Mostra de Projetos 2011. Padrinhos Acolhedores



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Transcrição:

Mostra de Projetos 2011 Padrinhos Acolhedores Mostra Local de: Dois Vizinhos Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Prefeitura Municipal de Dois Vizinhos e Ação Social. Cidade: Dois Vizinhos Contato: creasdv@hotmail.com Autor (es): Karina da Costa Filipiak e Flavia Montagner Denardin. Equipe: Karina da Costa Filipiak - Assistente Social Flavia Montagner Denardin - Psicóloga Parceria: Ministério Público, Conselho tutelar, Guarda Mirim, Casa da Paz, AABB comunidade, Secretaria Municipal de Educação, Pastoral, igrejas, departamento de Ação Social, APMI. Objetivo(s) de Desenvolvimento do Milênio trabalhado(s) pelo projeto: 8 - Todos trabalhando pelo desenvolvimento. RESUMO Este projeto trata-se de uma iniciativa de acolhimento familiar a crianças e adolescentes que se encontram abrigadas na casa-lar Caminho Seguro, bem como possíveis situações de abrigamento que venham a ocorrer, trata-se de cadastrar famílias que tenham vontade de estar acolhendo a estas crianças e adolescentes, preferencialmente em seus municípios de origem. Será realizado acompanhado em todo o processo de acolhimento a uma possível adoção. Palavras-chave: Casa-lar, acolhimento familiar, reintegração familiar.

INTRODUÇÃO Sabe-se que quando se fala em adoção o maior índice de procura são para crianças menores de quatro anos, preferencialmente bebês, devido a esse fato tornam-se maiores as dificuldades de crianças com idade superior serem adotadas, acabando assim com que estes fiquem por longos anos a espera de um lar. Atualmente no município de Dois Vizinhos encontram-se abrigadas crianças e adolescentes a mais de cinco anos, as quais não se vêem a possibilidade de reinserção na família de origem e nem para orfanatos para possível adoção. Um grande ponto inovador da tentativa de inserir estas crianças e adolescentes em famílias acolhedoras é que estes estão tendo a possibilidade de um lar, bem como referências familiares, tem-se claro o risco que estes estão expostos de possíveis desilusões, da na adoção ou permanência na família acolhedora, porem existe a possibilidade, da qual se acredita em uma possível adoção por vinculo afetivo junto a estas famílias. 1. JUSTIFICATIVA O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabeleceu a criação de casas-abrigo (Lei 7.644, de 18/12/1987), para acolher crianças/adolescentes vítimas de maus tratos, com direitos violados. A Lei determina, entre outras medidas, que as mesmas devem permanecer abrigadas, por no máximo, três meses. De acordo com Bowlby (2002) e Winnicott (2005), crianças e adolescentes institucionalizados, por períodos prolongados, têm grandes chances de apresentarem problemas que afetam da sociabilidade à manutenção de vínculos afetivos na idade adulta. Assim, os danos causados pela institucionalização serão tanto maiores quanto maior for o tempo de espera, que interfere não só na adaptação em caso de retorno à família de origem, como nos casos de inserção em família substituta. Diante a atual realidade do nosso município temos como objetivo implementar o Serviço Família Acolhedora, tendo este, a finalidade de promover a guarda familiar temporária de crianças e adolescentes que são afastados de suas famílias, mediante medida protetiva, bem como, os que encontram-se abrigados na Casa Lar Caminho Seguro. Para que assim, os abrigados tenham uma família, a fim de proporcionar um ambiente afetivo de convivência familiar e comunitária até que seja possível a reintegração à família de origem e/ou uma possível adoção pela parte da desta família que esta acolhendo a criança ou adolescente ou famílias habilitadas para a adoção.

2. OBJETIVO GERAL Acolhimento familiar as crianças e adolescentes que se encontram abrigadas na casa lar Caminho Seguro no município de Dois Vizinhos, preferencialmente em seus municípios de origem. Com a finalidade de guarda provisória, a fim de proporcionar um ambiente afetivo e sócio-familiar até que seja possível a reintegração à família de origem e/ou a adoção. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS * Proporcionar um lar a estas crianças e adolescentes para que haja uma possível interação, podendo estes criar vínculos afetivos, distinguindo a importância dos papéis dentro de uma família; * Minimizar os danos físicos e emocionais ocasionados pelo afastamento de sua família de origem; * Garantir um espaço de segurança que fortaleça os vínculos familiares e possibilite a superação da situação de abandono, negligência e outros tipos de violação de direitos, cometidas contra as vítimas; * Acompanhamento psicossocial as crianças e adolescentes, bem como a família em que estão acolhidos; * Evitar a institucionalização prolongada; * Promover o convívio familiar e o estreitamento de vínculos com a família substituta; * Proporcionar convívio socialmente saudável e seguro; * Buscar não expor as crianças e adolescentes enquanto estiverem acolhidos nas famílias; * Através do vinculo criado entre a família e o acolhido, buscar a proporcionar uma possível adoção por afetividade. 4. METODOLOGIA O projeto se propôs a realizar uma ação para a efetivação da Política de Proteção as Crianças e Adolescentes em situação de abandono e/ou risco por violação de direitos. Pretende como meta, que crianças/adolescentes retirados de suas famílias de origem

