Sistema de Informações de Arranjos Produtivos e Inovativos Locais

Documentos relacionados
Questionário Simplificado

Questionário Completo

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ARRANJO PRODUTIVO LOCAL: O CASO DO APL DE TÊXTEIS E CONFEÇÕES DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE/MT

5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA

Anexo I Modelo de Proposta Estruturado

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs

A CONSTRUÇÃO DO MAPA DA POBREZA E DO MAPA DE OPORTUNIDADES E DE SERVIÇOS PÚBLICOS

5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA

APLs como Estratégia de Desenvolvimento Atuação do Governo Federal nos últimos 12 anos

Sobre o. Onde estamos. Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional.

desenvolver estágios crescentes de inovação, através do aprendizado por interação entre tais empresas e entre elas e o ambiente no qual estão

O compromisso do Sebrae com a. Rio de Janeiro, 20 de julho de 2005

1 Introdução Motivação

Financiar empresas para aplicação no desenvolvimento de novos. produtos, processos ou serviços bem como o aprimoramento dos já

Software Para Geração de Consultas e Relatórios

Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Eletroeletrônico e Tecnologia da Informação

Diagnóstico Socioterritorial

Arthur Pereira Nunes Ministério da Ciência e Tecnologia Secretaria de Política de Informática e Tecnologia. Política Nacional

Ipeadata. Curso de Economia para Jornalistas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS

Agenda. Contexto. O Nordeste Territorial. Fórum de Governança da Atividade Econômica. Formas de Financiamento

CHAMADA PÚBLICA - TURMA 3/2018

Novas Linhas de Apoio da Finep. Fortaleza Março / 2018

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 01/ BIGDATA SELEÇÃO DE PESQUISADORES

Inovação em Arranjos Produtivos Locais

PROJETO. #SouAlterosa

EFEITOS DE TRANSBORDAMENTO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS NA INDÚSTRIA DO MERCOSUL Mariano F. Laplane

FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro de março, 2010

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Reunião APL MERS Governança e Empresas Porto Alegre, 17 dezembro 2013.

MBA EM GESTÃO E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

A Força Do Arranjo Produtivo Local (Apl) em Confecções De Jaraguá Go

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

APLs como Estratégia de Desenvolvimento

ENERGIS: Uma ferramenta de planejamento energético para sistemas isoladas

Francisco Beltrão Inovações e Desafios. Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE

Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de

Parcerias Tecnológicas e Inovação nas PMEs

O Complexo Industrial da Saúde na Inovação. "Políticas Públicas e Desenvolvimento Industrial do Setor Saúde BRITCHAM

III Workshop Latinoamericano de TIC. Brasilia, 23 e 24 de outubro de 2007

Autor(es) MARISOL MARTINELLI WATANUKI. Orientador(es) THAIS ADRIANA DO CARMO. Apoio Financeiro FAE/UNIMEP. 1. Introdução

A evolução e a dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais 13 de setembro de 2012

A infraestrutura tecnológica do setor de tecnologias da informação e comunicação no Brasil João Maria de Oliveira Setembro de 2014

1 Introdução 1.1. Considerações Iniciais

SISTEMA ATENA INSTITUIÇÕES DE ENSINO

O Papel da Controladoria na Gestão de um Arranjo Produtivo Local:

Capacitação empresarial para o Setor de Cerâmica Vermelha

Plano do Projeto. 1. Escopo ou finalidade do projeto. 2. Alinhamento estratégico. 3. Clientes do projeto

AGLOMERAÇÃO ESPACIAL, COOPERAÇÃO E INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE CROSS-SECTOR EXPLORATÓRIA

ESTATÍSTICAS SOBRE O USO DAS TIC NO BRASIL: A EXPERIÊNCIA DO IBGE

Referencial para Elaboração de Projetos Estruturantes

TERMO DE REFERÊNCIA. Local Previsto de Execução das Atividades As atividades deverão desenvolver-se na sede da PJ e na sede do IPÊ.

