MANUAL DE INSTALAÇÃO, SERVIÇO E MANUTENÇÃO

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Transcrição:

Alternadores P0/P1 MANUAL DE INSTALAÇÃO, SERVIÇO E MANUTENÇÃO Portuguese Translation of the Original Instructions A041C258 (versão 5)

Índice 1. PREFÁCIO... 1 2. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA... 3 3. DIRETIVAS E NORMAS DE SEGURANÇA... 7 4. INTRODUÇÃO... 13 5. REGULADORES AUTOMÁTICOS DE TENSÃO (AVR)... 17 6. APLICAÇÃO DO ALTERNADOR... 21 7. INSTALAÇÃO NO GRUPO ELETROGÉNEO... 25 8. SERVIÇO E MANUTENÇÃO... 33 9. DETEÇÃO DE AVARIAS... 57 10. REGISTO DE DETEÇÃO DE AVARIAS... 87 11. IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS... 89 12. DADOS TÉCNICOS... 93 13. PEÇAS DE SERVIÇO... 95 14. ELIMINAÇÃO DE PRODUTOS EM FIM DE VIDA... 97 A041C258 (versão 5) i

Esta página foi deixada intencionalmente em branco. ii A041C258 (versão 5)

1 Prefácio 1.1 O Manual Este manual contém orientações e instruções para a instalação, serviço e manutenção do alternador. Antes de utilizar o alternador, leia este manual e certifique-se de que todo o pessoal que trabalha com o equipamento tem acesso ao manual bem como a todos os documentos adicionais fornecidos com o mesmo. O uso incorreto e o não cumprimento das instruções, assim como a utilização de peças não aprovadas pode invalidar a garantia do produto e causar acidentes. Este manual é um elemento essencial do alternador. Certifique-se de que o manual está disponível para todos os utilizadores durante toda a vida útil do alternador. O manual foi escrito para eletricistas, mecânicos e engenheiros habilitados, com conhecimentos e experiência anteriores neste tipo de equipamento gerador. Em caso de dúvida, aconselhe-se junto de um especialista ou contacte a sua subsidiária Cummins Generator Technologies local. NOTIFICAÇÃO As informações contidas neste manual estavam corretas no momento da sua publicação. As informações poderão ser substituídas no âmbito da nossa política de desenvolvimento contínuo. Visite www.cumminsgeneratortechnologies.com onde encontrará toda a documentação mais atual. A041C258 (versão 5) 1

Esta página foi deixada intencionalmente em branco. 2 A041C258 (versão 5)

2 Precauções de segurança 2.1 Informações e avisos de segurança utilizados neste manual Neste manual são utilizados painéis com os textos "Perigo", "Precaução" e "Cuidado" para descrever as fontes de perigos, as suas consequências e como evitar ferimentos. Os painéis dos avisos chamam a atenção para instruções importantes ou críticas. PERIGO "Perigo" indica uma situação perigosa que se não for evitada RESULTARÁ em morte ou ferimentos graves. ATENÇÃO "Precaução" indica uma situação perigosa que se não for evitada PODE resultar em morte ou ferimentos graves. AVISO "Cuidado" indica uma situação perigosa que se não for evitada PODE resultar em ferimentos de menor gravidade ou ligeiros. NOTIFICAÇÃO "Aviso" refere-se a um método ou prática que pode provocar danos materiais ou serve para chamar a atenção para informações ou explicações suplementares. 2.2 Orientação geral NOTIFICAÇÃO Estas precauções de segurança são para orientação em geral e complementam os seus próprios procedimentos de segurança e todas as leis e normas aplicáveis. 2.3 Competências requeridas do pessoal Os procedimentos de serviço e manutenção só podem ser realizados por técnicos experientes e qualificados, familiarizados com os procedimentos e o equipamento. 2.4 Avaliação de riscos A Cummins fez uma avaliação de risco a este produto, porém o utilizador/empresa de exploração deve fazer uma avaliação de risco separada a fim de determinar todos os riscos relacionados com o pessoal. Todos os utilizadores afetados devem receber formação sobre os riscos identificados. O acesso à central elétrica/grupo eletrogéneo durante o funcionamento tem de ficar restrito às pessoas que receberam formação sobre estes riscos. A041C258 (versão 5) 3

2.5 Equipamento de proteção individual (EPI) Todas as pessoas que operam, prestam serviço, manutenção ou que trabalham com/numa central elétrica ou grupo eletrogéneo têm de usar equipamento de proteção individual (EPI) apropriado. O EPI recomendado inclui: Proteção para os ouvidos e para os olhos Proteção para a cabeça e para a cara Calçado de segurança Fato de macaco que proteja os antebraços e as pernas Certifique-se de que todas as pessoas conhecem bem os procedimentos de emergência em caso de acidente. 2.6 Ruído ATENÇÃO Ruído O ruído de um alternador em funcionamento pode causar ferimentos graves, nomeadamente danos permanentes na audição. Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. As emissões sonoras máximas ponderadas A podem chegar aos 97 db(a). Contacte o fornecedor para obter informações específicas da aplicação. Todo o equipamento elétrico pode ser perigoso se não for utilizado corretamente. A instalação, o serviço e a manutenção do alternador devem ser sempre realizados de acordo com este manual. O trabalho que requer acesso a condutores elétricos tem de cumprir todos os procedimentos de segurança elétrica locais e nacionais aplicáveis para as tensões envolvidas bem como todas as regras específicas das instalações. Use sempre peças de substituição de marca genuínas. 2.8 Bloquear/sinalizar contra colocação em funcionamento Não retire a etiqueta de elevação colocada num dos pontos de elevação. 4 A041C258 (versão 5)

2.10 Áreas de funcionamento do alternador O fabricante do grupo eletrogéneo é responsável pela colocação das etiquetas autocolantes de aviso de perigo fornecidas com o alternador. Substitua as etiquetas em falta, danificadas ou pintadas. A041C258 (versão 5) 5

6 A041C258 (versão 5)

3 Diretivas e normas de segurança Os alternadores STAMFORD cumprem as diretivas de segurança europeias aplicáveis e as normas nacionais e internacionais relevantes para os alternadores. O alternador tem de ser utilizado dentro dos limites especificados nas normas relevantes e dentro dos parâmetros na chapa sinalética do alternador. Os alternadores marítimos cumprem os requisitos de todas as principais sociedades de classificação marítimas. A041C258 (versão 5) 7

