PLANO DE ACÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS 2008-2011



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Transcrição:

PLANO DE ACÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS 2008-2011

1. Contexto Internacional da Crise Razoes: Carência e agravamento mundial dos preços de alimentos, sem perspectivas de melhoria a médio prazo. O aumento constante dos preços dos combustíveis e seus derivados: O barril é negociado por cerca de USD 135/barril; Agravamento dos preços dos insumos agrícolas, que levam à redução da produção alimentar e ao aumento dos custos de produção; Mudanças climáticas que levam à redução de áreas de cultivo de alimentos e dos níveis de produtividade; Aumento dos custos do frete marítimo; Especulação nas principais bolsas de cereais; Utilização de cereais para a produção de biocombustíveis e para outros usos industriais;

1.1 Evolução dos preços de alguns produtos básicos no mercado internacional desde Novembro 2007 a Abril de 2008 ($US/ton) 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Arro z Frango Óleo Peixe Trig o Milh o Nov. 07 Dez. 07 Jan. 08 Fev. 08 Mar. 08 Abr. 08 3

1.2 REACÇÃO DOS GOVERNOS DE ALGUNS PAÍSES FACE À CRISE ALIMENTAR MUNDIAL Suspensão de exportações de produtos alimentares (arroz, milho e trigo); Restrição de exportações com imposição de quotas e sobretaxas; Subsídios aos produtos básicos e constituição de reservas; Eliminação de direitos aduaneiros na importação de produtos alimentares e agravamento de taxas nos produtos de luxo Medidas de estímulo ao aumento da produção 4

2. Balanço Alimentar Nacional: Situação actual Produtos Consumo nacional (ton) Oferta nacional (ton) Défice/Exced (ton) Arroz 539,000 223.000-316.000 Trigo 472,500 3,000-469,500 Milho 1,656,000 1,732,000 +75,000 Mandioca 6,000,000 9,576,292 +819,073 Batata Reno 252,000 82,700-169,300 Frango 54,000 30,000-24,000 Peixe (carapau) 54,000 0-54,000 Óleo alimentar 50,400 0-50,400 5

CRISE MUNDIAL DE ALIMENTOS: AMEAÇA OU OPORTUNIDADE PARA MOÇAMBIQUE? 6

3. OPORTUNIDADES A curto prazo a subida de preços dos alimentos constitui uma ameaça, MAS pode constituir uma oportunidade para o relançamento da produção agrária e agro-industrial: Arroz: no conjunto dos países da SADC Moçambique é o país com knowhow, maior potencial agro-climático e com terras disponíveis em várias Províncias do País para expandir rapidamente a produção e substituir as importações e até exportar. O nosso défice de arroz é de cerca de 316.000 ton/ano; Trigo: A subida substancial do preço do trigo no mercado internacional compensa o desafio de relançar a produção em moldes comerciais e reduzir as importações; (déficit 469.500 ton/ano) pois produz apenas 3.000 ton/ano. Mandioca: A mandioca pode ser integrada no circuito comercial, para a indústria de farinhas, sobretudo para mistura com farinha de trigo na produção de pão, e exploração de outros derivados, sabido que o país é auto-suficiente em mandioca. 7

3. OPORTUNIDADES (CONT.) Milho: aumentar a produção para: Consumo humano; Indústria de rações Exportação; Oleaginosas (soja e girassol): produção competitiva é possível para substituir importações e abastecer a indústria nacional de óleos alimentares e de rações; Actualmente Moçambique importa cerca de 50 mil toneladas de óleo bruto. O DESAFIO É INCENTIVAR E CRIAR CONDIÇÕES PARA QUE O SECTOR PRODUTIVO RESPONDA AS OPORTUNIDADES

4. ESTRATÉGIA DO GOVERNO FACE À SITUAÇÃO ALIMENTAR MUNDIAL

5. Coordenação do Plano MPD MF MIC MINAG MCT Comissao Interministerial MTC Conselho Técnico Grupos de Monitoria e Apoio Técnico as Províncias 10

Cadeia de Valor -Pesquisa - produção de insumos -Melhoramento fundiário Produção (da matéria-prima) Extensão agrária e industrial Infraestruturas Transporte e Comunicações Relacoes sociais de trabalho e leis Processamento (da matéria prima) Finanças e Serviços Embalagens e Certificação Mercado Internacional Distribuição (a grossistas, supermercados e retalhistas) Mercado Doméstico Consumo Reciclagem 11

