CURSO DE MEDICINA 1º CICLO - MÓDULO IV 2009/1



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Transcrição:

SOCIEDADE GOIANA DE CULTURA IN SCIENTIA ET FIDE CURSO DE MEDICINA 1º CICLO - MÓDULO IV 2009/1

SOCIEDADE GOIANA DE CULTURA Presidente Dom Washington Cruz, CP Vice-Presidente Pe. Rubens Sodré Miranda, CSS Secretário Geral Prof. Onofre Guilherme dos Santos Filho UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Grão - Chanceler Dom Washington Cruz, CP Reitor Prof. Wolmir Therezio Amado Vice-Reitor Profa. Olga Izilda Ronchi Pró-Reitora de Graduação Profa. Helenides Mendonça Pró-Reitora de Extensão e Apoio Estudantil Profa. Sônia Margarida Gomes Sousa Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profa. Sandra de Faria Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional Prof. Eduardo Rodrigues da Silva Pró-Reitor de Administração Prof. Daniel Rodrigues Barbosa Chefe de Gabinete Prof. Giuseppe Bertazzo Comissão de Reformulação do Projeto de Criação do Curso de Medicina Professores: Gélcio Sisteroli de Carvalho, Iliam Cardoso dos Santos, Maria Salete S. Pontieri Nascimento, Mindé Badauy de Menezes, Olga Izilda Ronchi, Paulo Luiz Carvalho Francescantônio e Renata de Bastos Ascenço Soares. 2

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 SUMÁRIO página Departamento de medicina 4 Sistemática de Operacionalização do Curso de Medicina da UCG 6 Distribuição semanal das atividades por subturmas 7 Metodologia pedagógica 11 2º Ciclo Módulo IV Objetivos e Ementas das Unidade I a IV 15 Caso Clínico / Tutorias 24 Programação Geral e Integrada: Conteúdos 36 Unidades I e III 36 Unidades II e IV 39 Programação Geral e Integrada: Objetivos da Aprendizagem 41 Unidade I 41 Semiologia II 41 Anatomia topográfica / Radiologia e Diagnóstico por Imagem 43 Interpretação de Ensaios Laboratoriais 46 Patologia Estrutural e Funcional 51 Unidade II 56 Imunologia 56 Microbiologia 59 Parasitologia 62 Unidade III 64 Unidade IV 68 Plano de Reposição do Feriado de 01/05 e do vestibular 70 Bibliografias 72 Unidade V Eixo Teórico Prático Integrado IV 83 Atividade Integradora 93 Orientações sobre as Atividades nas Enfermarias, Ambulatórios e Plantões 95 Sistema de Avaliação 102 Ato Próprio Normativo nº1 107 Ato Próprio Normativo nº2 108 Regras para Utilização do Laboratório Morfo-funcional 109 Calendário de Provas 112 3

DEPARTAMENTO DE MEDICINA Diretoria Diretor do Departamento: Prof. Paulo Luiz Carvalho Francescantônio Coordenador do Eixo Teórico-Prático Integrado: Prof. Gélcio Sisteroli de Carvalho Secretaria Secretária geral: Lorenna Rocha Lobo Mamede Auxiliares de Secretaria: Marivaldo Dias da Costa e Aryane Aranha Peres Instrumentadores do LMF: Danielle Rezende Costa e Joselito Messias Gonçalves E-mail do Departamento: medicinaucg@gmail.com Consultora pedagógica: Prof. a Sandramara Matias Chaves Coordenadora do Módulo IV: Prof. a Luciana Leite Pineli Simões: lucianapineli@globo.com 4

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 EQUIPE DE PROFESSORES DO MÓDULO IV Unidade I: Bases fisiopatológicas e propedêutica da Maturidade e do Envelhecimento II Caso Clínico Fernando C. Amorim (fcorreaamorim@uol.com.br), Luis Gonzalo Barreto (vivabemgt@yahoo.com.br) Semiologia II José Cicala (wenya@santacasago.org.br) e Luiz de Paula Silveira Jr (lupajr1@hotmail.com) Interpretação de Ensaios Laboratoriais Paulo L. C. Francescantnio (pauloluiz@ucg.br) Patologia Estrutural e Funcional I Larissa Cardoso Marinho (larissacm@unb.br) Anatomia Topográfica/Radiologia e Diagnóstico por Imagem Flávia Aparecida de Souza Ribeiro e Valério Ribeiro de Oliveira (valerior@brturbo.com.br) Unidade II: Agressão e Defesa Caso Clínico Luciana Leite Pineli Simões (lucianapineli@globo.com) Natália Moriya Xavier da Costa (nmoriya@terra.com.br) Imunologia Hermínio M. da R. Sobrinho (hermínio_sobrinho@hotmail.com) e Wilson Cruvinel (melocruvinel@yahoo.com.br) Microbiologia José Rodrigues do Carmo Filho (biomedico47@gmail.com) e Marcos Vinícius Milki (marcosmilki@pop.com.br) Parasitologia Marcelo Ferreira Costa (m.costa@superig.com.br) Atividade Integradora Luciana L. P. Simões (lucianapineli@globo.com) e Marcos Vinícius Milki (marcosmilki@pop.com.br) Unidade III: Atividade Complementar Obrigatória II Rita Francis Gonzalez y R. Branco (rfbranco@terra.com.br) Unidade IV: Ambiente, Saúde e Doença Fabiana Pompeo de Pina (fabippina@yahoo.com.br) Valdir Geraldo de Paula Albernaz (valdirgpa@gmail.com) Unidade V: Caso do Eixo Teórico Prático Integrado Hermínio Mauricio da Rocha Sobrinho (hermínio_sobrinho@hotmail.com) Iracema Gonzaga Moura de Carvalho (iracemagmc@gmail.com) José Cicala (wenya@santacasago.org.br) José Rodrigues do Carmo Filho (biomedico47@gmail.com) Marcelo Ferreira Costa (m.costa@superig.com.br) Marcos Vinícius Milki (marcosmilki@pop.com.br) Valdir Geraldo de Paula Albernaz (valdirgpa@gmail.com) 5

SISTEMÁTICA DE OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA DA UCG CURSO DE MEDICINA 2º CICLO - MÓDULO IV O módulo IV é composto das seguintes unidades: UNIDADE I: Bases Fisiopatológicas e Propedêutica da Maturidade e do Envelhecimento II Eixos temáticos: Semiologia II, Interpretação de Ensaios Laboratoriais, Patologia Estrutural e Funcional I, Anatomia Topográfica/Radiologia e Diagnóstico por Imagem UNIDADE II: Agressão e Defesa Eixos temáticos: Imunologia, Microbiologia, Parasitologia UNIDADE III : Atividades de Integração do Eixo do Desenvolvimento Pessoal II Teoria Balint II UNIDADE IV: Ambiente, Saúde e Doença UNIDADE V: Caso sobre o eixo teórico prático integrado IV. 6

