Preparação para a Conferência de Assistência Social ano TEMA A Gestão e o Financiamento na efetivação do SUAS

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Transcrição:

Preparação para a Conferência de Assistência Social ano 2013 TEMA A Gestão e o Financiamento na efetivação do SUAS

PAUTA I. Contextualização da Conferência de Assistência Social II. III. IV. Contextualização da Politica de Assistencial Social Tema Geral da Conferência de Assistência Social Apresentação dos Eixos: Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6

CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL FUNDAMENTO LEGAL PARA A REALIZAÇÃO O artigo 18 da LOAS estabelece as competências do CAS, Dentre tais competências, destaca-se a responsabilidade de convocar ordinariamente a Conferência de Assistência Social. A NOBSuas 2012 define no art. 117 a convocação das conferências de assistência social pelos conselhos se dará ordinariamente a cada 4 anos, sendo que poderão ser convocadas conferências extraordinariamente a cada 2 anos conforme deliberação da maioria dos membros dos respectivos conselhos. Os Conselhos devem observar em sua lei de criação a sua competência, principalmente no que tange à convocação da Conferência em seu âmbito.

A CONVOCAÇÃO A CONFERÊNCIA Convocação conjunta Conselho e órgão Gestor (Decreto/Resolução) de Convocação Deve conter seu objetivo e a data da realização da Conferência, devendo ser publicado no Diário Oficial e/ou jornal de maior circulação. Deve ser divulgado nos meios de comunicação local, como: rádio, jornais, faixas, cartazes, carro de som e outros disponíveis. O DIA D mesa de abertura (observar ordem das falas); A prestação de contas - produzir e divulgar o diagnóstico do que foi realizado a partir da ultima conferência. As palestras têm como objetivo subsidiar as discussões nos grupos de trabalho e devem ser acompanhados de debate

A CONFERÊNCIA A PLENÁRIA FINAL momento mais importante da Conferência. É deliberativa e constituída pelos Delegados com competência para discutir, modificar, aprovar ou rejeitar as propostas consolidadas nos grupos de trabalho, além das moções encaminhadas pelos participantes. Eleição dos Delegados para participar da Conferência Estadual e/ou Regional.

A CONFERÊNCIA QUEM PARTICIPA Gestores da assistência social e representantes de órgãos públicos; Trabalhadores da assistência social e de outras Políticas que fazem interface com a Assistência Social; Representantes de entidades de assistência social; Usuários e representantes de organizações de usuários; Representantes de Conselhos Setoriais (saúde, educação, etc.) e de Defesa de Direitos (criança e adolescente, idoso, PCD, mulher, etc.); Representantes das universidades, do Legislativo, do Judiciário e MP; E outros.

CRONOGRAMA CONFERÊNCIAS 2013 Conferência Municipal Encontros Regionais Conferência Estadual Conferência Nacional Período: De 09/05 a 09/08 Local: Municípios de Porte 1 e de Porte 2 Período: De 20/08 a 30/09 Local: ver tabela Período: Dias 16, 17 e 18/10 Local: a definir Período: Dias 16 a 19/11 Local: a definir

ENCONTROS REGIONALIZADOS Os municípios de Porte 1 e Porte 2 participarão dos encontros regionalizados com até 6 delegados (respeitando a paridade) e elegerão os representantes para participarem da Conferência Estadual.

Local do Encontro ENCONTROS REGIONALIZADOS Regional Incluída N.º munic. Porte 1 N.º munic. Porte 2 Subtotal P1 + P2 Deleg. por munic. Total por regional Total por encontro Proposta de data do encontro CURVELO CURVELO 37 6 43 6 258 258 20/08/2013 DIVINÓPOLIS DIVINÓPOLIS 57 13 70 6 420 420 20/08/2013 MONTES CLAROS MONTES CLAROS 54 11 65 6 390 504 27/08/2013 SALINAS 15 4 19 6 114 ARACUAÍ ARAÇUAÍ 16 6 22 6 132 132 29/08/2013

Local do Encontro ENCONTROS REGIONALIZADOS Regional Incluída N.º munic. Porte 1 N.º munic. Porte 2 Subtotal P1 + P2 Deleg. por munic. Total por regional ITUIUTABA 13 1 14 6 84 Total por encontro Proposta de data do encontro UBERLANDIA UBERLÂNDIA 14 3 17 6 102 UBERABA 12 2 14 6 84 270 03/09/2013 ALMENARA ALMENARA 14 3 17 6 102 102 03/09/2013 TEÓFILO OTONI TEÓFILO OTONI 26 4 30 6 180 180 04/09/2013 GOVERNADOR VALADARES GOVERNA-DOR VALADARES 74 6 80 6 480 480 05/09/2013