6. Actividades Chave na Cadeia de Valor

Na Pesquisa: Revitalizar os Centros de Investigação para libertação de variedades mais produtivas e adaptadas às zonas agro-ecológicas; Fortalecer a capacidade de produção de semente pré-básica e básica; Promover transferência de tecnologia com campos de demonstração (escala produtiva) Nos Fertilizantes: A curto prazo: Importação de grandes volumes de fertilizantes para aumentar a sua disponibilidade no país e reduzir custos; Apostar na utilização de adubos orgânicos (estrume de gado, guano e diatomites); Na Semente: Revitalização da indústria nacional de produção de sementes: Contratosprograma para produção e comercialização de semente; Envolvimento das associações de produtores na multiplicação local e beneficiamento de sementes; Fortalecimento da rede de comercialização de sementes. Apetrechar e operacionalizar os laboratórios regionais de Lionde, Chimoio, de Nampula (Posto Agronómico de Nampula) e Lichinga; Reforçar a rede de cobertura de inspecção de campos de produção de sementes; 13

Na Produção agrícola Assegurar a realização atempada das feiras de insumos nos distritos prioritários; Adquirir, treinar e distribuir juntas de tracção animal e promover a mecanização agrária; Assegurar assistência técnica aos produtores, através da rede de extensão; Realizar campanhas fitossanitárias, nomeadamente para controlo das pragas migratórias (lagarta invasora, gafanhoto vermelho), da broca de colmo, ratos e das pragas de armazém (gorgulhos); Na Extensão agrária: Promoção do desenvolvimento e transferência de tecnologia para os pequenos produtores através de parcerias com o sector privado como o caminho a seguir; Melhoria da cobertura e qualidade da rede de extensão - recrutar, reciclar e equipar os extensionistas. Em curso (preparação da campanha 2008/09) : Recrutamento de 185 extensionistas, elevando para 762; Treinamento dos 762 extensionistas: Entrega aos serviços de extensão de 130 motorizadas e de kits; 14

Irrigação: Capacitação e responsabilização dos utentes na gestão e manutenção de regadios. Reabilitação, melhoramento do aproveitamento e expansão, gestão e rentabilização de sistemas de regadio; Tracção animal e mecanização: Massificação da tracção animal; Fomento de parque de máquinas nas zonas de maior potencial agrícola, através de estabelecimento de parcerias público-privadas; Crédito: Mobilização de recursos para linhas de crédito especiais de campanha e para o investimento (condições de acesso simples e taxas de juro bonificadas) Maior e mais efectivo envolvimento do FDA. Acelerar a expansão dos serviços financeiros para zonas rurais 15

Na Comercialização agrícola Implementar um programa de construção, reabilitação e gestão de silos nas províncias estratégicas; Massificar a divulgação de preços de compra junto dos produtores, utilizando sobretudo a rádio e as comunicações móveis; Reduzir as perdas pós-colheita através de difusão de técnicas de conservação (celeiros melhorados e tratamentos químicos); considerar celeiros comunitários onde seja aplicável; Abrir/reabilitar vias vicinais de acesso que ligam as zonas de produção e os mercados; Encorajar a expansão da rede comercial nas zonas de maior potencial agrícola. No Agroprocessamento Promoção da industrialização rural e das PME s Fomentar pequenas unidades de processamento para a dinamização da produção e consumo; Atrair o sector privado a investir na reabilitação/construção de unidades agroindustriais nos distritos mais produtivos 16

ESTRATEGIA DE INTERVENCAO DA C&T Criacao e fortalecimento de centros de investigacao de arroz em Nicoadala(CIEPA), Umbeluzi e producao animal em Chobela e Ulongue. Os centros sao de investigacao, formacao, extensao e producao. Estes e outros centros, constituem principais instrumentos de multiplicacao e disseminacao de resultados positivos de projectos financiados pelo FNI. Neste ambito existem ja acordos com o Vietnam para o arroz-nicoadala e China-Umbeluzi e em curso com o Japao, enquanto com Cuba ja se encontram especialista em Chobela e aguarda-se outros para Ulongue na producao animal.

ESTRATEGIA DE INTERVENCAO DA C&T Em resultado da visita presidencial a Cuba, foi acordada a vinda de 100 especialistas, a serem distribuidos pelo pais no ambito da revolucao verde. Foram ja descritos os termos de referencia desses especialistas, assim como os respectivos perfis.

