TRANSPORTE DE GASES NO SANGUE. Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Setor de Ciências Biológicas



Documentos relacionados
Pigmentos respiratórios: capacidade de se ligar reversivelmente ao oxigênio, aumentando muito a capacidade carreadora do sangue

Anatomia e Fisiologia Humana

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

TROCA E TRANSPORTE DE GASES

Prof Me Alexandre Rocha

Sistema Respiratório Introdução

Sistema Respiratório. Superior. Língua. Inferior

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

Função de Proteínas: Mioglobina e Hemoglobina

05/10/2013 SISTEMA CIRCULATÓRIO. Evolução do sistema circulatório. Fisiologia do Sistema Circulatório ou Cardiovascular

TROCAS GASOSAS TRANSPORTE DE O 2 E CO 2 FUNÇOES DA HEMOGLOBINA QUÍMICA DA RESPIRAÇÃO. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

Sistema tampão. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H +

PRINCÍPIO FÍSICO E TRANSPORTE DOS GASES

Sistema Respiratório

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro:

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

29/03/2012. Introdução

Tema: ASPECTOS BIOQUÍMICOS E CLÍNICOS DA INSUFICIÊNCIARESPIRATÓRIA

As funções de muitas proteínas envolvem a ligação reversível de outras moléculas - ligandos

Sangue!!! TRANSPORTE DE GASES NOS FLUÍDOS CORPORAIS. O que é sangue? Qual(is) a(s) sua(s) função(ões)? 03/04/2017 PERGUNTAS INICIAIS FUNÇÕES DO SANGUE

SISTEMA RESPIRATÓRIO

3ª Série / Vestibular

b) Qual a pressão arterial de uma pessoa jovem, normal, e quantos batimentos cardíacos por minuto tem em média? R.:

BIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel

Ciclo Respiratório Normal. Como Respiramos? Prova de Função Pulmonar. Que diz a espirometria? Espirômetro. Sensível ao volume.

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. André Maia

a) Qual a configuração eletrônica do cátion do alumínio isoeletrônico ao gás nobre neônio?

Água e Solução Tampão

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Músculos respiratórios. Curva de dissociação da oxihemoglobina diferença arterio-venosa

RESPIRAÇÃO. Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos.

Formas farmacêuticas líquidas - Soluções

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes.

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo.

Biologia. Móds. 41 ao 45 Setor Prof. Rafa

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

Bolsista: Renan Vommaro

Professora: Ms Flávia

Sistema circulatório

CONCEITOS DE ÁCIDO, BASE E ph

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Proteínas funcionais: hemoglobina e mioglobina

MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio.

PROVA DE QUÍMICA Segunda Etapa

Os gases respiratórios não exercem pressão parcial quando estão combinados com os pigmentos respiratórios, nem quando estão quimicamente modificados.

Histologia e Genética

Por que os peixes não se afogam?

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

Proteínas funcionais: hemoglobina e mioglobina

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

Elementos do bloco p

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 11/10/08

Equilíbrio Ácido-Básico. Água : solvente das reações químicas

LISTA DE EXERCÍCIOS ESTUDO DOS GASES

Como funciona o coração?

Segundo a Portaria do Ministério da Saúde MS n.o 1.469, de 29 de dezembro de 2000, o valor máximo permitido (VMP) da concentração do íon sulfato (SO 2

3 Propriedades Coligativas

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

EQÚILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO E ACIFICAÇÃO URINÁRIA. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

Monóxido de Carbono 12/04/2012. Curso Preparatório para Polícia Federal - Toxicologia MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

Aparelho Respiratório

C 5 H 12 O álcool 88g/mol. x 12,5g x = 9,94g 5CO 2 + 5H 2 O

água 47 mmhg Hg) 37 o C Temperatura ( o C)

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia.

REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade.

Diversidade do sistema endócrino

História antiga da química de proteínas é a da Hb Hb cristalina atlas fotográfico com cristais de 109 espécies. Urease 1926.

A) Escreva a equação que representa a semi-reação de redução e seu respectivo potencial padrão.

