Profa. Dra. Nemre Adas Saliba - Orientadora (FOA/Unesp) Prof. Dr. Marcos Rogério de Mendonça (FOA/ Unesp)

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Transcrição:

Nome: RENATA PRATA CUNHA BERNARDES RODRIGUES Nível: Mestrado defesa em 18/05/2005 Orientador: Profa Titular Nemre Adas Saliba Profa. Dra. Nemre Adas Saliba - Orientadora (FOA/Unesp) Prof. Dr. Alfredo Júlio Fernandes Neto (UFU) Prof. Dr. Marcos Rogério de Mendonça (FOA/ Unesp) Título: Análise da área da saúde coletiva nas estruturas curriculares dos cursos de odontologia do Brasil. A área da Saúde Coletiva tem papel fundamental na formação do profissional com o perfil exigido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Odontologia, implementadas em 2002. O objetivo da pesquisa foi analisar as características das disciplinas da área da Saúde Coletiva nos currículos dos cursos de Odontologia do país, no que se refere à carga horária; duração em semestres; nomenclatura; formato da disciplina; metodologia de ensino; formas de avaliação. Foram enviadas correspondências para 123 cursos que tinham formado pelo menos uma turma até o ano de 2003, solicitando a estrutura curricular do curso e os planos de ensino das disciplinas. Cinqüenta cursos enviaram o material, representando 40,65% do total de cursos selecionados para a presente pesquisa. A carga horária destinada à Saúde Coletiva é heterogênea, encontrando-se de 75 a 699 horas, sendo que a maior porcentagem está na faixa de 200 a 324 horas, representando 44,18%. No que se refere àquantidade de semestres destinada à Saúde Coletiva, verificou-se que os cursos pesquisados destinam de 1 a 8 semestres, destacando-se a concentração em 2 e 3 semestres (20,93% cada) e em 4 semestres (27,91%), sendo que 4,65% ministram a disciplina em 8 semestres. São várias as nomenclaturas utilizadas pelos cursos para designar a área da Saúde Coletiva, sendo que Odontologia Social e Preventiva foi a mais citada (30%). Verificou-se que todas as disciplinas da área são de caráter teóricoprático e 95,35% dos cursos mencionaram, em seu plano de ensino, a existência de atividades extra-murais. As metodologias ou estratégias de

ensino citadas pelas escolas foram aulas expositivas (100%), seminários (71,88%), aulas práticas (59,38%) e trabalho em grupo (40,63%). As formas de avaliação utilizadas foram prova escrita (100%), prova prática (80%); avaliação dos trabalhos (57,5%); avaliação dos seminários (52,5%) e avaliação de relatórios (25%). Conclui-se que para a maioria dos cursos a carga horária da área é de 75 a 324 horas, ministradas de 2 a 4 semestres; a nomenclatura mais utilizada foi Odontologia Social e Preventiva, todas são de caráter teórico-prático; as metodologias de ensino mais citadas foram aulas expositivas e seminários; e como forma de avaliação, a prova escrita e a prova prática foram as mais citadas nos planos de ensino. Palavras-chave: Ensino odontológico. Currículo. Odontologia. Educação. Odontologia em saúde pública. Nome: FABÍOLA SIRA JORQUEIRA F. BUENO E SILVA Nível: Mestrado defesa em 20/06/2005 Orientador: Profa Adjunto Cléa Adas Saliba Garbin Profa. Dra. Cléa Adas Saliba Garbin - Orientadora (FOA/Unesp) Prof. Dr. Carlos Wagner de Araújo Werner (UNIMEP) Prof. Dr. Eduardo Daruge Júnior (FOA/Unesp) Título: Perfil, Ações e Relações dos Agentes Comunitários de Saúde Integrantes do Programa de Saúde da Família do Município de Araçatuba-SP. O Agente Comunitário de Saúde-ACS é elo fundamental no processo de articulação e interlocução entre a Equipe de Saúde da Família-ESF, o serviço local e a comunidade assistida. Atuando no nível da atenção primária à saúde é socialmente importante na promoção e ampliação dos cuidados à Saúde Bucal-SB. Sabendo disso, objetivou-se conhecer o perfil deste profissional incluso no Programa Saúde da Família-PSF de Araçatuba-SP no que tange aos parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde- MS, e