DISTRIBUIÇÃO SEMANAL DAS ATIVIDADES POR SUBTURMAS Subturma 1 Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 07:10 08:40 MED- 1160 Caso Clínico AD 1 (fechamento) Tutoria 003 MED- 1160 Caso Clínico AD 1 (abertura) Tutoria 003 MED- 1190 Caso do eixo teórico pratico integrado Sala do Eixo MED 1150 Semio II 1 Santa Casa MED 1150 Imagem 1 Tutoria 003 09:00 10:30 MED- 1160 Micro Parasito Imuno MED 1150 Semio II 1 Santa Casa MED 1160 Imunologia 1 LÃS, Sala 101-LAD, bloco H, área IV Morfo 10:50 12:20 13:20-14:50 MED- 1150 Fechamento Caso Clínico BFPME II 1 Tutoria 003 C O U N IV 1 MED- 1150 ABERTURA Caso Clínico BFPME II 1 Tutoria 003 MED 1150 Semiologia 1 Laboratório de Habilidades MED- 1150 IEL Patologia Morfo MED 1150 Patologia 1 Sala 119, bloco A, área V MED 1160 Microbiologia 1 Sala 214, LAS, área IV MED- 1180 Ambiente saúde e doença Sala 101 15:10 16:40 14:00 ás 17:00 Fin Social MED 1160 Parasito 1 Sala 8, bloco L, área IV MED- 1160 Atividade integradora Sala Eixo 17:00 18:30 MED 1150 IEL 1 Sala 102 18:45 20:15 MED- 1170 AIEDP Sala 102 19:00-20:00

Subturma 2 Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 07:10 08:40 MED 1150 Imagem 2 Lab. de Habilidades MED- 1190 Caso do eixo teórico pratico integrado Sala do Eixo 09:00 10:30 MED- 1160 Caso Clínico AD 2 (fechamento) Tutoria 003 MED- 1160 Caso Clínico AD 2 (abertura) Tutoria 003 MED- 1160 Micro Parasito Imuno Morfo MED 1160 Imunologia 2 LAS, Sala 101-LAD, bloco H, área IV 10:50 12:20 13:20 14:50 15:10 16:40 MED- 1150 Fechamento Caso Clínico BFPME II 2 Tutoria 004 MED- 1150 ABERTURA Caso Clínico BFPME II 2 Tutoria 004 C O U N IV 2 14:00 ás 17:00 Fin Social MED- 1150 IEL Patologia Morfo MED 1160 Microbiologia 2 Sala 214, LAS, área IV MED 1150 Patologia 2 Sala 119, bloco A área V MED 1150 IEL 1 Tutoria 104 MED 1150 Semiologia 2 Santa Casa MED 1150 Semiologia 2 Santa Casa MED- 1180 Ambiente saúde e doença Sala 101 MED- 1160 Atividade integradora Sala Eixo 17:00 18:30 MED 1160 Parasitologia 2 Sala 8, bloco L, área IV 18:45-20:15 MED 1150 Semiologia 2 Lab. de Habilidades MED- 1170 AIEDP Sala 102 19:00-20:00 8

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 Subturma 3 Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 07:10 08:40 MED 1150 Patologia 3 Sala 119, bloco A área V MED- 1190 Caso do eixo teórico pratico integrado Sala do Eixo MED 1160 Parasitologia 3 Sala 8, bloco L, área IV MED 1150 Semiologia 3 Santa Casa 09:00 10:30 MED- 1160 Caso Clínico AD 3 (fechamento) Tutoria 004 MED- 1160 Caso Clínico AD 3 (Abertura) Tutoria 004 MED- 1160 Micro Parasito Imuno MED 1160 Microbiologia 3 Sala 214, LAS área IV MED 1150 Semiologia 3 Santa Casa Morfo 10:50 12:20 MED- 1150 IEL Patologia MED 1160 Imunologia 3 Morfo LÃS, Sala 101-LAD, bloco H, área IV 13:20 14:50 15:10 16:40 MED- 1150 Fechamento Caso Clínico BFPME II 3 Tutoria 003 MED- 1150 ABERTURA Caso Clínico BFPME II 3 Tutoria 003 MED 1150 Semiologia 3 Laboratório de Habilidades C O U N IV 3 14:00 ás 17:00 Fin Social MED 1150 Imagem 3 Tutoria 001 MED 1150 IEL 3 Tutoria 001 MED- 1180 Ambiente saúde e doença Sala 101 MED- 1160 Atividade integradora Sala Eixo 17:00 18:30 18:45 20:15 MED- 1170 AIEDP Sala 102 19:00-20:00 9

Subturma 4 Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 07:10 08:40 MED- 1160 Caso Clínico AD 4 (fechamento) Tutoria 004 MED- 1160 Caso Clínico AD 4 (abertura) Tutoria 004 MED- 1190 Caso do eixo teórico pratico integrado Sala do Eixo MED 1150 Imagem 4 Tutoria 003 MED 1160 Parasitologia 4 Sala 8, bloco L, área IV 09:00 10:30 MED 1150 Patologia 4 Sala 119, bloco A área V MED- 1160 Micro Parasito Imuno MED 1150 IEL 4 Tutoria 003 Morfo 10:50 12:20 13:20 14:50 15:10 16:40 MED- 1150 ABERTURA Caso Clínico BFPME II 4 Tutoria 004 MED- 1150 IEL Patologia Morfo MED 1150 Semio II 4 Santa Casa MED 1150 Semio II 4 Santa Casa MED 1160 Microbiologia 4 Sala 214, LAS, área IV C O U N IV 4 14:00 ás 17:00 Fin Social MED 1160 Imunologia 4 LÃS, Sala 101-LAD, bloco H, área IV MED- 1180 Ambiente saúde e doença Sala 101 MED- 1160 Atividade integradora Sala Eixo 17:00 18:30 MED 1150 Semiologia 4 Laboratório de Habilidades 18:45 20:15 MED- 1150 Caso Clínico BFPME II 4 (fechamento) Tutoria 003 MED- 1170 AIEDP Sala 102 19:00-20:00 10

