A ESPERANÇA NA RETOMA



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nº 49 / JANEIRO / FEV / MAR / ABR / 2014 Pelo segundo ano consecutivo, a NUCASE foi selecionada como uma das 100 melhores empresas nacionais para trabalhar EDITORIAL A ESPERANÇA NA RETOMA p.2 EVENTOS p.3 ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2014 p.4 REGIME SIMPLIFICADO EM IRC p.5 TÍTULOS OU VALES SOCIAIS PARA A INFÂNCIA E O ENSINO p.6 PESSOAS / CARLA NUNES E JOÃO PAULO DIAS p.7 GRANDE ENTREVISTA. Dr.PET MAZARELO / Diretor do LABORATÓRIO MILITAR p.8.9.10.11 NÓS E OS CLIENTES p.12 CALENDÁRIO FISCAL > p.7 ENTREVISTA / / Dr. PET MAZARELO Diretor do LABORATÓRIO MILITAR > p.8 SCHMIDT-STOSBERG, Lda. Depois das dificuldades vividas durante o ano de 2013, muito por causa da austeridade que obrigou as empresas e as pessoas, a alterarem os seus hábitos de consumo, o novo ano de 2014 apresenta-se com alguma esperança de retoma, face aos indicadores macroeconómicos que vêm sendo avançados pela maioria dos organismos, com função de regulação. Mas por aquilo que vivemos num passado recente, fica-nos a ideia de que, já não são as medidas implementadas pelos governos, quem regula as economias, mas os mercados, sendo urgente inverter esta situação, sob pena de perdermos a nossa soberania. O clima económico e a confiança dos consumidores atingem o valor mais elevado desde abril de 2010, seguindo-se o recuo da taxa de desemprego que efetivamente representa um dos maiores flagelos sociais dos últimos tempos. O grande motor para a sustentabilidade destes indicadores assentam na retoma económica que tem demonstrado um desempenho muito positivo, em particular, no que se refere aos bens transacionáveis e nas exportações. Mas para que a economia funcione, será fundamental o acesso ao financiamento que foi interrompido e agravado pelo corte de linhas de crédito existentes, que colocaram as empresas em sérias e graves dificuldades de liquidez. A grande maioria das empresas a que podemos chamar resistentes, luta diariamente pela sua solvência, enfrenta dificuldades em receber dos seus devedores, dificuldades no acesso ao crédito, dificuldades para liquidar em tempo útil as suas obrigações com os seus fornecedores, trabalhadores, obrigações fiscais e segurança social, etc. etc. Não será possível a retoma económica se não existir financiamento. No sentido de aliviar alguma carga fiscal sobre as empresas, o governo aprovou recentemente algumas medidas de redução de taxas contempladas na reforma do IRC. Alguns dos efeitos desta reforma, já se vão fazer sentir neste exercício, outros apenas em maio de 2015. Esperamos que esta reforma se traduza numa estabilidade fiscal duradoura, que transmita confiança ao tão desejado e necessário investimento e desenvolvimento da nossa débil economia. Contudo, a reforma do IRC introduz também algumas medidas que penalizam as empresas, nomeadamente a utilização de viaturas ligeiras ao serviço da empresa, aumentando substancialmente as tributações autónomas. Para além da austeridade que afetou a vida das pessoas e das empresas, assistimos no decorrer do ano de 2013 a um conjunto de alterações legislativas que afetaram a vida das organizações no que se refere às obrigações declarativas e de controlo, com o objetivo de minimizar a fraude fiscal. A NUCASE não se poupou a esforços para estar à altura das exigências destas alterações, reforçou o seu quadro de pessoal qualificado, investiu na modernização dos sistemas de informação, investiu na formação interna e para clientes, agilizou processos organizativos, e tentou encontrar soluções ajustadas às necessidades, exigências, e expetativas dos clientes e dos organismos estatais destinatários dos nossos serviços. Esta é sem dúvida a nossa missão, e por sua vez, visão, sobre o negócio, a responsabilidade, e o compromisso perante a sociedade em que estamos inseridos. Para além de termos sido premiados pelo apreço e confiança dos nossos clientes, fomos distinguidos pelo IAPMEI com o prémio PME Líder 2013, e classificados pelo segundo ano consecutivo, entre as 100 melhores empresas para trabalhar, no ranking de 2014, organizado pela revista Exame e a Consultora Accenture. Tudo isto são motivos de grande satisfação e orgulho que nos movem diariamente neste mar de adversidades, e por isso, pretendo deixar aqui bem expresso o profundo agradecimento a todos os intervenientes; clientes, colaboradores e parceiros, pela sua confiança e desempenho, na certeza e na esperança de que nos esperam dias melhores e mais prósperos. Aproveito ainda para desejar um bom ano cheio de sucessos. Obrigado António Nunes administrador

MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR 2014 Pelo segundo ano consecutivo, a NUCASE foi selecionada como uma das 100 melhores empresas nacionais para trabalhar, no prémio anual organizado pela revista Exame-Expresso e a empresa de Consultoria Accenture. A empresa pretende continuar a desenvolver e reforçar as medidas que promovam a qualidade das condições de trabalho da sua equipa durante os próximos anos. JANTAR DE NATAL E APRESENTAÇÃO DO LIVRO COMEMORATIVO DO 35º ANIVERSÁRIO DA NUCASE No passado dia 13 de dezembro de 2013, foi realizado o tradicional jantar de Natal do Grupo NUCASE, tendo como particularidade a apresentação do livro comemorativo dos 35 anos de história da NUCASE. Este livro, da autoria do colega e supervisor Nuno Santos, que já publicou outros livros de natureza histórica e documentária, revela muitas das histórias, momentos interessantes e marcantes da história da empresa, dos seus colaboradores e clientes. ATUALIZAÇÃO FISCAL DECORRENTE DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2014 Com o