MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA MESTRADO EM MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA MESTRADO EM MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS PRODUTIVIDADES AGROINDUSTRIAIS DE GENÓTIPOS DE CANA-DE- AÇÚCAR POR SEGMENTO DE MATURAÇÃO NA ZONA DA MATA ÚMIDA DE PERNAMBUCO Mestrando: Ismael Gaião da Costa Orientador: Dr. Clodoaldo José da Anunciação Filho Co-orientador: Dr. Gerson Quirino Bastos Recife PE Setembro, 2010

ISMAEL GAIÃO DA COSTA Produtividades agroindustriais de genótipos de cana-de-açúcar por segmento de maturação na Zona da Mata Úmida de Pernambuco Projeto de pesquisa apresentado pelo aluno Ismael Gaião da Costa ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Melhoramento Genético de Plantas da UFRPE, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre. Recife PE Setembro, 2010 2

SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO... 4 1.1. Título... 4 1.2. Grupo de pesquisa... 4 1.3. Linha de pesquisa... 4 1.4. Autor... 4 1.5. Orientador... 4 1.6. Co-orientador... 4 1.7. Consultor... 4 2. RESUMO... 5 3. INTRODUÇÃO E SÍNTESE DE LITERATURA... 6 3.1. A cana-de-açúcar... 6 3.2. Classificação Botânica... 6 3.3. Manejo varietal... 7 3.4. Características morfológicas de variedades... 8 4. INÍCIO E FINAL PREVISTOS... 9 5. OBJETIVOS... 10 5.1. Objetivo geral... 10 5.2. Objetivos específicos... 10 6. MATERIAL E MÉTODOS... 11 6.1. Origem dos genótipos envolvidos no estudo... 11 6.2. Experimentos instalados...... 11 6.3. Mensurações e obtenções de dados para análise das variáveis... 12 6.4. Análises Estatísticas... 12 7. CRONOGRAMA... 13 8. RELEVÂNCIA E IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO... 14 9. APOIO FINANCEIRO E INSTITUCIONAL... 15 10. CONCLUSÕES FINAIS... 16 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 17 3

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1 Título PRODUTIVIDADES AGROINDUSTRIAIS DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR POR SEGMENTO DE MATURAÇÃO NA ZONA DA MATA ÚMIDA DE PERNAMBUCO 1.2 Grupo de pesquisa Melhoramento Genético de Grandes Culturas. 1.3 Linha de pesquisa Melhoramento das espécies cultivadas na região tropical Área de concentração: Melhoramento Vegetal (5.01.03.05-9) 1.4 Autor Nome: Ismael Gaião da Costa Titulação: 3º grau completo Curso: Engenharia Agronômica CPF: 253.760.804-63 E-mail: ismaelgcosta@yahoo.com.br 1.5 Orientador Nome: Clodoaldo José da Anunciação Filho Titulação: Doutor em Agronomia Área de Concentração em Genética e Melhoramento de Plantas (ESALQ-USP) Ano da Titulação: 1988 Departamento: Agronomia Área: Fitotecnia CPF: 066835174-87 E-mail: cjoseufrpe@hotmail.com 1.6 Co-orientador Nome: Gerson Quirino Bastos Titulação: Doutor em Botânica Área de Concentração em Genética e Melhoramento Vegetal (UFRPE) Ano da Titulação: 1995 Departamento: Agronomia Área: Fitotecnia CPF: 042263134-53 E-mail: quirino@depa.ufrpe.br 1.7 Consultor Nome: Djalma Euzébio Simões Neto Titulação: Doutor em Ciência do Solo Área de Concentração Fertilidade do Solo Ano da titulação: 2008 Departamento: Agronomia Área: Ciências do solo CPF: 128693334-04 E-mail: desn@oi.com.br 4