ainda a opinião dos mesmos frente às dificuldades, satisfações e motivos sobre o trabalho que realizam. Enquanto membro ativo na Equipe de Saúde Bucal-ESB propôs-se analisar sua integração com os profissionais e as ações desenvolvidas nesta área. Ultilizou-se uma abordagem quantiqualitativa através de um questionário semi-estruturado e auto-administrado, com pós-categorização das respostas. Notou-se que, sendo a maioria do sexo feminino, apresentaram idade propícia, escolaridade elevada, residência na área com tempo favorável, e responsabilidade por um número estimado de famílias. A contratação ocorreu adequadamente, e apesar de variável e contratos provisórios, muitos estão desde o início do PSF. Grande parte participou da capacitação introdutória, porém não há continuidade desta. Executam atividades próprias de suas atribuições, com excessiva ênfase em algumas práticas e total ausência em outras. Na opinião da maioria, às dificuldades decorrem de fatores climáticos, receptividade, agendamento e encaminhamento, e as satisfações de sentir-se socialmente útil, e da valorização dada pela ESF e comunidade em resposta ao resultado de conscientização e mudança de hábito alcançado. Os motivos pela profissão devem-se a necessidade financeira e contato com diferentes pessoas. Em segunda instância identificou-se a não participação da ESB nas reuniões semanais e no fornecimento de informações e práticas de capacitação contínua no módulo da SB, que reflete nas insatisfações pessoais quanto ao seu conhecimento nesta área. Quanto às ações, percebemos a não realização das de promoção e prevenção eficazes e indisponibilidade de recursos para que sejam realizadas, porém com conduta correta de encaminhamento. Contudo, mesmo estando o perfil da maioria desses ACS dentro do proposto pelo MS, percebe-se a necessidade da reorganização de algumas práticas, como adequação de uma capacitação que seja permanente incluindo todos, bem como de determinadas atividades, superação das dificuldades, consideração e estímulo das satisfações e motivos identificados com o intuito de alcançar uma assistência que seja ao mesmo tempo prazerosa, resolutiva e comprometida com a saúde da população. Evidencia-se ainda uma melhor integração entre a ESB com os ACS, fornecendo a estes uma educação contínua e permanente, de forma a transformá-los em verdadeiros multiplicadores e vigilantes da SB.

Palavras-Chave: Recursos Humanos em Saúde; Programa Saúde da Família; Educação em Saúde Bucal. Nome: GIANCARLO BAGGIO PARISOTO Nível: Mestrado defesa em 24/06/2005 Orientador: Prof Dr Artênio José Isper Garbin Prof. Dr. Artênio José Isper Garbin, - Orientador (FOA/Unesp) Prof. Dr. Alício rosalino Garcia (FOA/Unesp) Prof. Dr. Arsênio Sales Peres (FOB/USP) Título: Prevalência e avaliação de mastigação unilateral e mordida cruzada em crianças com perda precoce de elementos dentários por cáries dentárias. Elementos dentários com cáries proximais provocam situações adaptativas dos dentes adjacentes, onde os mesmos procuram ocupar o espaço obtido pela perda de contato proximal (mesialização ou distalização). E, com a diminuição do número de superfícies funcionais provocam alteração do padrão de mastigação habitual, como a mastigação unilateral. Através desta, a musculatura se adapta e faz com que estruturas adjacentes (em tecido mole ou não) alterem seu padrão original (dimensional) podendo provocar assimetria facial. O presente trabalho tem como objetivo a verificação das alterações de mastigação, desvios de linha média dentária e facial bem como alterações morfológicas da mandíbula, provocadas por cáries dentárias e/ou perdas dentárias em 51 crianças de ambos os sexos, residentes no município de Adamantina-SP-Brasil, matriculadas em Instituição de ensino público denominada Projeto ASA no ano de 2004. Foram realizados exames clínicos e radiográficos panorâmicos em todos os pacientes sendo estes realizados por um único examinador previamente treinado frente a execução da técnica radiográfica eleita, critérios de diagnóstico de cárie ativa proximal que comprometesse a integridade

estrutural do elemento dentário envolvido e mordida cruzada. Dentre as variáveis de estudo, houve verificação de linha média dentária e facial, ausências dentárias por perdas precoces, presença de cáries precoces ativas e sondagem do hábito de mastigação. Conforme os resultados, 49,02% (n=25) apresentaram cáries ativas, 50,98% (n=26) foram considerados livres de cáries (frente aos critérios estabelecidos). Com relação ao tipo de mastigação, em 49,02% (n=25) foi encontrado quadro de mastigação unilateral direita; 35,29% (n=18) com mastigação unilateral esquerda; 15,59% (n=8) com mastigação bilateral. Com relação a linha média dentária (frente ao tipo de mastigação) 31,38% (n=16) apresentaram posição de desvio à direita; 31,37% de desvio à esquerda e em 37,25% dos examinados não houve desvio. Avaliando-se a linha média facial (frente à mastigação): 82,36% (n=42) dos examinados a mesma se encontrou preservada; em 3,92% (n=2) a posição de desvio foi a direita e em 13,72% (n=7) a posição do desvio foi a esquerda. A condição clínica de mordida cruzada foi encontrada, sendo 7,84% (n=4) dos examinados com mordida cruzada bilateral; 4,98% (n=3) com mordida cruzada posterior unilateral direita; 9,80% (n=5) com mordida cruzada posterior unilateral esquerda; 9,80% com mordida cruzada anterior e 66,68% (n=34) não apresentando mordida cruzada. Conclui-se que a cárie dentária pode ser etiologia de uma má oclusão futura. O hábito de mastigação unilateral pode ser provocado pela presença de cáries ativas e/ou perdas (precoces) dentárias, podendo provocar futura alteração crânio-facial. O desvio de linha média dentária e/ou facial, ocasionado por uma mastigação unilateral, pode causar alterações morfológicas na mandíbula, se não tratadas, definitivas. Palavras-chave: Maloclusão; mastigação; cárie dentária.

