Financiamento da saúde

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Transcrição:

Financiamento da saúde Sessão de debates temáticos no Senado Federal Senado Federal 19 de setembro de 2013

O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de Saúde 2

A dimensão do SUS A dimensão do SUS 3,7 bilhões de procedimentos ambulatoriais/ano* 3,7 bilhões de procedimentos ambulatoriais/ano* 531 milhões de consultas médicas/ano* 531 milhões de consultas médicas/ano* 11 milhões de internações/ano* 11 milhões de internações/ano* Maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo Maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo 98% do mercado de vacinas é movimentado pelo SUS 98% do mercado de vacinas é movimentado pelo SUS 32,8 milhões de procedimentos oncológicos (2010-2012) 32,8 milhões de procedimentos oncológicos (2010-2012)* 97% dos procedimentos de quimioterapia são feitos no SUS* 97% dos procedimentos de quimioterapia são feitos no SUS 7,5 milhões de OPM ambulatoriais 4,7 milhões de OPM ambulatoriais (cadeira de rodas, aparelho auditivo, (cadeira de rodas, aparelho auditivo, bolsa de ostomia, bolsa de ostomia, prótese ocular, muletas, bengalas) * Fonte: SIGTAP/DATASUS, dados de 2012, sujeito a alterações 3

Grandes Feitos SUS ODM 4 Taxa de mortalidade na infância caiu 77% entre 1990 e 2012 Meta ODM 4: Atingida Queda de 40% nos últimos 10 anos Queda de 9% entre 2010 e 2012 O Brasil foi o país que MAIS reduziu a mortalidade infantil entre nações da América Latina, BRICS e países de renda média alta. Taxa de mortalidade infantil (até 1 ano) Reduziu 45% em 10 anos. 9% entre 2010-2012. Taxa de mortalidade de recém-nascidos (até 27 dias) Reduziu 31% em 10 anos. 8% entre 2010-2012. *Fontes: SIM/2012 e Unicef dados preliminares para 2012 ODM: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU, 2000) 4

Histórico No início da década de 1980, a saúde contava com recursos de folha de pagamento. O público atendido eram os empregados formais. A parcela com recursos do Tesouro cresceu gradativamente nesse período. Após a CF/88 a seguridade contou com recursos sobre a folha que seriam divididos entre a Previdência, a Assistência Social e a Saúde e divide atribuição com Estados e Municípios. Nesse contexto, surgem demandas sobre mecanismos próprios de financiamento da saúde. 5

Impactos da CPMF A CPMF surge como acréscimo do Art. 74 ao ADCT. A fundamentação foi a necessidade de financiamento para a seguridade social, mais especificamente para a saúde. Após a criação da CPMF, os recursos provenientes das fontes que tradicionalmente financiavam a saúde apresentaram tendência de queda. 6

Impactos da CPMF Ao entrar em vigor, a CPMF passou a ser uma das principais fontes de financiamento do MS. Em 1997, já respondia por 27,8% do total de recursos, tendo alcançado 38,4% em 2002 e daí por diante, até 2007, mantendo-se em torno de 30%. Em média, no período entre 1997 e 2007, a CPMF respondeu por 1/3 do total dos recursos do MS. Fonte: SERVO et al., 2011. 7

Impactos negativos da extinção da CPMF Perda para Governo Federal de arrecadação da ordem de R$ 40 bi em 2007 (último ano de vigência da CPMF) 8

Situação atual A Emenda Constitucional 29/2000 assegurou regras para a participação de todos os entes ao financiamento da saúde, regulamentado pela Lei Complementar 141/2012. A União mantém aplicação mínima de recursos com base no valor empenhado em 2000, ajustado pela variação do PIB nominal. Os Estados e o DF devem aplicar 12% da receita vinculada e os municípios 15% da receita vinculada. 9

Dimensão da Saúde na economia Demanda nacional em saúde: 9 % do PIB 10% dos trabalhadores qualificados do país 12 milhões de trabalhadores diretos e indiretos 30% do esforço nacional de Pesquisa & Desenvolvimento (área de maior crescimento do esforço de inovação do mundo) 10