objetivo de formar a sua equipa de Técnicos Oficiais de Contas e outros profissionais, a NUCASE realizou no passado mês de Dezembro duas ações de formação sobre temas essenciais para a prestação de serviço aos nossos clientes, os principais aspetos da reforma do IRC e restantes alterações ao IRS, IVA, regime de bens em circulação, benefícios fiscais, entre outros, decorrentes do Orçamento do Estado para 2014. Estas ações foram realizadas em parceria com AERLIS, com a participação de outros profissionais do setor e parceiros da rede NUCASE. FESTA DE ANIVERSÁRIO ANTÓNIO NUNES Para comemorar o 60º aniversário do fundador e administrador da NUCASE, celebrado no passado dia 8 de Fevereiro, os colaboradores organizaram-se num almoço surpresa, realizado no Restaurante Caseiro, no Arneiro, e que resultou num momento de confraternização e reforço do ambiente e união da equipa NUCASE. SESSÃO DE ESCLARECIMENTO DE MEDIDAS DE APOIO À CONTRATAÇÃO Com o objetivo de esclarecer todos os empresários acerca das recentes alterações aos programas de incentivo à contratação, nomeadamente, a Medida Estágio, Emprego, Estímulo Emprego e apoio à contratação via reembolso da TSU, o Grupo NUCASE irá realizar em breve uma sessão com a presença de um representante do Instituto de Emprego e Formação Profissional, entidade gestora dos programas. SESSÃO SOBRE PREVENÇÃO DE RISCOS FINANCEIROS Com o objetivo de esclarecer todos os clientes do Grupo NUCASE acerca das soluções existentes no mercado para apoio aos colaboradores na sua gestão da financeira pessoal, iremos realizar no próximo dia 17 de Março, uma sessão de formação/esclarecimento, em parceria com a empresa Dignus Capital. Consulte no nosso site informação mais detalhada sobre os nossos eventos e como pode inscrever-se.

A lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para 2014, vem fazer alterações fiscais com diversos impactos na vida do sujeito passivo. Este artigo tem como objetivo dar a conhecer as principais mudanças. ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2014 texto///dra.maria MESTRA

LEGISLAÇÃO LABORAL Com a reforma do IRC, aprovada pela Lei 2/2014, foi introduzido um regime simplificado de determinação da matéria coletável, que passaremos a referir apenas por regime simplificado. Nesta edição explicamos-lhe o que muda. REGIME SIMPLIFICADO EM IRC texto///dra.maria MESTRA Podem optar por este regime, os sujeitos passivos residentes, não isentos nem sujeitos a um regime especial de tributação, que exerçam a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e que verifiquem, cumulativamente, as seguintes condições: Tenham obtido, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de rendimentos não superior a 200 000; o total do seu balanço relativo ao período de tributação imediatamente anterior não exceda 500 000; não estejam legalmente obrigados à revisão legal de contas; o respetivo capital social não seja detido em mais de 20 %, direta ou indiretamente, por entidades que não preencham alguma das condições anteriormente previstas e adotem o regime de normalização contabilística para microentidades. A opção pela aplicação do regime simplificado deve ser formalizada pelos sujeitos passivos: Na declaração de início de atividade e o enquadramento no regime faz-se, em conformidade com o valor anualizado dos rendimentos estimado, constante da declaração de início de atividade; em declaração de alterações a apresentar até ao fim do 2º mês do período de tributação no qual pretendam iniciar a aplicação do regime, que corresponderá ao mês de fevereiro para a generalidade dos contribuintes. O regime simplificado cessa quando deixem de se verificar os respetivos requisitos, o sujeito passivo renuncie à sua aplicação ou quando não cumpra as obrigações de emissão e comunicação das faturas previstas no Código do IVA. Os efeitos da cessação ou da renúncia do regime simplificado reportam-se ao 1.º dia do período de tributação em que deixe de se verificar algum dos requisitos, ou seja, comunicada a renúncia à sua aplicação. COEFICIENTES A CONSIDERAR A matéria coletável relevante para efeitos da aplicação do presente regime simplificado obtém-se através da aplicação dos seguintes coeficientes: 4% das vendas de mercadorias e produtos, bem como das prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas, sendo que no ano de início da atividade, o coeficiente é 2% e no ano seguinte de 3%; 75% dos rendimentos das atividades profissionais constantes da tabela a que se refere o artigo 151.º do Código do IRS; 10% dos restantes rendimentos de prestações de serviços e subsídios destinados à exploração. Sendo que no ano de início da atividade o coeficiente é 5% e no ano seguinte 7,5%. 30% dos subsídios não destinados à exploração. 95% dos rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessão ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico; dos outros rendimentos de capitais; do resultado positivo de rendimentos prediais; do saldo positivo das mais e menos-valias e dos restantes incrementos patrimoniais; Não ficam abrangidos por estes coeficientes os ganhos obtidos com os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito. Na transmissão de bens imóveis também não pode ser considerado um valor inferior ao Valor Patrimonial Tributário. A matéria coletável do regime simplificado nunca poderá ser inferior a 60% do valor anual da retribuição mensal mínima garantida (485 x 14 = 6 790 x 60% = 4074). Os sujeitos passivos enquadrados neste regime estão dispensados de efetuar o Pagamento Especial por Conta (PEC), mas estão sujeitos às tributações autónomas que incidem sobre viaturas ligeiras de passageiros e despesas não documentadas.

