Análise da implementação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos nos municípios da região de Araçatuba

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Transcrição:

EIXO TEMÁTICO: ( ) Arquitetura Bioclimática, Conforto Térmico e Eficiência Energética ( ) Bacias Hidrográficas, Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos ( ) Biodiversidade e Unidades de Conservação ( ) Campo, Agronegócio e as Práticas Sustentáveis ( ) Clima, Ambiente e Saúde ( ) Desastres, Riscos Ambientais e a Resiliência Urbana ( ) Educação Ambiental e Práticas Ambientais ( ) Ética e o Direito Ambiental ( ) Geotecnologias Aplicadas à Análise Ambiental ( ) Novas Tecnologias e as Construções Sustentáveis ( ) Patrimônio Histórico, Turismo e o Desenvolvimento Local ( ) Saúde Pública e o Controle de Vetores (X ) Saúde, Saneamento e Ambiente ( ) Segurança e Saúde do Trabalhador ( ) Urbanismo Ecológico e Infraestrutura Verde Análise da implementação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos nos municípios da região de Araçatuba Analysis of the implementation of the Municipal Plan for the Integrated Management of Solid Waste in the municipalities of the Araçatuba region Análisis de la implementación del Plan Municipal de Gestión Integrada de Residuos Sólidos en los municipios de la región de Araçatuba Lucas Roberto Terneiro Graduando, UNIP, Brasil. lucasterneiro67@hotmail.com Rafael Marçal Professor Mestre, UNIP, Brasil. rafael_g1@hotmail.com Gislaine Bianchi Professora Especialista, UNIP, Brasil. gbianchi.arq@gmail.com 353

Trabalho Inscrito na Categoria de Artigo Completo RESUMO O presente trabalho refere-se a um diagnóstico da implantação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos na região de Araçatuba, com o objetivo de analisar quais cidades possuem este Plano aprovado pela Câmara Municipal, de acordo com a lei nº 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Foram selecionados 43 municípios que fazem parte da região administrativa de Araçatuba, no interior no Estado de São Paulo. Para a realização da pesquisa, foram coletadas informações através de ligações, e-mails e visitas com o responsável no setor de meio ambiente das prefeituras. Os dados foram divididos em três grupos: tipo I aquelas prefeituras que possuem o Plano aprovado; tipo II aquelas prefeituras que não possuem o Plano aprovado e tipo III aquelas prefeituras que o Plano ainda está em elaboração. Dentre os municípios analisados, 30 possuem o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos aprovados (tipo I); 05 não possuem o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos aprovados (tipo II) e 08 estão com o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos em fase de elaboração. Sendo assim, constata-se que a maioria das cidades da região estudada possui o Plano aprovado, preocupando-se com a qualidade de vida da sua população, já que o descarte de resíduos sólidos feito de maneira inadequada pode acarretar em graves problemas ambientais. PALAVRAS-CHAVE: Saneamento Ambiental. Resíduos Sólidos. Araçatuba. ABSTRACT The present work refers to a diagnosis of the implementation of the Municipal Integrated Solid Waste Management Plan in the region of Araçatuba, in order to analyze which cities have this Plan approved by the City Council, in accordance with Law No. 12,305 / 10, which Establishes the National Solid Waste Policy. We selected 43 municipalities that are part of the administrative region of Araçatuba, in the interior of the State of São Paulo. For the accomplishment of the research, information was collected through sites, e-mails and visits with the person in charge of the environment of the prefectures. The data were divided into three groups: type I - those prefectures that have the Plan approved; Type II - those prefectures that do not have the approved Plan and type III - those prefectures that the Plan is still in preparation. Among the municipalities analyzed, 30 have the Integrated Solid Waste Management Plan approved (type I); 05 do not have the Integrated Solid Waste Management Plan approved (type II) and 08 have the Integrated Solid Waste Management Plan in preparation. Thus, it is observed that most of the cities in the region studied have the Plan approved, worrying about the quality of life of their population, since the disposal of solid waste done in an inadequate way can lead to serious environmental problems. KEY WORDS: Environmental Sanitation. Solid Waste. Araçatuba. RESUMEN El presente trabajo se refiere a un diagnóstico de la implantación del Plan Municipal de Gestión Integrada de Residuos Sólidos en la región de Araçatuba, con el objetivo de analizar qué ciudades poseen este Plan aprobado por el Ayuntamiento, de acuerdo con la ley nº 12.305 / 10 que Instituye la Política Nacional de Residuos Sólidos. Se seleccionaron 43 municipios que forman parte de la región administrativa de Araçatuba, en el interior del Estado de São Paulo. Para la realización de la investigación, fueron recolectadas informaciones a través de conexiones, e-mails y visitas con el responsable en el sector de medio ambiente de las alcaldías. Los datos fueron divididos en tres grupos: tipo I - aquellas prefecturas que poseen el Plan aprobado; Tipo II - aquellas alcaldías que no poseen el Plan aprobado y tipo III - aquellas prefecturas que el Plan todavía está en elaboración. Entre los municipios analizados, 30 poseen el Plan de Gestión Integrada de Residuos Sólidos aprobados (tipo I); No tienen el Plan de Gestión Integrada de Residuos Sólidos aprobados (tipo II) y 08 están con el Plan de Gestión Integrada de Residuos Sólidos en fase de elaboración. Por lo tanto, se constata que la mayoría de las ciudades de la región estudiada posee el Plan aprobado, preocupándose por la calidad de vida de su población, ya que el descarte de residuos sólidos hecho de manera inadecuada puede acarrear graves problemas ambientales. PALABRAS CLAVE: Saneamiento Ambiental. Residuos Sólidos. Araçatuba. 354

