Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981

Documentos relacionados
PMR2560 Visão Computacional Visão estéreo. Prof. Eduardo L. L. Cabral

Visão Computacional CPS754

G3 de Álgebra Linear I

1Q1. Considere o ponto A = (1, 2, 3), a reta r : x+1

Reconstrução Geométrica a Partir de Imagens TIC /TCC

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981

Visão Computacional CPS754

forças em relação a um ponto P E 3 como sendo o vetor M P V 3 dado por: Considere o sistema formado pelas forças

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981

Visão Computacional CPS754

étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização

Álgebra Linear Teoria de Matrizes

Álgebra Linear I - Aula Forma diagonal de uma matriz diagonalizável

Teresa C. S. Azevedo

Nota de aula: Transformações Lineares

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1

GAAL - Terceira Prova - 15/junho/2013. Questão 1: Analise se a afirmação abaixo é falsa ou verdadeira:

G4 de Álgebra Linear I

Q1. Considere um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, em que E é uma base ortonormal de V 3. Sejam π 1 e π 2 os planos dados pelas equações

Nota de aula: Transformações Lineares

MAT-27 Lista-09 Outubro/2011

Processamento de Imagens CPS755

Algebra Linear. 1. Ortonormalização. 2. Sistema de Equações Lineares. pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 6. c Reinaldo M.

MAT Álgebra Linear para Engenharia II - Poli 2 ō semestre de ā Lista de Exercícios

Álgebra Linear I - Aula Matrizes simultaneamente ortogonais e simétricas

Forma Canônica de Matrizes 2 2

Álgebra Linear I - Aula 22

Processamento de Imagens CPS755

Álgebra Linear I - Aula Bases Ortonormais e Matrizes Ortogonais

Resolução de Sistemas Lineares. Ana Paula

Marcelo M. Santos DM-IMECC-UNICAMP msantos/

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:

Estudaremos três tipos de equações de retas: vetorial, paramétricas e simétricas.

SISTEMAS LINEARES PROF. EDÉZIO

(x 1, y 1 ) (x 2, y 2 ) = (x 1 x 2, y 1 y 2 ); e α (x, y) = (x α, y α ), α R.

Tensores cartesianos. Grandezas físicas como funções de posição e/ou de tempo

Reconstrução tridimensional. Calibração de câmeras e projetores. Modelagem e calibração de câmeras. Modelos de câmera

Geometria Analítica e Álgebra Linear

. f3 = 4 e 1 3 e 2. f2 = e 1 e 3, g 1 = e 1 + e 2 + e 3, 2 g 2 = e 1 + e 2,

Método prático para extrair uma base de um conjunto de geradores de um subespaço de R n

Processamento de Imagens CPS755

ÁLGEBRA LINEAR. Valores Próprios (Autovalores) e Vetores Próprios (Autovetores) Prof. Susie C. Keller

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1

1 Matrizes Ortogonais

Processamento de Imagens CPS755

Processamento de Imagens CPS755

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aula 7 Ref. Butkov, cap. 9, seções 9.3 e 9.4

G4 de Álgebra Linear I

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Reconstrução Geométrica a Partir de Imagens TIC

Robótica Experimental

Reconstrução Geométrica a Partir de Imagens TIC

Algebra Linear. 1. Revisitando autovalores e autovetores. 2. Forma Diagonal e Forma de Jordan. 2.1 Autovalores distintos. 2.2 Autovalores complexos

Nas questões 1, 3, 4, 11, 12, 13, 15 e 17 considera-se fixado um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, onde E é uma base ortonormal

5. Seja A uma matriz qualquer. Assinale a afirmativa

Equações exponenciais

G3 de Álgebra Linear I

Física Computacional 18 matrizes: inversão, valores próprios e sol. da eq. De Schrödinger

Álgebra Linear I - Aula Matriz de uma transformação linear em uma base. Exemplo e motivação

5. Considere os seguintes subconjuntos do espaço vetorial F(R) das funções de R em R:

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I 2 a Lista de Exercícios - 1 o semestre de f 1 = 2 e 1 e 2 e 3,

UD V. Orientação Exterior

Renato Martins Assunção

GABARITO PSUB Questão Resposta 1 A 2 A 3 E 4 D 5 A 6 B 7 A 8 A 9 C 10 E 11 C 12 C 13 B 14 C 15 A 16 D