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 METODOLOGIA PEDAGÓGICA O currículo do Curso de Medicina da UCG é desenvolvido a partir de dois grandes eixos: Eixo Teórico-Prático Integrado Eixo do Desenvolvimento Pessoal Os eixos Teórico-Prático Integrado e de Desenvolvimento Pessoal são articulados entre si ao longo dos seis anos do curso mediante a aproximação da prática médica desde a etapa inicial do curso. Esta organização curricular proporciona uma formação teórica sólida e um desenvolvimento de habilidades e atitudes operativas necessárias à prática profissional competente, ética, humanizada e socialmente comprometida com a comunidade. No eixo teórico-prático integrado, a metodologia é baseada nas estratégias que tiveram êxito nas metodologias ativas, que envolve a aprendizagem baseada em problemas (PBL-problembased learning) e a problematização, que se materializam em dois momentos: Caso-clínico (tutoria) e Caso-problema (CETPI), respectivamente. As discussões, desenvolvidas a partir de um caso-clínico/caso-problema, têm como metas principais, neste módulo, a aquisição dos conhecimentos das ciências básicas necessárias para a compreensão do processo saúde-doença e desenvolvimento de uma visão holística, ética, com compromisso social. As atividades são desenvolvidas com uma metodologia específica de definição de objetivos de aprendizagem, estudo auto-dirigido e um processo de avaliação contínuo. O eixo de desenvolvimento pessoal, que permeia todo o currículo, é o segmento responsável pelo alinhavo das questões sócio-históricas, psicológicas, éticas, relacionais e teológicas com o conhecimento sobre o processo saúde/doença. Este eixo é constituído por um conjunto de atividades, inseridas em programas, visando: Formação do aluno como pessoa e como cidadão Reflexão e revisão permanentes dos preceitos éticos e humanísticos que determinam as atitudes do homem enquanto ser social em suas relações Aquisições cumulativas no processo de ensino-aprendizagem. Os objetivos gerais: Incorporar à formação médica a dimensão psicossocial da pessoa, enfatizando a relação multiprofissional e interdisciplinar da equipe de saúde, usuários e comunidade; Desenvolver a consciência sobre a amplitude da relação médico-paciente; Promover reflexão sobre as responsabilidades da prática médica e sobre o significado emocional, psicológico e social da saúde e da doença para os indivíduos nos diferentes ciclos de vida. 11

Os objetivos específicos: Dimensão das competências políticas a) Ser agente de transformação social ao promover estilos de vida saudáveis b) Reconhecer a saúde como direito de todo cidadão e dever do Estado c) Atuar na elaboração das políticas de saúde e em sua execução, reconhecendo o papel social do médico d) Lidar criticamente com o mercado de trabalho e políticas de saúde e) Gerenciar os recursos tecnológicos disponíveis considerando a relação custo-benefício e levando em conta as necessidades da população Dimensão das relações interpessoais a) Comunicar-se de maneira simples e eficaz com o paciente considerando seu universo cultural (situação clínica, procedimentos necessários, transmissão de más noticias), com a família e com os colegas b) Ter disposição para a prática educativa do paciente e da comunidade c) Integrar e/ou liderar equipes multiprofissionais com compromisso, responsabilidade, empatia, gerenciamento eficaz d) Manter postura ética e humanística em relação ao paciente, à família e à comunidade Dimensão das atitudes pessoais a) Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como médico b) Reconhecer e respeitar o pluralismo cultural c) Compreender as diferentes dimensões do humano - ética, econômica, política, estética e espiritual - e incorporá-las em sua prática profissional d) Saber trabalhar em equipe e tomar decisões com autonomia e discernimento DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 1º DISCUSSÃO: CONHECENDO O CASO-CLÍNICO Para cada semana, o Grupo deverá escolher um coordenador e um secretário entre os acadêmicos. As funções do professor-tutor, acadêmico-coordenador, acadêmico-secretário e demais acadêmicos constam, mais adiante, no item FUNÇÕES DOS MEMBROS DA TUTORIA. Durante as sessões, o professor interfere quando os acadêmicos se afastam dos objetivos propostos ou chegam a conclusões erradas sobre um tópico, mas deve evitar responder quanto ao conteúdo, dar explicações ou aulas, ou seja, apenas auxilia com perguntas que redirecionem a discussão, interferindo o mínimo possível. 12

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 Na 1º Discussão, na abertura do caso, o Grupo lerá o CASO-CLÍNICO (criado pela equipe de professores do IV módulo), discutirá seus conhecimentos prévios em relação ao mesmo e definirá os objetivos de aprendizagem a partir das questões surgidas na discussão, seguindo a lista de objetivos propostos para o semestre. Após a definição dos principais objetivos de aprendizagem de cada caso, o Grupo deve organizar a busca de informações de modo a aprender, encontrar e utilizar apenas informações fundamentadas e científicas. Caso necessite mais informações à respeito da bibliografia, laboratórios, outras maneiras de acessar informações e opinião de especialistas, o professor-tutor poderá orientá-los. A 1º Discussão deve ser rica na troca de conteúdos já estudados ou conhecidos pelos acadêmicos, levantamento de hipóteses, questionamentos e dúvidas. Os objetivos de aprendizagem do caso clínico são definidos de acordo com a lista de objetivos específicos semanais de cada Unidade (I, II, III, IV) que será apresentada adiante. As situações e casos clínicos apresentados como problemas permitem cumprir os principais objetivos da semana. A definição dos objetivos deve ser clara e não deve ser uma lista de conteúdos, mas sim uma lista de questionamentos, sendo que a organização das tarefas entre os acadêmicos deve ser dirigida pelas fontes de busca e não pela divisão do conteúdo. BUSCA DE INFORMAÇÕES Durante a semana, os acadêmicos terão horários disponíveis das 7:10 às 21:40h no Laboratório Morfofuncional, que deverão ser utilizados para complementar as freqüências equivalentes dos eixos temáticos que fazem parte da Unidade I e II. Esta busca de informações permitirá atingir os objetivos de aprendizagem estabelecidos na semana. Além disso, os acadêmicos participarão dos encontros teóricos e práticos semanais de cada eixo temático da Unidades. Toda a equipe de professores deve convergir para a condução do aprendizado do conhecimento sobre os temas, organizando os conteúdos e permitindo que os acadêmicos discutam conjuntamente suas dúvidas nas diferentes áreas. 2ª DISCUSSÃO: SOCIALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES Na 2ª Discussão, o fechamento do caso clínico, cada acadêmico do Grupo deverá expor as informações coletadas com o objetivo de esclarecer cada questão levantada, o que permitirá a discussão dos diferentes pontos de vista, das interpretações e das conclusões. Não deve ser uma seqüência de apresentações pelos acadêmicos, mas uma conversa onde ocorra a troca de informações e que possibilite a todos terminar a semana com o conhecimento adquirido. Uma discussão sobre as informações que buscaram só pode ocorrer se todos leram um texto básico, levantaram questionamentos e dúvidas e procuraram outras fontes de informação. 13

