Capítulo 190 Dimensionamento de weep holes em canais revestidos

Documentos relacionados
Capítulo 8. Alteamento do lençol freático pela equação de Hantush

Capítulo 187 Uplift em canal de concreto

Capítulo 187 Uplift em canal de concreto

Infiltração e dry well Capitulo 10- Método de Meyboom, 1961 para a vazão base Engenheiro Plínio Tomaz 10 setembro de 2011

Capítulo 188 Infiltração em um canal de terra

Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico

Capitulo 120. Infiltração com Green e Ampt, 1911

Volume e area para recarga baseado no volume WQV

Nitro PDF Trial. Recarga artificial das águas subterrâneas com dry well. Capítulo

48. Routing de poço e vala de infiltração pelo modelo BRE Digest 365 Soakaway

Capítulo 96 Aqüíferos isotrópico e não isotrópico

Recarga artificial das águas subterrâneas

Capítulo 159 Canais em solos não-coesivos pelo Método de Chin da Tensão Trativa

Capítulo 88 Pequenas barragens de terra

Curso de Manejo de águas pluviais Capitulo 71- Canais em rampas Engenheiro Plínio Tomaz 21 de dezembro de 2010

Dissipador de energia Tipo IX rampa dentada

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 2. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil /UFOP

Capítulo 88 Pequenas barragens de terra

7 Hidrologia de Água Subterrânea

Capítulo 31 Infiltração de água de chuva do telhado em trincheira

Drenagem Subterrânea e Subsuperficialde Rodovias

Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar

Infiltração e dry swell Capitulo 48- Recarga artificial das águas subterrâneas Engenheiro Plínio Tomaz 22 agosto de 2011

Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular

Fluxo Bidimensional em solos

Capítulo 114 Método de Snyder

Capítulo 146 Vertedores de pequena barragem

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

Recarga artificial das águas subterrâneas

Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular 81-1

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

TC MECÂNICA DOS SOLOS FLUXO BIDIMENSIONAL

Capítulo 88 Pequenas barragens de terra

Curso de Manejo de águas pluviais. Capítulo 19- Riprap. Engenheiro Plínio Tomaz 11/março/2011

Capítulo 99 SCS para várias bacias

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM. Prof. Fernando Campos Mendonça. Aula 11 Drenagem Subterrânea

Capítulo 33 Armazenamento de águas pluviais em estacionamento de automóveis

ISEL Área Departamental de Engenharia Civil GRUPO DISCIPLINAR DE HIDRÁULICA

Capitulo 18 Grades, tela, peneiras e filtros

MOVIMENTO DE ÁGUA NOS SOLOS TRAÇADO DE REDES DE FLUXO

Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA

Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais

Capítulo 144 Dissipador SAF

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM CANAL DE DRENAGEM DA FORD CAMAÇARI BA

Capítulo 74 Canal com degrau

Capítulo 81 Torre de captação de água e descarregador de fundo de seção circular 81-1

Capítulo 58 Escada hidráulica com reservatórios no patamar

Capítulo 78 Canais compostos

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES

Orçamento de Obras. Aula 05 Levantamento de Quantitativo e Composição de Custo Unitário de Estrutura de Concreto

3 - ESCOAMENTOS EM MEIOS POROSOS

Dimensionar um projeto de irrigação por aspersão para as seguintes condições:

Capítulo 74 Canal com degrau

Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas

Capitulo 11 Bacia de infiltração com detenção

MECÂNICA DOS SOLOS E DAS ROCHAS Aula 01

Capítulo 74 Canal com degrau

COMPRESSIBILIDADE E CONSOLIDAÇÃO

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA.

Capítulo 45 Tempo de esvaziamento

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB E GEOTÊXTIL BIDIM EM REVESTIMENTO DE DESCIDAS D ÁGUAS EM ATERRO SANITÁRIO ESTRE AMBIENTAL S/A, PAULÍNIA SP

Capítulo 107 DissipadorTipo VI do USBR modelo FHWA

Capítulo 63-Canal revestido com colchão Reno

CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

5 Estudo de casos Shopping Brooklin Descrição da obra

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Capítulo 138. Recarga artificial das águas subterrâneas com dry well 138-1

Capítulo 131 Hidroelétrica de pequeno porte

3 Rebaixamento temporário do lençol freático

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Capítulo 113 Método de Clark