3.1 Diretiva de baixa tensão: declaração de conformidade TABELA 1. DIRETIVA DE BAIXA TENSÃO: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE Este gerador CA síncrono foi concebido para incorporação num grupo gerador de eletricidade e cumpre as disposições relevantes das diretivas da CE abaixo indicadas, quando instalado de acordo com as instruções de instalação contidas na documentação do produto: 2006/95/CE 2004/108/CE Diretiva de baixa tensão A diretiva de compatibilidade eletromagnética (CEM) e as normas e/ou especificações técnicas referenciadas abaixo foram aplicadas: EN 61000-6-2:2005 Compatibilidade eletromagnética (CEM). Normas genéricas Parte 6- EN 61000-6- 2: Imunidade para os ambientes industriais 4:2007+A1:2011 Compatibilidade eletromagnética (CEM). Normas genéricas Parte 6- EN ISO 12100:2010 2: Norma de emissão para os ambientes industriais EN 60034-1:2010 Seguranças de máquinas Princípios gerais de projeto Avaliação de risco e redução de risco BS ISO 8528-3:2005 Máquinas elétricas rotativas - Parte 1: Características estipuladas e BS 5000-3:2006 características de funcionamento Grupos eletrogéneos de corrente alterna acionados por motores alternativos de combustão interna - Parte 3: geradores de corrente alterna para grupos eletrogéneos Máquinas elétricas rotativas de tipo específico ou para aplicações específicas - Parte 3: geradores a serem acionados por motores alternativos de combustão interna - Requisitos para resistência à vibração O nome e a morada do representante autorizado, autorizado para compilar a documentação técnica relevante, é o Secretário da Empresa, Cummins Generator Technologies Limited, 49/51 Gresham Road, Staines, Middlesex, TW18 2BD, Reino Unido Data: 01 de fevereiro de 2014 Assinado: Descrição Nome, título e morada: Kevan J Simon Diretor Técnico e de Qualidade Global Cummins Generator Technologies Fountain Court Lynch Wood Peterborough, Reino Unido PE2 6FZ Número de série Registado em Inglatrra com o n.º de registo 441273. Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra. REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16383-D 8 A041C258 (versão 5)

3.2 Diretiva relativa às máquinas: Declaração de incorporação TABELA 2. DIRETIVA RELATIVA ÀS MÁQUINAS: DECLARAÇÃO DE INCORPORAÇÃO - FOLHA 1 Função: Gerador CA síncrono concebido para incorporação num grupo gerador de eletricidade. A quase-máquina fornecida com esta declaração: Foi concebida e construída somente como um componente não funcional para ser incorporado numa máquina que requer acabamento. Foi concebida para cumprir as disposições das diretivas da UE abaixo indicadas, na medida do que é permitido pelo seu nível de construção: 2004/108/CE A diretiva de compatibilidade eletromagnética (CEM) Diretiva 2006/95/CE Baixa tensão Não pode ser colocada em serviço dentro da Comunidade Europeia ("EC") até que a máquina final na qual será incorporada tenha sido declarada em conformidade com a diretiva "Máquinas" e todas as outras diretivas aplicáveis da CE. Foi concebida e construída em conformidade com os requisitos essenciais de saúde e segurança da diretiva de 2006/42/CE relativa às máquinas referida na folha 2 desta Declaração. A documentação técnica relevante foi compilada em conformidade com das disposições da parte B do Anexo VII da diretiva "Máquinas". Todas as informações relevantes sobre as quase-máquinas serão fornecidas, por escrito, num pedido fundamentado pela autoridade nacional apropriada ao seu representante autorizado. O nome e a morada do representante autorizado, autorizado para compilar a documentação técnica relevante, é o Secretário da Empresa, Cummins Generator Technologies Limited, 49/51 Gresham Road, Staines, Middlesex, TW18 2BD, Reino Unido O abaixo assinado em representação do fabricante: Data: 01 de fevereiro de 2014 Assinado: Descrição Nome, título e morada: Kevan J Simon Diretor Técnico e de Qualidade Global Cummins Generator Technologies Fountain Court Lynch Wood Peterborough, Reino Unido PE2 6FZ Número de série Registado em Inglatrra com o n.º de registo 441273. Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra. REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16388-D A041C258 (versão 5) 9

TABELA 3. DIRETIVA RELATIVA ÀS MÁQUINAS: DECLARAÇÃO DE INCORPORAÇÃO - FOLHA 2 REQUISITOS ESSENCIAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA RELATIVOS À CONCEÇÃO E CONSTRUÇÃO DE QUASE-MÁQUINAS 1.1 Generalidades LEGENDA 1.1.2 : Princípios de integração da segurança 1. Os requisitos essenciais de 1.1.3 : Materiais e produtos saúde e segurança não apresentados não são 1.1.5 : Concepção da máquina com vista ao seu considerados aplicáveis a esta quase-máquina ou têm manuseamento 1.3 Medidas de proteção contra perigos de natureza mecânica 1.3.1 : Risco de perda de estabilidade 1.3.2 : Risco de ruptura em serviço 1.3.3 : Riscos devidos a quedas e projeções de objetos 1.3.4 : Riscos devidos a superfícies, arestas e ângulos de ser satisfeitos pelo montador da máquina. 2. Os requisitos essenciais de saúde e segurança apresentados são considerados aplicáveis a esta quase-máquina e foram satisfeitos pelo fabricante na medida do possível, sujeito aos requisitos de construção do montador da máquina, às informações contidas nas instruções de montagem e nos boletins da Cummins. 1.3.7 : Riscos ligados aos elementos móveis 3. * Os clientes podem pedir 1.3.8.1 : Elementos móveis de transmissão quase-máquinas com alguns, 1.4 Protetores * ou a totalidade, dos 1.4.1 : Protetores Requisitos gerais * protetores incluídos. Nestes casos, a secção 1.4 1.4.2.1 : Protetores fixos * Protetores não se aplica e os requisitos essenciais de 1.5 Outros perigos saúde e segurança para 1.5.2 : Eletricidade estática protetores têm de ser satisfeitos pelo montador da 1.5.3 : Outras fontes de energia que não a eletricidade máquina. 1.5.4 : Erros de montagem 1.5.6 : Incêndio 1.5.13 : Emissões de materiais e substâncias perigosos 1.7 Informações 1.7.1 : Informações e dispositivos de informação 1.7.4 : Instruções Registado em Inglaterra com o n.º de registo 441273. Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra. REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16388-D 10 A041C258 (versão 5)

