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Transcrição:

Referências bibliográficas: 1. Sociedade Brasileira de Diabetes. Algoritmo para o tratamento do diabetes tipo 2 atualização 2011. Posicionamento Oficial SBD no. 3. São Paulo: SBD; 2011. 2. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: SBD; 2012-2013. 3. Pimazoni-Netto A, et al. Rapid improvement of glycemic control in type 2 diabetes using weekly intensive multifactorial interventions: structured glucose monitoring, patient education, and adjustment of therapy-a randomized controlled trial. Diabetes Technol Ther. 2011 Oct;13(10):997-1004. 4. American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes-2012. Diabetes Care. 2012 Jan;35 Suppl 1:S11-63. 521924-BR-GLA-13.01.05 Fevereiro/2013 VOCÊ CUIDA DO SEU DIABETES, A GENTE CUIDA DE VOCÊ. DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO - CREMESP: 11.970 Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP Médico do Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Enfermeira MARCIA BARBOSA VIEIRA - COREN-SP: 304.227 Enfermeira do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP

QUAIS SÃO OS TIPOS MAIS COMUNS DE DIABETES? 1 Diabetes tipo 1 (DM1): começa na infância, ou na adolescência, ou na fase de adulto jovem e necessita de insulina durante toda a vida. Diabetes tipo 2 (DM2): começa no adulto, depois dos 30 anos, ou em adolescentes com excesso de peso. Tratado com comprimidos, mas pode também precisar de insulina. Diabetes gestacional: acontece durante a gravidez e depois geralmente desaparece. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO BOM CONTROLE DO DIABETES? O diabetes é uma condição que pode atingir qualquer pessoa da família, crianças e adultos de qualquer idade, exigindo um cuidado especial no sentido de controlar as taxas de açúcar no sangue (glicemia) para evitar complicações agudas e crônicas. O bom controle da glicemia diminui o risco de complicações e proporciona uma melhora bastante grande da qualidade de vida. QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES MAL CONTROLADO? As complicações agudas do diabetes mal controlado são aquelas que podem acontecer a qualquer momento, independentemente da duração da doença. As possíveis complicações agudas do diabetes são: Hiperglicemia / coma diabético: glicemia muito alta. Hipoglicemia / coma hipoglicêmico: glicemia muito baixa. Maior risco de infecções agudas.

QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DIABETES MAL CONTROLADO? O DIABETES MAL CONTROLADO (GLICEMIA ALTA POR MUITO TEMPO) PODE CAUSAR AS SEGUINTES COMPLICAÇÕES CRÔNICAS: O BOM CONTROLE DO DIABETES PODE EVITAR A AMPUTAÇÃO DE DEDOS, PÉS E PERNAS? 1 Sim, o bom controle do diabetes é muito importante para prevenir essas complicações. Derrame cerebral. Doença nos nervos: neuropatia diabética. Doença nos rins: nefropatia diabética. Doença nos olhos: retinopatia diabética. Ataque do coração: infarto do miocárdio. Amputação de dedos, pés e pernas. O diabetes mal controlado pode complicar a circulação do sangue nas pernas e nos pés, causando feridas e levando à amputação de dedos, dos pés e até das pernas. É preciso manter uma boa higiene dos pés, evitando calçados apertados, cuidando de unhas encravadas e de calos e tratando as micoses.