1 INTRODUÇÃO Atualmente, metade da população mundial vive em regiões urbanas e segundo dados da Organização das Nações Unidas, esse índice será de 60% em 2030 e chegará perto de 70% em 2050. (GUIA, 2013). No Brasil, 85% das pessoas vivem nas áreas urbanas e para atingir o objetivo de cidades sustentáveis com sucesso, é necessário que as políticas públicas caminhem na mesma direção desse crescimento. (GESTÃO, c2017). Além do aumento populacional urbano, também se observa uma grande preocupação da sociedade no que se refere a questões ambientais, sociais e políticas do meio em que se inserem. (GOUVEIA, 2012). Dessa forma, dentre os temas emergentes enquadrados na sustentabilidade, além das mudanças climáticas, a proteção à biodiversidade e o desmatamento, tem-se a chamada agenda marrom, que engloba o lixo e o esgoto, que são dois dos predominantes problemas ambientais no país. (GOUVEIA, 2012). Muita das vezes, esse assunto acaba passando despercebido, pois algumas ações são realizadas de forma inconsequente. Entretanto durante o dia, grandes quantidades de resíduos são geradas com o descarte de alimentos, embalagens, papéis e cosméticos. (MINISTÉRIO, C2017a). Sendo assim, tomando inicialmente como partido um embasamento teórico de acordo com a Norma Brasileira NBR 10.004, da ABNT, resíduos sólidos são: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (NBR, 2004). A Lei Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de acordo com o art. 2, inc. XVI define os resíduos sólidos como: Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em 355

face da melhor tecnologia disponível. (Lei nº 12.305/10, art.2º, inc. XVI). Segundo a Agenda 21, os resíduos sólidos compreendem todos os restos domésticos e resíduos não perigosos, como os resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos da construção. Em alguns países, o sistema de gestão dos resíduos sólidos também se ocupa dos resíduos humanos, tais como excrementos, cinzas de incineradores, sedimentos de fossas sépticas e de instalações de tratamento de esgoto. (CNUMAD, 1997). Em suma, os resíduos sólidos são entendidos como os rejeitos que não tem mais utilidade, resultantes principalmente das atividades humanas, sendo que, caso sejam reutilizados tornam-se uma matéria-prima secundária. (PHILIPPI; PELICIONI, 2005). Um fato interessante é que na natureza não existem resíduos sólidos, pois os restos de um organismo transformam-se em nutrientes para outros, fazendo um ciclo de aproveitamento. (MILLER, 2013). A fim de evitar um colapso ambiental, finalmente após vinte anos no Congresso Nacional, foi criada em 2010 a Lei nº 12.305/10: Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS, regulamentada por meio do Decreto nº 7.404, de 2010 e que é um dos principais instrumentos para permitir e possibilitar um avanço dos municípios e do país no que tange à gestão dos resíduos sólidos. Essa lei abrange todas as esferas políticas: municipal, metropolitana, estadual e nacional. (PHILIPPI, 2005). A partir da sua regulamentação, foi exigida a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) no prazo máximo de dois anos, sendo permitida apresentação de planos em versão mais simplificada em municípios com até 20 mil habitantes (BRASIL, 2010b). Com isso, os setores privados e o governo começaram a ser responsáveis pelo gerenciamento adequado do descarte dos resíduos sólidos, sendo também de grande importância a participação da população, objetivando a criação de um plano de gestão participativo como estabelecido no Estatuto da Cidade para uma política pública efetiva e de ampla abrangência. (MINISTÉRIO, 2017b). Cabe aos municípios a elaboração de planos integrados de gerenciamento que incorporem: a) Programa Municipal de Gerenciamento (para geradores de pequenos volumes); b) Projetos de Gerenciamento em obra (para aprovação dos empreendimentos dos geradores de grandes volumes). (PINTO, 2005). Esses projetos devem caracterizar os resíduos e indicar procedimentos para triagem, acondicionamento, transporte e destinação e deve considerar as particularidades locais para basear-se em um diagnóstico capaz de mostrar a situação existente dos resíduos sólidos gerados na respectiva área, abrangendo informações como origem, volume e caracterização, bem como os modos de destinação e disposição final deles. Logo, cada cidade deve traçar suas próprias metas e elaborar programas para aumentar a gestão de resíduos de forma mais sustentável. (CONAMA, 2002). 356