e acolhidos com possibilidade de retornar ao convívio familiar, sejam inseridos em uma família acolhedora. Este trabalho será realizado de forma articulada entre os diversos serviços da rede social, onde a família acolhedora passará por um processo de seleção, cadastramento e preparação, além de acompanhamento durante todo o período que estiver acolhendo uma criança ou adolescente. Assim, entendemos que estamos ampliando as alternativas ao acolhimento, e realizando um trabalho em rede e diferenciado, pois está se procurando garantir que estas crianças e adolescentes sejam inseridas em um lar permanente. Sendo que visamos uma parceria junto ao Poder Judiciário, o Poder Executivo e os demais envolvidos. 5. MONITORAMENTO DOS RESULTADOS * Preparar as famílias/indivíduos acolhedores; * Acompanhar as crianças e os adolescentes; * Acompanhar as famílias de origem; * Acompanhar as famílias acolhedoras; * Acompanhar a re-inserção familiar; * Preparar e acompanhar as crianças e adolescentes no processo de desabrigamento/transferência gradativa para a moradia da família acolhedora, realizada em conjunto com os profissionais dos serviços de acolhida; * Acompanhar as crianças e os adolescentes durante o período em que residirão com as famílias acolhedoras; * Preparar as crianças e os adolescentes para o retorno às famílias de origem; * Acompanhar as crianças e os adolescentes no retorno às famílias de origem, durante tempo pré-estabelecido. * Preparar as famílias/indivíduos selecionadas, para receberem a criança ou o adolescente que ficará sob guarda; * Acompanhar as famílias/indivíduos acolhedoras por meio de variados procedimentos técnicos e visitas domiciliares regulares, que identifiquem eventuais alterações na dinâmica familiar a partir da guarda, possíveis conflitos e suas resoluções, condições de moradia e situação emocional das crianças;

* Preparar as famílias/indivíduos acolhedores para o retorno da criança e/ou do adolescente a família de origem; * Conhecer a história das famílias por meio de relatórios e reuniões com os técnicos das Varas da Infância e da Juventude e com os profissionais dos serviços de acolhimento - identificando os motivos que levaram ao abrigamento, construindo um plano de ação para o retorno da criança e do adolescente ao lar; * Acompanhar e trabalhar as famílias por meio de vários procedimentos técnicos e visitas domiciliares, desenvolvendo as diferentes capacidades dos seus integrantes, propiciando ganhos de autonomia e melhoria sustentável da qualidade de vida. 6. VOLUNTÁRIOS Entidades sócio-assistenciais e rede de serviços do município. 7. CRONOGRAMA Aprovação do projeto - 07/11 Divulgação do projeto - 08/11 Cadastramento das famílias interessadas - 09/11 Capacitação as famílias - 10/11 Inserção das crianças e adolescentes na família - 11/11 8. RESULTADOS ALCANÇADOS O projeto esta sendo articulado, e colocado em pratica, porem é um processo minucioso. 9. ORÇAMENTO Crianças e adolescentes abrigadas ou acolhidas de outros municípios continuarão recebendo o valor estimado, bem como as famílias que acolherão os do município sede, terá este auxílio financeiro mensal efetuado pela prefeitura municipal sendo repassado à família acolhedora, visando o custeio dos gastos relativos às necessidades pertinentes.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS Devido o projeto ter parceria com entidades voluntárias, bem como, pessoas interessadas vinculadas em trabalhos à Igreja, estas famílias primeiramente irão passar por uma entrevista com roteiro prévio, visita domiciliar e avaliação das técnicas, avaliação sócio econômica. O cadastramento das famílias/indivíduos candidatos a acolhedores será gratuito e efetivado mediante preenchimento da ficha cadastro, e apresentação dos seguintes documentos: * Carteira de identidade ou trabalho; * Certidão de nascimento ou casamento; * Comprovante de residência; * Certidão negativa de antecedentes criminais; * Atestado de sanidade física e mental. Bem como deverão: * Ser maiores de 21 anos, sem restrição de gênero e estado civil; * Ter 15 (quinze) anos de diferença mínima ao(s) acolhido(s); * Residir no município de Dois Vizinhos há mais de seis meses, ou no município de origem das crianças abrigadas; * Estarem com os demais membros da família em comum acordo com o acolhimento; * Não ter pendências judiciais. Critérios para a indicação das crianças e dos adolescentes aptos a serem acolhidos: * Crianças e adolescentes que se encontram abrigados na Casa Lar Caminho Seguro ou que se encontram em situação de acolhimento; * Crianças e adolescentes cujas famílias de origem residam nas áreas sob jurisdição das Varas da Infância e da Juventude da Comarca do Fórum Regional do município de Dois Vizinhos PR; * Crianças e adolescentes com possibilidade de retorno à família de origem; * Crianças e/ou adolescentes com comprometimento físico e/ou mental, desde que garantido o apoio da rede de proteção integral e a disponibilidade da família acolhedora em responder às suas necessidades.

Não aptos: * Crianças e/ou adolescentes cujos pais estão sendo destituídos do poder familiar ou com probabilidade de vir a sê-lo, passíveis, portanto, de adoção; * Crianças e/ou adolescentes que estão para adoção (Ressaltando casos extremos posterior a um ano de abrigamento). Deveres e direitos da família acolhedora: * Assegurar ao acolhido assistência material, espiritual, afetiva, de saúde e educação; * Assinar o Termo de Adesão, após emissão de parecer psicossocial favorável à inclusão no programa; * Participar das capacitações e encontros a serem marcados pela equipe técnica; * Receber a equipe técnica do programa em visita domiciliar. REFERÊNCIAS Bowlby, J. Cuidados Maternos e Saúde Mental. 4ed. São Paulo: Martins Fontes. 2002. Winnicoh, D.W. Privação e Delinquência. 4ed. São Paulo: Martina Fontes, 2005.