11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

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Transcrição:

PRODUÇÃO DE SILAGEM DE MOMBAÇA-GIRASSOL CULTIVADOS EM CONSÓCIO Stefany Gregory Moura; Hélio Bandeira Barros; Cleiton Ribeiro de Oliveira; Juara Leme; Emerson de Castro Ferraz 1 Aluno do Curso de Agronomia; Campus de Gurupi; e-mail: stefanygregory@uft.edu.br PIBIC/PERMANÊNCIA Mestrando de Produção Vegetal; Campus de Gurupi; e-mail: cleutonxs@hotmail.com ; Aluno do Curso de Agronomia; Campus de Gurupi; e-mail: juaraleme@gmail.com ; Aluno do Curso de Agronomia; Campus de Gurupi; e-mail: emerson-agro@hotmail.com ; Orientador(a) do Curso de Agronomia; Campus de Gurupi; e-mail: barroshb@mail.uft.edu.br; RESUMO: Considerando a importância do uso da ensilagem como alternativa dos sistemas de alimentação animal, a utilização de silagem na alimentação animal é uma prática importante na sustentabilidade dos sistemas produtivos, considerando os custos com alimentação animal, principalmente nos períodos seco do ano. Objetivou-se avaliação a produção de massa verde, massa seca e proteína bruto presente na silagem de mombaça com girassol em consócio, em diferentes tratamentos (2, 3, 4, 5 e 6 de plantas por metro linear) além dos cultivos solteiros de girassol (Helianthus annuus L.) e capim Panicum maximum. cv. mombaça. Sendo utilizado um quadro de 2m 2 para coleta do material dentro da área útil. Para a silagem ficar em ponto ideal, a mesma ficou ensilada por 45 dias em silos de PVC com válvulas de Bunsen. Os testes realizados demonstraram que massa seca e massa verde apresentaram variação entre os tratamentos apresentaram uma semelhança estatística entre elas. Já a proteína bruta não foi verificada diferença estatística entre os tratamentos realizados. Palavras-chave: (consócio; silagem; massa verde; massa seca; proteína bruta); INTRODUÇÃO O girassol (Helianthus annuus L.) é uma cultura que se adapta a diferentes condições edafoclimáticas, podendo ser cultivada desde o Rio Grande do Sul até o estado de Roraima, no hemisfério norte. Em função da disponibilidade hídrica e da temperatura características de cada região, pode ser cultivado como primeira cultura, aproveitando o início das chuvas (inverno-primavera), ou como segunda cultura, (verãooutono), aproveitando o final das chuvas. Recomenda-se especial cuidado em não cultivá-lo em épocas favoráveis ao aparecimento de doenças, especialmente aquelas que

ocorrem no final do ciclo das plantas, imediatamente após o florescimento, evitando, assim, regiões com baixas temperaturas no final do ciclo. Sua capacidade de extrair água disponível na camada de zero a dois metros de profundidade foi estimada em aproximadamente 92%, contra 64% do sorgo (Bremner et al., 1986), sendo capaz de tolerar períodos secos e produzir grande quantidade de matéria seca (Sheaffer et al., 1977). Graças a essas características, o girassol se destaca como nova opção nos sistemas de rotação e sucessão de culturas (Castro et al., 1993). Entretanto, pouco se conhece sobre o seu potencial forrageiro e o valor nutritivo de sua silagem, porém, devido apresentar bons índices de produtividade tem sido utilizado para esta finalidade em diversas regiões, mesmo sem conhecimento técnico do seu valor nutricional ( Tosi et al. 1975). As pastagens representam a forma mais prática e econômica de alimentação de bovinos, constituindo a base de sustentação da pecuária no Brasil. Sabe-se, entretanto, que os resultados econômicos que vêm sendo obtidos pela maioria dos pecuaristas do nosso país, com a produção de bovinos a pasto, podem ser considerados muito modestos tendo em vista o nosso grande potencial. O Panicum maximum cv mombaça. é uma gramínea muito agressiva, com boa resistência ao pastoreio, bastante exigente em fertilidade de solo e vegeta bem em locais quentes onde a precipitação está acima de 900 mm ao ano Alcântara e Bufarah (1986). Esta espécie sempre despertou muito interesse entre os pesquisadores, provavelmente devido à sua alta produtividade e ampla adaptabilidade (JANK, 1995, p. 25). MATERIAL E MÉTODOS O ensaio foi conduzido em área experimental da Universidade Federal do Tocantins situada a uma altitude de 280 m acima do nível do mar, latitude de 11 43 45 S e longitude 49 04 07 W, em Latossolo Vermelho amarelo distrófico de textura média, Campus Universitário de Gurupi, Tocantins. O plantio foi realizado no dia 22 de fevereiro de 2012. As culturas foram estabelecidas pelo método de plantio direto, após adequada dessecação com herbicida para plantio direto. A variedade de girassol utilizada foi a Helio 358 e o capim Panicum maximum cv. Mombaça. A adubação e o manejo estabelecidos foram realizados seguindo as recomendações básicas para a cultura do girassol em cultivo exclusivo, sem adicional de adubo para a cultura do capim-mombaça.