Fundamentado na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos os três principais tópicos de fundamental relevância para a compreensão do assunto, são: princípios, objetivos e instrumentos. (LEI, 2010a). Entre os princípios estão: a prevenção e precaução, eco eficiência, responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, reconhecimento do resíduo como bem econômico e de valor social, do direito à informação e ao controle social. (LEI, 2010a). Entre os objetivos obrigatórios é possível destacar: a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. (LEI, 2010a). E já entre os instrumentos principais: a gestão integrada dos resíduos sólidos, responsabilidade compartilhada, logística reversa e inclusão social dos catadores. (LEI, 2010a). A logística reversa, de forma sucinta, inclui no recolhimento, pela indústria responsável ou fabricante, de embalagens e objetos após o seu consumo. Entre os principais itens estão: pilhas, baterias, lâmpadas e eletroeletrônicos, assegurando assim que haja posteriormente a sua reciclagem. Consequentemente, essa política envolve principalmente as empresas geradoras desses resíduos, determinada pela resolução nº 348 de 2004. (BRASIL, 2004). Segundo a Resolução CONAMA nº 448, de 18 de janeiro de 2012, no artigo 1º 12º, a gestão integrada de resíduos sólidos, é o conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. Sendo assim, inclui a redução da produção nas fontes geradoras, o reaproveitamento, a coleta seletiva com inclusão de catadores de materiais recicláveis, a reciclagem, e ainda a recuperação de energia. (JACOBI; BESEN, 2011). Um dos itens também propostos no Plano Nacional de Resíduos Sólidos é a proibição de catadores nos lixões, dessa forma a integração deles no ciclo de reciclagem se faz fundamental para garantir a inclusão social, criação de renda a eles e a efetivação do processo. (GUIA, 2013). Referente a isso, um dado importante a ser destacado é o aumento dos resíduos sólidos urbanos nos aterros sanitários durante os últimos anos. Enquanto no ano 2000, 17,3% dos municípios utilizavam aterros sanitários para a destinação final, em 2008, passaram para 27,7%. No entanto, cerca de metade dos 5.564 municípios brasileiros ainda dispõem em lixões, e o percentual de cidades que dispõem em aterros controlados permaneceu praticamente estagnado nos oito anos, 22,3% (2000) e 22,5% (2008). (IBGE, 2010). Apesar dos resíduos da construção civil corresponder cerca de 50% a 70% da massa de resíduos sólidos RSUs, essa gestão não se aplica somente a eles. Dessa forma, o governo, junto com o apoio do município, das empresas e da sociedade, luta para reduzir a geração de lixos domésticos e o desperdício, buscando reciclar e reutilizar materiais quando permissível e, além disso, minimizar o volume de massa de resíduos destinados a aterros e lixões a céu aberto, propondo um descarte adequado aos rejeitos e englobando também a redução da poluição e dos danos ambientais. (Brasil, 2005b). 357

