AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MOITA CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO DE 2012/2013 Aprovados em Conselho Pedagógico realizado a 11 de outubro de 2012 Avaliar implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e, à sua evolução. (in Orientações Curriculares)
1-Suporte legal Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto Regime jurídico de organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e artes Visuais, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo. Princípios e procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos dos referidos cursos. Portaria n.º 242/2012 de 10 de agosto - Regime de organização e funcionamento dos cursos científico -humanísticos de nível secundário de educação, na modalidade de ensino recorrente, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo. Despacho n.º 10874/2012, de 10 de agosto Homologação das metas curriculares. Despacho n.º 9815-A/2012, de 19 de julho Altera alguns pontos do Despacho n.º14758/2004, de 23 de julho. Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho Princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensino básico e secundário. Despacho n.º 17169/2011, de 23 de dezembro Desenvolvimento do ensino referenciado pelos objectivos curriculares e conteúdos de cada programa oficial e pelas metas de aprendizagem de cada disciplina. Portaria n.º230/2008 de 7 de março alterada pelas portarias n.º711/2010 de 17 de agosto e n.º283/2011 de 24 de outubro. Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro - Apoios especializados a prestar na educação pré - escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. Portaria n.º 797/2006 de 10 de agosto (Cursos Profissionais) - Alteração à Portaria n.º 550- C/2004, de 21 de maio. 1
Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de janeiro Princípios e procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências, assim como os seus efeitos nos três ciclos do ensino básico regular. Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho - Regulamenta os Cursos de Educação e Formação. Despacho 14758/2004, de 23 de julho - Condições essenciais de gestão pedagógica e organizacional a observar pelas escolas públicas que se proponham ministrar os cursos profissionais do nível secundário de educação. Portaria 550- C/2004, de 21 de maio - Regula a criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário, nos termos estabelecidos no Decreto-Lei Nº 74/2004, de 26 de março. E demais legislação em vigor. De acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º75/2008, de 22 de abril (Art.º33.º, alínea e), republicado pelo Decreto-Lei n.º137/2012, de 2 de julho, o Conselho Pedagógico em reunião realizada a 11 de outubro de 2012, redefiniu os critérios gerais de avaliação para o ano letivo de 2012/2013 e seguintes, caso não exista necessidade de revisão dos mesmos. 2
2-Critérios de avaliação aplicáveis a todos os alunos/crianças A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno. (Art.º 23.º, Ponto 1 do Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho) 2.1- A avaliação sumativa deve ser entendida pelo Conselho de Turma não só como um processo de classificação de alunos, mas também como um suporte de melhoria do processo educativo, permitindo ao aluno situar-se no seu percurso escolar, e, em função desta situação, aluno e professor tomarem consciência da necessidade de reformular estratégias de atuação. 2.2- A avaliação sumativa reflete a evolução (ponto de partida versus ponto de chegada) das aprendizagens de cada aluno, tendo em conta as avaliações diagnóstica e formativa e os instrumentos diversificados de avaliação aplicados. 2.3-A classificação atribuída no final de cada período resulta da análise da média ponderada dos resultados de todos os elementos de avaliação recolhidos pelo professor desde o início do ano lectivo e tendo em conta os pesos atribuídos a cada instrumento de avaliação e domínio. 2.4- A avaliação sumativa configura um juízo globalizante acerca do aluno, decorrente da partilha e corresponsabilização dos membros do Conselho de Turma/Conselho de Docentes. 2.5- A avaliação sumativa é a expressão da evolução do aluno nas diversas áreas científicas integradas no seu currículo, tendo em conta o desenvolvimento das competências de comunicação em Português e da utilização das tecnologias da informação e comunicação, devidamente articuladas com o desempenho na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores). 2.6- Sendo a compreensão e expressão em Português objecto de avaliação em todas as disciplinas, deverão ser assinalados e corrigidos todos os erros de escrita (ortografia, sintaxe, pontuação, ) em todo o tipo de provas realizadas. 2.7- A avaliação sumativa deverá ser feita com base em critérios específicos, a definir pelo conselho de docentes/grupo disciplinar, no início do ano letivo, em função dos níveis e ciclos de ensino, da natureza dos cursos e da especificidade das disciplinas. 3