3.3 Informações adicionais relativas à conformidade CEM Os alternadores STAMFORD foram concebidos para cumprirem as normas de emissões e imunidade CEM para ambientes industriais. Pode ser necessário equipamento adicional quando o alternador é instalado em ambientes residenciais, comerciais e industriais ligeiros. As disposições "terra/massa" da instalação requerem a ligação do chassis do alternador ao condutor de terra de proteção do local utilizando uma extensão de cabo mínima. A instalação, a manutenção e o serviço devem ser realizados por pessoal com formação adequada, com pleno conhecimento dos requisitos das diretivas CE relevantes. NOTIFICAÇÃO A Cummins Generator Technologies não é responsável pela conformidade com CEM se forem utilizadas peças não autorizadas (que não são da marca STAMFORD) para manutenção e serviço. 3.4 Informações adicionais relativas ao cumprimento dos regulamentos da CSA Para cumprir os regulamentos da Canadian Standards Association (CSA), a capacidade de toda a cablagem externa bem como dos componentes tem de estar de acordo com a tensão indicada para o alternador na placa sinalética. A041C258 (versão 5) 11

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4 Introdução 4.1 Descrição geral Os alternadores P0/P1 são do tipo de campo rotativo, sem escova, disponíveis até 600V, 50Hz (1500 RPM, 4 polos e 3000 RPM, 2 polos) ou 60Hz (1800 RPM, 4 polos e 3600 RPM, 2 polos), e construídos para cumprirem a norma B.S. 5000 Parte 3 e outras normas internacionais. Os P0/P1 são auto-excitados, com potência de excitação derivada dos enrolamentos de saída principais utilizando o regulador automático de tensão AS480. 4.2 Nome do alternador TABELA 4. FORMATO DO NOME DO ALTERNADOR P0, P1 Exemplo: P 1 - P I 1 4 4 E 1 Modelo do alternador (P0, P1) Tipo de alternador Aplicação (I = industrial, M = marítima) Tamanho de chassis (0, 1) Excitação (3 = com PMG, 4 = sem PMG) Número de polos Comprimento do núcleo (A, B, C,...) Número de rolamentos (1 = NDE, 2 = DE & NDE) 4.3 Localização do número de série O número de série exclusivo está gravado na parte de cima da armação do gerador, junto da extremidade motora e encontra-se na chapa das especificações e etiquetas de acompanhamento na lateral da armação do gerador. A041C258 (versão 5) 13

4.4 Chapa de especificações ATENÇÃO Projeção de resíduos A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto, rutura ou perfuração. Para prevenir ferimentos: Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em funcionamento. Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar. Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa sinalética. Não sobrecarregue o alternador. Não opere um alternador com vibração excessiva. Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados. A etiqueta da chapa das especificações afixada indica os parâmetros de funcionamento pretendidos do alternador. FIGURA 1. CHAPA DAS ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR GLOBAL STAMFORD AC 14 A041C258 (versão 5)

4.5 Autenticação do produto O holograma anti-contrafação de alta segurança da STAMFORD encontra-se na etiqueta de acompanhamento. Verifique se consegue ver os pontos à volta do logótipo da STAMFORD quando visualizar o holograma de ângulos diferentes e se a palavra "GENUINE" (genuíno) aparece por trás do logótipo. Em ambientes com pouca luz, utilize uma lanterna para ver estas caraterísticas de segurança. Verifique se o alternador é genuíno introduzindo o código exclusivo do holograma composto por 7 carateres em www.stamford-avk.com/verify. FIGURA 2. ETIQUETA DE ACOMPANHAMENTO FIGURA 3. PONTOS VISÍVEIS NAS VISTAS ESQUERDA, DIREITA, SUPERIOR E INFERIOR DO HOLOGRAMA 3D A041C258 (versão 5) 15

Esta página foi deixada intencionalmente em branco. 16 A041C258 (versão 5)

5 Reguladores automáticos de tensão (AVR) A Cummins Generator Technologies oferece uma seleção de reguladores automáticos de tensão (AVR) concebidos e construídos para obter o máximo desempenho da gama de alternadores CA sem escovas STAMFORD. Estão disponíveis os tipos auto-excitados e excitados separadamente, que vão do controlo analógico de baixo custo ao sofisticado controlo digital. Todos os AVR STAMFORD estão encapsulados como protecção das agressões do meio ambiente e estão montados em apoios anti-vibração para protecção mecânica adicional. Todos os AVR STAMFORD têm as seguintes características: ligações a um acessório de condensador manual remoto para controlo fino da tensão de saída do alternador proteção de "roll-off de subfrequência" (UFRO) para reduzir a tensão de saída do alternador se a velocidade descer abaixo de um limiar e ligações aos acessórios para partilhar carga reativa em paralelo com outros alternadores ou fornecimento público da rede. As informações sobre as especificações, a instalação e o ajuste dos AVR estão disponíveis no manual do AVR fornecido com o alternador ou em www.cumminsgeneratortechnologies.com NOTIFICAÇÃO As entradas analógicas AVR têm de ser totalmente flutuantes (isoladas galvanicamente da terra), com uma resistência de isolamento de 500V CA. 5.1 Alternadores controlados por reguladores automáticos de tensão (AVR) auto-excitados 5.1.1 AVR alimentado por estator principal O AVR faz o controlo de circuito fechado detetando a tensão de saída do alternador nos enrolamentos do estator principal e ajustando a intensidade de campo do estator do excitador. A tensão induzida no rotor do excitador, retificada pelos díodos rotativos, magnetiza o campo principal rotativo que induz tensão nos enrolamentos do estator principal. Um AVR auto-excitado recebe alimentação dos terminais de saída do alternador. A041C258 (versão 5) 17

N.º Descrição N.º Descrição 1 Campo principal (rotor) 5 AVR 2 Díodos rotativos 6 Induzido principal (estator) 3 Induzido do excitador (rotor) 7 Saída 4 Campo do excitador (estator) 8 Veio do rotor 5.1.2 Autoexcitado 5.1.2.1 AS480 Um AVR autoexcitado recebe alimentação dos terminais de saída do alternador. O AVR controla a tensão de saída do alternador através do ajuste automático da intensidade do campo do estator do excitador. O AS480 tem uma capacidade de regulação de tensão de ±1%. A construção integra tecnologia de montagem de superfície, frisos personalizados e dissipador de calor num conjunto compacto. O AVR inclui as seguintes funções adicionais: ligações a um acessório de sistema de reforço de excitação e ligação a uma unidade de cabo para deteção de baixa tensão (100 V a 120 VCA). 5.2 Alternadores controlados por reguladores automáticos de tensão (AVR) excitados separadamente 5.2.1 Sistema de reforço de excitação (EBS) O EBS é uma unidade opcional autónoma, ligado à extremidade não motora do gerador. A unidade EBS é constituída pelo controlador de reforço de excitação (EBC) e por um gerador de reforço de excitação (EBG). Em situação de avaria, ou quando o gerador é sujeito a uma grande carga de impacto como, por exemplo, no arranque do motor, a tensão do gerador cai. O EBC deteta a queda na tensão e engata a potência de saída do EBG. Esta potência adicional alimenta o sistema de excitação do gerador, suportando a carga até a tensão do gerador recuperar ou a discriminação do disjuntor remover a avaria. 18 A041C258 (versão 5)