De acordo com a ABRELP (2015), no que se refere à coleta, houve um aumento de 3,20% no total de resíduos sólidos coletados em 2014 relativamente a 2013. A comparação deste índice com o crescimento da geração de resíduos sólidos mostra uma discreta evolução na cobertura dos serviços de coleta de resíduos sólidos, o qual atingiu um total de 71.260.045 toneladas coletadas no ano. A comparação entre a quantidade de resíduos sólidos gerados e os coletados em 2014 mostra que o país contou com um índice de cobertura de coleta de 90,6%, levando à constatação de que pouco mais de sete milhões de toneladas deixaram de ser coletadas no país neste ano e, consequentemente, tiveram um destino impróprio, fato muito preocupante. (ABRELPE, 2015). O modo como os lixos e resíduos vão ser eliminados é de extrema importância à população e ao meio ambiente. Um simples ato inocente de descarte impróprio de um material poluente pode comprometer a fauna, flora, rios e ecossistemas. Hoje um dos principais focos da conscientização social são o desenvolvimento ambiental e a sustentabilidade, na qual sempre foram importantes temas da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, principalmente a partir da Conferência Rio-92. (GOUVEIA, 2012). O descarte dos resíduos sólidos em lugares inadequados, como nos lixões a céu aberto, prejudica o meio ambiente, pois o chorume (líquido tóxico gerado pela decomposição orgânica do lixo) pode contaminar o solo e as fontes subterrâneas de água, enquanto os gases produzidos no processo de decomposição são liberados no meio ambiente de forma não controlada. (GOUVEIA, 1999). Além disso, os hábitos e costumes influenciam no padrão de consumo de cada região, gerando um determinado tipo de resíduo mais predominante que outro, que pode definir a concepção de um tipo específico de destino, mas de qualquer forma todos devem ser mantidos fora do alcance da população. (CAVINATTO, 2004). Outro fator relevante a respeito do assunto e que dificulta o processo todo de uma forma sustentável, é a falta de informação das pessoas sobre o consumo consciente, aliado ao ritmo de ocupação dos espaços e o crescimento acelerado das cidades, como já mencionado anteriormente, resultando em uma carência de áreas propícias ao descarte correto. (JACOBI; BESEN, 2011). Fato que comprova isso é a grave e descontrolada geração de resíduos sólidos no Brasil, que teve em 2014 aproximadamente 78,6 milhões de toneladas, 2,9% a mais que em 2013, índice superior à taxa de crescimento populacional no país no período, que foi de 0,9%. (ABRELPE, 2015). Como forma de solução, não é possível definir uma única estratégia, pois como apontado, cada cidade possui as suas carências. Uma das medidas de destinação final ambientalmente adequada que consegue até gerar energia elétrica para o município é a incineração, desde que seja realizada de forma adequada com um sistema de filtros que evite a emissão de poluentes na atmosfera. Entretanto, pode ser economicamente inviável. (TONETO, 2014). 358

2 OBJETIVOS O objetivo geral desta pesquisa é desenvolver um levantamento da implantação do Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos (PMGIRS) nos municípios na região de Araçatuba, Estado de São Paulo, mais especificamente um diagnóstico quantitativo de todos os munícipios que fazem parte dessa região. Com isso, esse estudo permite fazer um alerta à população sobre os riscos que o descarte dos resíduos sólidos de maneira inadequada pode causar ao meio ambiente e à qualidade de vida. 3 METODOLOGIA O método resume-se na revisão bibliográfica de livros, artigos e sites especializados sobre o conteúdo para a formulação de uma base concisa de pesquisa. Após isso, para chegar ao resultado esperado, houve a coleta de dados nos 43 municípios da região de Araçatuba a respeito do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, sendo que na grande maioria, essas informações foram obtidas com os responsáveis do setor de meio ambiente da prefeitura, através de e-mail e telefonemas, pois alguns sites estavam com as informações desatualizadas. De imediato, foi considerada no questionamento a informação se a cidade realmente possui ou não o Plano de Resíduos Sólidos aprovado na Câmara Municipal. A partir disso, as cidades foram classificadas em três tipos: Tipo I: aquelas que possuem o Plano aprovado; Tipo II: aquelas que não possuem o Plano aprovado; Tipo III: aquelas que o Plano ainda está em elaboração. Esses dados coletados serviram de base para a elaboração dos gráficos posteriormente analisados. Outro item importante, também estudado e posteriormente tabulado, foi a relação do Plano com a quantidade de habitantes de cada município. 4 RESULTADOS A pesquisa envolve todos os 43 municípios existentes na região de Araçatuba, a fim de obter o maior número de resultados possíveis para alcançar o objetivo da análise. Desse total analisado, demonstrado no gráfico 1, apenas 30 municípios atendem a lei nº 12.305/10 Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS, contendo o plano aprovado pela Câmara Municipal de seus respectivos municípios; 05 não possuem o Plano e 08 estão com o PNRS em elaboração. 359