Sugerimos a utilização de um caderno onde possam ser anotados todas as fontes de informação utilizadas, referências bibliográficas, endereços, pessoas e sítios. Ao final da 2ª Discussão, o professor-tutor e os acadêmicos farão a avaliação semanal do caso clínico. O professor-tutor dará a nota do professor para cada acadêmico, individualmente e, avaliará subjetivamente a discussão do caso clínico. Cada acadêmico dará a nota de auto-avaliação e a nota do grupo e, avaliará subjetivamente a discussão do caso clínico e o professor-tutor. Estas avaliações serão realizadas em formulários próprios, individuais e sigilosos, contendo parâmetros importantes referentes à participação pessoal e grupal, relacionamentos, conhecimentos e habilidades dos acadêmicos, que guiarão o acadêmico e o professor-tutor na composição das notas. Cada avaliação corresponderá às atividades das duas discussões (abertura e fechamento). Serão discutidos, no semestre, 14 casos-clínicos, assim serão também realizadas 14 avaliações semanais, que serão computadas para compor a média de N1 (1º bimestre) e de N2 (2º bimestre). 3 a DISCUSSÃO - RECONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM Uma 3ª Discussão será baseada em um caso-problema identificado na comunidade e preparado pelos acadêmicos e posteriormente discutido com os mesmos e toda a equipe de professores do módulo na atividade da Unidade V (ETPI). Aspectos biológicos, sociais, psicológicos, epidemiológicos, clínicos, bioéticos, dentre outros, serão abordados simultaneamente durante a discussão deste caso-problema. Para a construção do caso-problema, os acadêmicos serão divididos em grupos (4 a 5 componentes). Através da observação, durante atividades da Unidade IV (comunidade), cada grupo identificará uma situação-problema na comunidade e construirá seu caso, que será chamado de caso do EIXO TEÓRICO-PRÁTICO INTEGRADO (ETPI). Assim, teremos a cada semana uma média de oito casos. Um caso-problema será escolhido pela equipe de professores do módulo para ser discutido. O grupo que construiu o caso-problema e os demais acadêmicos saberão previamente da escolha da equipe para que possam buscar conhecimentos sobre os temas que serão abordados e discutidos na sessão. Com este caso, o acadêmico passará a ter uma noção de conjunto de conteúdos prioritários para a sua formação, ao mesmo tempo em que será construído um banco de dados de material didático, elaborado por várias mãos, que poderá ser utilizado nos módulos seguintes. 14

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 2º CICLO MÓDULO IV OBJETIVOS DO CICLO Promover a articulação entre conhecimentos básicos e elementos clínicos, iniciando a compreensão da fisiopatologia e a aplicação da propedêutica. RECORTE TEMÁTICO: POR SISTEMAS Análise de questões fundamentais das ciências biológicas em correlação com sintomas/sinais e condicionantes sócio-psico-culturais, início da compreensão da fisiopatologia e do exercício da semiologia em sentido amplo. OBJETIVOS DO MODULO IV Conhecimentos Descrever as relações entre os fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais que se articulam no processo saúde-doença, dentro de uma visão ética; Descrever as bases histológicas, bioquímicas e fisiológicas da imunidade; Citar os agentes agressores ambientais: físicos, químicos e biológicos; Descrever os agentes biológicos infectoparasitários: características, ciclos e transmissão; Descrever a fisiopatologia das doenças virais, bacterianas e parasitárias; Descrever as relações parasita-hospedeiro e os processos de defesa e imunidade; Descrever as ações preventivas ambientais e individuais; Descrever os aspectos imunológicos no processo saúde-doença; Descrever as bases biológicas e fisiológicas relacionadas aos sintomas/sinais nas doenças infectoparasitárias; Descrever as relações anatômicas com a propedêutica e exames de imagem; Identificar na anamnese e exame físico geral e especial os sinais e sintomas, iniciando o raciocínio clínico; Desenvolver a compreensão da interação funcional, comportamento na doença, socialização e estilo de vida; Descrever os aspectos físicos e psicológicos específicos do adulto e do idoso, na saúde e na doença; Descrever a patologia especial relacionada aos processos saúde-doença estudados. 15

Habilidades Lidar com os fundamentos básicos do pensamento científico e crítico; Buscar seus objetivos de aprendizado, considerando suas deficiências, aptidões e os objetivos do módulo; Buscar e manusear informações em diferentes meios, incluindo prontuários, registros de produção, notificações etc.; Realizar a anamnese de pacientes adultos; Realizar o exame físico de pacientes adultos; Indicar adequadamente as medidas de prevenção em relação às doenças infectoparasitárias; Identificar no indivíduo e no ambiente os fatores de risco para doenças infectoparasitárias; Identificar, utilizando técnicas laboratoriais simples, os principais agentes infecciosos e parasitários. Comportamento profissional Utilizar adequadamente as habilidades para discussão em grupo; Desenvolver a relação médico-paciente; Desenvolver habilidades de entrevista com pacientes em ambulatórios da rede básica e nas enfermarias do hospital escola; Mostrar responsabilidade em relação a si mesmo, a seus colegas, ao curso, à comunidade e ao hospital escola; Desenvolver habilidades de auto-avaliação; Identificar e discutir aspectos éticos; Relacionar-se com os membros da equipe de atenção à saúde; 16

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 UNIDADE I BASES FISIOPATOLÓGICAS E PROPEDÊUTICAS DA MATURIDADE E DO ENVELHECIMENTO II Compõem a Unidade I as áreas de conhecimentos: Caso clínico, Semiologia II, Anatomia Topográfica/Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Interpretação de Ensaios Laboratoriais, Patologia Estrutural e Funcional I. EMENTAS Caso Clínico: Compreensão da interface existente entre os aspectos biológicos, sócioculturais, científicos, políticos, psicológicos, éticos e epidemiológicos que norteiam o conhecimento em medicina, utilizando o modelo tutorial contemplando os objetivos da semana pedagógica. Identificação dessa interface, desenvolvida nas unidades/eixos temáticos do presente módulo, como fator relevante para uma formação médica holística pautada não somente nos conhecimentos científicos adquiridos, mas também nas habilidades e atitudes desenvolvidas. Semiologia II - Exame clínico do aparelho genital, pele, aparelho urinário, sistema hematopoiético, aparelho locomotor, sistema endócrino e neurológico. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com os demais eixos temáticos da Unidade I e com as outras Unidades do respectivo Módulo. Interpretação de Ensaios Laboratoriais: O médico e o laboratório. Coleta de materiais biológicos. Coleta de materiais para exame microbiológico. Coleta e cultura de secreções. Características e interpretação de testes de auxílio diagnóstico. Ensaios laboratoriais para avaliação do ciclo menstrual e gravídico. EAS, contagem de colônias e antibiograma. Provas de função renal. Provas de atividade inflamatória. Avaliação laboratorial da Doença Reumatoide. Pesquisa de anticorpos contra componentes do núcleo (FAN). Pesquisa de anticorpos. Ensaios laboratoriais envolvidos na investigação de distúrbios endócrinos. Estudo laboratorial do liquor, da hemostasia e tipagem sanguínea. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com os demais eixos temáticos da Unidade I e com as outras Unidades do respectivo Módulo. Patologia Estrutural e Funcional I : Aspectos macroscópicos e microscópicos normais e alterados, correlacionados aos sinais e sintomas do aparelho genital, pele, trato urinário, sistema hematopoiético, aparelho locomotor, sistema endócrino, circulatório e sistema nervoso. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com os demais eixos temáticos da Unidade I e com as outras Unidades do respectivo Módulo. Anatomia Topográfica, Radiologia e Diagnóstico por Imagem: Avaliação por imagem do aparelho genital, pele, aparelho urinário, endócrino, sistema hematopoiético: achados normais e anormais. Avaliação por imagem dos processos infecciosos, tumorais e inflamatórios do aparelho locomotor. Avaliação por imagem dos processos infecciosos, tumorais e vasculares do SNC. 17

Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com os demais eixos temáticos da Unidade I e com as outras Unidades do respectivo Módulo. OBJETIVO GERAL Compreender os equivalentes anátomo-funcionais do organismo humano normal e patológico, através das técnicas da Semiologia Clínica (Anamnese, Semiotécnica física e Semiotécnica complementar). OBJETIVOS ESPECÍFICOS Dar continuidade à compreensão das bases fisiopatológicas no processo saúde/doença; Identificar e descrever as estruturas anatômicas e suas funções e relacioná-las aos dados do exame físico; Descrever os aspectos histopatológicos; Relacionar os conhecimentos das Ciências Biológicas com sintomas/sinais no processo saúde-doença; Realizar a anamnese; Realizar o exame físico; Descrever o exame físico normal e patológico no adulto e no idoso; Identificar os aspectos éticos no atendimento ao paciente; Compreender as peculiaridades da relação médico-paciente diante das diferentes situações clínicas; Descrever os aspectos bioquímicos, psicológicos e sociais do processo de envelhecimento; Estabelecer as relações entre as estruturas e funções dos órgãos normais e patológicos e os achados da Semiotécnica Física e Complementar. 18

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 EMENTAS UNIDADE II AGRESSÃO E DEFESA Caso Clínico: Compreensão da interface existente entre os aspectos biológicos, sócioculturais, científicos, políticos, psicológicos, éticos e epidemiológicos que norteiam o conhecimento em medicina, utilizando o modelo tutorial contemplando os objetivos da semana pedagógica. Identificação dessa interface, desenvolvida nas unidades/eixos temáticos do presente módulo, como fator relevante para uma formação médica holística pautada não somente nos conhecimentos científicos adquiridos, mas também nas habilidades e atitudes desenvolvidas. Microbiologia: Microbiota normal. Biossegurança. Genética bacteriana. Mecanismos de patogenicidade. Bactérias Gram positivas, Gram negativas e micobactérias. Doenças imunopreveníveis. Vírus da hepatite B e C, dengue, febre amarela, herpesvírus e poliomielite. Micoses superficiais e profundas. Sepse. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com os demais eixos temáticos da Unidade II e com as outras Unidades do respectivo Módulo. Parasitologia: Principais agentes agressores dos grupos protista, nematódeos, trematódeos e ectoparasitos, abordando sua biologia e a interação parasito-hospedeiro, além dos aspectos clínicos e laboratoriais. Verificação das interações com outros bio-agentes, como as bactérias e as características imunológicas destas interações. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com os demais eixos temáticos da Unidade II e com as outras Unidades do respectivo Módulo. Imunologia: Abordagem da anatomia geral do sistema imunológico humano, com enfoque na fisiologia dos órgãos linfóides primários e secundários, estrutura e funções do sistema linfático humano, estudo dos constituintes celulares e moleculares que compõem este sistema. Abordagem dos elementos imunes que constituem a imunidade natural e imunidade adquirida. Estudo dos mecanismos de reconhecimento, processamento e apresentação de antígenos pelas células imunológicas. Abordagem do processo inflamatório. Estudo das respostas imunes aos agentes infecciosos. Abordagem dos processos de regulação das respostas imunes, tolerância imunológica, hiper-sensibilidade, auto-imunidade e imunodeficiências. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com os demais eixos temáticos da Unidade II e com as outras Unidades do respectivo Módulo. 19

OBJETIVOS GERAIS Desenvolver o aprendizado do conhecimento das bases histológicas, bioquímicas e fisiológicas da imunidade e sua relação com o processo saúde/doença; Adquirir as habilidades para o trabalho na equipe de saúde; Inter-relacionar os fatores biológicos, psicológicos e sociais envolvidos nas situações de doença apresentadas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Enumerar e descrever os elementos bioquímicos relacionados aos processos imunológicos; Descrever a estrutura microscópica dos componentes celulares do sistema imunológico; Descrever a formação e função de órgãos e tecidos linfóides e a circulação das populações linfóides; Explicar o desenvolvimento e ação dos componentes humorais da resposta imune; Diferenciar as estruturas moleculares antigênicas; Citar os elementos do Sistema Complemento e suas ações no processo de inflamação; Descrever a fisiologia e cinética da produção de anticorpos; Explicar a importância do Complexo de Histocompatibilidade Principal; Descrever a resposta imune celular e humoral; Diferenciar as reações de hipersensibilidade; Citar os princípios de Imunoterapia e Imunoprofilaxia; Descrever as características dos agentes infectoparasitários, ciclos, e transmissão; Descrever as bases biológicas e fisiológicas relacionadas aos sintomas/sinais nas doenças infectoparasitárias; Descrever a fisiopatologia e quadro clínico resumido das respectivas doenças; Explicar a relação parasita-hospedeiro; Descrever as ações preventivas ambientais e individuais; Descrever as respostas imunitárias aos agentes infecciosos e parasitários; Explicar a fisiopatologia das doenças auto-imunes; Descrever as características dos principais quadros de imunodeficiência; Relacionar os principais sinais e sintomas aos processos fisiopatológicos nas situações apresentadas; Descrever os mecanismos e os fatores biopsicossociais envolvidos; Citar a incidência e prevalência das doenças apresentadas para discussão; Descrever as medidas de prevenção em relação às doenças infectoparasitárias; Identificar no indivíduo e no ambiente os fatores de risco para doenças infectoparasitárias; 20