TURMA EMESCAM - QUÍMICA 1º SEMESTRE

Biofísica. Patrícia de Lima Martins

Fisiologia Respiratória

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Transporte nos animais

INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA. Profª. Juliana Delatim Simonato Rocha Lab. de Ecofisiologia Animal LEFA - CIF/CCB

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F

accad.osu.edu/~vberezin/ibp/progress.htm Interações - e - mantém tetrâmero Hemoglobina é formada por cadeias e A G B D

QUESTÕES DE QUÍMICA DA UNICAMP PROVA DE 2014.

As proteínas transportadoras

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas

UFSC. Química (Amarela) 31) Resposta: 43. Comentário

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte:

FUNÇÃO PROTÉICA. Bioquímica da Respiração. Transporte de O 2

O CICLO DO ERITRÓCITO

Universidade Federal Fluminense Fisiologia Veterinária I - MFL. Respiração das Aves. Monitor: André Fernandes de Azevedo

DURAÇÃO DA PROVA: 03 HORAS

Considerações Gerais

Revisão: Química inorgânica Soluções aquosas

Transcrição:

TRANSPORTE DE GASES NO SANGUE Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Setor de Ciências Biológicas

ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS ESQUERDO WEST 2002

VASOS ALVEOLARES E EXTRA ALVEOLARES

PRESSÕES PARCIAIS DOS GASES RESPIRATÓRIOS AO NÍVEL DO MAR GÁS AR ATM mmhg AR UMID mmhg AR ALV mmhg AR EXP mmhg N 2 597 78,6% 563 74,1% 569 74,9% 566 74,5% O 2 159 20,8% 149 19,6% 104 13,6% 120 15,7% CO 2 0,3 0,04% 0,3 0,04% 40 5,3% 27 3,6% H 2 O 3,7 0,5% 47 6,2% 47 6,2% 47 6,2% TOTAL 760 100% 760 100% 760 100% 760 100%

Quando inalamos e exalamos os alvéolos não mudam de tamanho, são as vias aéreas que mudam de comprimento e de diâmetro quando o ar é bombeado para dentro e para fora. Os alvéolos ocupam um espaço relativamente grande e os gases não são completamente substituídos por ar novo a cada respiração; Tanto o sangue que flui pelos capilares durante a inspiração e durante a expiração pode trocar gases. Na atmosfera Nos alvéolos Gás mmhg kpa mmhg kpa O 2 159 21,2 100 13,3 N 2 601 80,1 573 76,4 CO 2 0,2 0,027 40 5,33 H 2 O 0 0 47 6,27 Total 760 101 760 101

Trocas gasosas no sistema respiratório referem-se a DIFUSÃO do O 2 e CO 2 nos pulmões e nos tecidos periféricos.

TRANSFERÊNCIA DO O 2 CO 2 AR ATMOSFÉRICO P O2 = 150 mmhg P CO2 = 0

TRANPORTE DE OXIGÊNIO LEI DE HENRY: trata dos gases dissolvidos em solução (sangue). A concentração de gás dissolvido num líquido é diretamente proporcional à sua pressão parcial. 1 L plasma 3 ml de O 2 dissolvido

TRANSPORTE DO OXIGÊNIO Lei de Henry : [O 2 ] = po 2 x k [O 2 ] dissolvido = 100 mmhg x 0, 03 ml O 2 /L sangue/mmhg [O 2 ] = 3 ml de O 2 /L sangue Pessoa em repouso precisa de 250 ml O 2 /minuto Debito cardíaco = 5 L/minuto 5000 ml/min x 3 ml de O 2 / 1000 ml sangue = 15 ml O 2 / minuto

TRANPORTE DE OXIGÊNIO LEI DE HENRY: trata dos gases dissolvidos em solução (sangue). A concentração de gás dissolvido num líquido é diretamente proporcional à sua pressão parcial 1 L plasma 2,3 ml de O 2 dissolvido 1 L de sangue 150 g de hemoglobina 1 g hemoglobina pode ligar 1,34 ml de O 2 logo em 150g 200 ml de O 2 / litro de sangue ou 87 vezes mais que o plasma