2. RESUMO A Zona da Mata Úmida de Pernambuco possui uma área agrícola significativa, tradicionalmente ocupada pela cultura canavieira. Durante o cultivo por anos sucessivos de determinados genótipos, a degenerescência, problemas fitossanitários, entre outros fatores, contribuem para o declínio de suas produtividades, motivando a substituição por novas variedades, comprovadamente mais produtivas, agrícola e industrialmente. O manejo varietal da cana-de-açúcar é fundamental na busca de um incremento na produção. Alguns autores (MATSUOKA et al., 1998 b; MAMEDE et al., 2002) descrevem que a base da sustentação da agroindústria sucroalcooleira é a variedade de cana-de-açúcar, num processo contínuo de substituição. Portanto, o estudo do comportamento fenotípico dos genótipos, em fases de seleção e testes pelos programas de melhoramento, torna-se uma ferramenta necessária para a escolha das futuras variedades com características desejáveis para um determinado ambiente de produção. O objetivo deste trabalho é avaliar os comportamentos agroindustriais de 12 genótipos RB, nas condições edafoclimáticas da Zona da Mata Úmida de Pernambuco, em três segmentos de maturação, por três cortes consecutivos, comparados às variedades comerciais mais plantadas na região, utilizadas como testemunhas. Também objetiva-se, auxiliar o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar da RIDESA, conduzido pela Estação Experimental de Cana-de-açúcar de Carpina (EECAC/UFRPE), quanto à recomendação de novas variedades aos agricultores, com segmentos de maturação específicos para esta região e indicação de progenitores potenciais, estimados pela divergência genética, a serem utilizados em futuros cruzamentos pelo PMGCA. Os experimentos foram instalados no Engenho São Braz, da Usina Bom Jesus, localizada no Cabo de Santo Agostinho PE. Foram implantados três ensaios, para três cortes consecutivos, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e parcelas com cinco sulcos de oito metros, com espaçamento de 1,0 m. Os resultados serão submetidos à análise de variância e, posteriormente, à comparação de médias pelo teste de Tukey. As variáveis analisadas serão: tonelada de cana por hectare (TCH); tonelada de POL por hectare (TPH), Pol% (PC), Fibra, Pureza, Brix e ATR. Será estimada a divergência genética entre os genótipos utilizando-se a Distância Generalizada de Mahalanobis como medida de dissimilaridade genética e para a construção do dendrograma será utilizado o método hierárquico da ligação média entre grupos (UPGMA). Palavras-chave: Saccharum spp, genótipos, segmentos de maturação, divergência genética. 5

3. INTRODUÇÃO E SÍNTESE DE LITERATURA 3.1. A cana-de-açúcar A agricultura brasileira desempenha um papel muito importante no desenvolvimento do País, gerando emprego, renda e divisas. Nesse contexto insere-se a cana-de-açúcar, matéria-prima para a fabricação do açúcar e do álcool, além de outros subprodutos, tendo nos colocado como líder mundial no setor sucroalcooleiro. A cana-de-açúcar está ligada diretamente à própria história e desenvolvimento do Brasil (CESNICK e MIOCQUE, 2004). Entretanto, seu grande incremento, ocorreu nas últimas três décadas do século XX, em decorrência do Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL). Ela é cultivada principalmente como matéria-prima a ser fornecida, a um complexo industrial com a finalidade de produzir açúcar, álcool e inúmeros outros derivados. É também produtora de utilidades alimentícias, combustível renovável, energia elétrica, indústria química, entre outros. Esta representatividade como uma importante fonte de divisas para a economia do país, está consubstanciada nas exportações de açúcar e álcool, principalmente para os mercados europeu e norte-americano (Simões Neto, D. E. et al, 2005). A cultura da cana-de-açúcar é responsável por 65% da produção mundial de açúcar. Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial, com 8,1 milhões de hectares cultivados e projeções para produção de 651 milhões de toneladas (CONAB, 2010). Essa cultura tem sido, por várias décadas, a base da economia do Nordeste Brasileiro. Diante destes números gigantescos, os estudos desenvolvidos pelos programas de melhoramento genético da cana-de-açúcar são de fundamental importância para manter rentabilidade e sustentabilidade do setor sucroenergético. 3.2. Classificação Botânica A cana-de-açúcar é uma gramínea perene, que por apresentar boa capacidade de armazenamento e alta concentração de sacarose no colmo, é cultivada em cerca de 80 nações em regiões tropicais, semitropicais e subtropicais do mundo (TEW e COBILL, 2008). Pertencente à família poacea (gramínea), gênero Saccharum, a cana-de-açúcar foi descrita por Linneu, em 1753, em seu livro Species Plantarum, que a classificou como Saccharum officinarum e Saccharum spicatum. Segundo MATSUOKA (2005), no gênero Saccharum ocorrem seis espécies: S. oficcinarum L. (2n = 80), S. robustum Brandes e Jeswiet ex Grassl (2n = 60-205), S. barberi Jeswiet (2n = 111-120), S. sinense Roxb. (2n = 81-124), S. 6