De forma estimular a atribuição de benefícios extra salariais, com a finalidade de fomentar maior motivação, aumentos de produtividade e simultaneamente proporcionar uma redução dos encargos familiares com as despesas de educação dos filhos dos seus trabalhadores, os empregadores estão a ser atraídos para a utilização de títulos ou vales sociais denominados cheques / voucher infância e ensino, com a vantagem de não aumentar a carga fiscal e contributiva. texto///antónio MESTRE supervisor do departamento de GARH O sistema social português promove entre as entidades empregadoras a atribuição aos seus trabalhadores de subsídios em vales sociais / títulos para apoiar as despesas com creches e jardins de infância em troca de concessão de benefícios fiscais. Estes benefícios fiscais pretendem ser um estímulo para as empresas custearem parcialmente esta importante parcela do orçamento familiar dos trabalhadores e ao mesmo tempo reforçar e adequar o apoio do Estado ao empenhamento das empresas na adoção de soluções de cooperação com os seus trabalhadores no esforço por estes desenvolvido com a educação dos seus filhos. Vales / Títulos Infância - Também denominados cheques ou voucher infância são títulos que permitem às empresas conceder benefícios sociais através de comparticipação das despesas de educação dos filhos dos seus colaboradores. Utilização regulada pelo Dec.Lei nº 26/99, de 28 de janeiro e Despacho 14 224/99 - Estes títulos apenas podem ser comercializados por empresas devidamente reconhecidas, autorizados e utilizados em creches e jardins de infância, públicos ou privados, com os quais as empresas emissoras dos títulos celebrem parcerias. Os títulos infância, atribuíveis a menores até 7 anos de idade, são personalizados e intransmissíveis, exclusivamente utilizados no pagamento de encargos diretos com despesas de educação dos descendentes dos trabalhadores da empresa não podendo ser convertidos em dinheiro. Os títulos atribuídos não são considerados remuneração do trabalhador e não podem substituí-la em qualquer situação. São classificados como um benefício social extra-salarial pago pelo empregador aos seus trabalhadores dado não terem caráter obrigatório exceto se previsto em IRCT aplicável ao empregador. Vales / Títulos Ensino Possuem as mesmas características de atribuição e funcionamento dos Títulos Infância. Podem ser atribuídos a menores com idade igual ou superior a 8 anos de idade embora não tenham o mesmo enquadramento legal das normas acima mencionadas. Benefícios em sede de IRS e IRC - Em termos de benefícios fiscais, os títulos infância não constituem rendimento do trabalho, ou seja, não são tributados em sede de IRS, nos termos da alínea b) do nº 8 do art.º 2º do CIRS desde que se verifiquem as condições, previstas no art.º 43º do código do IRC, para a realização de utilidade social. Uma dessas condições é a atribuição à generalidade dos trabalhadores. Caso se verifique esta condição, os encargos do empregador são dedutíveis em sede IRC beneficiando ainda de uma majoração prevista no n.º 9 do art. 43º do CIRC - encargo direto, acrescido de 40%. Os títulos ensino, excluídos do âmbito do Dec.Lei nº 26/99, não se encontram enquadrados no Art.43º do CIRC, pelo que, consistindo na usufruição imediata do trabalhador constituem rendimento do trabalho dependente para efeitos de IRS (sujeitos a tributação) do respetivo trabalhador sendo o encargo suportado pela entidade patronal dedutível em IRC. O mesmo enquadramento têm os títulos Infância quando não atribuídos à generalidade dos trabalhadores. Para efeito de retenção na fonte (quando sujeitos a tributação em sede de IRS) o valor dos vales deve ser acrescido aos rendimentos do trabalho pagos no mesmo período (mês), sendo efetuada a retenção à taxa que, de acordo com o somatório obtido, resultar da tabela aplicável em função da situação pessoal e familiar do beneficiário. Os valores pagos ao trabalhador (sujeitos ou isentos de tributação) devem obrigatoriamente ser declarados na DMR correspondente ao mês do seu pagamento. Benefícios Segurança Social Os títulos Infância e Ensino não integram a base de incidência contributiva pelo que estão isentos de contribuições para a Segurança Social nos termos da al. c), do art.º 48º do Código Contributivo. O Código Contributivo não estabelece qualquer limite ao valor a atribuir ao trabalhador para compensação dos encargos familiares. Dado se tratar de uma compensação, em nosso entender, não poderá ultrapassar substancialmente o valor dos custos feitos a esse título pelo trabalhador, sob pena de se traduzir em pagamento indireto de remuneração. Os colaboradores da empresa que não tenham a natureza de trabalhadores por conta de outrem não podem estar abrangidos por este tipo de benefícios. a) Majoração em 140% do valor - n.º 9 do art. 43º do CIRC