TRANSPORTE DO OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO PLASMA 1,5 % COMBINADO COM A HEMOGLOBINA 98,5%

Tranporte de O 2 combinado com a HEMOGLOBINA HEMOGLOBINA (Hb) É UMA PROTEINA CONJUGADA Hb PROTEINA (GLOBINA) + PIGMENTO ( HEME) HEME COMPOSTO DE FERRO-PORFIRINA GLOBINA 4 CADEIAS POLIPEPITÍDEAS, 2, 2 CADA ION FERRO SE LIGA DE FORMA REVERSÍVEL A UMA MOLÉCULA DE O 2 CADA MOLÉCULA DE Hb TRANSPORTA 4 MOLÉCULAS DE O 2 A Hb (HEMOGLOBINA REDUZIDA) COMBINA-SE COM O 2 PASSANDO `A FORMA OXIDADA OXIHEMOGLOBINA A OXIHEMOGLOBINA É MAIS ÁCIDA QUE A Hb REDUZIDA O ION FERRO ESTÁ SEMPRE NA FORMA Fe ++ = ion ferroso Hb Formas T (tensionada desoxihb) e R (relaxada oxi-hb) COOPERATIVIDADE

HEMOGLOBINA E ALOSTERIA Existem duas conformações possíveis para a hemoglobina (R e T). O oxigênio se liga a ela em qualquer uma dessas conformações, mas tem maior afinidade pelo estado R. Quando O 2 se liga desencadeia uma alteração de conformação para o estado R (oxi-hemoglobina). Quando a proteína inteira sofre essa transição o par desliza entre si e roda, estreitando o bolsão entre as subunidades. Quando O 2 está ausente o estado T é mais estável (desoxi-hemoglobina). Este estado é estabilizado por uma série de pares iônicos.

TRANSPORTE DO OXIGÊNIO

TRANSPORTE DE O 2 Quais os processos de transporte de O 2 para os tecidos? a. dissolvido em solução 1,5% b. combinado com a Hemoglobina 98,5% Curva de saturação do O 2 pela molécula de Hemoglobina: A curva não é diretamente proporcional a po 2 devido a fortes interações entre as subunidades da hemoglobina ligação cooperativa (variação de afinidade do Heme para o O 2 ), podendo ser expressa pela CURVA SIGMOIDE. A Hemoglobina liga-se a O 2 fracamente em baixa tensão e fortemente em alta tensão

Curva Sigmoide: a curva não é diretamente proporcional a po 2 devido a fortes interações entre as subunidades da Hb ligação cooperativa A Hb liga-se a O 2 fracamente em baixa tensão e fortemente em alta tensão

CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE O 2 NO SANGUE

HEMOGLOBINA, UM TRANSPORTADOR

CURVA DE DISSOCIAÇÃO DO OXIGÊNIO SATURAÇÃO % Curva Sigmoide: a curva não é diretamente proporcional a po 2 devido a fortes interações entre as subunidades da Hb ligação cooperativa A Hb liga-se a O 2 fracamente em baixa tensão e fortemente em alta tensão WEST 2002

CURVA DE DISSOCIAÇÃO DO OXIGÊNIO SHAPIRO 1980

Dissociação do oxigênio da Hemoglobina depende?

Dissociação do oxigênio da Hemoglobina depende: 1) ph : efeito BOHR - aumento da acidez da hemoglobina quando ela liga-se ao oxigênio. HHb + O 2 HbO 2 + H + ph, H + favorece a dissociação de O 2 2) Temperatura: T - tecidos em atividade metabólica intensa, favorece a dissociação do O 2 T - hipotermia, extremidades do corpo, maior necessidade de O 2, favorece a captura de O 2 3) 2,3 difosfoglicerato: normalmente presente no sangue. 2,3 difosfoglicerato ( BPG) promove a dissociação de O 2 conformação HHb(estadoT) possue cavidade grande para admitir BPG liga-se firmemente as cargas - da BPG conformação HbO 2 (estado R) cavidade menor, não acomoda BPG ATP - promove a dissociação de O 2 em peixes inositol pentafosfato - dissociação de O 2 em aves

FATORES FÍSICOS AFETAM A LIGAÇÃO DE O 2 Baixo ph enfraquece a afinidade da hemoglobina por O 2. A [H + ] influencia a ligação com a hemoglobina Em baixo ph aumenta a liberação de O 2. Em alto ph diminui a liberação de O 2. Isso é fisiologicamente útil, já que um decréscimo no ph está freqüentemente associado a uma demanda aumentada de O 2 (taxa metabólica aumentada ou exercício intenso).