DATA ZOOM: PORTAL DE FERRAMENTAS DE ACESSO A MICRODADOS

Workshop ABDE Centro-Oeste Brasília 29 de novembro de 2011

Projeto BDG OTSS - Base de Dados Geoespaciais, Geoprocessamento e Disponibilização de Geoinformação

Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa - SEMPE

LAUDO DE ANÁLISE DA PROVA DE CONCEITO

Guia do Participante

Informações essenciais que retratam realidades territoriais

A Evolução e a Dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais. Cecilia Lustosa UFAL/RedeSist

O padrão de bem estar e desenvolvimento de uma região está diretamente associado a produtividade da economia da região.

TERMO DE REFERÊNCIA. Censo de Núcleos e Vilas Irregulares Identificação, localização e caracterização das edificações e domicílios.

Como alinhar o investimento social privado na construção do futuro desejado.

1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 01/2018 SEGES INDICADORES SELEÇÃO DE PESQUISADORES

Programa Finep Educação 01 de Agosto de 2018

NE I T E C. Programa Estratégico de Desenvolvimento com Base na Inovação. Relatório Geral

1. INTRODUÇÃO 2. MARCO REGULATÓRIO PRÓ-CIDADES

Estatísticas de inovação tecnológica: a visão da Pintec 2008

PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica

Ministério da Integração Nacional Secretaria de Desenvolvimento Regional. Plano Brasil Fronteira Sugestão de estrutura, visão, foco e prioridades

Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais -APLs

ROTEIRO DE CONSULTAS AO EXTRATO CNIS CIDADÃO NO PORTAL CNIS

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território

SUMÁRIO GPE-NI /12/2020. Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos Através da Metodologia BIM. Gerência de Projetos de Engenharia - GPE

! " # $ % & ' ( ) &*+ #

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA

INFORMAÇÕES SOCIAIS DA REGIÃO NORDESTE

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território

2019 Santa Clara do Sul

Competitividade da Indústria Brasileira de Bens e Serviços para a Indústria de Petróleo e Gás

Plano Brasil Maior 2011/2014. Inovar para competir. Competir para crescer.

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO

Ivo Luís Oliveira Silva Francisco Antônio Barbosa Vidal Gláudia Mota Portela Mapurunga

PLANO DE NEGÓCIO. JM Soluções em Melhoria de Processo de Software e Serviços

2019 Santa Cecília do Sul

Fundaçãof João Pinheiro f CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES

Informação do Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 023/2012-CONSU/UEAP

PROJETO DE PESQUISA DO PROFESSOR ORIENTADOR. Número do BANPESQ/THALES:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência

DESCRIÇÃO DA PLATAFORMA

Estruturação do Complexo Metropolitano Expandido

O CMS JOOMLA! UM GUIA PARA INICIANTES

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

SINDICATO DA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ E REGIÃO SINDICER AGLOMERADOS ECONÔMICOS DE BASE MINERAL EXPERIÊNCIA LOCAL

PROGRAMA KLABIN DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO REGIONAL: APOIO AO PLANEJAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Transcrição:

ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: UMA NOVA ESTRATÉGIA DE AÇÃO PARA O SEBRAE Sistema de Informações de s Produtivos e Inovativos Locais Renato Ramos Campos Jorge Britto Ana Lúcia Tatsch Luisa LaChroix Max Hubert Santos Dezembro, 2002 Esta Nota Técnica não pode ser citada ou distribuída sem prévia autorização Coordenação Geral do Projeto Helena M.M. Lastres José E. Cassiolato