CARLA NUNES Temos a capacidade de nos adaptarmos a qualquer cenário Uma candidatura espontânea em maio 2000 conduziu Carla Nunes até à NUCASE. Bastaram dois dias após o envio do seu CV e de uma carta de apresentação para ser entrevistada pelo Sr. Nunes. Devido ao período de aviso prévio, que estava obrigada a dar à empresa onde colaborava na altura, só comecei a trabalhar no Grupo Nucase um mês depois, diz-nos. Atualmente é Técnica Oficial de Contas (TOC) do Departamento de Consultoria Contabilístico- Fiscal em Carcavelos e tem como principais funções e responsabilidades assegurar o cumprimento das obrigações fiscais, aquilo a que os clientes das multinacionais chamam de tax compliance tendo ainda de supervisionar toda a parte contabilística. Ao longo destes 14 anos, tem assistido a uma empresa que tem conseguido acompanhar todas as mudanças que se têm feito sentir, tanto ao nível das novas tecnologias, como às alterações legislativas (fiscais, SNC, entre outros) e ainda, às oscilações do mercado no qual se insere, sublinha. Considera que esta capacidade de adaptação e de evolução permite manter um grupo sólido e é capaz de assim se manter por mais 35 anos, no mínimo. Carla Nunes começou por colaborar no departamento de contabilidade interna. Esse período foi essencial para consolidar os conhecimentos teóricos e práticos que já tinha adquirido. Ao fim de algum tempo, o interesse pela área fiscal tinha crescido bastante, pelo que decidi frequentar uma pós-graduação em Gestão Fiscal das Organizações, explica. Quando terminou o curso, surgiu uma oportunidade de passar para o departamento de outsoursing contabilidade externa. A passagem foi curta, pois alguns meses depois, o Grupo Nucase criava o Departamento de Consultoria Contabilístico-Fiscal, o qual vim a integrar algum tempo depois e onde estou até hoje. Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que trabalho naquilo que gosto, afirma. Os clientes do Grupo Nucase podem esperar dos seus profissionais rigor e confiança, aspetos tão importantes para fazer frente à atual conjuntura económica. Sem um bom planeamento fiscal, as empresas ficam numa posição frágil e vulnerável, o que faz com que as exigências dos nossos clientes sejam cada vez mais e maiores, defende. Por outro lado, Carla Nunes critica a chamada concorrência desleal por parte de empresas que praticam preços abaixo daquilo que é aceitável. Para todos aqueles que ainda não fazem parte do rol de clientes da NUCASE, Carla Nunes sugere: venham trabalhar connosco pois não se irão arrepender. Temos a capacidade de nos adaptarmos a qualquer cenário, conclui. JOÃO PAULO DIAS Vemos os nossos clientes como parceiros de negócio O mês de janeiro de 2014 marcou a comemoração de 20 anos de casa de João Paulo Dias. A sua entrada na empresa deu-se numa fase de crescimento e de reestruturação interna. Surgiu a oportunidade de vir trabalhar para a NUCASE, no escritório da Parede, como assessor da gerência, começa por explicar. Atualmente, trabalha no Departamento de Planeamento e Controlo Financeiro e as suas principais funções passam pela gestão financeira, pelo controlo do crédito de clientes, pelo controlo da execução do orçamento geral e de tesouraria (analisar os desvios e promover o seu cumprimento), pela faturação (serviços e contribuições e impostos) e pela gestão da contabilidade da NUCASE. Considera que o Grupo é hoje sólido, alicerçado, em recursos humanos com muita experiência e conhecimento e meios tecnológicos modernos, com uma cultura de exigência e responsabilidade enraizada em todos os colaboradores e com uma oferta de serviços muito abrangente (contabilidade, recursos humanos, processos e organização, sistemas de informação e seguros, entre outros), afirma. Apesar da recessão económica tão bem conhecida e de todos os constrangimentos que a mesma tem implicado nos últimos três anos, João Paulo Dias está convicto que existem já alguns sinais que permitem antecipar que este vai ser um ano de inversão de ciclo que permitirá retomar o caminho que a empresa tem vindo a trilhar. Atualmente, as principais dificuldades do Grupo Nucase - comuns à grande maioria das organizações além do mercado (as dissoluções/insolvências de empresas tiveram um crescimento exponencial ao contrário da criação de novas empresas que teve um crescimento residual) são ao nível da tesouraria e da concorrência a que acresce uma dificuldade específica da atividade - as constantes alterações legislativas, diz-nos. Apesar de ser recorrente ouvir-se falar na simplificação e estabilização da legistação fiscal / laboral, verificam-se alterações constantes à legislação, sendo o exemplo mais recente o da reforma do código do IRC. Considera que a formação é crítica e aplaude a aposta do Grupo NUCASE na formação dos seus colaboradores. Temos recursos humanos qualificados. Os tempos que vivemos são tempos difíceis, mas as crises abrem-nos também janelas de oportunidade, por isso, temos de estar focados em toda a envolvente interna e externa. Só assim é possível identificar os pontos fracos e fortes dentro da organização antecipar as ameaças, acrescenta. Considera que os clientes da NUCASE podem esperar soluções, profissionalismo e segurança chamando ainda à atenção para a proximidade e a proatividade enquanto elementos que constituem a imagem de marca intrínseca à cultura do grupo que permitem ajudar a encontrar as melhores soluções aos clientes. Convida todos aqueles que ainda não conhecem a empresa a fazê-lo. O Grupo Nucase ajusta sempre o seu serviço às necessidades e expetativas de cada cliente e pretende estabelecer uma relação personalizada com cada um deles. Vemos os nossos clientes como parceiros de negócio, sublinha. No que respeita ao principal desafio da empresa, na sua opinião, passa por dar respostas just in time aos seus clientes, sejam eles, empresários, pequenas, médias ou grandes empresas. Para que tal aconteça, é necessário continuar a investir na estratégia que foi delineada e que tem como pilares: formação contínua, potenciar o uso das ferramentas que as novas tecnologias oferecem, inovação e criatividade na busca dos melhores processos de trabalho e proximidade com os clientes, conclui.