spontaneum L. (2n = 40-128) e S. edule Hassk. (2n = 60-80). Os primeiros híbridos interespecíficos artificiais foram produzidos na Índia envolvendo especialmente, S. officinarum, S. spontaneum e S. barberi. Até o final do século XIX, S. officinarum juntamente com S. barberi e S. sinensis, forneceu a maioria das variedades comerciais. A cana-de-açúcar caracteriza-se pelo alto grau de poliploidia e aneuploidias. Os genomas de todas essas espécies, exceto de S. edule, podem participar, ainda que parcialmente, dos híbridos interespecíficos atualmente cultivados. Citogeneticamente, estas variedades ou híbridos, são derivados de cruzamentos, natural ou artificial, os quais apresentam variação numérica entre 2n=100 e 2n=130 cromossomos com presença de aproximadamente 10% do genoma de S. espontaneum (Simmonds, 1976). A S. officinarum é reconhecidamente a espécie que tem contribuído com a maior porção do genoma presente nos cultivares atualmente utilizados para a produção de açúcar. Ela apresenta cariótipo com 2n=80 e número básico x=10 (Gheller et al. 1995). A recuperação de híbridos produtores de grande quantidade de açúcar só foi conseguida após vários ciclos de retrocruzamentos com S. officinarum, sendo esta utilizada como parental feminina (Brown, 1969). 3.3. Manejo Varietal O manejo varietal da cana de açúcar é fundamental na busca de incrementos na produção. A base de sustentação da indústria sucroalcooleira é a variedade da cana-de-açúcar, num processo contínuo de substituição (Almeida & Crócomo, 1994) visto que, com o passar do tempo às variedades apresentam uma degenerescência que reduz a capacidade produtiva das mesmas. A seleção de novas variedades tem como meta obter aumentos significativos no rendimento e na qualidade, como também a solução de problemas de interesse local e/ou regional das diferentes áreas canavieiras (Melo et al., 2005). Em Pernambuco o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA), tem sido conduzido pela Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do setor Sucroalcooleiro (RIDESA), que congrega dez universidades brasileiras, entre elas a Universidade Federal Rural de Pernambuco, cujas pesquisas são conduzidas pela Estação Experimental da Cana de açúcar de Carpina EECAC/UFRPE. A seleção de novas variedades para o Nordeste, particularmente para a Zona da Mata de Pernambuco se reveste de grande importância face à globalização da economia, dos mercados altamente competitivos, dos incrementos na produtividade agrícola atual e da regulamentação da lei de proteção de cultivares no Brasil (Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997), que veio estimular 7

ainda mais a pesquisa canavieira com o investimento de novos recursos financeiros obtidos pelos desdobramentos da referida lei. Juntamente com a RIDESA, e a EECAC, unidade ligada à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o Programa de Pós-Graduação em Melhoramento de Plantas, vem desenvolvendo pesquisas na área de concentração em melhoramento genético de cana-de-açúcar, o que vem contribuindo consideravelmente para o desenvolvimento de métodos e estratégias no melhoramento genético da cultura. O objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento de novos genótipos RB, em três segmentos de maturação, com o intuito de gerar informações para os produtores e maior interação com o programa de melhoramento da RIDESA, conduzido pela Estação Experimental de Cana-de-açúcar de Carpina (EECAC)/UFRPE. 3.4. Características morfológicas de variedades Variedade é o termo que pesquisadores e demais pessoas ligadas ao cultivo da cana-deaçúcar empregam para caracterizar uma cultivar (Cultived Variety). A palavra variedade tem o significado de cultivar e significa material oriundo de cruzamentos interespecíficos. As variedades devem ser descritas de acordo com as normas internacionais determinadas pelo Comitê de Germoplasma Internacional (CESNICK e MIOCQUE, 2004). A distinção de variedades de cana-de-açúcar é normalmente realizada por características morfológicas como o tipo de crescimento, tipo de despalhe, comprimento e forma dos entrenós, cor dos entrenós, tipo de gema, presença ou não de pelos, entre outras, e deve seguir parâmetros válidos para qualquer pesquisador, de diferentes instituições, que pesquise o assunto. Foi Jeswiet, citado por Calvino (1925), que elaborou um critério universal para a identificação de variedades da cana-de-açúcar. A fim de facilitar a identificação das variedades, Skinner (1971) apresentou, no XIV Congresso Internacional da International Society of Sugar Cane Technologists, uma ficha de descrição baseada no Sistema Jeswiet de Identificação de Variedades Internacional (CESNICK e MIOCQUE, 2004). Quando se deseja descrever uma variedade, independente do grupo a que ela pertence, devem-se anotar todos os detalhes propostos por Jeswiet. De nada valem, botanicamente, as descrições que apresentem apenas características de cor, PUI, porte, florescimento, brotação de soqueira e outros atributos agronômicos (CESNICK e MIOCQUE, 2004). 8