s Produtivos Locais de MPE ETAPA PILOTO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE ARRANJOS PRODUTIVOS E INOVATIVOS LOCAIS (SINAL) REDESIST-SEBRAE. O Sistema de Informações de s Produtivos e Inovativos Locais (SINAL) procura disponibilizar informações coletadas através de diversos estudos empíricos desenvolvidos pela RedeSist, assim como organizar fontes de dados secundárias disponibilizadas por órgãos estatísticos no Brasil que podem auxiliar na compreensão desta temática. Este sistema de informações tem como objetivo possibilitar a identificação de arranjos e sistemas produtivos, a partir de um conjunto de informações georreferenciados coletadas em estudos empíricos já realizados pela RedeSist, as quais são apresentadas através de uma interface amigável que torna possível o detalhamento da configuração da estrutura dos arranjos, a identificação de aspectos relacionados às formas de funcionamento dos mesmos e a avaliação do seu desempenho econômico e tecnológico: O sistema proposto estrutura-se de forma modular, procurando combinar a montagem de uma base de dados construída a partir de informações extraídas de diversas fontes com um sistema operacional (software) ágil e que possibilite a formatação das informações apresentadas de acordo com os interesses dos usuários. O SINAL é estruturado como um sistema amigável, que possibilita pesquisar e extrair dados e mapas do Banco de Indicadores Georreferenciados (BIG) organizado pela RedeSist, constituindo uma ferramenta extremamente útil que permite a identificação, a delimitação espacial e a análise de arranjos e sistemas produtivos locais no território brasileiro. Na estruturação desse sistema procurou-se definir opções de consulta e uma estrutura de grandes temas, temas e subtemas adaptados ao caráter específico do objeto investigado, que possibilitem a recuperação ágil das informações disponíveis, a partir de diferentes recortes em termos de determinadas micro-unidades de análise. O sistema construído procura também sistematizar um conjunto de dados e informações georreferenciados que podem ser utilizados para fundamentar a identificação e análise de arranjos produtivos em atividades específicas. Com esse intuito, procurou-se combinar um recorte espacial e setorial que fosse funcional para identificar e caracterizar arranjos e/ou de núcleos espacialmente localizados de aglomerações produtivas. Com esse intuito, o sistema possibilita também a recuperação de informações relativas aos padrões de especializaçãodiversificação setorial dos diversos municípios do país, as quais podem ser utilizadas para auxiliar na identificação dos possíveis aglomerados ou arranjos produtivos que poderiam existir naqueles municípios. Identificados, em linhas gerais, os objetivos que orientaram a construção do SINAL, são apresentados, a seguir, os principais resultados obtidos nas etapas de preparação e construção deste sistema. O sistema construído baseia-se na manipulação de informações integradas a um Banco de Indicadores Georreferenciados (BIG) organizado pela RedeSist para sistematizar bases de dados de diversas fontes e indicadores de elaboração própria, em especial, referentes aos municípios brasileiros e aos arranjos produtivos pesquisados pela Rede. O produto obtido é um sistema de recuperação de informações georreferenciadas disponibilizado na Internet, num formato piloto para teste, considerado como base para desenvolvimento das etapas seguintes. Este relatório aborda as diferentes etapas que orientaram a construção desse sistema piloto, a saber: (a) a concepção do sistema de informações, (b) a estrutura do sistema piloto, explicitando as opções de consulta e os dados disponibilizados para os usuários, (c) os softwares do sistema de informações e a interface com o usuário. Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 2

s Produtivos Locais de MPE (a) A concepção do Sistema de informações A fase preliminar do projeto foi desenvolvida de modo a gerar um sistema piloto, montado principalmente a partir de um conjunto de informações coletadas nos diversos arranjos estudados no âmbito da RedeSist, mas que já incorporasse os princípios gerais que orientarão a montagem do mesmo em sua forma definitiva. Neste sentido, são disponibilizadas através do SINAL informações coletadas em diversos estudos que possibilitam o detalhamento da configuração de sua estrutura interna, das suas formas de funcionamento e de seu desempenho econômico e tecnológico. A estrutura de temas e subtemas procura contemplar estes aspectos, assim como os aspectos relacionados às características dos processos de aprendizagem, à intensidade das interações entre agentes produtivos e às características da estrutura de governança no âmbito dos arranjos investigados. Na construção do SINAL, procurou-se definir procedimentos de consulta às informações detalhadas sobre arranjos e sistemas produtivos oriundas das pesquisas de campo realizadas pela RedeSist. Neste caso, o usuário terá acesso a informações sobre produtos e processos de arranjos específicos, externalidades locais, características da cooperação e interações ente os agentes locais, e processos de capacitação tecnológica desenvolvidos localmente. Neste módulo do sistema, o usuário encontra também um Glossário com um conjunto de conceitos e definições gerais associados à análise e promoção de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais; os textos com as notas técnicas sobre cada um dos estudos empíricos realizados pela RedeSist, além de links com os sites das instituições de origem dos dados e outros afins. Estruturado como um sistema- piloto para teste, a atual versão constitui um sistema de informações georreferenciado disponibilizado na Internet., o qual deverá ser progressivamente aperfeiçoado. Além da sistematização de informações coletadas nos diversos estudos realizados pela RedeSist, a construção do SINAL procurou suprir também, em parte, a carência generalizada além da dificuldade de compatibilização - de informações mais desagregadas em nível espacial e setorial fornecidas pelas estatísticas oficiais. Procura-se suprir essa carência sistematizando-se informações dispersas em várias fontes que podem ser trabalhadas e combinadas de modo a fornecer elementos sólidos para uma caracterização mais elaborada de arranjos produtivos no Brasil. Em termos do recorte espacial, optou-se por buscar o maior grau possível de desagregação das informações coletadas naquelas fontes, as quais são apresentadas em nível dos diversos municípios no sistema piloto. Na sistematização dessas informações, procurou-se também definir um amplo conjunto de variáveis que permita ao usuário obter informações espacialmente desagregadas sobre a concentração, distribuição, e diversificação espacial da indústria brasileira; ressaltando-se algumas características sócio-econômicas dos ambientes que suportam as atividades industriais. Em termos das informações dessa natureza integradas ao sistema, optou-se, na fase piloto implementada, pela utilização de um elenco mais limitado de fontes, a saber: 1) Informações coletadas a partir de diversos estudos empíricos desenvolvidos no âmbito da RedeSist; 2) Informações detalhadas sobre aspectos relacionados às condições sócio-econômicas locais no âmbito dos diversos municípios extraídas de diversas fontes, a partir da Base de Informações Municipais (BIM) do IBGE; 3) Informações detalhadas sobre emprego e estabelecimentos em diferentes ramos de atividade, como aquelas extraídas da base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho. Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 3