É um laboratório de produção farmacêutica criado em 1947, dadas as necessidades verificadas na área da logística farmacêutica, essencialmente como indústria de defesa que consiste no processo, fabrico, aquisição e distribuição de medicamentos para apoio das Forças Armadas e do Exército, embora também apoie hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os desafios são muitos e os projetos ambiciosos, mas Pet Mazarelo considera que, em tempo de crise, há que saber aproveitar as oportunidades e traçar um caminho e um rumo para o futuro. ENTREVISTA / Dr.PET MAZARELO / diretor do LABORATÓRIO MILITAR Somos o órgão logístico do exército no âmbito do apoio sanitário em medicamentos Como apresenta o Laboratório Militar aos nossos leitores? O nosso laboratório destina-se especialmente a apoiar o Exército, as nossas tropas que estejam no Continente ou destacadas no estrangeiro (temos tropas neste momento no Afeganistão e no Kosovo) podendo também ser aproveitado pela rede do SNS. Alguns produtos estão a ser encaminhados para os hospitais do SNS, nomeadamente, algumas soluções orais pediátricas. Somos o órgão logístico do Exército no âmbito do apoio sanitário em medicamentos. Como se dá a sua entrada nesta função? Sou Coronel Farmacêutico e desempenho a função de Diretor do Laboratório desde o dia 12 de janeiro de 2012, embora conheça o laboratório desde 1987, altura em que entrei para o quadro. Fiz toda a minha carreira dentro do Laboratório Militar. Sou licenciado em farmácia pela Faculdade de Farmácia de Lisboa e sou especialista em análises clínicas, mas quando acabei o curso não tinha a ideia de ingressar nos quadros permanentes do Exército. Foi então que fui chamado para cumprir o Serviço Militar Obrigatório que ainda existia na altura. Nessa altura, abriu o concurso para o quadro de oficiais farmacêuticos, fui incentivado pelo meu chefe que na altura me motivou a concorrer e acabei por entrar em maio de 1987. Entrei como Tenente, fui chefe do serviço de análises clínicas, chefiei o serviço de controlo de qualidade durante muitos anos, estive na área de recursos humanos e nos serviços comerciais durante cinco anos, antes de assumir o cargo de Diretor onde estou desde há quatro. Considera que este é o cargo mais desafiante de todos aqueles que tem desempenhado? Este cargo é mais desafiante, de facto, mas extremamente motivador e aliciante porque nesta época que vivemos atualmente, com reformas estruturais profundas, defender uma instituição por vezes desconhecida do grande público, é um pouco difícil. Mas quando vimos que o nosso esforço foi reconhecido, vale muito a pena. Por exemplo, estávamos à espera do envio do Despacho sobre a Reforma do Serviço Militar por parte do Sr. Ministro da Defesa que foi publicado hoje (data em que esta entrevista foi realizada) em Diário da República. Esta foi para nós uma excelente notícia porque consagra aquilo que sempre desejámos e que se prende com o facto de o Laboratório Militar continuar o seu trabalho com as suas funções mas subindo um patamar. A partir deste Despacho, o Laboratório deixa de pertencer ao Exército passando a integrar o Estado Maior General das Forças Armadas e será o órgão logístico de todas as Forças Armadas e de todo o Sistema de Saúde Militar. Era uma notícia que já estávamos a aguardar há algum tempo e estamos muito satisfeitos até porque se colocava até em causa a própria existência do Laboratório Militar. Quais os grandes desafios para este ano? Vamos ter agora alguns desafios para enfrentar, começando pela nova estrutura relacionada com esta organização do Estado Maior General das Forças Armadas. Posteriormente, teremos de apoiar as Forças Armadas no que diz respeito a medicamentos e a outros serviços de saúde e temos que o fazer bem. Não poderá haver quaisquer falhas. Um desafio aliciante e fundamental é o desenvolvimento dos nossos setores produtivos. Na área da produção, podemos desenvolver alguns produtos, melhorar algumas instalações, apostar em determinado tipo de produtos de uso militar e civil, o que constitui grandes investimentos. Temos alguns projetos e um deles é particularmente interessante. Consiste na produção de auto-injetores (seringas com determinada substância ativa e que a pessoa injeta em caso de necessidade, muito utilizadas na área militar como antídoto de prevenção de guerra química, por exemplo). São de fácil manuseamento, atravessam o uniforme e podem ser utilizados para algumas necessidades na área de emergência médica. É um projeto ambicioso que implica um grande investimento mas é aquele em que realmente aposto e que gostava de concretizar. Que mensagem daria aos leitores da NUCASE NEWS a propósito do trabalho desenvolvido pelo Laboratório Militar? Estamos vocacionados para servir o Exército e as Forças Armadas em particular e não a população em geral, pelo que não somos concorrenciais das outras farmacêuticas privadas. Pretendemos ser complementares... Em caso de necessidade, pretendemos ser uma organização em que, se o Ministério da Saúde e o Governo assim o entenderem, têm aqui a possibilidade de acionar e colocar em produção de determinados produtos que sejam críticos sobretudo em épocas de crise económica como a que vivemos atualmente. Os outros laboratórios podem participar nesta cooperação desde que devidamente tutelada. No ano passado, algumas multinacionais retiraram do mercado algum tipo de produtos porque não eram economicamente viáveis mas as pessoas precisam desses medicamentos e a importação sai muito mais cara. Foi então que começámos a produzir, por exemplo, soluções orais pediátricas de uso estritamente hospitalar. Penso que a situação envolvente é bastante difícil mas estas crises geralmente permitem criar oportunidades. É preciso aproveitar as pequenas oportunidades que nos surgem para podermos relançar a nossa empresa, indústria, instituição. Tentamos projetar esta organização para o futuro que, na minha opinião, ainda nos vai apresentar algumas dificuldades mas neste momento conseguimos apontar um caminho e um rumo. Encaramos os próximos dias com um olhar mais descansado e com uma perceção crítica e mais aprofundada. Como surgiu a relação com a empresa NUCASE? Foi feita uma consulta de mercado há aproximadamente cinco anos e foi a NUCASE a empresa escolhida para trabalhar connosco. A NUCASE tem-nos ajudado no trabalho que desenvolvemos e procuramos seguir sempre as indicações que nos são dadas. Julgo que neste momento já estamos num patamar bastante alto a nível contabilístico e conseguimos atingir uma certa segurança devido ao trabalho da NUCASE. Tenho procurado aprofundar esta colaboração que tem sido extremamente proveitosa e espero mantê-la no futuro.

