Capítulo 144 Dissipador SAF

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1 Capítulo 144 Dissipador SAF 71-1

2 Capítulo 144-Bacia de dissipação tipo SAF (Saint Anthony Falls) Introdução. A bacia de dissipação Tipo SAF conforme Figura (144.1) baseia-se nos modelos da USBR e de pesquisas feitas em St Anthony Falls Hydraulic Laboratory da Universidade de Minnesota. O número de Froude varia de 1,7 a 17 na entrada da bacia de dissipação conforme Mays, O comprimento da bacia de dissipação Tipo SAF é 80% da bacia de dissipação Tipo I do USBR, possibilitando assim uma economia de espaço. Vide Figuras (144.1) e (144.2). Figura Bacia de dissipação SAF (Saint Anthony Falls) conforme FHWA,

3 Figura SAF- Saint Anthony Falls Para pequenas estruturas é muito usado o dissipador denominado SAF sendo recomentado para número de Froude entre 1,7 a 17. Na Tabela (144.1) podemos verificar para vários tipos de dissipadores que o comprimento da bacia do SAF de 12,2m é a menor de todas. 71-3

4 Tabela Comparação de comprimento das bacias de dissipação de energia conforme FHWA, Recomendações de Blaisdel para dimensionamento do SAF A largura do dissipador de energia SAF geralmente é igual a largura do bueiro Wo. No caso do bueiro ser circular e o diâmetro for Do então a largura WB: WB= 1,7 D (Q/g 0,5 D 2,5 ) Sendo: WB= largura do dissipador SAF (m) D= diâmetro da tubulação (m) g= aceleração da gravidade (m/s 2 ) Blaisdel fez um sumário das seguintes recomendações para o SAF que são semelhantes a fo FHWA, O comprimento LB é dado pela equação: LB= 4,5 y2/ F1 0,76 2. A altura dos blocos na rampa e nos blocos do dissipador é y1 e a largura e espaçamento entre eles é aproximamente 0,75 y1. 3. A distância entre os blocos que estão no piso até os blocos que estão na rampa é de LB/3. 4. Nenhum bloco pode ser colocado perto da parede menos que 3y1/8 5. Os bolos no piso devem ser colocados a jusante das aberturas entre os blocos que estão na rampa. 6. Os blocos nos piso devem ocupar entre 40% a 55% da largura da bacia de dissipação. 7. As larguras e os espaçamentos entre os blocos no piso para bacias divergentes devem ser aumentados. 8. A altura do final da bacia é dada pela equação: c=0,007.y2 sendo y2 a sequência teoria correspondente a y

5 9. A altura do tailwater acima do piso da bacia de dissipação é dada pela equação: y2 = (1,10-F1 2 /120)y2 para F1= 1,7 a 5,5 y2 = 0,85 y2 para F1= 5,5 a 11 y2 = (1,00-F1 2 /800)y2 para F1= 11 a A altura da parede lateral deve estar acima do máximo tailwater e é dado pela equação Z=y2/3 11. A abertura dos muros de ala devem ser igual a altura da parede lateral do dissipador. O topo do muro de ala deve ter declividade 1: Os muros de ala vem ser colocados a um ângulo de 45º do centro da linha 13. As paredes laterais do dissipador devem ser paralelas ou podem ser divergentes. 14. No final do dissipador fazer um cutoff conforme desenho da Figura (71.10) 15. O efeito de entrada de ar deve ser desprezado neste tipo de projeto. 71-5

6 Figura 1- Dissipador SAF. Fonte: Fema,

7 144.3 Bibliografia e livros consultados -BRITO, ROMUALDO JOSÉ ROMÃO. Análise da aeração em escoamentos de altas velocidades em calhas de vertedores. Mestrado, na Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos, 2011, 91 páginas -BUREAU OF RECLAMATION. Air-water flow in Hydraulic structures. Denver, dezembro de CHANSON, HUBERT. The Hydraulics of open channel flow: an introduction. 2 ed.isbn = Editora Elsevier, Australia,585páginas, ano CHANSON, HUBERT. The Hydraulics of stepped chuttes and spillwaus.isbn Editora Balkema, Netherlands,384páginas, ano CHAUDHRY, M. HANIFF. Open channels flow. Prentice Hall, CHOW, VEN TE. Open channel hydraulics. McGraw-Hill, ª edição com direitos válidos desde páginas, ISBN 0-07-Y85906-X. -DAEE (DEPARTAMENTO DE AGUAS E ENERGIA ELETRICA DO ESTADO DE SAO PAULO). Guia prático para projetos de pequenas obras hidráulicas, 2005,124 páginas. -FHWA. Hydraulics design of energy dissipators for culverts and channels. HEC 14, setembro Metric Version, 329 páginas. -FEMA- Technical Manual: outlet wotkes energy dissipators. Junho 2010, 555 páginas -GUPTA, RAM S. Hydrology and Hydraulic Systems. 3a ed, Usa, 2008, 896 páginas, ISBN KHATSURIA. R. M. Hydraulics of spillways and energy dissipators. Editora Marcel Dekker, New York, 2005, 649 páginas. -PERUGINELLI, ALESSANDRO e PAGLIARA, STEFANO. Energy dissipation comparison among stepped channel, drop and ramp structures. in Hydraulics os Stepped Spillways de Minor e Hager, 2000, ISBN X. Editora Balkema, Netherlands. -PETERKA, A. J. Hydraulic design of stilling basins and energy. Havaii, US Department of the Interior-Bureau of Reclamation. ISBN Nota: é uma reimpressão do original. 71-7

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