s Produtivos Locais de MPE O sistema procura integrar diversas fontes de informação de maneira estruturada, originando um sistema piloto cujos testes deverão gerar uma versão completa. Sua concepção decorre do conceito de arranjos/sistemas produtivos/inovativos desenvolvido pela RedeSist, no qual a aglomeração espacial de atividades é um indicativo de potenciais sistemas/arranjos produtivos. Tais aglomerações, imersas em ambientes sócio-institucionais, poderão desenvolver processos interativos de capacitações dos agentes produtivos que criem especificidades locais para sustentação de condições de competitividade próprias para o conjunto dos agentes ali localizados.com base nesta concepção, as informações básicas para avaliação destas potencialidades devem referir-se ao conjunto de condições locais. Desta forma, além dos aspectos específicos das estruturas industriais, como número e tamanho dos estabelecimentos, qualificação e remuneração da mão-de-obra por atividade econômica, os dados abrangem características populacionais, educacionais de saúde e saneamento por município brasileiro. Estas informações retratam, portanto, em seus aspectos básicos, as características da estrutura produtiva e alguns elementos do ambiente local. (b) A estrutura do sistema piloto A montagem do sistema de recuperação de informações em seu formato piloto baseou-se na seleção de diferentes recortes em termos da micro-unidade espacial de análise. A cada uma dessas micro-unidades corresponderia uma determinada porta de recuperação de informações (por municípios, por arranjos e por setores de atividades) que pode ser acessada pelos usuários do sistema. Neste sentido, são apresentadas a seguir essas diferentes opções em termos de entrada no sistema e a estrutura de grandes temas, temas e subtemas que possibilita a recuperação de informações. (O quadro resumo dos temas é apresentado no anexo Base de Informações Georreferenciadas) Por s. Uma primeira possibilidade refere-se à utilização do município como micro-unidade de análise, eventualmente combinado com a utilização de um recorte setorial funcional para a caracterização de arranjos produtivos. Neste caso, procurou-se definir uma estrutura de grandes temas, temas e subtemas que permitem ao usuário ter acesso, a partir da unidade básica município, a dois conjuntos de informações, relacionados, respectivamente, a determinadas características gerais do ambiente no qual desenvolvem-se as atividades produtivas, e às características específicas da estrutura produtiva local. Dentro da estrutura de grandes temas, temas e subtemas que orientam a recuperação de informações relativas aos municípios cabe destacar, inicialmente, aquelas que se referem ao ambiente sócio-econômico local no interior do qual desenvolvem-se atividades produtivas que podem originar arranjos. Estes aspectos são contemplados no primeiro grande tema que norteia a recuperação de informações no sistema. Através desse grande tema, que busca a Caracterização Geral dos municípios investigados, procura-se disponibilizar informações que auxiliam a qualificação e a descrição do local. Tais informações têm como fonte principal a Base de Informações Municipais do IBGE.. Nesse sentido, dados como a área total do município (em km²) e o número de pessoas residentes, no todo e por sexo, na área urbana e na rural, são apresentados, respectivamente, nos temas Território e População. No que tange ao tema Educação, é mostrado o número de matrículas do ensino fundamental e médio. Outras informações pertinentes aos estabelecimentos de ensino nos diferentes níveis estão disponibilizadas em outro grande tema - Infraestrutura do Conhecimento. Em Saúde, informa-se o número de hospitais, de leitos hospitalares, de unidades ambulatoriais, de postos de saúde e de Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 4

