SUSHI ENERGIA. Arq. María Andrea Triana LABEEE/UFSC CBCS



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Transcrição:

SUSHI ENERGIA Arq. María Andrea Triana LABEEE/UFSC CBCS 1

SUMÁRIO Importância de uso racional de energia em HIS Barreiras na implementação de tecnologias Agenda proposta para HIS com mapeamento de tecnologias Requisitos de desempenho e desafio da ação Conclusões 2

ENERGIA EM HIS

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Renovável Não renovável Não Renovável 52.7% Petróleo e derivados 37.9% Gás Natural 8.7% Carvão Mineral e Coque 4.7% Urânio 1.4% Renovável 47.3% Hidráulica 15.2% Lenha 10.1% Produtos da cana de açúcar 18.2% Outras 3.8% Oferta interna de energia. Fonte: BEN (2010). Ano base 2009

OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA POR FONTE Fonte: BEN (2010). Ano base 2009 5

CONSUMO DE ELETRICIDADE POR SETOR POTÊNCIAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA/ ECONOMIA NO INVESTIMENTO PARA GERAÇÃO Fonte: BEN 2010

SETOR RESIDENCIAL: CONSUMO DE ENERGIA POR FONTE OUTROS (gas natural, querosene, LENHA 32.41% carvão) 3.54% GLP 26.33% ELETRICIDADE 37.68% (BRASIL, BEN 2010) Para obter mais projetos de eficiência energética neste setor devem se procurar soluções que reduzam o consumo de eletricidade e gás, bem como promover uma maior utilização das energias renováveis. 7

EVOLUÇÃO DO CONSUMO FINAL NO SETOR RESIDENCIAL Fonte: BEN 2010 8

USOS FINAIS DE ELETRICIDADE NO SETOR RESIDENCIAL - BRASIL BRASIL TV 9% Som 3% Lava Roupa 0,4% Ferro 3% Microondas 0,1% Geladeira 22% Freezer 5% Ar Condicionado 20% Chuveiro 24% Lampadas 14% Fonte: Relatório da pesquisa de Posse de Eletrodomésticos e Hábitos de Consumo (Residencial) PROCEL 2007

USOS FINAIS DE ELETRICIDADE NO SETOR RESIDENCIAL REGIÃO SUDESTE Lava Roupa 1% TV 10% Som 3% Ferro 3% Microondas 0,2% Geladeira 22% Ar Condicionado 11% Freezer 5% Chuveiro 26% Lampadas 19% Fonte: Relatório da pesquisa de Posse de Eletrodomésticos e Hábitos de Consumo (Residencial) PROCEL 2007

PERSPECTIVA PNE 2030 Evolução do crescimento populacional e da demanda de energia per capita. TOLMASQUIN et al, (2007) 11

PNE 2030 Estimar o alcance de medidas de eficiência energética (MEE) Grande carência de dados: uso da energia, custos e possível penetração de cada medida, Custo menor do que a expansão do sistema. 12

IMPORTÂNCIA DE USO RACIONAL DE ENERGIA EM HIS HIS: necessidade urgente de expansão; novas habitações com menor impacto ambiental ECONOMIA PARA O PAÍS REDUÇÃO NAS EMISSÕES DE CO2 ECONOMIA DIRETA PARA O USUÁRIO E PARA A CONCESSIONÁRIA 13

FUNÇÃO PILOTO ENERGIA Conforto térmico natural evitando o posterior consumo de energia por equipamentos de ar condicionado (com exceção de equipamentosde baixoconsumo de energia, como ventiladores). Eficiência energética uso racional de energia, energias renováveis.

OBJETIVO Soluções adequadas ao orçamento do projeto, maior impacto sobre sustentabilidade. Reduzir custos de operação Adotar uma abordagem de gestão integrada de recursos

BARREIRAS NA IMPLEMENTAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM HIS Falta de conscientização da redução do consumo de energia na população; Energia subsidiada tornando se um recurso barato; Temor da perda de conforto; Falta análise custo benefício que mostre aos usuários as possibilidades individuais para poupança de dinheiro;

BARREIRAS NA IMPLEMENTAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM HIS Custo baixo inicial destinado aos projetos de HIS; Falta análise do custo ao longo da operação; Falta de capacitação técnica, Falta de treinamento educacional do usuário O&M; Muitas tecnologias não tem acompanhamento que mostre os reais benefícios/problemas das tecnologias; Tendência para desenvolver soluções padrões nacionais e regionais; 17