N.º Descrição N.º Descrição 1 Rotor principal 6 Estator do excitador 2 Díodos rotativos 7 AVR e EBS 3 Rotor do excitador 8 Estator principal 4 Rotor EBG (opcional) 9 Saída 5 Estator EBG (opcional) 10 Veio 5.3 Acessórios AVR Os acessórios para suportarem as funções AVR são montados de fábrica ou fornecidos separadamente com instruções para montagem e ligação da cablagem a realizar por um técnico competente. 5.3.1 Condensador manual (para ajuste remoto de tensão) Um condensador manual pode ser montado numa posição conveniente (normalmente no painel de controlo do grupo eletrogéneo) e ligado ao AVR para fazer o ajuste fino da tensão do alternador. O valor do condensador manual e o intervalo de ajuste obtidos são os indicados nas especificações técnicas. Consulte o diagrama de cablagem antes de remover a ligação de curto-circuito e ligar o condensador manual. 5.3.2 Transformador de estatismo (para funcionamento em paralelo alternador a alternador) Um transformador de estatismo pode ser montado numa posição definida na cablagem de saída principal do alternador e ligado ao AVR para permitir o funcionamento em paralelo com outros alternadores. O intervalo de ajuste é o definido nas especificações técnicas. Consulte o diagrama da cablagem antes de remover a ligação de curto-circuito e ligar o transformador de estatismo. O transformador de estatismo TEM de ser ligado ao terminal de saída principal correto para funcionar corretamente (os pormenores encontram-se no diagrama de cablagem da máquina). A041C258 (versão 5) 19

5.3.3 Sistema de reforço de excitação (apenas com AVR AS480) Existe um conjunto composto pelo enrolamento piloto suplementar e pelo rotor de íman permanente para melhorar o desempenho do arranque do motor e de sobrecarga do AVR AS480. Este conjunto é montado no suporte da extremidade não motriz do gerador sob a forma de um conjunto integrado simples e liga ao AVR através de quatro ligações "faston". Durante o arranque do motor ou outras sobrecargas pesadas, a unidade fornece automaticamente suporte de excitação adicional, consoante exigido pelo AVR. Um sistema de sobre-excitação interno impede a sobrecarga prolongada de danificar o gerador. 5.3.4 Ligação/Selector de baixa tensão O AS480 AVR pode ser configurado para funcionar com baixa tensão entre 100 VCA e 120 VCA com uma unidade de cabo especial que liga entre os terminais principais do gerador e o terminal de entrada AVR "S1". No modo de funcionamento de baixa tensão, o desempenho de sobrecarga do sistema de controlo diminui. O EBS não funcionará bom baixa tensão. 20 A041C258 (versão 5)

6 Aplicação do alternador A seleção de um alternador adequado à aplicação final é da responsabilidade do cliente. 6.1 Ambiente Os alternadores STAMFORD estão protegidos de acordo com a norma IP23. A IP23 não constitui proteção adequada para utilização em exteriores, sem medidas adicionais. Temperatura ambiente -15 C a 40 C Humidade relativa < 60% Altitude < 1000 m O alternador foi concebido para o ambiente indicado na tabela. O alternador pode funcionar sem reunir essas condições, desde que tenha a capacidade adequada: mais informações na chapa sinalética. Se o ambiente de funcionamento se alterar após a compra, aconselhese junto da fábrica para revisão das especificações do alternador. 6.2 Fluxo do ar Certifique-se de que as entradas e saídas de ar não estão obstruídas quando o gerador está a funcionar. 6.3 Contaminantes transportados no ar Contaminantes tais como sal, óleo, fumos dos gases de escape, produtos químicos, poeira e areia reduzirão a eficácia do isolamento e a vida útil dos enrolamentos. Considere utilizar filtros de ar e uma canópia para proteger o alternador. 6.4 Condições de humidade A capacidade de transporte de água pelo ar depende da temperatura. Se a temperatura do ar descer abaixo do seu ponto de saturação, pode ocorrer condensação nos enrolamentos reduzindo a resistência elétrica do isolamento. Em condições de humidade poderá ser necessária proteção adicional, mesmo que o alternador esteja instalado dentro de uma canópia. Os aquecedores anti-condensação são fornecidos a pedido. A alimentação para o aquecedor anti-condensação é fornecida de uma fonte separada. Os aquecedores anti-condensação aumentam a temperatura do ar à volta dos enrolamentos para impedir a formação de condensação em condições de humidade quando o alternador não está a funcionar. O ideal é energizar os aquecedores automaticamente quando o alternador está desligado. 6.6 Canópias Instale uma canópia para proteger o alternador de condições ambientais adversas. Certifique-se de que o ar que entra no alternador tem o caudal adequado, não tem humidade nem contaminantes e está abaixo da temperatura ambiente mínima na chapa das especificações. Certifique-se de que há acesso suficiente à volta do alternador para a manutenção ser feita em segurança. A041C258 (versão 5) 21