4. INÍCIO E FINAL PREVISTOS Início: 03/03/2010 Final: 03/03/2012 9

5. OBJETIVOS 5.1. OBJETIVO GERAL O trabalho tem como objetivo gerar informações sobre genótipos de cana-de-açúcar, estudados por segmento de maturação, no Estado de Pernambuco, visando à atualização das recomendações de variedades para início, meio e final de safra. 5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5.2.1 Avaliar o comportamento de 12 genótipos RB, de cana-de-açúcar, por segmento de maturação, na região da Zona da Mata Úmida do Estado de Pernambuco, em comparação com variedades comerciais, utilizadas como padrão, visando proporcionar um maior rendimento agroindustrial no setor. 5.2.2. Subsidiar ao programa de melhoramento da RIDESA, conduzido pela Estação Experimental de Cana-de-açúcar de Carpina (EECAC)/UFRPE para facilitar a recomendação, aos agricultores, de novas variedades específicas para início, meio e final de safra. 5.2.3. Avaliar por meio da Distância Generalizada de Mahalanobis, a divergência genética nos genótipos considerados, visando à obtenção de novos materiais com alelos favoráveis e com excelente potencial heterótico, objetivando subsidiar o PMGCA-RIDESA-UFRPE, através da indicação de progenitores potenciais para utilização em futuras campanhas de cruzamentos. 10

6. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos estão sendo conduzidos na região canavieira da Zona da Mata Úmida de Pernambuco, em terras de propriedade da Usina Bom Jesus, uma das empresas parceiras do PMGCA da Estação Experimental de Cana-de-açúcar de Carpina da UFRPE, localizada no município do Cabo de Santo Agostinho - PE, latitude de 08º17'12"S, longitude de 35º02'06"W e altitude 29 metros, em Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico (LVa), com precipitação média anual de 2.295,5 mm, e temperatura média anual de 24,7º C (KOFFLER et al, 1986). 6.1. Origem dos genótipos envolvidos no estudo Os genótipos de sigla RB utilizados neste trabalho, foram provenientes das fases de seleção do PMGCA/EECAC, obtidos através do semeio de cariopses geradas por cruzamento biparental ou policruzamento, em hibridações realizadas na Estação de Floração e Cruzamento de Serra do Ouro EFCSO, em Murici - AL, localizada a 09 19,13 S e a 35 50 W; 515m de altitude; temperatura mínima média de 18,2ºC e temperatura máxima média de 27,9ºC, pertencente à RIDESA (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do setor Sucroalcooleiro). A cana semente utilizada no plantio dos experimentos, tanto dos 12 clones selecionados, quanto das quatro variedades comerciais usadas como testemunhas, foram obtidas em sementeira do PMGCA-UFRPE, conduzida na região. 6.2. Experimentos instalados Foram instalados três experimentos, em julho de 2007, para colheita, respectivamente, no início, meio e final da safra, em três cortes consecutivos (cana planta, soca e ressoca). O delineamento experimental utilizado para cada ensaio, referente a cada época de colheita, foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos constam de 12 genótipos, em fase de experimentação do PMGCA/EECAC, a saber: RB892999, RB953281, RB962560, RB963094, RB972540, RB972616, RB972635, RB972704, RB972722, RB972752, RB972766 e RB972773; com 4 variedades comerciais consideradas padrão, utilizadas como testemunhas: RB867515, RB92579, SP78-4764 e SP79-1011. 11