ENCONTROS REGIONALIZADOS Local do Encontro Regional Incluída N.º munic. Porte 1 N.º munic. Porte 2 Subtotal P1 + P2 Deleg. por munic. Total por regional Total por encontro Proposta de data do encontro BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE 39 5 44 6 264 384 10/09/2013 TIMÓTEO 11 9 20 6 120 GUAXUPÉ POÇOS DE CALDAS 30 8 38 6 228 228 11/09/2013 VARGINHA VARGINHA 62 14 76 6 456 456 12/09/2013

ENCONTROS REGIONALIZADOS Local do Encontro Regional Incluída N.º munic. Porte 1 N.º munic. Porte 2 Subtotal P1 + P2 Deleg. por munic. Total por regional Total por encontro Proposta de data do encontro PARACATU PARACATU 13 2 15 6 90 PATOS DE MINAS 15 4 19 6 114 204 17/09/2013 SÃO JOÃO DEL REI SÃO JOÃO DEL REI 59 4 63 6 378 378 24/09/2013 JUIZ DE FORA JUIZ DE FORA 80 4 84 6 504 504 25/09/2013 MURIAÉ MURIAÉ 34 3 37 6 222 222 26/09/2013 TOTAL 675 112 787 120 4722 4722

DA PARTICIPAÇÃO NA CONFERÊNCIA ESTADUAL Delegados Diretos da Conferência Municipal para a Estadual 30 da metrópole 224 dos Municípios de Grande Porte (08 de cada Município) 222 dos Municípios de Médio Porte (06 de cada Município) Delegados oriundos de encontros regionalizados 140 Representantes de municípios de Porte 2 384 Representantes de municípios de Porte 1 Total 1000 Os delegados eleitos nos municípios deverão ter igual número de suplentes, obedecida à ordem decrescente de votação.

CONDIÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NOS ENCONTROS REGIONAIS E NA CONFERÊNCIA ESTADUAL Ter realizado sua Conferência Municipal de Assistência Social, até 09 de agosto de 2013 Postar digitalmente e encaminhar via correio os seguintes documentos até 20/08/13, respeitado o tema e a forma de tiragem de delegados: Relatório sintético da Conferência Municipal com ênfase nas deliberações; Lista de presença dos participantes da Conferência Municipal ; Cópia legível da Ata de Eleição dos delegados; Fichas de inscrição, dos titulares e dos suplentes, devidamente preenchidas, preenchendo-as, também, digitalmente no site do CEAS.

CONTEXTUALIZAÇÃO DA POLITICA DE ASSISTENCIAL SOCIAL DA DEFINIÇÃO: Art. 1. A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

CONTEXTUALIZAÇÃO DA POLITICA DE ASSISTENCIAL SOCIAL DA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO: Art. 6. A gestão da assistência social é organizada por meio do SUAS, com os seguintes objetivos: I - consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos; II - integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social, III - estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; IV - definir os níveis de gestão, V - implementar a gestão do trabalho e a educação permanente VI - estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; e VII - afiançar a vigilância socioassistencial e a garantia de direitos. Art. 1º e 6º da LOAS (Lei n o 8.742/ 1993, alterada pela Lei nº 12.435/2011)

DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 28. O financiamento dos benefícios, serviços, programas e projetos far-se-á com os recursos dos entes federados. Art. 29. Os recursos serão automaticamente repassados, à medida que se forem realizando as receitas.

DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 30. É condição para os repasses dos recursos a efetiva instituição e funcionamento de: I - Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil; II - Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social; III - Plano de Assistência Social. Parágrafo único. É, ainda, a comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados à Assistência Social, alocados em seus respectivos Fundos de Assistência Social, a partir do exercício de 1999.

OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art.2 Proteção Social Vigilância Socioassistencial Defesa de Direitos Através de serviços, programas, projetos e benefícios. Preferencialmente CRAS e CREAS. nos Em complentariedade, as entidades de assistência social prestadoras de serviços. Vinculado à Gestão. Produção de informações territorializadas sobre as situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos. É estruturada em 2 eixos: a Vigilância de Riscos e Vulnerabilidades (identifica as situações de vulnerabilidade e risco) e a Vigilância de Padrões e Serviços (sistematiza informações para contribuir com a melhoria da oferta de serviços socioassistenciais, como o Censo Suas ). A criação de espaços para a defesa dos direitos socioassistenciais, para o fortalecimento da organização, autonomia e protagonismo do usuário. Acessar promover direitos de cidadania já estabelecidos. os