INOVAÇÃO Aquecedor solar Aquecedor a gás Aquecedor híbrido solar elétrico Temporizador de chuveiro Equipamentos e eletrodomésticos eficientes Energia fotovoltaica Medição remota Usodelajeeforro Uso de telha cerâmica Uso de estrutura e telhado de aço Medição individualizada de água Aproveitamento de água de chuva Equipamentos hidráulicos economizadores Fitotratamento Tratamento de esgoto in situ Pavimentos permeáveis Sombreamento natural Modulação Kit hidráulico e elétrico Qualihab Paredes de concreto moldado in loco Edifícios laminares Desenho universal PADRÃO CDHU SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÂO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO SIM Inovações testadas pela CDHU e políticas públicas adotadas. Fonte: 18

AGENDA PROPOSTA - ENERGIA 19

AGENDA PROPOSTA - ENERGIA Soluções em eficiência energética: 01. Adoção de estratégias para o projeto conforme o zoneamento bioclimático brasileiro 02. Aquecimento solar de água 03. Fornecimento de equipamentos e eletrodomésticos eficientes 04. Uso de forro e/ou barreiras radiantes/isolamento na cobertura 05. Uso de coberturascom com baixa absortância 06. Esquadrias e sombreamento das esquadrias 07. Uso de energia fotovoltaica 08. Medição remota de insumos energéticos 09. Sombreamento natural 10. Telhado verde 11. Aquecimento de água a gás 12. Altura adequada do pé direito

01. ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA O PROJETO CONFORME O ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO No caso do Estado de São Paulo, as cidades estão localizadas nas zonas bioclimáticas 2, 3, 4, 5 e 6. Requisitos de desempenho: Sistemas construtivos Fornecedores Componentes construtivos: Durabilidade Desempenho térmico Capacidade térmica Transmitância térmica Resistência térmica Zoneamento bioclimático proposto pela ABNT NBR 15220 3 (Fonte: CAIXA, 2010) Desafios da ação: Operação e manutenção: Capacitação do usuário Projetos padrão

02. AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA Energia renovável alternativa ao uso do chuveiro elétrico. REQUISITOS RQUISITOSDE DESEMPENHO: SMPNHO: Níveis de insolação adequados Viabilidade para posicionamento das placas Fração solar atingida Ponto de abastecimento Detalhe do misturador instalado na parede. Sistema Híbrido solar

02. AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA Conjunto residencial em Cafelândia com aquecedores solares. Eficiência dos componentes do sistema: Coletores: (PBE) do INMETRO níveis A ou B. Reservatórios: selo PROCEL com isolamento térmico adequado. Fonte auxiliar: gás ou elétrico. Interna ou externa. Manual ou automatizada. Tubulações: isolamento térmico

02. AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA DESAFIOS DA AÇÃO: Medição individual em habitações multifamiliares; Obrigatoriedade de uso de substâncias anticongelantes Considerar custo de manutenção Trabalhos sociais periódicos para educação do usuário Revisão da norma de água quente ABNT NBR 15569 (2008) Ampliação dos programas QUALISOL e QUALINSTAL;

02. AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA DESAFIOS DA AÇÃO: Alternativas construtivas para soluções de baixo custo com boa eficiência Eficiência do sistema em termos de fração solar; Sistema de recirculação em prédios para os andares inferiores Estabelecimento de planos de Medição e Verificação (M&V) Estudo de dispositivos para apoio em função do seu custo benefício e do consumo de água; 25

03.FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E ELETRODOMÊSTICOS EFICIENTES Como política pública com a entrega das habitações REQUISITOS DE DESEMPENHO: Selos PROCEL, CONPET, PBE Privilegiar na ordem de entrega: 1. Geladeira; ldi 2. Ventiladores de teto; 3. Lâmpadas; 4. Equipamentos nas áreas comuns de habitações multifamiliares; 5. Fogão a gás; 6. Outro tipo de equipamentos (lavadora, micro ondas, etc). Fonte: Caixa (2010)

03.FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E ELETRODOMÊSTICOS EFICIENTES DESAFIOS DA AÇÃO: Garantir opções de escolhas mais pessoais dos equipamentos para os usuários ái parcerias com fornecedores; Trabalho pós ocupação para conscientização dos usuários: manutenção, uso. 27