O delineamento experimental utilizado foi em DBC com 7 tratamentos e 3 repetições, foram utilizando 4 linhas espaçadas de 0,45 m para girassol e de 0,20 m entre capim mombaça, distribuídas da seguinte forma: cultivo exclusivo de capim mombaça (MCE); cultivo de capim mombaça em consórcio com girassol (MG); cultivo exclusivo de girassol (MCE). No cultivo em consócio entre mombaça e girassol foi realizado desbaste para alcançar a densidade 2, 3, 4, 5 e 6 plantas de girassol por metro linear para uma população fixa de mombaça. Essas amostragens foram coletadas quando as plantas de girassol apresentaram-se em pleno enchimento de aquênios e início da maturação. A estimativa de produção de matéria seca das culturas será feita utilizando dados coletados em amostras feitas aleatoriamente nas parcelas útil. As amostras de cada tratamento foram ensiladas e armazenadas por um período de 45 dias em silos de PVC com 30 cm de altura por 10 cm de diâmetro, providos de válvula de Bunsen. Após esse período os silos foram abertos, e o material homogeneizados e retirada parte da silagem para secagem em estufa com circulação de ar forçada, a 60ºC por 72 horas, e posteriormente triturada em moinho de facas, com peneira de malha de 1mm. As amostras foram submetidas a análises para determinação da composição em matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) utilizando o método Kjeldahl e transformado. As médias serão avaliados pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 estão apresentados os resultados do teste de F para as médias de teores de massa verde (MV), massa seca (MS) e proteína bruta (PB) na silagem de capim Mombaça em consórcio com girassol em diferentes tratamentos, no município de Gurupi, TO. De acordo com a Tabela 1 as médias dos valores de massa verde (MV) e massa seca (MS), que foram encontrados, apresentou estatisticamente valores com significância na matéria verde como massa seca a 1 e 5 % de probabilidade nos teste de Tukey, já a proteína bruto atingiu valores não-significativos.

Tabela 1. Médias dos valores de Massa Verde (MV), Massa Seca (MS), Proteína Bruto (PB) de acordo com o tratamento e o bloco QM FV GL M V M S PB Trat 6 497356974,20** 40555404,50** 3,35 ns Bloco 2 322703125,00 1353019,95 9,39 T x B(ERRO) 12 74695381,94 7934348,01 5,75 Resíduo 20 Média 34957,14 8450,69 8,93 CV (%) 24,72 33.33 26,84 ** e * - significativo a 1 e a 5 %, de probabilidade pelo teste F e ns não-significativo Na Tabela 2 estão relacionados os valores médios produzidos na silagem de mombaça e girassol de MV, MS e PB para cada tratamento, com diferentes densidades populacionais entre plantas de girassol. De acordo com a Tabela 2 pode-se observar que na massa verde (MV), os tratamentos 4, 6, M e 5 não apresentaram diferença estatística entre elas, mas são semelhantes ao tratamentos 2 e 3 que apresentaram uma menor produção e este são semelhantes ao tratamento G que apresentou o menor valor de produção de massa verde, mas apesar desse valor obtido por este ultimo tratamento ele não é estatisticamente tão diferente do tratamento que obteve o maior valor de massa verde. Tabela 2. Média de Massa Verde por Tratamento (MVT), Massa Seca por Tratamento (MST), Proteína Bruta por Tratamento (PBT), em relação às quantidades de silagem de mombaça com girassol para cada tratamento. TRATAMENTO MV ( Kg.ha -1 ) MS ( Kg.ha -1 ) PB ( % ) G x M - 4 52825,00 a 13500,62 a 9,49 a G x M - 6 41200,00 a 9740,76 abc 9,50 a M 38275,00 a 10549,52 ab 9,50 a G x M - 5 36000,00 a 8741,47 abc 8,40 a G x M - 2 34350,00 ab 9229,83 abc 8,54 a G x M - 3 31883,33 ab 5045,29 bc 9,84 a MÉDIA G 10166,66 b 2347,31 c 6,93 a G - girassol, M mombaça 34957,14 8450,69 8,93

Já os valores médios de massa seca (MS) os tratamentos 4, 6, M, 5 e 2 se assemelham estatisticamente, enquanto o tratamento 3 que teve uma queda na produção de massa seca se assemelha estatisticamente com o tratamento M que apresentou a segunda melhor produção dentre as outra produções, já tratamento G que apresentou o pior resultado em massa seca se assemelha com os demais tratamentos que apresentaram uma maior produção. Como mostra a Tabela 2 os valores de proteína bruta (PB) não se diferem estatisticamente dentre os demais tratamentos. LITERATURA CITADA BREMNER, P. M., PRESTON, G. K., St.GROTH, C. F. A field comparison of sunflower (Helianthus annuus L.) and sorghum (Sorghum bicolor) in a long drying cycle. I. Water extraction. Australian Journal of Agricultural Research, (37(5):483-493, 1986. SCHEAFFER, C. C., McNEMAR, J. H., CLEARK, N. A. Potencial of sunflower of silage in double-cropping systems following small grains. Agronomy Journal, 69:543-546, 1977. CASTRO, C., CASTIGLIONI, V. B. R., BALLA, A. et al. A cultura do girassol: tecnologia de produção. Documentos, EMBRAPA-CNPSo, n.67, 1993, 16 p. TOSI, H., SILVEIRA, A. C., FARIA, V. P., PEREIRA, R. L. Avaliação do girassol (Helianthus annuus L.) como planta para ensilagem. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Viçosa, 4(1):39-48, 1975. Rural News I, autor: Newton de Lucena Costa - Embrapa Amapá data: 12/08/2009 disponível no dia 31 de outubro de 2012: www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=332. ALCÂNTARA, P. B.; BUFARAH, G. Plantas forrageiras: gramíneas e leguminosas. 3ed. São Paulo: Nobel, 1986. 150 p. JANK, L. Melhoramento e seleção de variedades de Panicum maximum. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 12., 1995, Piracicaba. Anais do 12º Simpósio sobre Manejo da Pastagem. Piracicaba: FEALQ, 1995. p. 21-58. AGRADECIMENTOS O presente trabalho foi realizado com o apoio da UFT