Gráfico 1: Representação dos municípios que possuem ou não o Plano de Resíduos Sólidos Plano de Resíduos Sólidos 18% Municípios que possuem o plano (30) 12% Municípios que não possuem o plano (5) 70% Municípios com o Plano em elaboração (8) Fonte: Elaborado pelo autor, 2017. Sendo assim, a partir das tipologias adotadas, as cidades ficaram classificadas como: Tipo I: aquelas que possuem o Plano aprovado: Andradina, Araçatuba, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Buritama, Castilho, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, Glicério, Guaraçaí, Guararapes, Guzôlandia, Ilha Solteira, Lavínia, Luiziânia, Murutinga do Sul, Nova Castilho, Nova Independência, Penápolis, Piacatu, Rubiácea, Santo Antônio do Aracanguá, Santópolis do Aguapeí, Sud Menucci, Turiuba e Valparaíso. Tipo II: aquelas que não possuem o Plano aprovado: Alto Alegre, Auriflama, Coroados, Itapura e Nova Luzitânia. Tipo III: aquelas que estão com o Plano em elaboração: Brejo Alegre, Clementina, General Salgado, Lourdes, Mirandópolis, Pereira Barreto, São João de Iracema e Suzanápolis. Na análise relacionando o Plano com a população existente no município, conforme gráfico 2, do total daqueles que possuem o plano, apenas vinte municípios têm a população entre 0001 a 10.000 habitantes (Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Braúna, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, Glicério, Guaraçai, Guzolândia, Lavínia, Luziânia, Murutinga do Sul, Nova Castilho, Nova Independência, Piacatu, Rubiácea, Santo Antônio do Aracanguá, Santópolis do Aguapeí, Sud Menucci e Turiuba); três têm a população entre 10.001 a 20.000 habitantes (Avanhandava, Buritama e Castilho); três têm a população entre 20.001 a 50.000 habitantes (Guararapes, Ilha Solteira e Valparaíso) e quatro têm acima de 50.000 habitantes (Andradina, Araçatuba, Birigui e Penápolis). 360

Gráfico 2: Representação dos municípios que possuem o Plano através da análise habitante X Plano Plano de Resíduos Sólidos (Habitantes X Plano) 13% Municípios que possuem o plano (0001 hab - 10.000 hab) (20) 10% 10% 67% Municípios que possuem o plano (10.001 hab - 20.000 hab) (3) Municípios que possuem o plano (20.001 hab - 50.000 hab) (3) Municípios que possuem o plano (acima de 50.000 hab) (4) Fonte: Elaborado pelo autor, 2017. Já entre os municípios que não possuem o Plano foi possível verificar que nove deles têm a população entre 0001 a 10.000 habitantes (Alto Alegre, Brejo Alegre, Clementina, Coroados, Itapura, Lourdes, Nova Luzitânia, São João de Iracema e Suzanápolis); dois têm a população entre 10.001 a 20.000 habitantes (Auriflama e General Salgado); dois têm a população entre 20.001 a 50.000 habitantes (Mirandópolis e Pereira Barreto) e nenhum município tem a população acima de 50.000 habitantes, conforme ilustra o gráfico 3. 361

Gráfico 3: Representação dos municípios que não possuem o Plano através da análise habitante X Plano Plano de Resíduos Sólidos (Habitantes X Plano) 15% Municípios que não possuem o plano (0001 hab - 10.000 hab) (9) 16% Municípios que não possuem o plano (10.001 hab - 20.000 hab) (2) 69% Municípios que não possuem o plano (20.001 hab - 50.000 hab) (2) Municípios que não possuem o plano (acima de 50.000 hab) (0) Fonte: Elaborado pelo autor, 2017. 362