Capítulo 76 Transição em bueiros e escadas hidráulicas

Capítulo 68 Trash rack

4 Modelagens numéricas de aferição

Capítulo 155 Calha plana

Capítulo 165 Paredes submersíveis em Stilling basins

SIMULAÇÃO DE CURVAS DE RECUPERAÇÃO DE NAPLS POR BOMBEAMENTO. 2. APLICAÇÃO E VALIDAÇÃO

Capítulo 92 Superelevação em canais com curvas

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

Capitulo 10-Remoção de sedimentos em bacias de retenção conforme EPA, 2004

Capítulo 48. Recarga artificial das águas subterrâneas com dry well 48-1

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Análises de percolação

Tensões no Solo Exercícios

3) Um solo teve uma lâmina de água drenada de 50 mm, sendo sua macroporosidade 7,1%. Quanto foi rebaixado o lençol freático em cm? R: 70 cm.

1. Dados e-bidim #098

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho

MEMORIAL REFERENTE AO PROJETO AO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO NA PROMOTORIA DO ESTADO - MT EM PRIMAVERA DO LESTE.

4 Fluxo na barragem de terra de Macusani - Peru

Capítulo 142 Convolução

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007

Capítulo 93 Junção, derivação em canais e canais laterais

Exercício resolvido - nº 1 Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 6 e 9

SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO

Capítulo 92 Curvas na vertical e horizontal e superelevação em curvas

Transcrição:

Capítulo 190 Dimensionamento de weep holes em canais revestidos 190-1

190 Dimensionamento de weep holes em canais revestidos 190.1 Introdução Quando temos um canal revestido de concreto, precisamos verificar se não haverá levantamento (uplift) da laje de fundo. Podemos, através do próprio peso da laje W, verificar se é maior que a força de levantamento uplift Fu. Caso não queiramos fazer uma dimensão muito grande da laje, podemos recorrer a fazer weep holes, conforme Figura (190.1), que consiste em introduzir tubos perfurados de 25mm a 75mm para permitir a passagem da água do solo para a superfície, diminuindo a pressão hidrostática. Figura 190.1 Weep hole 190-2

190.2 Dimensionamento Primeiramente, fazemos a Rede de Fluxo, já muito conhecida, no canal, supondo que o mesmo está vazio, mas o solo está encharcado de água. Supomos que houve o abaixamento rápido do canal que não é instantâneo e pode durar vários dias. Vamos calcular a vazão que vai para cada weep hole, supondo que a distância máxima entre eles é de 3m. Supomos a metade do canal e calculamos o valor de q. q= (Nf/ Nq) x K x h m 3 /s Supomos que a largura máxima entre os weep hole é de 2m. O máximo entre os weep hole de distância de eixo a eixo é de 3m, mas adotaremos a distância máxima de 2m. q x 2 190.3 Equações de Zangar A taxa de recarga na zona vadosa pode ser calculada usando a Equação de Zangar, conforme Bouwer (2002). Metcalf e Eddy (2007) apresentam três equações devidas a Zangar e citados por Bouwer e Jackson (1974). As equações são para Si >> Lw e Si < 2 Lw: Vamos tratar de três apresentações das equações de Zangar que chamaremos de Tipo A, Tipo B e Tipo C. Equação Tipo A, para Si>>Lw Q= (K x 2 x PI x Lw 2 ) / { ln [ Lw/rw + ( Lw 2 /rw 2-1) 0,5 ]-1 } K= condutividade hidráulica (m/s) Q= vazão (m 3 /s) Lw= profundidade da água dentro do dry well (m) Ln= logaritmo neperiano rw= raio do poço (m) si= distância do fundo do dry well até a área impermeável (m). Observar que não leva em conta o nível do lençol freático, conforme se pode ver na Figura (190.1). Equação Tipo B, para Si<2Lw Q=K x [ PI x Lw x (3 x Lw + 2 x Si)] / (3 ln (Lw/rw)) Si<(2 x Lw), 190-3

Figura 190.2 Esquema de um poço seco executado na zona vadosa Equação Tipo A, para Si>>Lw Q= (K x 2 x PI x Lw 2 ) / { ln [ Lw/rw + ( Lw 2 /rw 2-1) 0,5 ]-1 } K= condutividade hidráulica (m/s) Q= vazão (m 3 /s) Lw= profundidade da água dentro do dry well (m) Ln= logaritmo neperiano Escolhemos, portanto, a Equação Tipo C, para Lw > 10 x rw Qz= ( 2 π K Lw 2 ) / [ ln( 2Lw/rw) -1 ] Qz= taxa de recarga (m 3 /s) Kz= condutividade hidráulica (m/s) obtido em testes. Lw= profundidade da água no poço (m). Não é profundidade do poço! rw= raio do poço (m) ln= logaritmo neperiano O cálculo é feito por tentativas. Temos o valor de K, o valor de Lw e supomos vários raios do poço de maneira a se atingir a vazão Qz q1. Lembremos que a vazão Qz é para infiltração, mas, como a vazão em um poço tubular profundo que se retira é praticamente a mesma que pode ser usada para infiltração, supomos que a vazão Qz é a vazão que entra dentro do weep hole e, como há uma certa pressão hidrostática, a mesma sairá para fora. 190-4