Os alternadores P0 e P1 dispõem de suportes de extremidade redondos que criarão um padrão de fluxo de ar que difere dos anteriores alternadores deste tamanho. O fluxo de ar deve ser modelado para identificar e impedir o ar quente de recircular dentro da canópia. 6.7 Vibração Os alternadores STAMFORD foram concebidos para suportar os níveis de vibrações que ocorrem nos grupos eletrogéneos construídos em conformidade com os requisitos da ISO 8528-9 e BS 5000-3. (Onde ISO 8528 se refere a medições de banda larga e BS5000 à frequência predominante de quaisquer vibrações no grupo eletrogéneo). NOTIFICAÇÃO Se as especificações acima mencionadas forem excedidas, terá um efeito negativo na vida dos rolamentos e de outros componentes e pode invalidar a garantia do alternador. NOTIFICAÇÃO A caixa de terminais está concebida para suportar as barras condutoras ou terminais montados, transformadores, cabos de carga e caixa de terminais auxiliar. Massa adicional pode causar vibração excessiva e originar a falha da cobertura e montagem da caixa de terminais. Consulte o Manual de Instalação para ligar os cabos de carga à caixa de terminais. Consulte a CGT antes de fixar qualquer massa adicional à caixa de terminais. 6.7.1 Definição da norma BS5000 3 Os alternadores terão capacidade para suportar continuamente níveis de vibrações lineares com amplitudes de 0,25 mm entre 5Hz e 8Hz e velocidades de 9,0 mm/s rms entre 8 Hz e 200 Hz, quando medidas em qualquer ponto diretamente na carcaça ou chassis principal da máquina. Estes limites referem-se unicamente à frequência predominante de vibração de qualquer forma de onda complexa. 6.7.2 Definição da ISO 8528-9 A ISO 8528-9 refere-se a uma banda larga de frequências; a banda larga é assumida como estando entre 10 Hertz e 1000 Hertz. A tabela que se segue é um extrato da norma ISO 8528-9 (Tabela C.1, valor 1). Esta tabela simplificada lista os limites de vibração por kva e a velocidade para funcionamento aceitável de grupos eletrogéneos com construção comum. 6.7.3 Limites das vibrações lineares Níveis de vibrações lineares conforme medidos no alternador - P0/P1 Velocidade do motor Saída de Vibração Vibração Vibração RPM potência Deslocamento Velocidade Aceleração (mín -1 ) S r.m.s. (mm) r.m.s. (mm/s) r.m.s. (mm/s 2 ) (kva) 2000 RPM 3600 S 50 0,8 50 31 50 < S 0,64 40 25 1300 RPM < 2000 4 < S 50 0,64 40 25 50 < S 125 0,4 25 16 A banda larga é assumida como 10 Hz - 1000 Hz 22 A041C258 (versão 5)

6.7.4 Monitorização das vibrações lineares Recomendamos a utilização de equipamento de análise de vibração para medir a vibração nas posições indicadas a seguir. Verifique se a vibração do grupo eletrogéneo está abaixo dos limites indicados nas normas. Se a vibração estiver acima dos limites, o construtor do grupo eletrogéneo deve investigar a origem do problema e resolvê-la. Como melhor prática recomenda-se que o construtor do grupo eletrogéneo faça leituras iniciais para usar como referência e que o utilizador monitorize periodicamente a vibração de acordo com o programa de serviço recomendado, para detetar se há alguma tendência negativa. Se a vibração medida no grupo eletrogéneo não estiver dentro dos limites: 1. O fabricante do grupo eletrogéneo deve alterar a construção do grupo eletrogéneo para reduzir os níveis de vibração tanto quanto possível. 2. Contacte a Cummins Generator Technologies para avaliar o impacto sobre a esperança de vida útil do rolamento e do alternador. 6.8 Rolamentos 6.8.1 Rolamentos selados Inspecione os rolamentos selados periodicamente de acordo com o programa de serviço recomendado. Verifique quanto a indícios de desgaste, atrito ou outras caraterísticas negativas. Danos em vedantes, fuga de massa lubrificante ou descoloração das calhas dos rolamento indicam que o rolamento pode necessitar de ser substituído. 6.8.2 Vida útil dos rolamentos Os fatores que reduzem a vida útil dos rolamentos ou levam à sua avaria prematura, incluem: Condições e ambiente de funcionamento adversos Esforço causado por desalinhamento do grupo eletrogéneo Vibração do motor que excede os limites indicados nas normas BS 5000-3 e ISO 8528-9 Períodos longos (incluindo transporte) durante os quais o alternador está parado e sujeito a vibração, podem causar desgaste de efeito "Brinell" falso (pontos planos nas esferas e ranhuras nas calhas) Condições de grande humidade ou molhadas que causam corrosão e deterioração da massa lubrificante por emulsificação. 6.8.3 Monitorização do estado dos rolamentos Recomendamos que o utilizador verifique o estado dos rolamentos, utilizando equipamento de monitorização de vibração. A melhor prática consiste em fazer leituras iniciais para usar como referência e monitorizar periodicamente os rolamentos para detetar alguma tendência negativa. Será então possível planear uma mudança de rolamentos com um intervalo de serviço adequado do grupo eletrogéneo ou do motor. 6.8.4 Esperança de vida útil dos rolamentos Os fabricantes dos rolamentos reconhecem que a vida útil dos rolamentos depende de fatores que estão fora do seu controlo: em vez de referirem uma vida útil, os intervalos de substituição praticáveis baseiam-se na vida L10 do rolamento, no tipo de massa lubrificante e nas recomendações dos fabricantes dos rolamentos e da massa lubrificante. A041C258 (versão 5) 23

Para aplicações polivalentes, se a manutenção for feita corretamente, se os níveis de vibração não excederem os níveis indicados nas normas ISO 8528-9 e BS5000-3 e se a temperatura ambiente não exceder os 50 C, planeie substituir os rolamentos a cada 30.000 horas de funcionamento. Em caso de dúvida relativamente a algum aspecto da vida útil dos rolamentos de alternadores STAMFORD, contacte o seu fornecedor mais próximo de alternadores STAMFORD ou a fábrica da Stamford. 24 A041C258 (versão 5)

7 Instalação no grupo eletrogéneo 7.1 Dimensões do alternador As dimensões estão incluídas na ficha de dados específica do modelo do alternador. Consulte a chapa de especificações para identificar o modelo do alternador. NOTIFICAÇÃO As fichas de dados estão disponíveis em www.cumminsgeneratortechnologies.com 7.2 Levantar o alternador ATENÇÃO Queda de peças mecânicas A queda de peças mecânicas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto, esmagamento, rutura ou captura. Para prevenir ferimentos e antes de levantar o alternador: Não levante o grupo eletrogéneo completo pelos acessórios de elevação do alternador. Mantenha o alternador na horizontal quando efetuar a elevação. Monte os acessórios de transporte da extremidade motora e da extremidade não motora nos alternadores de rolamento simples para manter o rotor principal no chassis. Levante o alternador por ganchos ou manilhas ligadas aos pontos de elevação (patilhas ou olhais) fornecidos. Uma etiqueta colocada num ponto de elevação mostra a disposição de elevação correta. Utilize correntes suficientemente compridas e uma barra espaçadora, se for necessário, para ter a certeza de que as correntes permanecem verticais durante a elevação. Certifique-se de que a capacidade do equipamento de elevação é suficiente para a massa de alternador indicada na etiqueta. FIGURA 4. ETIQUETA DE ELEVAÇÃO 7.3 Armazenamento Se o alternador não vai ser usado imediatamente, tem de ser armazenado num ambiente limpo, seco e sem vibrações. Recomendamos a utilização de aquecedores anticondensação, quando estiverem disponíveis. Se o alternador puder ser rodado, rode o rotor um mínimo de 6 rotações por mês durante o período de armazenamento. A041C258 (versão 5) 25