s Produtivos Locais de MPE centros de saúde por município. No tema Saneamento básico apresenta-se o número de domicílios permanentes em cada município, bem como o número de domicílios que possuem como forma de abastecimento a rede geral e aqueles que contam com banheiro ou sanitário e têm seu lixo coletado. No tema Energia elétrica informa-se o total de domicílios com energia elétrica em cada município brasileiro. No tema Cidadania consta, no subtema Participação política, o número de eleitores. Disponibilizar-se-ão, ainda na versão completa do sistema, também no âmbito deste tema, informações sobre os conselhos comunitários. Além deste último, a versão completa trará dados sobre outros temas como: Transportes, Comunicações, Bancos e outras instituições financeiras, e, ainda sobre Cultura. Ainda considerando-se o município como micro-unidade de recuperação de informações, é possível destacar um segundo conjunto de informações que podem ser recuperadas, o qual refere-se especificamente às características da estrutura produtiva local. Considerando este aspecto, um primeiro grande tema a ser considerado refere-se à Estrutura Empresarial prevalecente no município, a qual pode ser investigada a partir do número total de empresas atuantes nos diversos ramos de atividades, da avaliação do grau de diversificação setorial dessas unidades e da avaliação do porte dos estabelecimentos naqueles ramos. Um segundo grande tema refere-se ao Emprego gerado nos diversos ramos de atividade nos municípios, o qual pode ser investigado segundo critérios de concentração e especialização espacial, bem como de diversificação setorial. Adicionalmente, é possível recuperar também informações relativas ao emprego por porte da empresa, grau de instrução da mão de obra e por faixa de remuneração. Finalmente, destaca-se um tema relacionado à Remuneração Média gerada pelas atividades produtivas nos diversos ramos de atividade ao nível dos municípios. Além dos temas já mencionados relacionados a informações disponibilizadas em nível de municípios, dois outros grandes temas específicos possibilitam a recuperação de informações a partir do sistema. O primeiro deles refere-se à Infraestrutura do Conhecimento, que estará disponível na versão completa do sistema. Nesta etapa haverá informações sobre o Ensino fundamental - 1ª a 4ª séries, o Ensino básico 5ª a 8ª séries e o Ensino médio 2º grau; bem como dados sobre: Ensino Profissionalizante, Ensino superior 3º grau, Ensino de Pósgraduação, Bibliotecas Públicas, Produção Científica, Grupos de Pesquisa, Centros de pesquisa e Rede da qualidade. Além disso, o grande tema Políticas Públicas e Privadas abarca o tema Órgão de apoio, fomento e financiamento. Neste item já está disponibilizada a Rede Balcão Sebrae. Na versão completa do sistema também constarão informações a respeito das fundações de amparo à pesquisa, das associações empresariais, sindicais e organizações não governamentais. Por s. Uma segunda possibilidade de entrada no sistema se dá a partir da utilização de determinados arranjos previamente identificados como micro-unidades básicas da análise. Quanto a este aspecto, o sistema de recuperação de informações também procura disponibilizar, através de uma estrutura particular de grandes temas, temas e subtemas, informações mais específicas sobre um conjunto de arranjos produtivos já estudados pela. A partir desta porta do sistema, relativa a este tipo de recorte, tem-se acesso aos dados pertinentes a um conjunto de arranjos produtivos pesquisados pela RedeSist. As informações estão organizadas nos seguintes grandes temas: Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 5