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015

Carlos Vinícius Sousa de Oliveira rio.br. Orientador: Prof. Marcelo Gattass

Reconstrução Geométrica a Partir de Imagens TIC /TCC

1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear Prof. Vyacheslav Futorny

Apresentação de uma Plataforma Computacional para a Reconstrução e Caracterização da Forma 3D de Objectos

5 Formulação Dinâmica Não Linear no Domínio da Frequência

Computação Gráfica. Engenharia de Computação. CEFET/RJ campus Petrópolis. Prof. Luis Retondaro. Aula 3. Transformações Geométricas

CM005 Álgebra Linear Lista 3

Processamento de Imagens CPS755

Resolução das objetivas 3ª Prova de Álgebra Linear II da UFRJ, período

1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica 2 o semestre de 2016

(e) apenas as afirmações (II) e (III) são verdadeiras.

Reconstrução Geométrica a Partir de Imagens TIC /TCC

Álgebra linear A Primeira lista de exercícios

Álgebra Linear (MAT-27) Ronaldo Rodrigues Pelá. 21 de outubro de 2011

étodos uméricos SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Álgebra Linear I - Aula 14. Roteiro

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico

A primeira coisa a fazer é saber quais são as equações das curvas quando elas já se encontram na melhor

P4 de Álgebra Linear I de junho de 2005 Gabarito

0 1. Assinale a alternativa verdadeira Q1. Seja A = (d) Os autovalores de A 101 são i e i. (c) Os autovalores de A 101 são 1 e 1.

Detecção de falsas correspondências em pares de imagens estereoscópicas utilizando a transformação projetiva no plano e o algoritmo RANSAC

(d) p(λ) = λ(λ + 1) (b) 4 (c) 1 (d) Seja A uma matriz n n. Assinale a alternativa FALSA:

Álgebra Linear I - Aula 18

(d) v é um autovetor de T se, e somente se, T 2 = T ; (e) v é um autovetor de T se, e somente se, T (v) = v.

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC

Justifique todas as passagens. Boa Sorte! e L 2 : = z 1 3

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio

Algoritmos Numéricos 2 a edição

MAT 112 Turma e Vetores e Geometria. Prova SUB 05 de julho de 2018

MAT 112 Turma e Vetores e Geometria. Prova SUB 05 de julho de 2018

Aula 3 Volumes Finitos

Transcrição:

CC Visão Computacional Reconstrução por stéreo Instituto ecnológico de Aeronáutica Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 11 IC ramal 5981

ópicos da aula Auto-calibração de um par estéreo Análise da matri fundamental Reconstrução 3 no caso calibrado Reconstrução 3 no caso não calibrado Reconstrução densa (shape-from-stereo) Livro para acompanhar essa aula rucco e Verri cap 7 CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-/15

Calibrando um sistema estéreo Se não for possível calibrar cada câmera individualmente (por eemplo: o sistema estéreo pode se tratar de uma câmera em movimento), é ainda possível calibrar o par estéreo se for conhecida a associação de 8 pontos da imagem esquerda com os 8 pontos correspondentes (homólogos) da imagem direita. A auto-calibração do sistema estéreo consiste da estimação da matri fundamental a partir da associação de 8 pontos. (O algoritmo é conhecido algoritmo dos 8 pontos). Se forem conhecidos os parâmetros intrínsecos das câmeras, então a matri essencial também pode ser obtida. CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-3/15

O algoritmo dos 8 pontos Uma associação de um ponto p da imagem esquerda com um ponto p da imagem direita cria uma restrição sobre os elementos da matri fundamental dada pela equação de Longuet-Higgins ~ p F ~ p pandindo 0 f f 11 1 13 1 3 1 f31 f3 f33 f f f f 1 0 f11 + f1 + f31 + f1 + f + f3 + f13 + f3 + f33 0 Sistema de 8 equações e 9 incógnitas Buscar o espaço nulo CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-4/15

sse método da forma apresentada é numericamente instável, sendo necessárias normaliações (não definir como 1 as coordenadas homogêneas). Um outro problema é a possível obtenção da matri F com rank completo, quando sabemos que deve ter rank. O truque que se utilia é decompor em SV e fiar o menor valor singular em ero, antão recompor a matri F. CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-5/15