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 Identificar, utilizando técnicas laboratoriais simples, os principais agentes infecciosos e parasitários; Identificar discutir aspectos éticos e legais; Aplicar as habilidades para discussão em Grupo e de busca de informação; Mostrar responsabilidade frente a si mesmo, aos colegas e à instituição; Buscar seus objetivos de aprendizado, levando em conta suas deficiências, aptidões e os objetivos do semestre; 21

UNIDADE III ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DO EIXO DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL (II) - TEORIA BALINT (II) EMENTA Categorias básicas da teoria balintiana. Múltiplos aspectos do processo saúde-doença. Escuta terapêutica. Atitude terapêutica frente ao paciente atendido: como começar e quando parar. Atmosfera psicológica na clínica geral. Defesa dos médicos. Categorias balintianas estudadas através da estética. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com as demais Unidades do respectivo Módulo. OBJETIVO GERAL: Desenvolver a compreensão do processo de adoecimento em seus aspectos bio-psico-sociocultural tendo como base epistemológica a teoria balintiana. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fixar as categorias básicas da teoria balintiana; Apreender os múltiplos aspectos do processo saúde/doença; Ser capaz de analisar casos clínicos de forma sistêmica usando as categorias já apreendidas anteriormente; Conhecer categorias atuais da teoria balintiana como a defesa dos médicos ; Desenvolver escuta terapêutica; Treinar atitude terapêutica frente ao paciente atendido; Treinar atitudes e comportamentos adequados para o desenvolvimento de uma boa relação médico-paciente. Compreender a atmosfera psicológica que deve ser desenvolvida na clínica geral Desenvolver habilidades e atitudes para trabalhar em grupos; Compreender as categorias balintianas estudadas através da estética Compreender o cotidiano do mundo médico sob a ótica balintiana 22

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 UNIDADE IV AMBIENTE, SAÚDE E DOENÇA EMENTA Estrutura epidemiológica, classificação das doenças, doenças sob as perspectivas biológica (ou patológica) e epidemiológica. Tipos de susceptíveis, de agentes infecciosos, veículos transmissores de doenças, entrada e saída do bioagente patogênico em indivíduo infectável. Mecanismos de penetração e modo de transmissão das doenças infecciosas. Doenças emergentes e reemergentes. Saneamento básico. Problemas ambientais decorrentes do crescimento populacional e do desenvolvimento industrial. Saúde do trabalhador / situações de risco / implicações legais e previdenciárias. Doenças ocupacionais na comunidade. Epidemiologia no estudo das relações entre trabalho e saúde. Desenvolvimento do conteúdo de forma interdisciplinar com as demais Unidades do respectivo Módulo. OBJETIVO GERAL Possibilitar ao acadêmico o conhecimento dos condicionantes do processo saúde-doença presentes no meio ambiente, na sociedade, no trabalho (espaço social) e nos agentes etiológicos, buscando entender o indivíduo doente como resultante da estrutura epidemiológica geradora da perda da homeostasia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever os principais problemas de saúde relacionados ao ambiente (espaço social); Analisar variáveis relacionadas à pirâmide epidemiológica para gênese de doenças, com relação ao: indivíduo, meio ambiente e agente etiológico; Diferenciar doenças infecciosas das não-infecciosas, com exemplos práticos na comunidade, através da atuação no nível de diagnóstico precoce e tratamento imediato do caso e nos níveis de promoção da saúde e proteção específica para os suscetíveis; Diagnosticar, na comunidade, as potencialidades com relação à gênese de doenças ocupacionais (frigoríficos, indústrias, curtumes, comércio, etc) e propor intervenções nos cinco níveis de prevenção (promoção, proteção, diagnóstico/tratamento, evitar complicações e reabilitação); Estudar as relações entre trabalho e saúde através dos parâmetros de exposição qualitativos, das análises profissiográficas e quantitativas; Compreender os fenômenos biológicos como conseqüência do transmitir, assim como a definição de fonte e recepção para cargas antigênicas circulantes no meio ambiente; Identificar as principais atividades do saneamento na Região Noroeste de Goiânia. 23

CASO CLÍNICO (TUTORIAS) O caso clínico da tutoria (CCT) é o momento onde se concretizam as orientações pedagógicas da metodologia PBL. No módulo IV existem duas tutorias que se desenvolverão em paralelo com focos diferentes com relação ao conteúdo. Uma tutoria atenderá especialmente as Unidades I e III e outra as Unidades II e IV. Objetivos Gerais: 1. Propiciar a apreensão dos conhecimentos das áreas básicas como fundamentos para compreensão do processo saúde-doença; 2. Facilitar a integração dos conhecimentos das ciências básicas e clínicas, contemplando os aspectos biológicos, psico-sociais e éticos; 3. Desenvolver a habilidade para discussão em equipe; 4. Desenvolver habilidades de busca de informação; 5. Desenvolver responsabilidade frente a si mesmo e à equipe. Objetivos de Aprendizagem: Diante dos casos o aluno deve ser capaz de: 1. Avaliar criticamente a redação da história clínica, identificando os tópicos da anamnese e elaborando hipóteses diagnósticas. 2. Descrever a macro e micro morfologia do sistema/órgão/tecido envolvido na situação; 3. Descrever e explicar as bases fisiológicas do sistema/órgão/tecido afetado. (retirei a questão da bioquímica) 4. Descrever as bases fisiopatológicas do processo saúde-doença relacionando os sinais e sintomas apresentados pelo paciente ao processo fisiopatológico; 5. Descrever os aspectos imunológicos envolvidos no caso clínico 6. Descrever o quadro clínico correspondente à doença discutida; 7. Descrever os métodos diagnósticos laboratoriais para confirmação das hipóteses diagnósticas 8. Descrever os métodos para diagnóstico por imagem adequados para o caso cínico. 9. Descrever sumariamente as possibilidades terapêuticas 10.Descrever os aspectos psicológicos relacionados ao paciente, à família ou à doença; 24

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 11.Descrever os aspectos epidemiológicos relacionados ao caso clínico 12.Identificar quando possível o agente etiológico e descrevê-lo quanto à morfologia, taxonomia, ciclo vital e características da resposta imunopatológica suscitada no hospedeiro. 13.Identificar os fatores ambientais (culturais, socioeconômicos) relacionados ao caso; 14.Identificar os aspectos ético-legais envolvidos na situação. 25