s Produtivos Locais de MPE Produção: refere-se ao Valor Bruto da Produção e ao Valor da Transformação Industrial no âmbito dos arranjos, bem como a determinadas características dos produtos e processos produtivos nos mesmos, contemplando aspectos tais como o grau de verticalização, as práticas de subcontratação, a origem de equipamentos e matérias-primas/insumos, o perfil da mão de obra na região, a infraestrutura física e de serviços públicos e as externalidades da localização da empresa na região. Vendas : refere-se aos canais de comercialização do produto e seus impactos sobre o faturamento bruto gerado. Comércio exterior: refere-se ao valor de importações e importações no âmbito do arranjo (envolvendo informações ainda em processo de elaboração, que estarão disponíveis na versão completa). Investimentos: refere-se ao detalhamento do montante de investimento planejado em termos da forma, objetivo e valor estimado, bem como das fontes de financiamento mobilizadas para viabilização dos mesmos. Cooperação, interação e governança: refere-se a indicadores que procuram captar a intensidade dos vínculos cooperativos estabelecidos entre atores no interior do arranjo, bem como ao intercâmbio de informações entre empresas e centros de pesquisa, universidades, instituições, associações de classe e sindicatos, em termos da sua importância, freqüência e motivações: Capacitação tecnológica e esforço de inovação: refere-se ao detalhamento dos gastos em P&D e à identificação da importância relativa de diferentes fontes de informação e de desenvolvimento de competências, como a através da incorporação de novas tecnologias e da melhoria da qualificação da mão de obra, inclusive por meio de programas de treinamento. Políticas públicas e privadas: contempla um detalhamento da importância de diversas dimensões das políticas, relacionadas a aspectos como o papel da Rede Sebrae, as políticas e programas governamentais de apoio ao fortalecimento da competitividade das empresas, além da identificação dos efeitos da abertura comercial, da intensificação de fluxos de investimento direto externo e da formação de blocos regionais. Indicadores de desempenho (em elaboração, parcialmente disponível nesta versão piloto): envolve um detalhamento de inovações de produto e processo introduzidas no período recente, além de informações relativas a patentes (não disponível para a versão piloto). Por Setores de Atividades. Nesta etapa piloto de montagem do sistema de recuperação de informações, esta porta ainda estará inoperante para os usuários, sendo disponibilizada no futuro a partir de uma sistematização adicional das informações disponíveis. (c) Os softwares do sistema de informações e a interface com o usuário A base de informações está disponibilizada na forma de um site, e o sistema de recuperação de informações esta instalado em um computador dedicado para servidor WEB, situado no campus da UFRJ. Sua implantação foi desenvolvida através da utilização de softwares livres, como o sistema operacional Linux, o software de servidor de mapas MapServer, o gerenciador de banco de dados MySQL, os arquivos em linguagem HTML e PHP3. Adquiriu-se, ainda, junto ao IBGE, o aplicativo de malhas territoriais e municipais. Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 6

s Produtivos Locais de MPE A sistemática de recuperação de informações a partir do sistema pretende ser a mais ágil e amigável possível para os eventuais usuários. Neste sentido, o menu do sistema, no que se refere às micro-unidades de análise que definem opções de consulta permite duas possibilidades de entrada, já comentadas, nesta etapa piloto: a porta s e a porta s. Tomando como referência as micro-unidades de análise e a estrutura de grandes temas, temas e sub-temas, o usuário poderá produzir relatórios e cartogramas em função de seus interesses, pois o sistema permite diversos formatos de saída das informações. Dentre estes formatos, destacam-se: a) confecção de cartogramas elaborados no servidor de mapas do sistema. Esses mapas estão também disponíveis para impressão. b) elaboração de relatórios e tabelas customizadas pelo usuário. c) possibilidade de exportação de dois tipos de arquivos: tabelas Excel e arquivos gráficos dos cartogramas gerados no sistema. O sistema apresenta na sua página inicial os seguintes botões de navegação: O que é definição dos nomes e siglas utilizadas pelo site Glossário - conceitos e definições de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais Direitos de Uso - termos e condições de uso das informações Contato créditos, equipe responsável e endereço eletrônico s Produtivos - lista dos arranjos produtivos locais estudados pela RedeSist Setores de Atividade - Classificação de grupamentos, setores e atividades, e tradutor de níveis Mapas Temáticos possibilita pesquisar e extrair dados e mapas do banco de indicadores georreferenciados (Big), organizado pela. s base de dados dos municípios por grandes temas Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 7