Evolução dos recursos da União para saúde 450 400 350 300 Aumento de 66% nos recursos per capita com saúde* R$ constantes 2012 250 244,8 200 2003 *Critério legal 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 407,1 11

Execução orçamentária x CPMF (em R$ milhões)* 2003 2010 2012 MS - Execução Orçamentária Total 30.226,3 67.339,3 86.830,1 CPMF 9.811,2 273,3 0 Part. Relat. CPMF 32,5% 0,4% 0,0% Evolução da Execução Orçamentária: 2003 2012: 187% 2010 2012: 29% * Executado MS 12

Execução orçamentária (em R$ milhões)* Investimentos 2003 933,6 Variação % 2010 3.098,5 232% 2012 4.948,6 430% 2010-2012: 60% * Executado - MS 13

Execução orçamentária (em R$ milhões)* Ações e Serviços Públicos de Saúde 2003 27.181,2 Variação % 2010 61.965,2 128% 2012 80.063,1 195% 2010-2012: 29% * Executado - MS 14

Repasses financeiros (em R$ milhões) Atenção Assistência Vigilância Básica Farmacêutica em Saúde 2002 3.246,8 650,9 662,0 2010 9.653,4 2.585,9 1.531,1 2011 10.916,0 2.532,8 1.665,2 2012 13.331,0 1.978,3 1.894,0 Variação % em 10 anos 311% 204% 186% 15

Aumento do PAB fixo O PAB- fixo teve acréscimo de R$ 3,00 reais/habitante/ano em 2013: Grupo I: R$ 28,00/hab/ano antes R$ 25,00. % acumulado (2010-2013): 56% Grupo II: R$ 26,00/hab/ano antes R$ 23,00. % acumulado (2010-2013): 44% Grupo III: R$ 24,00/hab/ano antes R$ 21,00. % acumulado (2010-2013): 33% Grupo IV e Distrito Federal: R$ 23,00/hab/ano antes R$ 20,00. % acumulado (2010-2013): 28% Impacto de R$ 387,9 milhões a mais quem em 2012. Em valores anualizados, R$ 582 milhões. 16

Reajustes Tabela SUS 2010-2013 Valores em R$ 400.000.000,00 Valores Anuais de Impacto de Tabela incorporados aos Tetos Financeiros MAC. 350.000.000,00 300.000.000,00 250.000.000,00 200.000.000,00 150.000.000,00 100.000.000,00 50.000.000,00-2010 2011 2012 2013 17

Reajustes Tabela SUS 2011-2013 2011-96 procedimentos reajustados em média 18%, incremento de R$ 120,7 milhões no teto MAC; 2012-164 procedimentos reajustados em média 24,8%, incremento de R$ 230,7 milhões no teto MAC; 2013-63 procedimentos reajustados em média 77,6% (até julho) incremento de R$ 345 milhões no teto MAC. 18 0

Incentivo à Contratualização (IAC) Evolução do valor anual do IAC para hospitais contratualizados, filantrópicos e de ensino. Brasil, 2008-2012. 1.200.000.000,00 1.000.000.000,00 968.624.338,86 800.000.000,00 600.000.000,00 616.120.762,80 400.000.000,00 200.000.000,00 347.007.166,34 395.781.088,59 395.781.088,59 395.781.088,59 0,00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Coordenação-Geral de Controle de Serviços e Sistemas MS/SAS/DRAC/CGCSS 19

Restos a pagar executados, MS - 2013 FUNASA R$ 415,0 FIOCRUZ R$ 291,4 ANS R$ 19,0 GHC R$ 12,7 PESSOAL ATIVO R$ 14,1 ANVISA R$ 61,5 Restos a pagar R$ 8,3 bilhões Total pago R$ 5,8 bilhões Posição: atualizada até 10/09/2013 FNS R$ 4.483,6 valores em milhões de reais 20