As parcelas foram constituídas por 5 sulcos de 8 metros de comprimento, com espaçamentos de 1,0 m, perfazendo a área útil de 40m², separadas por ruas de 2,0 metros de largura. 6.3. Mensurações e obtenções de dados para análise das variáveis. Para determinação das características tecnológicas, retiram-se, por ocasião da colheita, uma amostra de 10 colmos por parcela, que são enviadas para o laboratório da Usina para a determinação de pol % cana, brix, fibra, pureza e ATR. As parcelas são pesadas individualmente, através de dinamômetro, para determinação da produtividade agrícola (TCH) e em seguida calculada a produtividade industrial (TPH). 6.4. Análises Estatísticas. Os dados obtidos serão submetidos à análise estatística de variância e testes de comparação de médias, considerando-se os seguintes parâmetros: tonelada de cana por hectare (TCH); tonelada de POL por hectare (TPH), Pol% (PC), teor de Fibra, Pureza, Brix e ATR. Serão realizadas análises individuais por corte e conjunta dos três cortes (cana planta, soca e ressoca) de cada experimento, referente a cada segmento de maturação e suas médias comparadas através do teste de Tukey a 5%. Será estimada a divergência genética entre os genótipos utilizando-se a Distância Generalizada de Mahalanobis, como medida de dissimilaridade genética, e para a construção do dendrograma será utilizado o método hierárquico da ligação média entre grupos. 12

7. CRONOGRAMA Disciplinas ATIVIDADES Revisão de literatura 2010 2011 2012 M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Colheita dos experimentos 3º corte x x x Coleta de dados dos campos experimentais Tabulação dos dados Análise estatística Redação da dissertação x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Defesa da dissertação x 13

8. RELEVÂNCIA E IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO A cana-de-açúcar tem uma elevada importância sócio-econômica no Brasil e a obtenção de novas variedades representa um dos fatores que mais contribuem para o aumento da produtividade desta cultura. A busca dos programas de melhoramento genético de cana-de-açúcar, por variedades com diversas alternativas (precoces, médias e tardias), para os diversos ambientes agroecológicos, tem proporcionado significativos aumentos nessas produtividades. A recomendação de variedades de cana-de-açúcar, para um manejo adequado, por regiões edafoclimáticas no Estado de Pernambuco, também é um dos objetivos do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar de Carpina, através de critérios definidos em análises estatísticas de produtividades agroindustriais. As variedades são, portanto, um dos fatores de produção mais importante para a sustentabilidade do setor agroindustrial sucroalcooleiro. Neste sentido, é do interesse do fitomelhorista obter variedades com caracteres agronômicos e industriais superiores para substituição daquelas que apresentem degenerescência, isto é, que já apresentem sua capacidade produtiva comprometida com o passar do tempo, para garantir a rentabilidade no investimento desta agroindústria. A partir desse raciocínio, concluí-se que os trabalhos envolvendo a seleção de variedades específicas para cada segmento de maturação da cana-de-açúcar, têm lugar de destaque no desenvolvimento científico e no melhoramento genético dessa cultura. Visto que, através dessa seleção, pode-se atender às necessidades da agricultura canavieira proporcionando aumento da produtividade e da produção pela incorporação de novas áreas agrícolas, o que contribuirá para uma maior geração de emprego, renda e divisas. 14

9. APOIO INSTITUCIONAL E FINANCEIRO O projeto terá o apoio institucional e financeiro, da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE, através da Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina - EECAC, que viabilizará os deslocamentos necessários e o apoio da Usina Bom Jesus, empresa parceira do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar da RIDESA, onde estão instalados e são conduzidos os experimentos, através da disponibilidade das áreas e fornecimento de todos os insumos e mão-de-obra necessária ao acompanhamento e colheita. 15