7. Sinopse Estratégico Objectivo: Eliminar o deficit nos principais produtos alimentares/ reduzir a dependência às importações, nas próximas três campanhas agrícolas (2008-2011), através de aumento da produção por via de aumento de produtividade e das áreas de cultivo. Abordagem Estratégica: Acelerar a implementação da Estratégia da Revolução Verde, aprovada pelo Governo. Foco: - Pequenos produtores do sector familiar (médios produtores e o sector comercial, como dinamizadores) - Distritos com zonas agro-ecológicas apropriadas para a prática das culturas prioritárias, Programas Prioritários Programa de cereais (milho, arroz e trigo); Programa de Oleaginosas (girassol, soja e semente de algodão); Programa de raízes e tubérculos (mandioca, batata-reno); Programa de Avicultura Programa de Piscicultura (pesca artesanal) 19

7.1 Metas, Balanço Alimentar e Orçamento Culturas Campanha 2008/09 2009/10 2010/11 Milho Produção (ton) 1.854.062 1.994.142 2.245.907 Consumo (ton) 1,738,800 1,825,740 1,917,027 Def/Exc (ton) 115.262 168.402 328.880 Investimento Público 1.199.222.500 1.233.309.919 1.156.010.510 Arroz Produção 159.059 346.038 559.106 Consumo 552.475 566.287 580.444 Def/Exc -393.416-220.249-21.338 Investimento Publico 1.241.553.173 2.178.653.359 2.051.234.793 Trigo (mistura c/ mandioca até 25%) Produção 21,300 46,313 96,750 Consumo 461.250 472.781 484.601 Def/Exc -439.950-426.469-387.851 Custo 279.731.968 313.202.586 154.843.768 Mandioca Produção 9,576,292 9,960,551 10,732,344 Consumo 6,300,000 6,615,000 6,945,750 Excedente real 653,363 665,971 736,394 Custo 1.650.000 3.450.000 4.650.000 20

7.1 Metas, Balanço Alimentar e Orçamento (CONT.) Culturas Campanha 2008/09 2009/10 2010/11 Batata Reno Produção 81,364 138,356 229,268 Consumo 256,000 264,600 277,830 Def/Exc -174,636-126,244-48,562 Custo 30.538.620 34.397.286 44.520.177 Frango Produção 47,364 51,616 61,290 Consumo 55,890 57,846 59,871 Def/Exc -8,526-6,230 +1,419 Custo fomento 217.875.000 14.000.000 0 Óleo Alimentar Produção 18,010 24,733 31,053 Consumo 50,400 51,408 52,436 Def/Exc -32,390-26,675-21,383 Custo 37.938.062 101.677.936 139.615.996 Peixe Produção 137,000 150,500 165,750 Custo 96.027.360 116.229.896 278.317.783 Total Investimento Público (MT) 3.156.702.126 3.995.237.134 3.748.276.006 21

8. ORÇAMENTO E FONTES DE FINANCIAMENTO

8.1 Financiamento do Plano 1. A redistribuição do Orçamento do Estado de 2008: priorizar próxima campanha agrícola 2008/09 que inicia em Setembro; 2. A priorização do Plano de Acção no Orçamento do Estado (Cenário Fiscal de Médio Prazo); 3. A priorização do Plano de Acção na aplicação dos fundos alocados aos distritos; 4. A mobilização do sector empresarial nacional para aderir ao Plano de Acção para a Produção de Alimentos, sobretudo o sector financeiro, agro-industrial e comercial; 5. A mobilização de fundos adicionais juntos dos parceiros de cooperação, sobretudo juntos das instituições que já anunciaram a disponibilidade de recursos adicionais para atender à crise alimentar mundial (vg, BAD, China, Japão, Índia, Banco Mundial, União Europeia); 23

8.2 Linhas de Financiamento p/o sector privado i. Crédito/microcrédito do sistema financeiro (com limitações em termos de acesso e taxas de juro) ii. Iniciativa de Desenvolvimento de Empresas de Agro-indústria (IDEA): 500 milhões de Meticais (operacional no início de 2009) MIC/MINAG/USAID iii. Programa de Repassagem de Equipamento (Italian Commodity Aid), 2.ª Tranche - 7,0 milhões de Euros, destinados à importação de equipamentos (agro-industriais e de transporte sobretudo) e sua repassagem ao sector privado. É dirigido pelo MIC/MINAG/MF em coordenação com o MNEC da Itália. iv. Fundo de Desenvolvimento Agrário Linha de Leasing para Mecanização agrária v. Fundo de Fomento de Pesca de Pequena Escala: Linha de Crédito para insumos/equipamentos de pesca Linha de Crédito para Infra-estruturas e equipamentos de conservação e comercialização de pescado 24

9. Passos Seguintes Operacionalização do Plano: i. Definição das metas por províncias e distritos; ii. Elaboração do Plano de Acção por Província e Distrito iii. Definição da Estrutura e metodologia de Implementação, Coordenação e Monitoria (Todos os níveis) iv. Orçamentação do Plano Por programas Por sectores Por natureza i. Definição das modalidades de financiamento e fluxos de fundos

Muito Obrigado