7.3.1 Pós armazenamento Após um período de armazenamento, faça verificações pré-colocação em funcionamento para determinar o estado dos enrolamentos. Se os enrolamentos estiverem húmidos ou a resistência do isolamento for baixa, siga um dos procedimento de secagem (ver Capítulo 8 na página 33). Antes de colocar o alternador em serviço, consulte a tabela abaixo. TABELA 5. Não foi rodado durante o período de armazenamento Foi rodado durante o período de armazenamento Rolamento(s) selado(s) Se esteve armazenado menos de 12 Se esteve armazenado menos de 24 meses, coloque o alternador em meses, coloque o alternador em serviço. serviço. Se esteve armazenado mais de 12 Se esteve armazenado mais de 24 meses, substitua os rolamentos e meses, substitua os rolamentos e depois coloque o alternador em depois coloque o alternador em serviço. serviço. 7.4 Frequências de vibração As frequências de vibração principais produzidas pelo alternador são as seguintes: 4 polos 1500 RPM 25 Hz 4 polos 1800 RPM 30 Hz 2 polos 3000 RPM 50 Hz 2 polos 3600 RPM 60 Hz As vibrações induzidas no alternador pelo motor são complexas. O projetista do grupo eletrogéneo é o responsável por garantir que o alinhamento e a rigidez da placa de base e fixações não permitem que a vibração exceda os limites da norma BS5000, parte 3 e da norma ISO 8528, parte 9. 7.5 Cargas laterais Para geradores acionados por correias, certifique-se de que as polias de transmissão e extremidade motriz estão alinhadas para evitar carga axial sobre os rolamentos. Recomendamos dispositivos de tensão do tipo parafuso para ser possível o ajuste exato da tensão da correia mantendo simultaneamente o alinhamento da polia. Os resguardos das correias e das polias têm de ser fornecidos pelo construtor do grupo eletrogéneo. Importante! A tensão incorreta das correias provocará desgaste excessivo dos rolamentos. 2/4 polos Carga lateral Extensão do veio mm Kg N P0 92 900 82 P1 173 1700 82 26 A041C258 (versão 5)

7.6 Acoplamento do grupo eletrogéneo ATENÇÃO Movimentação de peças mecânicas A movimentação de peças mecânicas durante o acoplamento do grupo eletrogéneo pode causar ferimentos graves por esmagamento, rutura ou captura. Para prevenir ferimentos, mantenha os braços, as mãos e os dedos afastados das superfícies de montagem quando acoplar o grupo eletrogéneo. NOTIFICAÇÃO Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo de forças e será danificada. O funcionamento eficiente e a vida útil longa dos componentes dependem da minimização das tensões mecânicas sobre o alternador. Quando acoplado a um grupo eletrogéneo, o desalinhamento e as interações das vibrações com o motor gerador de força motriz podem causar tensão mecânica. os grupos eletrogéneos necessitam de uma substancial placa de base contínua e plana, adequada à carga do piso do local de instalação. Deve estar equipada com apoios de montagem do motor e do alternador, para fazer uma base firme destinada a um alinhamento rigoroso. A altura de todos os apoios de montagem tem de se situar dentro de 0,25 mm para montagem em patins, 3 mm para apoios anti-vibração (AVM) não reguláveis ou 10 mm para AVM de altura regulável. Utilize calços para nivelar. Os eixos rotacionais do rotor do alternador e do veio de saída do motor devem ser coaxiais (alinhamento radial) e perpendiculares em relação ao mesmo plano (alinhamento angular). O alinhamento axial do acoplamento do alternador e do motor tem de se situar dentro de 0,5 mm, para ter em consideração a expansão térmica sem força axial indesejada sobre os rolamentos à temperatura de funcionamento. Pode ocorrer vibração derivada da flexão do acoplamento. O alternador foi concebido para um momento de flexão máximo não superior a 17 kgm (125 lbs ft). Confirme com o fabricante do motor qual é o momento de flexão máximo da flange do motor. O engate apertado do alternador e do motor pode aumentar a rigidez do grupo eletrogéneo. Os alternadores de rolamento simples e de dois rolamentos podem ter um engate apertado. O construtor do grupo eletrogéneo tem de fornecer resguardos para aplicações de acoplamento aberto. Para prevenir a ferrugem em trânsito e durante o armazenamento, a espiga do chassis do alternador bem como os pratos de acoplamento do rotor e a extensão do veio foram tratados com um revestimento de prevenção de ferrugem. Retire este revestimento antes do acoplamento do grupo eletrogéneo. A041C258 (versão 5) 27

Para impedir o movimento do rotor durante o transporte, os alternadores de rolamento simples sem um sistema de reforço de excitação (EBS) estão equipados com um suporte de transporte (NDE) na extremidade não motora. Retire a tampa NDE, retire o suporte de transporte NDE e o fixador do veio do rotor e, em seguida, volte a montar a tampa NDE antes de acoplar o grupo eletrogéneo. FIGURA 5. ROTOR DE ALTERNADOR DE ROLAMENTO SIMPLES COM ILUSTRAÇÃO DE DISCOS DE ACOPLAMENTO APARAFUSADOS AO CUBO DE ACOPLAMENTO DA EXTREMIDADE MOTORA (À DIREITA) FIGURA 6. ROTOR DE ALTERNADOR DE DOIS ROLAMENTOS COM ILUSTRAÇÃO DO VEIO COM ESCATEL PARA ACOPLAMENTO FLEXÍVEL (À DIREITA) 7.7 Verificações antes da colocação em funcionamento Antes de ligar o grupo eletrogéneo, teste a resistência do isolamento dos enrolamentos, verifique se todas as ligações estão apertadas e no local certo. Certifique-se de que o percurso de ar do alternador está desobstruído. Volte a colocar todas as tampas. NOTIFICAÇÃO Desligue o AVR e os transformadores de tensão (se instalados) antes deste teste. Desligue e ligue à terra todas as termorresistências (RTD) e sensores de temperatura de termistor (se montados) antes deste teste. O teste de resistência tem de ser realizado por uma pessoa qualificada. Tensão do alternador Tensão de teste (V) Resistência de isolamento mínima (MΩ) (kv) Alternador em serviço Alternador novo Até 1 500 5 10 28 A041C258 (versão 5)