04. USO DE FORRO E/OU BARREIRAS RADIANTES/ISOLAMENTO NA COBERTURA Cria uma camada isolante térmica Diminui a perda de calor durante a noite, Aumenta A a resistência i térmica da cobertura. REQUISITOS DE DESEMPENHO: Determinar uso no projeto conforme a U e CT - zona bioclimática; Forros em madeira, PVC ou gesso: menor peso e menor capacidade térmica; Forros em laje: maior peso e capacidade térmica alta - manutenção;

Cobertura de telha de barro com câmara de ar e forro de madeira Espessura da telha: 1,0 cm Espessura da laje: 1,0 cm 2,02 26,4 j (, ) Cobertura Descrição U [W/(m 2.K)] C T [kj/(m 2.K)] Cobertura de telha de barro com câmara de ar e forro de laje mista Espessura da telha: 1,0 cm Espessura da laje: 12,0 cm 1,79 185 Cobertura Descrição U [W/(m 2.K)] C T [kj/(m 2.K)] Cobertura de telha de barro com câmara a de 1,52 150 ar e forro de laje de EPS Espessura da telha: 1,0 cm Espessura da laje: 12,0 cm R t(laje) = 0,44 (m 2.K/W) C T(laje) = 263 kj/(m 2.K) Cobertura de telha de barro, lâmina de alumínio polido e forro de madeira Espessura da telha: 1,0 cm Espessura da madeira: 1,0 cm 1,11 32 DESAFIOS DA AÇÃO: Utilizar materiais que proporcionem boa qualidade à habitação, ao mesmo tempo em 29

05. USO DE COBERTURAS COM BAIXA ABSORTÂNCIA REQUISITOS DE DESEMPENHO: Escolha de coberturas deve estar mais associada ao contexto em relação ao clima, disponibilidade do material, durabilidade e tratamento acústico necessário

( N, 005) DESAFIOS DA AÇÃO: Garantir a manutenção das características de absortância da cobertura ao longo da sua vida útil; Fazer limpeza periódica no telhado para conservar suas características; Usar tintas autolimpantes. Cobertura Descrição U [W/(m 2.K)] C T [kj/(m 2.K)] Cobertura de telha de barro com câmara de ar forro de laje com EPS Espessura da telha: 0,65 mm Espessura da laje: 12,0 cm (4 cm de concreto + 7 cm de lajota cerâmica+ 1 cm de argamassa) Fluxo de calor: Telha cor clara (α =0,3) = 14,60 W/m2 Telha cor natural (α =0,75) = 45,63 W/m 2 Cobertura de telha metálica com câmara de ar forro de laje com EPS Espessura da telha: 0,65 mm Espessura da laje: 12,0 cm (4 cm de concreto + 7 cm de lajota cerâmica+ 1 cm de argamassa) Fluxo de calor: Telha cor clara (α =0,3) = 14,79 W/m2 Telha cor natural (α =0,75) = 46,23 W/m2 1,52 150 1,54 142 31

06. ESQUADRIAS E SOMBREAMENTO DAS ESQUADRIAS Influencia no desempenho térmico da habitação; Venezianas, importante p/ melhoria no desempenho térmico do ambiente,

06. ESQUADRIAS E SOMBREAMENTO DAS ESQUADRIAS REQUISITOS DE DESEMPENHO: Sombreamento em todas as esquadrias de ambientes de dormitórios nas ZBB de 3 a 5 e se possível, em áreas de estar; Tamanho de aberturas de vãos para habitações unifamiliares NBR 15220 3 e para edifícios de até 5 pav. NBR 15575; Esquadrias que permitam a abertura total do vão de iluminação; Responder de maneira eficaz às diferentes exigências climáticas existentes no país; 33

06. ESQUADRIAS E SOMBREAMENTO DAS ESQUADRIAS DESAFIOS DA AÇÃO: Necessidade de inovação nas esquadrias Mostrar importância do sombreamento Aumento nos vãos de ventilação e iluminação Mão de obra especializada 34

08. MEDIÇÃO REMOTA DE INSUMOS ENERGÉTICOS Implementação de tarifas diferenciadas, Levantamento de curvas de carga Eliminação de erros e custos do processo de leitura manual Possibilita ao usuário o controle do seu consumo PLC ou Barramento elétrico

08. MEDIÇÃO REMOTA DE INSUMOS ENERGÉTICOS REQUISITOS DE DESEMPENHO: Considerar no projeto elétrico medição por uso final Resolver problemas técnicos, Desafios da ação Educação e conscientização dos usuários, Direcionar cada dado de consumo diretamente à concessionária responsável. Ampla adoção pelas concessionárias distribuidoras de energia: as concessionárias