Nome: LIVIA GUIMARÃES ZINA Nível: Mestrado-defesa em 19/12/2005 Orientador: Profa. Titular Nemre Adas Saliba Profa. Dra. Nemre Adas Saliba - Orientadora (FOA/Unesp) Prof. Dr. Wilson Roberto Poi (FOA/Unesp) Profa. Dra. Ioneide Maria Gomes Brandão Título: Práticas e determinantes do aleitamento materno em crianças com até 12 meses de vida em uma Unidade Básica de Saúde de Araçatuba (SP) A lactação é uma das maneiras mais eficientes de atender aos aspectos nutricionais, imunológicos, psicológicos e ao desenvolvimento de uma criança no seu primeiro ano de vida. O amamentar envolve as emoções da mulher que vive um processo interativo com o seu filho, revelando consonâncias e colisões dessa atividade com os seus objetivos de vida, necessidades pessoais, sociais, profissionais e econômicas, baseadas nas representações construídas ao longo de sua vida na comunidade. Foi objetivo deste trabalho avaliar as práticas e os fatores determinantes

associados ao aleitamento materno em crianças com até 12 meses de idade em uma Unidade Básica de Saúde em Araçatuba (SP). Neste estudo, transversal descritivo, foram entrevistadas 100 mães de crianças com até 12 meses de idade durante a Campanha Nacional de Vacinação A freqüência do aleitamento foi estimada por meio da análise de sobrevivência e realizadas análises estatísticas (teste qui-quadrado) para verificação da associação entre aleitamento e variáveis independentes. Através de uma abordagem qualitativa, foram analisados os motivos e aspectos que envolvem a decisão das mulheres em optarem pelo aleitamento, sendo descritas as falas das nutrizes através da técnica de Análise de Conteúdo, modalidade categorial. Das crianças, 75% estavam sendo amamentadas. A prevalência do aleitamento exclusivo e total, ao final de 6 e 12 meses, foi de 22,2% e 65%, respectivamente. As variáveis associadas ao desmame foram o uso de mamadeira (à2=35,843; p<0,0001, para o aleitamento exclusivo até 6 meses; à2=9,537; p=0,002, para o aleitamento materno até 12 meses) e chupeta (à2=14,667; p=0,0001). A ausência de hábitos de sucção (à2=12,943; p=0,0003) foi considerada um fator protetor da amamentação. Sobre a decisão de amamentar seus filhos, as mães justificaram que o leite materno é o alimento mais importante para a criança, além de oferecer proteção imunológica à saúde e estar relacionado com a transmissão de afeto e amor. O trabalho materno pareceu ser um empecilho para a prática da amamentação. Dentre os motivos alegados para o desmame, estiveram presentes a figura do leite fraco e a falta de leite. Conclui-se que a prevalência da amamentação neste estudo foi satisfatória, porém foram baixas as taxas de aleitamento materno exclusivo, e como fatores determinantes destacaram-se o uso de mamadeiras e chupetas associado ao desmame e o papel do trabalho materno como complicador da amamentação. São necessárias medidas conjuntas dos serviços de saúde, órgãos governamentais e sociedade para que a promoção do aleitamento materno seja efetiva. É através da assistência à saúde materno-infantil, realizada de maneira integral, que se estará contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades.

Nome: NELLY FOSTER FERREIRA Nível: Mestrado-defesa em 07/12/2005 Orientador: Prof. Dr. Artênio José Isper Garbin Prof. Dr. Artênio José Isper Garbin, - Orientador (FOA/Unesp) Prof. Dr. Renato Moreira Arcieri (FOA/ Unesp) Prof. Dr. Edgar Crosato (FO/USP) Título: Análise dos níveis de ruído produzidos pelas canetas de alta rotação nas freqüências de bandas de oitavas e as atenuações dos protetores auriculares. O aumento das fontes produtoras de ruído tem prejudicado a qualidade de vida dos profissionais, acelerando a deterioração do aparelho auditivo, podendo causar lesões irreversíveis, dependendo da intensidade do ruído e do tempo de exposição. O objetivo do presente estudo foi analisar o nível de ruído de 3 marcas diferentes de instrumentos de alta rotação, e identificar qual será o menos lesivo ao profissional e, ainda, verificar as