2.8 Expressão da avaliação sumativa a)educação Pré Escolar A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, estabelece como princípio geral que a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual se deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. A educação Pré-escolar tem especificidades às quais não se adequam as práticas e formas avaliativas utilizadas nos restantes ciclos de ensino. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se essencialmente de um processo contínuo e interpretativo que se interessa, mais pelos processos do que pelos resultados. Tem como principal função a melhoria das aprendizagens implicando uma estreita relação entre o jardim de infância e a família. A avaliação expressa-se numa informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, por áreas de conteúdo, realçando o seu percurso, evolução e progressos. No final de cada período a avaliação expressar-se-á de forma qualitativa num registo com a descrição das aquisições das crianças. b)1º Ciclo A avaliação sumativa expressar-se- á de forma descritiva (quadros n.º1 e n.º2). Quadro n.º1 Menção qualitativa Áreas Insuficiente curriculares Suficiente disciplinares Bom Muito Bom Quadro n.º2 Áreas Menção qualitativa curriculares Não satisfaz não Satisfaz disciplinares Satisfaz bastante No 4.º ano deverá ser considerado o estipulado no Ponto 2 do Artigo 26.º do Decreto-Lei n.º139/2012 de 5 de julho. 4
c)2º e 3º Ciclos A avaliação sumativa de final de período exprimir- se- á pela atribuição de um nível (1 a 5) de acordo com o seguinte quadro de correspondência (quadro n.º3): Quadro n.º3 Nível Percentagem 1 0-19 2 20-49 3 50-69 4 70-89 5 90-100 d)e. Secundário A avaliação sumativa de final de período exprimir- se- á pela atribuição de uma classificação de 0 a 20. 2.9- Na aferição do desempenho do aluno na área transdisciplinar de Formação Pessoal e Social constituem parâmetros a ter em linha de conta todos os previstos no Regulamento Interno do Agrupamento e no Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei n.º51/2012 de 5 de setembro) 2.10-Na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores) serão aplicados os seguintes critérios, em todas as disciplinas/áreas disciplinares: a) Ensino Básico: 1.º ciclo - 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano - 20% b) Ensino Básico: 2º e 3º ciclo - 5.º e 6.º ano 15% a 20% - 7.º, 8.º e 9.ºano 10% a 15% c) Ensino Básico: CEF 30% d) Ensino Secundário: Cursos Científico - Humanísticos: 5% a 10% e) Ensino Secundário: Cursos Profissionais: 20%. 3-Instrumentos de avaliação Sem prejuízo de utilização de outros, constituem instrumentos de avaliação obrigatórios para todos os grupos disciplinares: - Grelhas de registo de observação de comportamentos e atitudes; - Fichas de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa; - Trabalhos individuais e/ou de grupo; -Fichas de trabalho. 5
4-Nomenclatura a utilizar nos instrumentos de avaliação a)1º Ciclo (quadro n.º4) Quadro n.º4 Menção qualitativa Percentagem Insuficiente 0-49 Suficiente 50-69 Bom 70-89 Muito Bom 90-100 Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a menção qualitativa. b)2º/3º Ciclos (quadro n.º5) Quadro n.º5 Menção qualitativa Percentagem Mau 0-19 Insuficiente 20-49 Suficiente 50-69 Bom 70-89 Muito Bom 90-100 Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a menção qualitativa. c)e. Secundário Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a classificação na escala de 0 a 20. 5-Normas e procedimentos a adotar a) As datas de realização das diversas provas de avaliação devem ser alvo de ponderação, evitando, sempre que possível, a sua concentração numa mesma semana e a marcação de mais do que uma prova por dia; b)não podem ser realizadas provas de avaliação na última semana de aulas de cada período, exceto em casos devidamente justificados; c)os alunos devem ser, atempadamente, informados da data, da estrutura da(s) prova(s) e dos conteúdos programáticos que serão alvo de avaliação, constando, obrigatoriamente, da(s) respetiva(s) prova(s) as cotações de cada item; 6
d)a entrega e correção de qualquer prova de avaliação deve ser efetuada antes da realização da prova seguinte, de forma a permitir rever e melhorar os processos de ensino e de aprendizagem; e)todos os elementos de avaliação devem ser entregues ao aluno em tempo letivo até ao final do período respetivo; f)não é compatível com os critérios gerais de avaliação o estabelecimento de limites dentro das escalas de classificação, em qualquer momento de avaliação sumativa; g)ter sempre em conta as condições especiais de avaliação. 7
ANEXO I CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ASPECTOS A TER EM CONSIDERAÇÃO % A Provas de Avaliação 50% CONHECIMENTOS E Trabalhos individuais COMPETÊNCIAS (Saber e Saber Fazer) B Trabalhos de grupo 20% Projectos Assiduidade Pontualidade Cumprimento de tarefas propostas COMPORTAMENTOS E ATITUDES (Saber Ser e Saber Estar) C Sentido de responsabilidade 30% Respeito pelas normas estabelecidas Organização/hábitos de trabalho Participação na aula Cooperação 8
ANEXO II CURSOS PROFISSIONAIS CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO CRITÉRIOS GERAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PESOS CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS (Saber e Saber Fazer) Aquisição de conhecimentos. Aplicação dos conhecimentos na resolução de problemas específicos. Capacidade de comunicação. Capacidade de concretização de projetos. Testes *** Trabalhos: - Individuais - Grupo Avaliação oral. Relatórios Grelhas de observação Listas de verificação 50% A 30% B 80% COMPORTAMENTOS E ATITUDES (Saber Ser e Saber Estar) (a selecionar de acordo com as caraterísticas dos módulos de cada disciplina) Assiduidade Pontualidade Respeito pelas normas (R.I.) Cumprimento de tarefas Atenção / Interesse Participação Persistência Autonomia Sentido de responsabilidade Criatividade Espírito de iniciativa Organização Cooperação Grelhas de observação Registo diário 20% C Classificação Final = 50% (A) + 30% (B) + 20% (C) ***Em algumas disciplinas os testes podem ser substituídos por trabalhos práticos. 9
Os presentes critérios gerais de avaliação manter-se-ão em vigor neste Agrupamento até que o Conselho Pedagógico considere necessária a sua revisão. Moita, 11 de outubro de 2012 O Presidente do Conselho Pedagógico Manuel Luís Pereira dos Santos 10