12. ALTURA ADEQUADA DO PÉ-DIREITO o REQUISITOS DE DESEMPENHO: o Não considerar pé direito < 2,40 m em áreas de pouca ocupação. o Em ambientes de permanência prolongada considerar pédireito maior ou igual a 2,60 m, que permita, se necessário o uso de ventiladores de teto; o Pé direito mais alto conforto térmico no verão; o Pé direito mais baixo conforto térmico no inverno. o DESAFIOS DA AÇÃO: o Verificar se possível inovação nas esquadrias o Alternativas nos projetos saída de ar quente na área superior do ambiente

AVALIACAO TÉCNICA DAS SOLUCÕES ALTERNATIVAS 01 Solução: Variáveis de aplicação Ação em projeto PR ROJETO CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO/ MANUTENÇÃO Dificuldade da solução no projeto Disponibilidad Produto e de Projeto fornecedores Ação na obra Dificuldade na instalação Disponibilidade de fornecedores na instalação Ação na operação/ manutenção Dificuldade na manutenção Disponibilidade de fornecedores na manutenção

GRAU DE EFICIÊNCIA ALTO MÉDIO BAIXO 01 TIPO DE SOLUÇÕES Adoção de estratégias para o projeto conforme o zoneamento bioclimático brasileiro MEDI HIS ALTO O U M U M U M CUSTOS IMPLANTAÇÃ O OPERAÇÃ O SOCIAIS BENEFÍCIO ECONÔMICO S AMBIENTAI S X X X X X X Baixo Baixo Alto Alto Alto 02 Aquecimento solar de água X X X Médio Baixo Alto Alto Alto Aquecimento solar de água X X X Alto Alto Médio Médio Alto Fornecimento de equipamentos e eletrodomésticos eficientes: X X Médio Baixo Alto Alto Alto 03 geladeira Fornecimento de equipamentos e eletrodomésticos eficientes: X X X X Baixo Baixo Médio Alto Alto ventiladores de teto 04 Uso de forro e/ou barreiras radiantes/isolamento na X X X X X X Médio Baixo Alto Alto Alto cobertura 05 Uso de coberturas com baixa absortância X X X X X X Médio Médio Alto Alto Alto Esquadrias e 06 sombreamento das X X X X X X Médio Baixo Alto Alto Alto esquadrias Energia fotovoltaica conectada na rede X X X X Alto Baixo Médio Alto Alto 07 Energia fotovoltaica para sistemas sem conexão na X Alto Baixo Alto Alto Alto rede 08 Medição remota de insumos energéticos X X X X X X Médio Médio Baixo Medio Medio 09 Sombreamento natural X X X X X X Médio Médio Baixo Alto Alto 10 Telhado verde X X X X X X Alto Médio Baixo Baixo Alto 11 Aquecimento de água a gás X X X Médio Baixo Médio Médio Médio 12 13 Fornecimento de equipamentos e eletrodomésticos eficiente: outros equipamentos Altura adequada de pédireito X X X Médio Baixo Baixo Médio Médio X X Baixo Baixo Baixo Baixo Médio Matriz de ações voltada para os insumos de energia para ajudar no processo de escolha das soluções a favor da sustentabilidade,

CONCLUSÕES Escolha da melhor solução: Escolha da tecnologia baseada em premissas de projeto, tais como: local lde construção das moradias, acesso à rede pública de água e esgoto, montante de capital que se deseja aplicar taxa de retorno (curto, médio ou longo prazo). 40

CONCLUSÕES Necessária política de educação continuada aos usuários sobre questões de eficiência energética em relação aos itens adquiridos e para a futura manutenção, operaçãoee reposição de peças e equipamentos.

CONCLUSÕES Soluções de sombreamento nas edificações e análise de possíveis soluções em relação a custo benefício. Necessidade de análise técnica e de custo benefício das tecnologias: sombreamento, telhado com diferentes funções, aquecimento solar (energia e água), outras alternativas para aquec. água Proposta de política pública para incentivo da adoção dos sistemas. Necessidade da agenda local e do projeto Agenda do empreendimento

CONCLUSÕES Sugere se que seja criada uma metodologia de avaliação das soluções apresentadas pelo Projeto SUSHI pós ocupação da HIS, de tal forma que possibilite a análise sistêmica destas ações considerando todo o ciclo de vida do empreendimento e as suas fases de implantação. É observada a necessidade de mais uma etapa do Projeto que inclua o teste das soluções apresentadas;