SCHMIDT-STOSBERG, Lda. Valorizamos a pronta e proativa informação contabilística e profundo conhecimento técnico da NUCASE A história de Schmidt-Stosberg em Portugal começou em 1955. A firma G.F. Schmidt-Stosberg foi criada em 1960 e a Schmidt-Stosberg, Lda. em 1992. Sete anos depois, surge o conceito Alug Aqui. A entrada da empresa no segmento gourmet, em parceria com a Bar At PT, também cliente da NUCASE, veio destacar-se toda uma gama de mixers FEVER TREE que fortemente impulsiona a moda e o ressurgimento do Gin & Tonic PREMIUM em Portugal, explica Ralf Schmidt-Stosberg, sócio-gerente. Recentemente, a empresa adquiriu um estatuto de entreposto fiscal que lhe permitiu apostar na importação e exportação de bebidas alcoólicas em regime de suspensão de imposto. Na Alug Aqui, houve um aumento da rede de franchisados abrindo recentemente uma delegação em Évora. Atualmente, os principais desafios passam por cumprir os requisitos legais referentes à logística e comunicações prévias / automáticas das guias de transporte e faturas; ficheiro SAFT; correção de erros à posteriori, como por exemplo, moradas, etc. em teoria inalteráveis, transporte de amostras, entre outros. Além disto, subsistem os desafios deste fantástico país que, por sinal, ninguém pretende resolver de raiz, como por exemplo, o crónico e habitual atraso nos pagamentos consentido pela demora de uma justiça efetiva e baseado no péssimo exemplo que vem de cima praticado por quem nos dá tolerância zero, afirma Ralf Schmidt-Stosberg. Na sua opinião, a evolução da empresa e a sua sustentabilidade tem sido boa e de futuro vai solidificar a sua presença na área gourmet com uma forte vertente no mercado retalho (off trade), mantendo e aumentando as suas atuais posições no mercado profissional Horeca (on trade), explica o sócio gerente. Na área dos equipamentos hoteleiros, a empresa pretende continuar a estar presente desde o início nas aberturas de novos projetos hoteleiros (ainda que sejam cada vez menores), acompanhando, sugerindo e incentivando à modernização dos restaurantes, bares, cantinas e empresas de catering. A Alug Aqui tem como objetivo ser uma referência incontornável nos grandes eventos, como na atual Convenção mundial do grupo Mercedes Benz, a correr entre janeiro e abril no Algarve, assim como cativar mais e mais particulares para o seu conceito, ferramenta essencial, no nosso entender, para qualquer evento em ambiente residencial, acrescenta. A ligação com a NUCASE surgiu devido ao facto de o pai de Ralf Schmidt-Stosberg ser cliente de uma empresa que foi incorporada na NUCASE. Nunca nos arrependemos, valorizamos a pronta e proativa informação contabilística e profundo conhecimento técnico da NUCASE aliado a uma grande simpatia dos intervenientes, conclui. CLUBE FUTEBOL DE SASSOEIROS Mais que um clube, uma família O Clube de Futebol de Sassoeiros (CFS) foi criado a 13 de junho de 1946. A agremiação foi fundada por um grupo de jovens desejosos de se organizarem numa equipa de futebol e o único objetivo era precisamente esse, permitir a prática de uma modalidade desportiva, revela Carlos Amaral, vice-presidente para a área financeira do Clube. O Sassoeiros, como clube desportivo, serve primordialmente como entidade catalisadora da prática desportiva no bairro e nas regiões circundantes A nível competitivo, temos equipas nas modalidades de futsal e andebol, assim como atletas individuais na patinagem artística, karaté, kickboxing e futebol de mesa. Mas também disponibilizamos a prática de muitas outras modalidades de lazer na nossa Academia Fitsassu, como sejam diversas aulas para crianças (ballet, dança, ginástica, karaté e kung-fu) e também aulas para adultos, tais como aerostep, ballet, dança, defesa pessoal/krav maga, muay thai, kickboxing, kung-fu, yoga, zumba e body cardio, explica o responsável. Atualmente, o CFS disponibiliza ainda um Centro de Estudos, programas de ocupação para férias escolares, uma Academia Sénior (onde são desenvolvidos variados cursos e outras atividades) e um restaurante/bar, o SClub. As enormes e atuais limitações financeiras obrigam a esforços gigantescos e a uma capacidade impressionante para arranjar soluções onde praticamente não existem, lamenta. Ainda assim, o CFS conta com o apoio indispensável da Câmara Municipal de Cascais e da União das Freguesias Carcavelos/Parede, assim como dos seus patrocinadores, associados e sobretudo, de pais e atletas. A vida do Sassoeiros tem sido muito difícil. Faltam-nos, por exemplo, os meios para melhorar as nossas infraestruturas, comprar meios de transporte e também para permitirmos aos nossos técnicos e atletas alguns confortos que, infelizmente, não têm. Mas os nossos atletas e sócios têm sido insuperáveis na ajuda ao clube e temos conseguido sobreviver um dia de cada vez, explica. O presente ano é desafiante para o clube. Existem neste momento alguns problemas estruturais que precisam de ser resolvidos com alguma urgência, como por exemplo, a falta de meios para conseguir transportar os atletas e alguns equipamentos para a prática de desporto. Queremos dinamizar o clube e torná-lo mais conhecido, mais dinâmico, mais forte e gostaríamos também ajudar as nossas modalidades de competição a afirmarem-se como uma referência na região, avança Carlos Amaral. O CFS é cliente da NUCASE há alguns anos. O responsável da área financeira considera o relacionamento entre ambas as empresas extremamente positivo e proveitoso, muito devido à competência e qualidade dos serviços prestados pela NUCASE. O lema do CFS: Mais que um Clube, uma Família define a sua atitude como clube em que se trabalha todos os dias para que o ambiente seja mais feliz e saudável em parceria com os seus atletas, parceiros, adeptos, amigos e patrocinadores.