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS Espera-se que os genótipos analisados apresentem uma considerável rentabilidade agroindustrial, em segmentos específicos de maturação, a fim de serem recomendados pelo programa de melhoramento, contribuindo assim, com o desenvolvimento do setor sucroalcooleiro do Estado de Pernambuco. Espera-se ainda que os resultados desse projeto venham fornecer ao mestrando um conhecimento mais amplo nas aplicações das modernas técnicas do melhoramento genético de cana-de-açúcar, podendo assim contribuir melhor nas etapas de seleção, bem como nas sugestões de futuros cruzamentos dentro da Estação de Floração e Cruzamento de Devaneio Pernambuco, do PMGCA-EECAC-RIDESA. 16

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. & CRÓCOMO, O. J. Caracterização bioquímica de cultivares de cana-deaçúcar (Saccharum spp.): isoenzimas, Proteína solúvel e valor brix. Scientia agrícola, 51 (3), p. 422-429. set/ dez. 1999. BRASIL. Legislação Brasileira sobre proteção de cultivares. Brasília: MA/SDR/SNPC, 1998. 115P. BROWN, A.H.D.; DANIELS, J.; LATTER, B.D.H. Quantitative genetics of sugarcane. II. Correlation analysis of continuous characters in relation to hybrid sugar cane breeding. Theoret. Appl. Genetics, v.39, p.1-10. 1969. CESNIK, R.; MIOCQUE, J. Melhoramento da cana-de-açúcar. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2004.307p. CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento de Safra brasileira: cana-de-açúcar, segundo levantamento, agosto/2010. Brasília: CONAB, 2010. Disponível em:http://www.conab.gov.br/olalacms/uploads/arquivos/4a7c6ac74f1a96b2d636d58f0a0038 79..pdf Acessado em: 05 de set. 2010. GHELLER, A.C.A. GARCIA, A.A.F.; MENDES, J.M. Variedades RB: Comportamento de variedades comerciais e clones promissores na Região Norte do Estado de São Paulo, em três épocas de colheita. In: 6 0 CONGRESSO NACIONAL DA SOCIEDADE DOS TÉCNICOS AÇUCAREIRO E ALCOOLEIROS DO BRASIL. 6. Maceió/AL. Anais... Maceió/AL, STAB. p.181-187. 1995. KOFFLER, N. F. ; LIMA, J. F. W. F.; LACERDA, M. F. de.; SANTANA, J. F.; SILVA, M. A. da. Caracterização edafoclimática das regiões canavieiras do Brasil Pernambuco. PLANALSUCAR - Piracicaba, 1986. MATSUOKA, S. GARCIA, A.A.F. ARIZONO, H. Melhoramento de cana-de-açúcar. In: BORÉM, A. (ed) Melhoramento das espécies cultivadas. 2.ed. Editora UFV, Viçosa. 1999. p.205-521. 17

MATSUOKA, S.; GARCIA, A.A.F.; ARIZONO, H. Melhoramento da cana-de-açúcar. In. BORÉM, A. Melhoramento de espécies cultivadas. Viçosa: UFV, 2005, p.205-251. MELO, L. J. T., OLIVEIRA, F. J., BASTOS, G. Q., ANUNCIAÇÃO FILHO, C. J., REIS, O. V. Interação genótipo X ciclos de colheita de cana -de-açúcar da zona da mata norte de Pernambuco. Bragantia, v.65, n.2, p.197-205, 2006. REDE INTERUNIVERSITÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO RIDESA. Liberação nacional de novas variedades RB de cana-de-açúcar. Curitiba, 2010. 64 p. REDE INTERUNIVERSITÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO RIDESA. Catálogo nacional de variedades RB de cana-deaçúcar. Curitiba, 2010. 136 p. SIMIÕES NETO, D. E.; MELO, L. J.O. T. Lançamentos de novas variedades RB de canade-açúcar. Recife:UFRPE, Impressa Universitária, 2005. 28p. TEW, T.L., COBILL, R.M. 2008. Melhoramento genético da cana de açúcar (Saccharum spp.) Como cultura energética. In: Vermerris, W. (Ed.): melhoramento genético das culturas de bioenergia. Nova Iorque: Springer, pp. 249-272. 18