atenuações produzidas por protetores auriculares tipo plug de 4 diferentes marcas e indicar o de maior eficiência na prática profissional. O instrumento utilizado foi um medidor de nível sonoro, decibelímetro com filtro de banda de oitava e terça oitava. Foram feitas no total de 740 medições, sendo que os resultados dessas medições foram analisados juntamente com as atenuações em decibels nas freqüências de bandas de 1/1 oitavas das 4 marcas diferentes de protetores auriculares do tipo plug, disponíveis, atualmente, no mercado. Os resultados da aferição de ruído em média de 72,1dB para Caneta B; 79,8 db para Caneta C e 80,8 db Caneta A, não ultrapassam o limite de 85 db, conforme a NR-15 da norma de Segurança e Medicina do Trabalho e, portanto, não sendo obrigatório o uso do protetor auditivo. No entanto todos os valores ficaram acima de 65 db da norma NBR-10152 de conforto acústico. Em relação ao protetor auricular, pode-se observar que, a maior média apresentada foi da marca Pomp Plus (26,7 db), seguido da Dura Plus Plug (25,6 db), CO-MAXXI (24,8 db) e 3M1270 (24,8 db), no entanto, convém salientar que houve altos valores do desvio padrão nas atenuações em todas as freqüências. Conclui-se que o profissional deve adotar medias de comportamento preventivo, como o uso do protetor auricular, mesmo que não obrigatório, para evitar lesões auditivas ao longo de sua carreira.

Nome: PATRÍCIA ELAINE GONÇALVES Nível: Mestrado- defesa em 13/12/2005 Orientador: Prof. Adj. Cléa Adas Saliba Garbin Prof. Dr. Cléa Adas Saliba Garbin, - Orientador (FOA/Unesp) Prof. Dr. Rogério Nogueira De Oliveira (FO/USP) Profa. Dra. Mônica Da Costa Serra(FOA/Unesp) Título: Avaliação do conhecimento dos cirurgiões-dentistas que realizam curso de especialização na Universidade Estadual Paulista UNESP, sobre os aspectos bioéticos, éticos e legais do tratamento odontológico Os aspectos bioéticos, éticos e legais não devem ser negligenciados pelos cirurgiões-dentistas durante o tratamento odontológico, pois este não se restringe apenas ao ato clínico, mas abrange desde a relação profissional/paciente até a documentação odontológica. Este estudo teve

como objetivo avaliar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas (n=163) que realizam curso de especialização na Universidade Estadual Paulista UNESP, sobre esses aspectos. Foi realizado um estudo transversal descritivo, por meio de um questionário semi-estruturado. As respostas quantitativas foram analisadas pelo programa Epi Info 6.0.4, por meio de levantamento das porcentagens e as respostas qualitativas, através da análise de conteúdo, pela técnica de análise categorial, conforme preconizado por Bardin (1994). Em relação aos aspectos bioéticos, 88,1% citam que a decisão sobre o tratamento deve ser resultado em comum acordo entre o profissional e o paciente, porém 26,4% relatam que a participação do paciente e/ou seu representante legal pode interferir de maneira negativa, quando os mesmos optam pelo tratamento menos vantajoso. Já a atuação do profissional, quando o paciente escolhe um tratamento menos conveniente, 95,6% dos entrevistados tentam convencêlo a optar pelo tratamento melhor. Apesar de todos os entrevistados considerar importante à interação profissional/paciente, 20,3% não souberam relacionar sua importância para o tratamento odontológico. Sobre os aspectos éticos, observamos que 89,4% alegam apresentar todas as alternativas de tratamento quando o caso possui mais de uma, mas a linguagem utilizada por 48,1% dos entrevistados é técnica, dificultando o entendimento do paciente. Antes do tratamento odontológico, apenas 22,6% obtém o consentimento livre e esclarecido, enquanto 48,4 % dos pesquisados adquirem a autorização do paciente. No que tange aos aspectos legais, 43,5% não consideram ou não sabem que a Odontologia seja regulamentada pelo Código de Defesa do Consumidor. Dentre os pesquisados, 63,3% atribuem que uma boa documentação assinada pelo paciente torna-se uma prova legal em uma eventual ação judicial. Os principais d ocumentos mencionados pelos entrevistados e que compõem o prontuário dos mesmos foram anamnese (78,9%), odontograma (61,7%), plano de tratamento (58,6%), identificação (42,1%) e radiografias (32,3%). Conclui-se que há falta de conhecimento, por parte dos cirurgiõesdentistas, sobre esses aspectos inerentes à sua profissão, ficando vulneráveis a futuros problemas éticos e judiciais, entre outros.