde multidisciplinar. A cooperativa ainda oferece aos seus beneficiários, gratuitamente, o Programa de Atenção à Saúde (PAS). Dentre as ações disponíveis, está o programa de apoio à gestante e ao recém-nascido, reeducação alimentar para adultos crianças e gestantes, programa de apoio a pacientes hipertensos e diabéticos, grupo da melhor idade e caminhadas supervisionadas nos parques de Goiânia. As ações contemplam palestras, oficinas e acompanhamento profissional. No Unidomiciliar e no PAS, a Unimed Goiânia é referência nacional. Mais informações em www.unimedgoiania.coop.br. SOCIAL Bordana promove inclusão social de associados A Cooperativa de Bordadeiras e Produção Artesanal do Cerrado Goiano (Bordana) promove, por meio do comércio justo e solidário, a inclusão social e econômica, bem como a autonomia de suas associadas. Os produtos, únicos e exclusivos, são inspirados nas riquezas do bioma Cerrado e podem ser encontrados na Feira do Cerrado (em Goiânia) todos os domingos, das 9h às 13h - ou na sede da cooperativa, localizada à Rua Cabo Verde nº 05, Conjunto Caiçara, também na capital goiana. Para mais informações, ligue para (62) 3565-1323 ou (62) 8426-6118. A cooperativa também mantém um blog na internet, acesse http://coopbordana.blogspot.com.br/ 24