ÂNGELA CASTELINHO O cliente deve ver neste Grupo um parceiro de negócio em quem confia Integrou no Grupo NUCASE há cerca de sete meses após responder a uma oferta de emprego enviada pelo Gabinete de Saídas Profissionais da sua faculdade. Encaro a mudança sempre de forma positiva e foi assim que vi a oportunidade de trabalhar nesta empresa. Vim para dar resposta à entrada de um novo cliente, refere Ângela Castelinho, atual assistente de tesouraria da Pronucase Gestão. Considera que a empresa procura apostar na formação dos seus colaboradores permitindo que os mesmos desempenhem as suas funções de forma assertiva e competitiva, tornando a ligação com o cliente numa relação de confiança e duradoura. Por outro lado, assiste a um Grupo que procura colocar-se permanentemente num lugar de referência no setor em que se enquadra e também num lugar de preferência dos clientes, sublinha. No que respeita à equipa com quem trabalha diretamente e à organização interna, confessa que assistiu a uma mudança com vista a dar resposta à entrada de novos clientes contribuindo para a manutenção de uma prestação de serviços que fideliza os habituais clientes. Relativamente à sua própria evolução no Grupo NUCASE, considera que tem cultivado a relação com o novo cliente de forma positiva. Na sua opinião, os clientes do Grupo NUCASE podem esperar dedicação, empenho e acima de tudo, um trabalho direcionado às suas necessidades e expetativas. Considera que um objetivo permanente passa por acrescentar valor à relação que se estabelece com o cliente e permitir que a sua única preocupação seja exclusivamente direcionada para a sua atividade. O cliente deve ver neste Grupo um parceiro de negócio em quem confia, defende. Convida os que ainda não são clientes a darem oportunidade do Grupo se dar a conhecer. Dentro do leque de propostas e serviços que a NUCASE tem para oferecer, ou até mesmo construídas à sua medida, haverá a possibilidade de encontrar a solução que pretende, assinala. Criada em 1980 como Invescon Investimentos e Construções, Lda, foi inicialmente um promotor imobiliário e adquirida nove anos mais tarde aos fundadores passando a dedicar-se a Project Management. Em 1992, alterou a designação para Invescon Consultoria e Gestão de Empreendimentos Lda, explica Alberto Cabral, gerente da empresa. Os serviços estão genericamente incluídos em Consultoria e Gestão de Empreendimentos de Construção e baseiam-se no desenvolvimento de programas de empreendimentos, nomeadamente, a caraterização do cliente alvo, a definição de produto, o orçamento e o prazo. Além disso, a empresa dedica-se ainda à gestão, coordenação e licenciamento dos projetos e construção, incluindo testes, ensaios e receções, à gestão de ativos, à consultoria técnica e à análise técnica de ativos (Technical Due Diligence). As dificuldades atuais, na opinião de Alberto Cabral, prendem-se essencialmente com os diferentes ciclos económicos em que as atividades inseridas neste setor verificam variações muito acentuadas. De uma fase de euforia até 2009, passámos para uma depressão acentuada, da qual não se vislumbra saída. Alguma recuperação incipiente da economia em geral, mesmo a manter-se, demorará algum tempo a fazer sentir-se neste setor em particular, acrescenta o gerente. Apesar da atual conjuntura económica, a empresa tem conseguido adaptar-se ao mercado, através da especialização em novos serviços e a expansão para Angola, ainda no ano de 2009, que provou ser decisiva para a sustentabilidade da Invescon. O mercado nacional e o de expressão inglesa foi captado pela empresa que apresenta hoje novos desafios. Teremos que continuar a adaptação à realidade e aos novos tempos, dos quais saliento a manutenção em Angola, sob condições em constante mudança, e uma nova classe de ativos que está a entrar no mercado, como por exemplo, as propriedades inacabadas que as instituições financeiras agora possuem, que têm que ser rentabilizadas, adianta Alberto Cabral. Cliente da NUCASE desde a fundação da empresa, em 1980, o gerente da Invescon valoriza especialmente os conhecimentos técnicos, a confiança e a fiabilidade.