5 CONCLUSÃO A maioria dos municípios brasileiros não dispõe de uma infraestrutura adequada para o manuseio dos resíduos sólidos. Felizmente, não é o caso da região de Araçatuba, como se pode observar no gráfico 2.1, 30 deles cerca de 70% possuem o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, ou seja, mais da metade das cidades analisadas possuem o Plano aprovado. Outros 6 cerca de 14% estão com os seus planos em fase final de elaboração e aprovação. Tal fato demostra a preocupação dos municípios na eliminação dos resíduos sólidos e, simultaneamente proporcionam benefícios nas esferas ambientais, sociais, culturais, tecnológicas e econômicas, a fim de garantir um futuro melhor a seus habitantes. Entretanto, outros cinco municípios que representam 11% do total nem sequer possuem Plano aprovado, gerando uma preocupação a respeito da forma que está sendo feita a disposição desses resíduos, que pode ocasionar graves consequências aos moradores. Vale lembrar que é de responsabilidade do poder municipal gerenciar e disciplinar o fluxo adequadamente dos resíduos. Com isso, é importante que os gestores analisem a lei do Plano Nacional de Resíduos Sólidos e criem a partir do seu Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, metas de curto, médio e longo prazo que conscientizem e estimulem seus habitantes a discutirem sobre o assunto, com o propósito de reduzir os resíduos, além de incluir os catadores de lixo em programas de coleta seletiva, já que o lixo e os danos ambientais são um problema de todos e as soluções dependem da colaboração de cada um. Relembrando o antigo axioma, uma cidade limpa é uma cidade civilizada. Dessa forma, a população ganha benefícios para a sua qualidade de vida e a cidade, além de tudo, recebe recursos federais a partir da elaboração do seu plano, incentivando a todos colocar em prática essas políticas públicas para o bem comum, além de garantir a limpeza pública. Sendo assim, o país todo, de uma forma geral, cria um patamar igualitário com os países desenvolvidos, que apesar de serem maiores geradores de resíduos, possuem políticas e tecnologias positivas sobre o tema. 363

AGRADECIMENTO Agradecemos primeiramente a Deus pelo dom da vida, força e energia para realizar essa pesquisa e aos nossos amigos e familiares pelo amor incondicional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRELPE Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil- 2015. São Paulo: Abrelpe, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004: Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Diário Oficial da União, Brasília, 17 jul. 2002. CAVINATTO, V.M. Saneamento Básico fonte de saúde e bem-estar. 2ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004. CNUMAD - Conferência da Organização as Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Agenda 21. Brasil; Ministério do Meio Ambiente; 1997. CONAMA. Resolução nº307, de 05 de julho de 2002. Publicada no DOU no 136, de 17 de julho de 2002, Seção 1, páginas 95-96. Decreto no 7.404/2010, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Diário Oficial de União, Brasília, 23 dez. 2010b. GESTÃO Pública Sustentável (GPS). Programa Cidades Sustentáveis. Disponível em: < http://www.cidadessustentaveis.org.br/gps >. Acesso em: 05 jun. 2017. GOUVEIA, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 17, n. 6, p.1503-1510, jun. 2012. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232012000600014. GUIA para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos nos municípios brasileiros de forma efetiva e inclusiva. São Paulo: Programa Cidades Sustentáveis, 2013. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2008. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. INFO ESCOLA. Definição de Resíduos Sólidos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/ecologia/definicao-deresiduos-solidos/>. Acesso em 20 jun. 2017. INPEV Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias. Disponível em: <http://www.inpev.org.br/>. Acesso em: 19 jun. 2017. JACOBI, P. R.; BESEN, G. R. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da sustentabilidade. Estudos Avançados, v.25, nº71, p. 135-158, 2011. 364

Trabalho Inscrito na Categoria de Artigo Completo LEI Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 02 ago. 2010a. MILLER JR., G. T. Ciência Ambiental. 11. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. MINISTÉRIO do Meio Ambiente. Lixo: um grave problema no mundo moderno. Disponível: < http://www.mma.gov.br/estruturas/secex_consumo/_arquivos/8%20-%20mcs_lixo.pdf>. Acesso em: Acesso em: 28 maio 2017a. MINISTÉRIO do Meio Ambiente. Política Nacional de Resíduos em:<http://www.mma.gov.br/política-de-resíduos-sólidos>. Acesso em: 29 maio 2017b. Sólidos. Disponível MINISTÉRIO do Meio Ambiente. Resíduos Sólidos. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidadessustentaveis/residuos-solidos>. Acesso em: 07 jun. 2017c. PHILIPPI JR; A. PELICIONI, M.C.F. Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2005. PHILIPPI JR; A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. PINTO, T. P. Gestão Ambiental de resíduos da construção civil: a experiência do SindusCon/SP. São Paulo: Obra Limpa: I&T, SindusCon-SP, 2005. TONETO JR, R.; SAIANI, C. C. S.; DOURADO, J. Resíduos sólidos no Brasil: oportunidades e desafios da lei federal nº 12.305 (lei de resíduos sólidos). 1. ed. Barueri: Manole, 2014. 365