O QUE SIGNIFICA HIPOGLICEMIA, NORMOGLICEMIA E HIPERGLICEMIA? 1 Glicemia é a quantidade de açúcar (glicose) circulando pelo sangue no momento do teste. O resultado da glicemia varia a cada minuto. No diabetes bem controlado e no indivíduo sadio, a glicemia de jejum varia de 70 mg/dl a 160 mg/dl durante as 24 horas, dependendo da hora da realização dos testes. Acima de 160 mg/dl é hiperglicemia e abaixo de 70 mg/dl é hipoglicemia. QUAIS SÃO AS TAXAS NORMAIS DE GLICEMIA PARA SE CARACTERIZAR O BOM CONTROLE DO DIABETES? 1 Os valores normais para a glicemia e para um bom controle do diabetes são os seguintes: Glicemia de jejum (antes do café da manhã) Taxas normais: 70 mg/dl a 100 mg/dl Glicemia pré-prandial (imediatamente antes das refeições) Taxas normais: abaixo de 110 mg/dl tolerável até 130 mg/dl 160 70 HIPER- GLICEMIA NORMO- GLICEMIA HIPO- GLICEMIA Glicemia pós-prandial (exatamente 2 horas após o início das principais refeições: café da manhã, almoço e jantar) Taxas normais: abaixo de 140 mg/dl tolerável até 160 mg/dl CAFÉ ALMOÇO JANTAR

O QUE É A AUTOMONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA? Até o início da década de 1980, os testes de glicemia só podiam ser feitos em laboratórios clínicos, necessitando obter o sangue venoso do paciente. Nessa época, a quase totalidade dos testes de glicemia era realizada em jejum, fornecendo os resultados da taxa glicêmica de apenas um determinado horário do dia. Do ponto de vista médico, essa informação de um só teste por dia não é suficiente para que o médico tenha uma ideia geral do nível de controle do diabetes nos demais horários do dia. O paciente poderia estar com a glicemia normal em jejum, mas apresentar uma glicemia bastante aumentada no período de duas horas após as principais refeições. Com o lançamento dos monitores de glicemia e das tiras reagentes para fazer os testes com apenas uma gotinha de sangue colhida da ponta dos dedos, tornou-se possível a realização de vários testes por dia. Isso permitiu que o próprio paciente, em sua casa, pudesse verificar suas taxas de glicemia várias vezes por dia, proporcionando, assim, uma informação completa que orienta o médico no sentido de definir o melhor tratamento para cada paciente. Portanto, a automonitorização domiciliar da glicemia permite que o paciente avalie o estado de controle de seu diabetes nos vários horários do dia e não apenas em jejum.

Frequências recomendadas de testes QUAL É A FREQUÊNCIA RECOMENDADA PARA A REALIZAÇÃO DOS TESTES DE GLICEMIA NO DIABETES TIPO 2? 2-4 O primeiro conceito importante a ser lembrado é que a realização de apenas um teste por dia ou por semana não é suficiente para a verificação do controle do diabetes. A frequência ideal dependerá da fase e das condições clínicas do paciente. Basicamente, deve-se definir a frequência de testes durante a fase aguda de avaliação intensiva do controle glicêmico. Depois de obtido um controle aceitável do diabetes, aí então podemos definir a frequência de testes a serem realizados na fase de estabilidade da doença. Fase de controle intensivo da glicemia: a frequência recomendada durante a fase inicial de controle intensivo da glicemia é de 6 testes por dia, durante 3 dias da semana, com o objetivo de determinar o perfil glicêmico durante as várias horas do dia, conforme mostra o quadro a seguir. PERFIL GLICÊMICO: 6 TESTES POR DIA POR 3 DIAS NA SEMANA Testes pré-prandiais: antes do café da manhã, do almoço e do jantar. Testes pós-prandiais: 2 horas após o café da manhã, do almoço e do jantar. No diabetes gestacional, os testes pós-prandiais devem ser realizados 1 hora após as principais refeições. Testes adicionais (além dos pré e pós-prandiais): Diabetes tipo 1: hora de dormir e madrugada Diabetes tipo 2: insulinizado - madrugada Diabetes gestacional / Gestante diabética: hora de dormir e madrugada Essa necessidade temporária de um número maior de testes por dia está indicada nas seguintes condições: Início do tratamento; Ajuste da dose dos medicamentos; Alteração no esquema terapêutico; Estresses clínicos ou cirúrgicos; Episódios de hipoglicemias graves; Variação muito ampla das taxas de glicemia; Tratamento com medicamentos que interferem no controle glicêmico (corticoides, etc.);