ANDRÉ DIAS DE VALERA O principal desafio da NUCASE é a satisfação total do cliente Trabalha há quatro meses na NUCASE, no Departamento de Processos da Pronucase após ter respondido a um anúncio de emprego online. As suas principais responsabilidades passam por consultoria de projeto, outsourcing full time e otimização de processos nos clientes, etc., revela. Considera que está há pouco tempo na empresa para poder falar da evolução do Grupo mas considera que a aprendizagem em vários campos tem sido relativamente rápida. Na sua opinião, os clientes podem esperar competência e disponibilidade e assinala como principal desafio da empresa a satisfação total do cliente. No que respeita a dificuldades que o Grupo enfrenta atualmente, André Dias de Valera refere o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas internas. Não deixa de assinalar a pro atividade dos colaboradores e o espírito de entreajuda que permite ultrapassar limitações e solucionar problemas dos clientes. Convida potenciais clientes a testarem e comprovarem o contorno de um investimento seguro em melhoria e otimização interna (cliente) através de uma fonte externa isenta, proactiva e cotada (Grupo Nucase), conclui. TOPBET, SA. Há 18 anos a melhorar a conservação das vias rodoviárias em Portugal e Espanha A TOPBET - Trabalhos de Obras Públicas e Pavimentos Betuminosos - foi constituída como Ldª no dia 18 de março de 1997, tendo sido transformada em Sociedade Anónima no dia 27 de Setembro de 2004, tendo como principais objetivos a conservação de vias rodoviárias, tanto em Portugal, como no estrangeiro, principalmente em Espanha. Os principais serviços que a TOPBET, SA. presta aos clientes inserem-se no grupo de atividade de trabalhos de obras públicas, sendo os pavimentos betuminosos a especialidade predominante através de pavimentações de estradas, em todas as suas fases, desde a fabricação de massas asfálticas até à sua aplicação, explica à NUCASE NEWS, João Boal, responsável pela Direção Financeira, Administrativa, Qualidade e Segurança. Como principal produto, o destaque vai para o Microaglomerado betuminoso a frio, produto esse, em que é líder de mercado em Portugal. As maiores dificuldades sentidas pela empresa neste setor estão relacionadas, segundo João Boal, com aspetos de ordem financeira e de tesouraria, como sejam, os elevados custos financeiros praticados pela generalidade da Banca, assim como a situação do crédito mal parado. Por outro lado, os desafios são muitos e exigentes tendo em conta o contexto económico atual do país, sobretudo no setor das obras públicas, caraterizado pela desaceleração e ausência do investimento em empreitadas públicas, acrescenta o responsável. Esta ausência verifica-se tanto ao nível do lançamento de novas empreitadas, como na manutenção das já existentes, o que até se revela preocupante, uma vez que a manutenção deve ser, em muitos casos, realizada de como forma preventiva e não apenas corretiva como a maior parte das vezes sucede neste setor, sublinha João Boal. A relação comercial com a NUCASE remonta ao ano 2008, tendo sido a eleita pela TOPBET como empresa parceira para obtenção das respetivas certificações na área da Qualidade e Segurança no trabalho. Neste momento, a empresa tem em execução os trabalhos de Conservação de Estradas do Distrito de Lisboa, empreitada essa que terá uma duração de três anos e que se prevê trará grandes benefícios para a circulação rodoviária da capital, bem como a manutenção de outras vias de circulação nacionais e também na Galiza / Espanha, conclui João Boal.

JOÃO RODRIGUES Juntem-se a nós pois juntos somos mais fortes Trabalha há sete meses no Grupo NUCASE, mais propriamente, na Pronucase, depois de ter respondido a um anúncio encontrado num portal de emprego. As suas principais funções passam pelo suporte e pela implementação de soluções Primavera, dentro do grupo e em clientes, afirma. Confessa que ficou surpreendido com a dimensão do Grupo. Afirma que ainda não teve tempo de evoluir na empresa mas considera que os clientes podem contar com todo o profissionalismo e uma grande competência por parte do Grupo NUCASE. Convida potenciais clientes a juntarem-se aos atuais. Juntem-se a nós pois juntos somos mais fortes, remata. Foi criada em 1993 e é uma empresa de atividades desportivas dedicada ao aluguer de campos de ténis, futebol, aulas de ténis e organização de eventos desportivos. Atualmente, as maiores dificuldades passam pelo facto de a legislação não estar adaptada a alguns desportos, nomeadamente ao ténis, explica Graça Cardoso. Na sua opinião, os clientes consideram que esta modalidade é importante e decidem que devem pagar ou não, quando assim entendem. Esta é uma oportunidade para os jovens estarem ocupados a fazer desporto. Desde 1992 a 2011, a Escola de Ténis Manuel de Sousa tem vindo a denotar um crescimento chegando aos cerca de 900 alunos por ano. No entanto, em 2011 notou-se uma perca de cerca de 30% dos alunos e no aluguer de campos. Graça Cardoso diz-nos que os maiores desafios para este ano serão manter ou aumentar o número de alunos e de aluguer de campos. Clientes da NUCASE desde 1992, o relacionamento entre ambas as empresas decorre dentro da normalidade. Não tenho nenhum motivo de queixa. Todos os problemas que vão aparecendo são resolvidos sempre em comum acordo, conclui.

CALENDÁRIO FISCAL /// MARÇO / ABRIL / 2014 Para mais informações úteis, visite o nosso novo site www.nucase.pt PUBLICAÇÃO INTERNA Coordenador >Miguel Nogueira / Editor >Cláudia Pinto Colaboradores >Maria Mestra / Maria Manuela Melo / Miguel Nogueira / Graça Penha Gonçalves / António Mestre Design >nucase / Fotografia>Fernando Colaço / Impressão >Grafilinha Sede / CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo, nº115 Edifício Nucase 2775-564 Carcavelos tel: 21 4585700 fax: 21 4585799