Localiação dos epipólos dada matri fundamental Como o epipólo qualquer ponto ~ p F e~ e ~ da imagem esquerda pertence a qualquer linha epipolar para p~ da imagem direita, vale a relação 0 Como F não é identicamente nula, então isto só é possível no caso em que F e ~ 0 Assim, decompondo F em SV, a coluna de V correspondente ao valor singular nulo representa o epipólo representa o epipólo e ~. A coluna de U correspondente ao valor singular nulo e ~. CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-6/15

Obtenção da linha de base pela matri essencial RS Lembrando que S R RS Mas, como R é matri de rotação, sendo ortonormal S S + + + R R O tamanho da linha de base é obtido da soma dos elementos da diagonal (traço) I 1 raço( ) por substituição (mas, perde- O vetor pode ser obtido de qualquer coluna de se o sinal). CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-7/15

Obtenção da orientação relativa pela matri essencial Sejam ˆ / e ˆ / ˆ ˆ, efinimos wi i i 1,, 3, onde i Ê são linhas de Ê. A matri de rotação é dada por (1,,3), (,3,1) e (3,1,). R i wi + w j wk para as triplas (i,jk) iguais a Problemas na determinação do sinal do vetor e da matri R. CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-8/15

Reconstrução Caso calibrado P P P p p O O CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-9/15

Como nossas medidas são imprecisas, as retas podem não ser concorrentes, mas reversas. ntão é necessário encontrar um ponto de distância mínima às duas retas. a p corresponde ao raio P e b R p P. + ao raio w é um vetor ortogonal às duas retas, portanto, uma escolha seria p R p. A soma dos 3 vetores deve ser igual ao vetor a ( p R p ) p b R p + c Resolvemos o sistema linear para (a, b, c) e encontramos o ponto médio do segmento 1 entre as duas retas. ( a p + + b R p ) CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-10/15

Reconstrução Caso não calibrado Primeiro caso: Conhecemos os parâmetros intrínsecos das câmeras. Calibramos com o algoritmo dos 8 pontos. stimamos a matri essencial Normaliamos a matri essencial, porque não conhecemos o tamanho da linha de base stimamos e R a partir da matri essencial Reconstruir a profundidade dos pontos (testar as 4 possibilidades de sinal) O resultado obtido é dependente de um fator de escala CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-11/15

Reconstrução Caso não calibrado Segundo caso: não conhecemos os parâmetros intrínsecos. Calibramos com o algoritmo dos 8 pontos stimamos as posições dos epipólos a partir da matri fundamental efinimos uma base projetiva padrão (5 pontos) considerando os 5 primeiros pontos a serem reconstruídos (e que não formam uma configuração degenerada) como pontos da base ncontrar as transformações projetivas planares e que levam 4 pontos da imagem esquerda e 4 pontos da direita na base projetiva padrão em. Aplicar as transformações a todos pontos da imagem e aos epipólos. stimar as coordenadas dos centros de projeção na base projetiva 3 definida e as matries de projeção. fetuar a triangulação, o resultado é dependente do conhecimento da posição de 5 pontos no espaço 3. CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-1/15

Reconstrução ensa (Horn) Reconstrução a partir de pares de pontos pode requerer uma interpolação de pontos intermediários para se obter uma imagem completa da disparidade. Vejamos um método que computa diretamente o mapa de disparidade baseado nas diferenças de intensidade pela imagem. Considerando uma linha do sistema estéreo com coordenadas e correspondentes. + b / f e b / f Queremos encontrar () tal que + b f / f b / (intensidades dos piels) CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-13/15

Substituindo ' f / e d ( ' ) bf / (mapa de disparidade) 1 1 + d( ) d( ) Restrição de suavidade do mapa de disparidade (a ser minimiada) e s ( d (, )) dd Restrição a minimiar para igualar as intensidades das imagens e i ( (, ) (, ) ) dd Função objetivo total a ser minimiada F e s + λe i, λ é o parâmetro de regulariação de ikonov CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-14/15

CC Visão Computacional IA IC Reconstrução por stéreo-15/15 Solução da minimiação é solução da equação de uler associada: 0 d d d F F F pandindo: + d 1 ) ( 4 λ O operador bi-harmônico é definido por: 4 4 4 4 4 4 + + Substituindo por diferenças finitas, construímos o esquema iterativo: + + d d m ij m ij 1 ) ( 1 κ λ As derivadas de e de d são obtidas por convolução com um padrão apropriado.