TEMA: A GESTÃO E O FINANCIAMENTO NA EFETIVAÇÃO DO SUAS OBJETIVO : Analisar, propor e deliberar, as diretrizes para gestão e financiamento do SUAS, reconhecendo a corresponsabilidade de cada ente federado. Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 O cofinanciamento obrigatório da assistência social Gestão do SUAS: vigilância socioassistencial, processos de planejamento, monitoramento e avaliação Gestão do trabalho Gestão dos serviços, programas e projetos Gestão dos benefícios no suas Regionalização

EIXO 1-O COFINANCIAMENTO OBRIGATÓRIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PEC PARA GARANTIA DO RECURSO PARA A ASSISTÊNCIA SOCIAL Participação na construção do Ciclo Orçamentário: PPA, LDO e LOA pontos estratégicos que devem estar presentes para garantir os objetivos da política de assistência social Avaliar se orçamento do município está na lógica do SUAS Planejamento e orçamento: conciliar demanda e diagnóstico com a disponibilidade orçamentária Articulação política dos Conselhos com poder legislativo discussão do orçamento nas Câmaras Municipais (audiências públicas) Política de conveniamento subvenções sociais para entidades

EIXO 2- GESTÃO DO SUAS: VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL, PROCESSOS DE PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VINCULAÇÃO SUAS/ENTIDADES Cofinanciamento da rede privada de socioassistencial Fiscalização da qualidade dos serviços (público e privado) Identificação das situações de vulnerabilidade e a oferta de serviços

EIXO 3 - GESTÃO DO TRABALHO CRIAR A IDENTIDADE DO TRABALHADOR DO SUAS Fomentar/fortalecer os Fóruns de trabalhadores do SUAS; Planos de carreira; plano de cargos e salários; realização de concursos públicos; Qualificação e capacitação; Composição das Equipes de referência.

EIXO 3 - GESTÃO DO TRABALHO EQUIPES DE REFERENCIA - NOBRHSUAS GESTÃO PSB PSE MC PSE AC Quadro de Referência das Funções Essenciais da gestão municipal CRAS CREAS e CREAS POP Atendimento em Pequenos Grupos (abrigo institucional, casa-lar e casa de passagem); Equipe de Referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor: Família Acolhedora, República; Instituições de Longa Permanência para Idosos ILPI s - Equipe de Referência para Atendimento Direto;

A PROTEÇÃO SOCIAL NO AMBITO DO SUAS É ofertada através de um conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios para redução e prevenção das vulnerabilidades sociais, a dignidade humana e a família como núcleo básico de sustentação efetiva, biológica e relacional. (NOBSUAS) É OFERTADA POR MEIO DE Serviços Programas Projetos São atividades continuadas que visam a melhoria de vida da população e cujas ações estejam voltadas para as necessidades básicas da população, observando os princípios, objetivos e diretrizes da LOAS. Ações integradas e complementares delimitadas em um tempo, espaço, e voltadas para qualificar e melhorar os Benefícios e Serviços - Art.24 da LOAS. Buscam subsidiar financeira e tecnicamente, iniciativas que garantam meios e capacidade produtiva para melhoria da qualidade de subsistência.

EIXO 4 - GESTÃO DOS SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS Importância de elaborar diretrizes gerais para definição dos Programas e Projetos no âmbito do município, para orientar as entidades; Equipe de CRAS e CREAS para referenciar os serviços da rede socioassistencial; Garantir a cobertura dos serviços socioassistenciais para as comunidades tradicionais (quilombola, ciganos, indígenas, ribeirinhas etc.), população rural, população em situação de rua, dentre outros.

EIXO 5 - GESTÃO DOS BENEFÍCIOS NO SUAS GESTÃO INTEGRADA DE SERVIÇOS E BENEFÍCIOS Regulação dos benefícios no âmbito municipal Definição das diretrizes pelo CMAS para concessão de benefícios Acompanhamento e fiscalização da concessão dos benefícios

EIXO 6 - REGIONALIZAÇÃO TERRITORIALIZAÇÃO Garantia da integralidade da cobertura no território Definição da regionalização dos serviços em âmbito municipal e estadual Fragilidades de organização da proteção básica (IDCRAS)

OS EQUIPAMENTOS DE CRAS EM MINAS GERAIS 1065 CRAS em funcionamento em 810 municípios do estado (Fonte: Censo SUAS 2012)

(Fonte:MDS Censo SUAS 2011)

Horário de Funcionamento IDCRAS 2011 (Fonte:MDS Censo SUAS 2011)

Estrutura Física IDCRAS 2011 (Fonte:MDS Censo SUAS 2011)

Atividades Realizadas IDCRAS 2011 (Fonte:MDS Censo SUAS 2011)

Recursos Humanos IDCRAS 2011 (Fonte:MDS Censo SUAS 2011)

Obrigada! Maria Juanita Godinho Pimenta PRESIDENTE CEAS-MG