Tem de secar os enrolamentos do alternador se a resistência medida no isolamento for inferior ao valor mínimo. Consulte a secção de Serviço e Manutenção (Capítulo 8 na página 33) deste manual. 7.8.1 Resistência do isolamento com temperatura Os valores mínimos da resistência do isolamento são dados para enrolamentos a 20 C ambiente, mas a resistência do isolamento pode ser medida a uma temperatura mais alta, T. Para comparação com valores mínimos, multiplique as resistências de isolamento (IR) T medidas pelo fator apropriado da tabela abaixo, para dar os valores equivalentes a 20 C, (IR) 20. Temperatura do enrolamento, T ( C) Resistência de isolamento equivalente para valor medido a 20 C, (IR) 20 (IR)T (MΩ) 20 1 x (IR) T 30 2 x (IR) T 40 4 x (IR) T 50 8 x (IR) T 60 16 x (IR) T 70 32 x (IR) T 80 64 x (IR) T 7.9 Teste de alta tensão NOTIFICAÇÃO Os enrolamentos foram testados a alta tensão durante o fabrico. Testes realizados repetidamente a alta tensão podem deteriorar o isolamento e reduzir a vida útil. Se no momento da instalação for necessário realizar mais um teste para o cliente aceitar o equipamento, o teste tem de ser feito com uma tensão reduzida, V = 0,8 V (2 x tensão nominal + 1000). A partir do momento que está em serviço, quaisquer testes posteriores para efeitos de manutenção têm de ser feitos depois de passar verificações visuais e testes à resistência do isolamento, V = (1,5 x tensão nominal). 7.10 Direção de rotação A ventoinha foi concebida para rotação no sentido dos ponteiros do relógio, vista da extremidade motora do alternador (exceto se indicado em contrário na encomenda). Se o alternador tem de funcionar no sentido contrário dos ponteiros do relógio, aconselhe-se com a Cummins Generator Technologies. A041C258 (versão 5) 29

7.11 Rotação da fase A saída do estator principal está ligada para uma sequência de fase de U V W quando o alternador funciona no sentido dos ponteiros do relógio, conforme visto da extremidade motora. Se a rotação da fase tiver de ser invertida, o cliente tem de voltar a ligar os cabos de saída na caixa de terminais. Peça à Cummins Generator Technologies um diagrama do circuito de "ligações de inversão da fase". 7.12 Tensão e frequência Verifique se a tensão e a frequência indicadas na chapa das especificações do alternador satisfazem os requisitos da aplicação do grupo eletrogéneo. 7.13 Regulações do AVR O AVR está configurado de fábrica para fazer ensaios de funcionamento iniciais. Verifique se as definições do AVR são compatíveis com a potência de que necessita. Consulte as instruções pormenorizadas no manual do AVR para se informar sobre os ajustes com e sem carga. As curvas de corrente de falha e os valores de reactância do alternador necessárias estão disponíveis mediante solicitação à fábrica para o projetista do sistema poder calcular a proteção e/ou discriminação de avarias necessária. O instalador tem de verificar se a armação do alternador está ligada à placa de base do grupo eletrogéneo e tem ligar à terra do local. Se estiverem montados apoios antivibração entre a armação do alternador e a respetiva placa de base, um condutor de terra com as especificações adequadas tem de fazer a ponte através do apoio antivibração. 30 A041C258 (versão 5)

Consulte os diagramas de cablagem para a ligação elétrica dos cabos de carga. As ligações elétricas são feitas na caixa de terminais. Coloque cabos de núcleo simples através das placas de bucins isoladas ou não magnéticas fornecidas. Os painéis têm de ser retirados para serem perfurados ou cortados, para as limalhas não entrarem na caixa de terminais ou no alternador. Depois de fazer a ligação elétrica, inspeccione a caixa de terminais, retire todos os resíduos com um aspirador - caso seja necessário - e certifique-se de que os componentes internos não apresentam danos nem sofreram interferências. Regra geral, o neutro do alternador não está ligado à armação do alternador. Se for necessário, o neutro pode ser ligado ao terminal de terra na caixa de terminais por um condutor com, pelo menos, metade da área de secção de um cabo de fase. Os cabos de carga têm de ser devidamente suportados para evitar um raio apertado no ponto de entrada na caixa de terminais. Devem estar presos ao bucim da caixa de terminais e permitir pelo menos ±25 mm de movimento por parte do alternador nos respetivos apoios antivibração, sem causar esforço excessivo nos cabos e nos terminais de carga do alternador. A palma (parte achatada) das patilhas dos cabos de carga tem de ficar presa em contacto direto com os condutores de saída do estator principal, de modo que toda a área da palma conduza a corrente de saída. O binário de aperto dos prendedores é 6 a 6,6 Nm. 7.15 Sincronização ATENÇÃO Projeção de resíduos A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto, rutura ou perfuração. Para prevenir ferimentos: Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em funcionamento. Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar. Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa sinalética. Não sobrecarregue o alternador. Não opere um alternador com vibração excessiva. Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados. A041C258 (versão 5) 31

7.15.1 Colocação em paralelo ou sincronização de alternadores FIGURA 7. COLOCAÇÃO EM PARALELO OU SINCRONIZAÇÃO DE ALTERNADORES O transformador de corrente com regulação de estatismo emite um sinal proporcional à corrente reativa; o regulador automático de tensão (AVR) ajusta a excitação para reduzir a corrente de circulação e permitir a cada alternador partilhar a carga reativa. Um transformador de corrente com regulação de estatismo montado de fábrica está predefinido para 5% de queda de tensão com fator de potência zero de carga máxima. Consulte o manual do AVR fornecido para se informar sobre o ajuste do estatismo. O interruptor/disjuntor de sincronização (CB1, CB2) tem de ser de um tipo que não cause "ressalto do contacto" quando está a funcionar. O interruptor/disjuntor de sincronização tem de ter as especificações adequadas para suportar a corrente de carga máxima contínua do alternador. O interruptor/disjuntor tem de ter capacidade para suportar os rigorosos ciclos de encerramento durante a sincronização e as correntes produzidas se o alternador for colocado em paralelo sem estar em sincronia. O tempo de encerramento do interruptor/disjuntor de sincronização tem de estar sob o controlo das regulações do sincronizador. O interruptor/disjuntor tem de ter capacidade de funcionamento em condições de avaria como, por exemplo, curto-circuito. Estão disponíveis fichas de dados de alternadores. NOTIFICAÇÃO O nível de avaria pode incluir uma contribuição de outros alternadores assim como da rede elétrica/empresa fornecedora de energia elétrica. O método de sincronização deve ser automático ou por sincronização de verificação. A utilização de sincronização manual não é recomendada. As regulações do equipamento de sincronização devem ser de forma a que o alternador feche suavemente. A sequência de fase tem de corresponder Diferença de tensão +/- 0,5% Diferença de frequência Ângulo de fase Tempo de encerramento do disjuntor 0,1 Hz/s +/- 10 o 50 ms As regulações para o equipamento de sincronização concretizar isto têm de estar dentro destes parâmetros. A diferença de tensão aquando da colocação em paralelo com a rede elétrica/empresa fornecedora de energia elétrica é +/- 3%. 32 A041C258 (versão 5)