Exemplo 190.1- Dimensionamento dos weep holes Verificar se haverá ou não levantamento do fundo de um canal de gabião com colchão reno com 0,30m de espessura. A largura da base do canal é de 15,70m e o talude é 1,5:1. A altura máxima do nível de água no canal é de 3,80m e a 18m da superfície temos areia argilosa praticamente impermeável. O solo é franco argiloso com 4,32 mm/h= 1,2 x 10-6 m/s. Supomos que o gabião colchão reno do talude não permite a percolação da água. Vamos aplicar a teoria dos fluxos conforme Figura (190.3). Figura 190.3 Esquema das linhas de fluxo Nf=4 Nq=3 190-5

q= (Nf/ Nq) x K x h q= (4/3) x 1,2 x10-6 X 3,8= 6,08 X 10-6 m 3 /s/m Como temos o dobro da seção Q= 2x q Q= 2 x q= 2x 6,08 x 10-6 = 12,16 x 10-6 m 3 /s/m=0,044 m 3 /h caso houvesse necessidade de bombear esta água. Da Figura (190.3), temos: Força uplifit Fu Fu= u x área x 1,00m (KN/m) u= Yw (h- y) A pressão neutra atua de baixo para cima também é conhecida como pressões periféricas de contorno, conforme Carmignani et al. (2009). A pior situação da pressão periférica é na saída final, onde pode ocasionar ruptura do solo ou levantamento da base de concreto. u= pressão do porewater (pressão periférica) KN/m 2 = pressão de baixo para cima (KN/m 2 ) chamada de uplift, conforme Gupta (2008). Yw= água= 10 KN/m 3 h= perda de carga estimada da linha equipotencial das linhas de fluxo para o ponto considerado (m). Estimado em h=0,1m. y= cota do ponto considerado a partir do datum, que é geralmente o nível superior da laje do piso (m). Geralmente, toma-se um ponto abaixo da laje do piso e como exemplo de uma laje de 0,30m o valor de y será negativo, isto é, y= - 0,30m. H/Nq= 3,8/ 3= 1,27m Sob a laje de 0,30m a pressão hidrostática tirada do desenho original é de 0,14m. O valor de h=0,14m e y= -0,3m (altura da base de concreto). u= Yw (h- y) u= 10 [0,14-(-0,30)]= 10 x 0,44= 4,4 KN/m 2 Então, a força uplift sobre uma área com um metro de largura, Fu por metro será: Fu= u x área x 1 = 4,4 x (15,7/2) x 1=34,54 KN/m Supondo que a espessura da laje do fundo é 0,30m e supondo o peso do concreto de 22 KN/m 3 e considerando o peso específico submerso, isto é, descontando o deslocamento da água de 10 KN/m 3, teremos para o concreto 12 KN/m 3. Peso da faixa de concreto W será: W= comprimento x espessura x largura x peso especifico= =(15,7/2) x 0,30x 1,0m x 12= 28,26 KN/m 190-6