s Produtivos Locais de MPE Anexo: A estrutura da Base de Informações Georeferenciadas A base de informações está organizada em 13 grandes temas. No quadro abaixo, apresentam-se os 4 primeiros grandes temas, especificando a fonte de informação utilizada, as informações que estão disponibilizadas aos usuários e como pode ser feita a consulta: 1.Caracterização geral 1.1 Território 1.2 População 1.3 Educação 1.4 Saúde 1.5 Saneamento básico 1.6 Participação política 2.Estrutura empresarial 2.1 Empresas 2.2 Estabelecimentos (número-diversificação setorial) 2.3 Estabelecimentos (tamanho médio) Grande tema e tema Fonte da informação Apresentação da informação Forma de consulta 3. Emprego 3.1Concentração espacial IBGE CD2000/IBGE Inep/MEC2000 Datasus/MS CD2000/IBGE TSE 1.1 área 1.2 Número de habitantes 1.3 Número de matrículas 1.4 Número hospitais,leitos hospitalares 1.5 Rede de abastecimento 1.6 Nümero de eleitores 2.1.1 Total de empresas 2.1.2 Empresas por porte 2.1.3 Empresas por setor 2.2.1 Estabelecimentos por atividade em relação ao total do município: 2.2.2 Estabelecimento por setor de atividade da indústria de transformação e extrativa em relação ao total do município 2.3.1 Tamanho médio do estabelecimento por atividade 2.3.2 Tamanho médio do estabelecimento por setor de atividade 3.1.1 PO.por atividade no município em relação ao Brasil 3.1.2 PO por setor de atividade no município em relação ao Brasil 3.2 Especialização espacial (Quociente Locacional QL) 3.3 Diversificação setorial 3.4 Emprego por porte da empresa 3.5 Emprego por grau de instrução da mão-de-obra 3.6 Emprego por faixa de remuneração da mão-de-obra 3.2.1PO por setor do município em relação ao tota do município, sobre PO por setor no Brasil em relação ao total do Brasil 3.3.1 PO por atividade do município em relação ao total do município 3.3.2 PO por setor de atividade do município em relação ao seu total do município 3.4.1Especificado por atividade 3.4.2 Especificado por setor de atividade 3.5.1 Especificado por atividade 3.5.2 Especificado por setor de atividade 3.6.1 Especificado por atividade 3.6.2 Especificado por setor de atividade 4. Remuneração 4.1 Remuneração Média Mensal 4.1.1 Especificada por atividade 4.1.2 Especificada por setor de atividade Como pode-se verificar, tais temas permitem que o usuário tenha acesso, a partir da unidade básica município, a dois conjuntos de informações. O primeiro, denominado caracterização geral objetivam apresentar as características do ambiente no qual desenvolvem-se as atividades produtivas, como tamanho e população, educação, saúde, saneamento básico e participação política. O segundo especifica as características da estrutura produtiva local, como a sua diversificação, e a especialização em relação ao país. Desta forma será possível ao usuário, uma primeira aproximação para a análise da estrutura produtiva localizada, podendo ainda observar as características do porte das empresas, da situação do emprego bem como da remuneração. Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 8