Fase de estabilização do controle glicêmico: a frequência recomendada durante a fase de estabilização do controle glicêmico é de 2 a 6 testes por semana (por exemplo: antes do café da manhã e 2 horas depois, às segundas-feiras; antes do almoço e 2 horas depois, às quartas-feiras; e antes do jantar e 2 horas depois, às sextas-feiras), dependendo do nível de controle atingido pelo paciente durante a fase aguda de controle intensivo da glicemia. O quadro a seguir apresenta as frequências recomendadas de testes para a fase de estabilização do controle do diabetes. A fase de estabilização do controle glicêmico inicia-se com a obtenção das taxas glicêmicas recomendadas e resulta de intervenções terapêuticas bem-sucedidas, que foram implementadas na fase aguda de controle intensivo. Essa fase de estabilização caracteriza-se por uma condição clínica estável, com baixas variações das taxas de glicemia e por valores normais da hemoglobina glicada (A1C) menor que 7%. Frequências recomendadas de testes FREQUÊNCIA VARIÁVEL Tipo 1: pelo menos 4 testes por dia (pré e pós-prandiais) em diferentes horários. Tipo 2 insulinizado: pelo menos 2 testes por dia (pré e pós-prandiais) em 3 dias da semana. Tipo 2: pelo menos 4 testes por semana (pré e pós-prandiais) em diferentes horários. Diabetes gestacional / Gestante diabética: pelo menos 4 testes por dia (pré e pós-prandiais) em diferentes horários. 1 IMPORTANTE 2 As frequências recomendadas para a realização dos testes de glicemia servem apenas como orientação geral. Consulte sempre seu médico, para definir essa frequência de testes segundo suas necessidades específicas. No diabetes tipo 1, principalmente nos casos de diabetes instável e de mais difícil controle, recomenda-se a realização de pelo menos 4 testes por dia, sempre.

O QUE É E PARA QUE SERVE O TESTE DE HEMOGLOBINA GLICADA (A1C)? As moléculas de glicose circulantes no sangue se ligam à molécula da hemoglobina (pigmento que dá a cor vermelha ao sangue), formando a hemoglobina glicada, também conhecida como A1C ou HbA1c. Quanto maior for a taxa de glicose no sangue, maior será o valor da A1C. Os níveis normais de A1C, em indivíduos sadios, não diabéticos, variam entre 4% e 6%. Para a caracterização do bom controle do diabetes, é considerado aceitável um nível de A1C menor que 7%. Portanto, o teste de A1C também é importante para a avaliação do controle do diabetes, uma vez que o resultado reflete a média das glicemias ocorridas durante os últimos 2 a 4 meses anteriores ao teste, enquanto que os testes de glicemia refletem o valor pontual da quantidade de glicose no sangue, no momento exato do teste. O teste de A1C deve ser repetido a cada 6 meses, para o diabetes mais controlado, e a cada 3 meses, para o diabetes de mais difícil controle. TÉCNICA ADEQUADA PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE DE GLICEMIA Imediatamente antes da realização do teste, lave bem as mãos com água e sabonete. Em seguida, com uma toalha limpa, seque bem as mãos. Substitua a lanceta de punção do dedo pelo menos uma vez ao dia. Procure utilizar os 10 dedos das mãos para fazer as punções, sempre usando a coroa dos dedos para obter a gota de sangue. Após a punção, espere até que a gota de sangue atinja um volume adequado para ser depositada na tira reagente. Se a gota for muito pequena e insuficiente para realizar o teste, o monitor indicará erro no visor. Encoste a gota de sangue na ponta da tira reagente (para alguns monitores) ou deposite essa gota na superfície da tira reagente (para outros monitores). Verifique sempre o prazo de validade da tira reagente. Verifique o resultado final do teste de glicemia e não se esqueça de anotar no formulário de controle o resultado e o horário em que o teste foi realizado.

CONTROLE DIÁRIO DA GLICEMIA Mês DIA Dose Basal Café Almoço Jantar Ao deitar Outros Observações 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Antes Dose 2h após Antes Dose 2h após Antes Dose 2h após Antes Dose Glicemia

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