Combate ao desperdício e transparência Economia de R$ 3 bilhões na compra de medicamentos e insumos, com medidas como: compra centralizada, negociação direta com fornecedores, adoção de preços internacionais, etc Exemplos: Economia na Assistência farmacêutica Economia e nos hospitais federais do RJ nas compras e contratações de serviços (2011-2013) ECONOMIA (R$) Insumos e medicamentos R$ 104.173.030,48 Serviços continuados R$ 22.073.255,64 Locação de equipamentos R$ 6.315.527,52 Obras e serviços R$ 8.261.300,35 ECONOMIA TOTAL R$ 140.823.113,99 21 21

Combate ao desperdício e transparência Decreto de regulamentação da transferência Fundo a Fundo Novo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Parceria com INDG para aprimorar gestão na Anvisa, na Funasa e no setor de compras do Ministério 22 22

Quadro comparativo: Gastos em Saúde, 2010 % PIB % Gasto % Gasto Gasto público Gasto total Público Privado per capita (US$) per capita (US$) Brasil 9 47 53 483,16 1.028,00 Chile 8 47,2 52,8 565,93 1.199,00 Argentina 8,3 64,4 35,6 828,83 1.287,00 Espanha 9,5 74,2 25,8 2.246,03 3.027,00 Itália 9,5 77,6 22,4 2.345,07 3.022,00 Austrália 9,4 68,5 31,5 2.631,09 3.841,00 Reino Unido 9,6 83,2 16,8 2.895,36 3.480,00 Canadá 11,3 71,1 28,9 3.131,24 4.404,00 EUA 17,6 48,2 51,8 3.967,00 8.233,00 Fonte: Organização Mundial da Saúde, consulta em http://www.who.int/countries/en/ em 03/03/2013 23

Gastos em Saúde (2011) SUS Saúde Suplementar População alvo 144.789.207 (75%) 47.590.080 (25%) Gasto com Assistência R$ 97,8 bilhões (61,3%) R$ 44,4 bilhões - MS (45,3%) R$ 25,3 bilhões - estados (25,9%) R$ 28,2 bilhões - municípios (28,8%) R$ 67,9 bilhões (82,4%) Per capita R$ 675,97* R$ 1.427,55 * referente à população usuária do SUS (75,3%); para 100% da população, o valor é de R$ 508,75 24

Ressarcimento dos planos de saúde (Receita em milhões de reais) 82,8 71,3 84,8 1,4 12 22,9 12,2 10,8 12,2 12,3 8,2 11,8 5,6 15,4 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 *até agosto/2013 25

Saúde no Brasil: desafios e futuro Composição absoluta da população, por idade e sexo - Brasil 2010, 2020, 2030 FONTE: A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro. / Fundação Oswaldo Cruz... [et al.]. Rio de Janeiro : Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2012. 26

Nº de Leitos UTI Saúde no Brasil: desafios e futuro Leitos de UTI* 2010-2012 e projeções 2013-2020 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 14.576 41.429 38.511 35.293 32.675 31.077 29.757 29.453 26.839 27.829 26.205 24.581 23.921 22.957 21.003 21.333 19.709 15.927 17.035 18.885 19.685 20.485 21.285 22.085 22.885 23.685 24.485 5.000 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Tendência atual - incremento médio de 800 leitos/ano 75% da população (usuários SUS) - incremento médio de 1.624 leitos/ano 100% da população - incremento médio de 2.918 leitos/ano * Leitos totais de UTI, incluindo: adulto, neonatal e pediátrico 27

Saúde no Brasil: desafios e futuro Comparação da composição etária - Médicos: Brasil, 2000 e 2010 2010: faixa etária mais elevada Fonte: EPSM a partir do Censo Demográfico do IBGE 2000 e 2010 do IBGE. 28

Brasil sairá de 374 mil para 600 mil médicos até 2026 11,5 mil novas vagas de graduação 12,4 mil novas bolsas de formação de especialistas médicos para periferia e interior 29