Alta temperatura enfraquece a afinidade da hemoglobina por O 2. Em temperaturas abaixo do normal a ligação é mais forte. Em temperaturas acima do normal a ligação é mais fraca ( BPG). Isso é fisiologicamente útil, porque torna O 2 adicional disponível para suportar alta taxa metabólica (febre ou o músculo em exercício). Em alta pressão a ligação de O 2 é insensível a temperatura, não comprometendo a captação.

2,3-difosfoglicerato (2,3-DPG) A produção de 2,3-DPG aumenta em condições de hipóxia

HEMOGLOBINA E ALOSTERIA A interação com ligante (moduladores) se dá de duas formas: Homotrópica: quando ligante normal e modulador são idênticos; Heterotrópica: quando o modulador é uma molécula outra que não o ligante normal. A hemoglobina apresenta esses dois tipos de interação. O efeito heterotrópico envolve a interação com o 2,3-bifosfoglicerato. Este está presente em concentrações relativamente altas nos eritrócitos e reduz grandemente a afinidade da hemoglobina pelo 0 2.

TRANSPORTE DE CO 2 Quais os processos de transporte de CO 2 para os tecidos? a. dissolvido em solução 9% b. combinado com a Hemoglobina (HbCO 2 ) 13% carbaminohemoglobina- formado quando CO 2 reage com amino grupos(imidazol da histidina) da Hb. Os sitios de ligação de O 2 e CO 2 não são os mesmos, quando Hb esta na forma HbO 2, maior afinidade por CO 2 c. como composto na forma de bicarbonato 78% CO 2 + H 2 O H 2 CO 3 H + + - HCO 3 DESLOCAMENTO DE Cl - anidrase carbonica PROCESSOS QUE REGULAM H + DERIVADO DO TRANSPORTE DE CO2 difunde-se no plasma para manter neutralidade difusão de ions Cl para interior dos globulos

TRANSPORTE DO CO 2 E LIBERAÇÃO DO O 2 CO 2 (dissolvido) 9 % Carbamino hemoglobina HbCO 2 13 % - HCO 3 78 % WEST 2002

PROCESSOS QUE REGULAM H + DERIVADO DO TRANSPORTE DE CO 2 CO 2 + H 2 O H 2 CO 3 H + + - HCO 3 anidrase carbonica 1- Tamponamento pela hemoglobina - 50% Hb com grupos ionizáveis de valores de pk próximos ao ph dentro da hemácia. 2- Transporte Isoídrico de CO 2-40% H + gerado pela dissociação do H 2 CO 3 é captado pela hemoglobina, evitando alteração do ph. HbO 2 + H + HHb + O 2 CO 2 + H 2 O H + + - HCO 3 HbO 2 + CO 2 + H 2 O HHb + O 2 + - HCO 3 3- Outros mecanismos 10%

DISTRIBUIÇÃO DO BICARBONATO CAPILARES EXTRAPULMONARES CAPILARES PULMONARES Plasma Eritrócito Plasma Eritrócito Efluxo de bicarbonato dos eritrócitos e influxo de cloretos para os eritrócitos Efluxo de cloreto dos eritrócitos e influxo de bicarbonato para os eritrócitos

TRANSPORTE de O 2 e TROCA ISOÍDRICA de CO 2

CONTROLE NO TRANSPORTE

CONTROLE NO TRANSPORTE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AIRES, M. M. Fisiologia. In:Seção 8 Fisiologia da Respiração (cap. 48 ) 2ª Edição, Rio de Janeiro, 1999. CONSTANZO, L.S. Fisiologia. cap 5 3ª Edição. Rio de Janeiro, 2007. DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Cap 25. 4ª edição, São Paulo, 1998. GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo, 1998. VIEIRA, E.C. et al. Química Fisiológica. São Paulo, 1995.