FUNÇÕES DE CADA COMPONENTE DA TUTORIA PROFESSOR(A) TUTOR(A) 1. Orientar os trabalhos. 2. Interferir quando os acadêmicos se afastam dos objetivos propostos ou chegam a conclusões erradas sobre um tópico, redirecionando a discussão. 3. Evitar responder quanto ao conteúdo, dar explicações ou aulas. 4. Realizar as funções do (a) acadêmico(a)-coordenador(a) caso esse não as cumpra. 5. Registrar o andamento da discussão e a avaliação ao final da sessão. 6. Realizar a avaliação dos acadêmicos. 7. Orientar a equipe ou cada acadêmico nas dificuldades e falhas observadas. GRUPO DE ACADÊMICOS Aprender e exercitar as seguintes habilidades: 1. Identificar as necessidades pessoais e coletivas. 2. Fazer perguntas e buscar respostas de forma sistemática. 3. Buscar a compreensão de mecanismos e conceitos (não apenas listar). 4. Manter o equilíbrio entre seus objetivos e os da atividade. 5. Manter o equilíbrio entre suas necessidades educacionais e as do grupo. 6. Cooperar e compartilhar fontes de informação. 7. Ser ético no seu trabalho e favorecer o espírito de trabalho em grupo. 8. Apresentar senso crítico, avaliar e aplicar as informações a situações concretas. 9. Avaliar suas atividades, as dos colegas, e as dos professores. 10. Avaliar criticamente, de maneira construtiva, o material didático e a atividade do caso clínico. 26

ACADÊMICO(A) COORDENADOR(A) Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 1. Procurar manter-se calmo, objetivo, amigo e evitar críticas aos colegas. 2. Ler o texto, planejar e coordenar o cumprimento das etapas e o tempo previsto. 3. Solicitar a participação dos acadêmicos mais calados. 4. Interromper quando um acadêmico(a) monopoliza a discussão, perguntando o que os demais acadêmicos têm para contribuir, se concordam ou discordam, e se está dentro dos objetivos do caso clínico. 5. Reler os objetivos e sempre que preciso, redirecionar o grupo. 6. Fazer cumprir os horários programados pelo grupo para cada item. ACADÊMICO(A) SECRETÁRIO(A) 1. Registrar os termos e conceitos levantados pelo grupo. 2. Registrar os objetivos de aprendizagem propostos pela equipe, segundo aspectos semiológicos, biológicos, epidemiológicos, psico-sociais e éticos. 3. Reler e apresentar ao grupo os objetivos de aprendizagem do caso clínico. 4. Ler os objetivos de aprendizagem do caso clínico, determinados pelo grupo, no início do terceiro momento. 5. Introduzir cada novo objetivo na discussão. 6. Checar se TODOS os objetivos propostos pelo grupo foram desenvolvidos 7. Enviar, via e-mail, ao professor-tutor o RELATÓRIO do desenvolvimento do caso clínico, segundo orientações descritas a seguir.. 27

ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DO CASO CLÍNICO Primeiro momento: 1. Escolher um aluno-coordenador e um aluno-secretário entre os membros da equipe. 2. Ler as funções dos membros da equipe. 3. Ler os objetivos gerais e de aprendizagem. 4. Apresentação do caso clínico tutoria : leitura do caso pelo aluno-coordenador. 5. Identificar palavras e termos desconhecidos. O secretário anota as palavras e termos cuja definição não foi considerada satisfatória pela equipe. 6. Abstrair do caso clínico os seus problemas, apontando situações e pontos relevantes a serem discutidos. 7. Leitura dos conteúdos programáticos de cada eixo temático da presente semana. 8. Relacionar os problemas identificados pela equipe com os objetivos de aprendizagem da semana de cada eixo temático. 9. Discutir o que sabem a respeito de cada situação, utilizando conhecimentos prévios: chuva de idéias. 10. Desenvolvimento de hipóteses para explicar o caso. 11. Levantar perguntas específicas que precisam ser pesquisadas para total compreensão das situações. 12. Construir um fluxograma que explique o caso clínico, com os principais pontos de discussão e suas relações. 13. Organizar as perguntas sobre a forma de objetivos de aprendizagem do caso clínico, contemplando os objetivos de cada eixo temático. 14. Discutir quais as melhores fontes para a buscar os conhecimentos. Segundo momento: Busca de informações e estudo individual. 15. O caso clínico deverá ser estudado seguindo a lista de objetivos de aprendizagem estabelecidos pela equipe durante a discussão do caso clínico, utilizando apenas informações fundamentadas e científicas. 16. O acadêmico deverá adquirir conhecimentos buscando informações através dos encontros teóricos (LMF), dos encontros práticos (laboratórios), das atividades desenvolvidas na comunidade, através de livros, revistas científicas e sites institucionais. Terceiro momento: Compartilhar as informações obtidas e aplicá-las na compreensão dos problemas presentes no caso clínico. 17. O aluno-secretário relê o caso clínico e introduz cada objetivo de aprendizagem na discussão. 28

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 18. Cada acadêmico da equipe deverá expor as informações coletadas, sempre citando suas fontes bibliográficas. 19. O aluno deverá ficar atento às discussões para quando for expor suas informações, não apresentar repetições ou assuntos fora dos objetivos estabelecidos. 20. Todos os alunos deverão contribuir com informações que permitam esclarecer os problemas do caso. 21. Verificar se todos os objetivos de aprendizagem do caso clínico foram contemplados. 22. Caso algum objetivo de aprendizagem seja considerado não cumprido pela equipe de alunos, este deverá ser discutido na próxima sessão, de forma prioritária ou remarcada nova tutoria. 23. Releitura do caso fazendo considerações sucintas sobre tudo o que foi apreendido. 24. Avaliação da sessão, da equipe, dos alunos e do tutor. 25. Seguindo atos normativos da Diretoria da MED-UCG, o aluno que faltar na abertura do caso (2ª feira), perderá 40% da nota final do caso clínico tutoria. Se faltar no fechamento do caso (6ª feira), perderá 60% da nota final do caso clínico tutoria. Caso o aluno falte em ambas as avaliações, obterá uma nota final de 0,5 (meio ponto). Deve-se ressaltar que o aluno terá o direito de extrair a nota mais baixa dentre as notas que comporão a média N1 e a média N2 da tutoria. 29

Orientações sobre o relatório do Caso Clínico Tutoria (CCT) - O aluno-secretário será o responsável pelo preenchimento e envio do relatório do CCT. - Deverão ser preenchidos, obrigatoriamente, todos os tópicos do relatório. - O aluno-secretário deverá enviar o relatório para o e-mail do professor-tutor até 72h após o fechamento do CCT. - A nota de TODOS os acadêmicos estará vinculada ao recebimento e aprovação desse relatório. Os seguintes itens da avaliação ficarão pendentes: itens 1 e 5 de Participação Pessoal, itens 2 e 4 de Participação no Grupo e todos os itens de Relacionamento. - Todo relatório deverá seguir o modelo a seguir, que será enviado para o e-mail de todos os alunos através da secretaria do MED. Universidade Católica de Goiás Departamento de Medicina 1. Dados de identificação: Relatório Caso Clínico Tutoria Módulo: Unidade: Caso clínico: semana Subturma: Semestre: / Aluno-secretário responsável pelo relatório: E-mail: Data: / / 2. Caso clínico: 3. Termos desconhecidos: 4. Problemas: 5. Chuva de idéias: 6. Fluxograma: 7. Objetivos de aprendizagem 8. Cumprimento dos objetivos de aprendizagem 30