s Produtivos Locais de MPE Os grandes temas seguintes disponibilizam informações mais específicas sobre um conjunto de arranjos produtivos já estudados pela. Os grandes temas são os seguintes: 5.Produção, 6.Vendas, 7.Comércio exterior (em elaboração,não disponível nesta versão piloto), 8.Investimentos, 9.Infra-estrutura do conhecimento (em construção, não disponível nesta versão piloto), 10. Cooperação, interação e governança, 11. Capacitação tecnológica e esforço de inovação, 12. Políticas públicas, 13.Indicadores de desempenho (em elaboração, parcialmente disponível nesta versão piloto) Tema e sub-tema 5. Produção 5.1 Valor Bruto da Produçãoe Valor da Transforrmação Industrial 5.2 Produtos e processos produtivos 5.3 Externalidades fonte da informação PIA/IBGE/2000 Redesis t apresentação da informação 5.1 VBP e VTI por setor de atividade 5.2.1 Características das linhas de produtos 5.2.2 Características da principal linha de produtos 5.2.3 Grau de verticalização (mat. -prima) 5.2.4 Grau de verticalização (outras fases do processo produtivos) 5.2.5 Subcontratação 5.2.6 Origem do equipamento 5.2.7 Origem do equipamento (local da compra) 5.2.8 Origem do equipamento (ano de aquisição) 5.3.1 Aquisição local de matérias-primas/insumos (vantagens): 5.3.2 Aquisição local de equipamentos (vantagens): 5.3.3 Perfil da mão de obra na região (vantagens): 5.3.4 Infraestrutura física e de serviços públicos na região: 5.3.5 Externalidades da localização da empresa na região (vantagens): forma de cosnulta Atividade/setor Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 9 6 Vendas 6.1 Canais de comercialização: Canais segundo o faturamento bruto 7 Comércio extetrior 7.1 Importação 7.2 Exportação 8 Investimentos 8.1 Investimento planejado : 8.2 Investimento planejado 8.3 Investimento planejado 8.4 Fontes de financiamento: 9 Infraestrutura do conhecimento 9.1 Instituições de ensino 9.2 Centros de pesquisa 9.3 Rede da qualidade 10 Cooperação, interação e governança 10.1 Cooperação Inep/Capes/Mec Cnpq/Ibict/Abipti Inmetro/MDIC (não disponível para a versão piloto) (não disponível para a versão piloto) 8.1 Forma de investimento 8.2 Objetivo do investimento 8.3 Valor estimado 8.4 Fones utilizadas para financiamento (não disponível na versão piloto (não disponível na versão piloto) 9.3.1 Laboratórios de metrologia e calibração 10.1.1 Atores e relações de cooperação entre 1996/2000 dentro do arranjo: 10.1.2 Atores e relações de cooperação entre 1996/2000 - externas ao arranjo: 10.1.3 Cooperação com demais empresas do arranjo na região entre 1995/1999: 10.1 4 Cooperação com fornecedores locais de insumos e equipamentos entre 1995/1999: 10.2 1 Intercâmbio com centros de pesquisa, universidades e instituições afins - origem:

s Produtivos Locais de MPE 10.2 Interação 11 Capacitação tecnológica e esforço de inovação 11.1 Gastos em P&D instituições afins - origem: 10.2.2 Intercâmbio com centros de pesquisa, universidades e instituições afins - freqüência: 10.2.3 Intercâmbio com centros de pesquisa, universidades e instituições afins - motivos para a inexistência de interação: 10.2 4 Interação com associações de classe, sindicatos e outras organizações da região - importância: 10.2 5 Interação com associações de classe, sindicatos e outras organizações da região - freqüência: 11.1.1 Gastos em P&D em 1999(%): 11.1.2 Gastos em P&D - 1990/1999 - variação realizada: 11.1.3 Gastos em P&D - 2000/2004 - variação prevista: 11.2 Aprendizagem 12 Políticas públicas e privadas 12.1 Orgãos de fomento, apoio e financiamento 12.2 Políticas e programas governamentais 1.2.3 Mudanças estruturais nos anos 90 13 Indicadores de desempenho 13.1 Inovação 13.2 Faturamento 13.3 Exportações 13.4 Patentes INPI/MDCI 11.2.1 Fontes de informação: 11.2.2 Incorporação de novas tecnologias - formas: 11.2.3 Qualificação da mão de obra - atual: 11.2.4 Qualificação da mão de obra - perspectiva: 11.2.5 Treinamento - principais locais e grau de utilização: 11.2.6 Treinamento - esforço atual: 12.1.1 Rede Sebrae 12.2.1 Programas governamentais: 12.2.2 Políticas governamentais e competitividade das empresas: 12.2.3 Políticas governamentais e competitividade das empresas - esfera de poder: 12.3.1 Abertura de mercado nos anos 90 - opções para a adequação das empresas: 12.3.2 Novos fluxos de investimento direto externo - reação da empresa: 12.3.3 Influência do Mercosul na estratégia da empresa: 12.3.4 Cooperação com empresas do Mercosul - principais obstáculos: 13.1.1 Inovações de produto nos anos 1990/1999: 13.1.2 Inovações de processo nos anos 1990/1999: (não disponível para a versão piloto (não disponível para a versão piloto) (não disponível para a versão piloto Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais www.ie.ufrj.br/redesist 10