Então F= W/Fup= 28,26/ 34,54= 0,8 < 1,5 Não OK O valor de F deverá ser maior ou igual que 1,5. Portanto, haverá levantamento da laje de fundo. Fator de segurança contra piping O gradiente de saída da linha de fluxo Ie: Ie= Δh/ Le Δh= h/nq =3,8/3 =1,27m Le=2,7m (medido no desenho em escala original) Ie= Δh/ Le Ie= 1,27/2,7= 0,47 Nota: o ic é sempre igual a 1, ou seja, ic=1 F= ic/ ie= 1,0/ 0,47= 2,1 <4 Não OK. Portanto, haverá piping. Precisamos, portanto, de weep holes. Exemplo 190.2- Dimensionamento dos weep holes Vamos usar os dados do Exemplo (190.1). q= (Nf/ Nq) x K xh Nf=4 Nq= 3 h= 3,8m K=0,0000012 m/s q= (4/ 3) x 1,2 x 10-6 x 3,8 = 6,08 x 10-6 m 3 /s/m Para dois metros de largura teremos: q= 2x 6,08 x 10-6 =12,16 x 10-6 m 3 /s Os dados geométricos do canal são: b= 15,7m z=1,5 y=3,8m Escolhendo a Equação Tipo A, para Si>>Lw, de Zangar, teremos: Qz= (K x 2 x PI x Lw 2 ) / { ln [ Lw/rw + ( Lw 2 /rw 2-1) 0,5 ]-1 } K= condutividade hidráulica (m/s)= 1,2 x 10-6 m/s Qz= vazão (m 3 /s) Lw= profundidade da água dentro do dry well (m) = 1,20m. Nota: o comprimento do weep hole é de 1,50m, mas supomos que para efeito de infiltração temos somente 1.20m. Diâmetro do weep hole=0,075m Rw= raio do tubo perfurado do weep hole (m)= 0,0375m. Ln= logaritmo neperiano Qz= (K x 2 x PI x Lw 2 ) / { ln [ Lw/rw + ( Lw 2 /rw 2-1) 0,5 ]-1 } Qz= (1,2 x 10-6 x 2 x3,1416 x1,2 2 ) / { ln [ 1,2/0,0375 + ( 1,20 2 /0,0375 2-1) 0,5 ]-1 } = Qz= 3,4 x 10-6 m 3 /s 190-7

Como precisamos de 12,12 x 10-6 m 3 /s e como cada poço de 75mm esvaziaria 3,4 x 10-6 m 3 /s, então fazendo-se a divisão verificamos a quantidade de weep holes na metade do canal. Lembremos que a lagura adotada foi de 2,00m. 12,16 x 10-6 / 3.4 x 10-6 = 3,57 4 weep holes de 75mm na metade da base do canal. Portanto, precisamos de 4 weep holes na metade da base do canal, ou seja, em toda a base precisamos de 8 weep holes de 75mm de diâmetro espaçados de 2,00m cada. O tubo de PVC de 75mm deverá ser perfurado e revestido externamente por bidim. O diâmetro dos weep holes varia de 25mm de diâmetro até 75mm. O espaçamento lateral usual é 2,00m e o máximo de 3,00m. Geralmente são de PVC perfurado com cerca de 1,00m a 1,50m de comprimento. É necessário a manutenção dos weep hole, o que não é feito no Brasil, infelizmente. 190-8

190.4 Bibliografia e livros consultados -BEDIENT, PHILLP B et al. HYDROLOGY AND FLOODPLAIN ANALYSIS. 4ª ed. 2008. Editora Prentice Hall, 795 páginas. -CRITICAL AQUIFER RECHARGE AREAS (CARAS). Chapter 6: Critical aquifer recharge áreas. Executive report- Best avaliabre science, volume I, february, 2004. -DELLEUR, JACQUES W. The handbookd of groundwater engineering. 1999. ISBN 0-8493-2698-2. -DINGMAN, LAWARENCE. Physical hydrology. Editora Prentice Hall, 2a ed, ano 2002, 646 páginas, ISBN 0-13-099695-5. -ESLAMIAN, SAEID. Handbook of Engineering Hydrology. Editora CRC Press, ano 2014, 617 páginas, ISBN 13:978-1-4665-5241-8. -FENNESSEY, LARRY. Hydrologic budgets for development scale áreas in Pennsylvania. -FENNESSEY, LAWRENCE A. J. et al. The NRCS curve number, a new look at an old tool. Villanova University, outubro de 2001. -GUPTA, RAM S. Hydrology and Hydraulic Systems. 3a ed. 896 páginas, Editora Waveland press. -McCUEN, RICHARD H. Hydrologic analysis and design. 2a ed. Prentice Hall, 1998 -PLANO DIRETOR DE MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS DE NATAL, RN, 2009 -REICHARDT, KLAUS E TIMM, LUIZ CARLOS. Solo, planta e atmosferaconceitos, processos e aplicações, 2004. Editora Manole. -WARD, ANDY et al. Environmental Hydrology. Editora CRC Press, ano 2016, 663 páginas, ISBN 13:978-1-4665-8941-4. aplicações, 2004. Editora Manole. -ZANGAR, CARL N. Theory and problems of water percolation. United States Department of the Interior Bureay of Reclamation. Denver, Colorado, abril de 1953, 87 páginas. -METCALF & EDDY, 2007 190-9