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 AVALIAÇÃO DO CASO CLÍNICO Avaliação realizada pelo tutor Caso Clínico nº: Data: Tutor: Acadêmico-coordenador: Acadêmico-secretário: Participação pessoal (2.0 pontos) 1. Foi pontual e organizado 2. Fez intervenções adequadas 3. Fez perguntas e buscou respostas de forma sistemática 4. Buscou a compreensão dos mecanismos e conceitos 5. Identificou as necessidades pessoais e coletivas Participação no grupo (2.0 pontos) 1. Manteve o equilíbrio entre seus objetivos e os do programa 2. Manteve o equilíbrio entre suas necessidades e as do grupo 3. Cooperou e compartilhou fontes de informação 4. Estimulou a participação do grupo 5. Não atrapalhou a discussão do grupo Relacionamento (2.0 pontos) 1. Foi ético no seu trabalho 2. Apresentou espírito de trabalho em grupo 3. Respeitou e teve bom relacionamento com os colegas 4. Respeitou e teve bom relacionamento com o tutor Conhecimentos (2.0 pontos) 1. Apresentou conhecimentos prévios adequados 2. Adquiriu conhecimentos 3. Apresentou raciocínio coerente 4. Expressou-se adequadamente 5. Apresentou senso crítico Habilidades (2.0 pontos) 1. Avaliou as informações obtidas e as aplicou 2. Avaliou adequadamente suas próprias atividades 3. Avaliou adequadamente as atividades dos colegas 4. Avaliou adequadamente as atividades dos tutores 5. Avaliou construtivamente o material didático e o programa Nota final do acadêmico (0-10 pontos) 31

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DO CASO CLÍNICO Acadêmico (a): Turma: Caso clínico Peso CC 1 CC 2 CC 3 CC 4 CC 5 CC 6 CC 7 CC 8 N1 CC 9 CC 10 CC 11 CC 12 CC 13 CC 14 N2 Data Autoavaliação Nota do grupo Média do Grupo Nota do professor x 0,3 x 0,1 x 0,6 Média Orientações: O acadêmico preencherá a nota de auto-avaliação e a nota do grupo. Para preenchimento das notas de auto-avaliação e do grupo, o acadêmico utilizará os parâmetros abaixo descritos. Participação pessoal (vale 2.0 pontos) 1. Foi pontual e organizado 2. Fez intervenções adequadas 3. Fez perguntas e buscou respostas de forma sistemática 4. Buscou a compreensão dos mecanismos e conceitos 5. Identificou as necessidades pessoais e coletivas Participação no grupo (vale 2.0 pontos) 1. Manteve o equilíbrio entre seus objetivos e os do programa 2. Manteve o equilíbrio entre suas necessidades e as do grupo 3. Cooperou e compartilhou fontes de informação 4. Estimulou a participação do grupo 5. Não atrapalhou a discussão do grupo Relacionamento (vale 2.0 pontos) 1. Foi ético no seu trabalho 2. Apresentou espírito de trabalho em grupo 3. Respeitou e teve bom relacionamento com os colegas 4. Respeitou e teve bom relacionamento com o tutor Conhecimentos (vale 2.0 pontos) 1. Apresentou conhecimentos prévios adequados 2. Adquiriu conhecimentos 3. Apresentou raciocínio coerente 4. Expressou-se adequadamente 5. Apresentou senso crítico Habilidades (vale 2.0 pontos) 1. Avaliou as informações obtidas e as aplicou 2. Avaliou adequadamente suas próprias atividades 3. Avaliou adequadamente as atividades dos colegas 4. Avaliou adequadamente as atividades dos tutores 5. Avaliou construtivamente o material didático e o programa 32

Realizada pelo acadêmico: Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO CASO CLÍNICO Acadêmico (a): Turma: Avaliação das sessões: assinale Suficiente e Insuficiente Caso clínico 1 2 3 4 5 6 7 8 N1 9 10 11 12 13 14 N2 Foram levantados os conhecimentos prévios Os objetivos foram adequadamente estabelecidos As perguntas foram compreendidas As perguntas foram respondidas Os objetivos foram cumpridos O grupo trabalhou de forma eficaz O grupo utilizou bem o tempo Avaliação do tutor: assinale Suficiente e Insuficiente Caso clínico 1 2 3 4 5 6 7 8 N1 9 10 11 12 13 14 N2 Fez intervenções adequadas Propiciou bom relacionamento entre acadêmicos Teve bom relacionamento com os acadêmicos Fez críticas construtivas e não destrutivas Respeitou os acadêmicos Não atrapalhou a discussão do grupo Avaliou adequadamente participação do acadêmico Foi pontual e organizado 33

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO CASO CLÍNICO Realizada pelo tutor: Avaliação das sessões: assinale Suficiente e Insuficiente Caso clínico 1 2 3 4 5 6 7 8 N1 9 10 11 12 13 14 N2 Foram levantados os conhecimentos prévios Os objetivos foram adequadamente estabelecidos As perguntas foram compreendidas As perguntas foram respondidas Os objetivos foram cumpridos O grupo trabalhou de forma eficaz O grupo utilizou bem o tempo 34

Manual do Acadêmico de Medicina, 2º Ciclo, Módulo IV, Universidade Católica de Goiás 2009/1 BIBLIOGRAFIA DO CASO CLÍNICO Bibliografia principal BERBEL, N.A.N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface - Comunicação, saúde e educação, 2 (2): 139-154; 1998. KOMATSU, R.S. Aprendizagem Baseada em Problemas: um caminho para a transformação curricular. Revista Brasileira de Educação Médica, 23(2/3): 32-37. 1999. CYRINO, E.G. TORALLES-PEREIRA, M.L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos de Saúde Pública 2004, 20(3): 780-788. Bibliografia complementar Referências bibliográficas citadas nas diferentes unidades/eixos temáticos do respectivo Módulo. Artigos científicos segundo medicina baseada em evidências e vivências. Sites Institucionais das áreas da educação e da saúde nacionais e internacionais. Monografias, dissertações e teses defendidas e aprovadas em Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo MEC. 35