8 Serviço e Manutenção 8.1 Programa de serviço recomendado Consulte a secção (Capítulo 2 na página 3) Precauções de segurança deste manual antes de iniciar alguma atividade de serviço e manutenção. Consulte a secção Identificação de peças (Capítulo 11 na página 89) para ver os componentes destacados uns dos outros nas suas posições relativas e obter informações sobre os fixadores. O programa de serviço recomendado mostra as atividades de serviço recomendadas em filas de tabelas, agrupadas por sub-sistema do alternador. As colunas da tabela mostram os tipos de atividade do serviço, indicam se o alternador tem de estar em funcionamento e os níveis de serviço. A frequência do serviço é dada em horas de funcionamento ou intervalo de tempo, o que ocorrer primeiro. Uma cruz (X) nas células onde uma fila interseta as colunas, indica um tipo de atividade de serviço e quando é necessário. Um asterisco (*) indica uma atividade de serviço feita só quando é necessário. Todos os níveis de serviço no programa de serviço recomendado podem ser adquiridos diretamente no departamento de assistência ao cliente da Cummins Generator Technologies, Telefone: +44 1780 484732, Correio eletrónico: service-engineers@cumminsgeneratortechnologies.com 1. O serviço e reparação adequados são vitais para o funcionamento seguro do seu alternador e para a segurança de qualquer pessoa em contacto com o alternador. 2. Estas atividades de serviço destinam-se a maximizar a vida útil do alternador mas não variarão, prolongarão ou alterarão os termos da garantia padrão do fabricante nem as suas obrigações na referida garantia. 3. Cada intervalo de serviço é apenas uma orientação e foi desenvolvido com base no princípio de que o alternador foi instalado e utilizado de acordo com as linhas de orientação do fabricante. Se o alternador estiver localizado e/ou for utilizado em condições ambientais adversas ou fora do comum, os intervalos de serviço poderão ter de ser mais frequentes. O alternador deve ser monitorizado continuamente entre serviços a fim de se identificar qualquer potencial modo de avaria, indícios de utilização indevida ou desgaste excessivo. A041C258 (versão 5) 33

TABELA 6. PROGRAMA DE SERVIÇO DO ALTERNADOR ATIVIDADE DO SERVIÇO TIPO NÍVEL DE SERVIÇO Sistema Alternador X = obrigatório * = se for necessário Especificação do alternador Disposição da placa de base Disposição do acoplamento Condições ambientais e limpeza Temperatura ambiente (interior e exterior) Alternador a funcionar Inspeccionar X X Testar Limpar Substituir Primeira colocação em funcionamento X X Pós primeira colocação em funcionamento 250 h/0,5 ano Nível 1 1000 h/1 ano Nível 2 10.000 h/2 anos Nível 3 X X * X X X X X X X X X X X X X Máquina completa - danos, peças soltas e X X X X X X ligações de terra Resguardos, blindagens, etiquetas de aviso e de segurança Acesso de manutenção X X X X X X X X Excitação e condições de funcionamento X X X X X X X nominal elétrico Vibração X X X X X X X 30.000 h/5 anos 34 A041C258 (versão 5)

ATIVIDADE DO SERVIÇO TIPO NÍVEL DE SERVIÇO Caixa de terminais Rolamentos Enrolamentos Sistema X = obrigatório * = se for necessário Estado dos enrolamentos Resistência de isolamento de todos os enrolamentos (teste PI para TM/AT) Alternador a funcionar Inspeccionar Testar Limpar Substituir Primeira colocação em funcionamento Pós primeira colocação em funcionamento 250 h/0,5 ano Nível 1 1000 h/1 ano Nível 2 10.000 h/2 anos Nível 3 X X X X X X X X * * X X Resistência de isolamento do rotor, X X X excitador e PMG Sensores de temperatura X X X X X X X Definições do cliente para sensores de X X temperatura Rolamentos selados X X a intervalos de 4000 a 4500 horas Rolamentos selados X * X Sensores de temperatura Definições do cliente para sensores de X X temperatura Todas as ligações e cablagem do alternador/cliente X X X X X X X X X X X X X 30.000 h/5 anos A041C258 (versão 5) 35

ATIVIDADE DO SERVIÇO TIPO NÍVEL DE SERVIÇO Refrigeração Retificador Controlos e Auxiliares Sistema X = obrigatório * = se for necessário Alternador a funcionar Inspeccionar Testar Limpar Substituir Primeira colocação em funcionamento Pós primeira colocação em funcionamento 250 h/0,5 ano Nível 1 1000 h/1 ano Nível 2 10.000 h/2 anos Nível 3 30.000 h/5 anos Configuração inicial do AVR e PFC X X X Definições do AVR e PFC X X X X X X Ligação do cliente de auxiliares X X X X X Função de auxiliares X X X X X X Definições de sincronização X X Sincronização X X X X X X X Aquecedor anticondensação X * X Díodos e varistores X X X X X Díodos e varistores X X Temperatura de X X X X X X X entrada de ar Fluxo de ar (caudal e X X X direção) Estado da ventoinha X X X X X X Estado do filtro de ar X X X X X X (se estiver instalado) Filtros de ar (se X X * * * estiverem instalados) 36 A041C258 (versão 5)

8.2 Rolamentos 8.2.1 Introdução NOTIFICAÇÃO Conserve as peças desmontadas e as ferramentas em condições de ausência de eletricidade estática e pó, para evitar danos ou contaminação. Um rolamento é danificado pela força axial necessária para o remover do veio do rotor. Não reutilize um rolamento. Um rolamento é danificado se a força de inserção for aplicada através das esferas dos rolamentos. Não monte a calha exterior sob pressão, à força, na calha interior ou vice versa. Não tente rodar o rotor aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento. Danificará a ventoinha. O rotor do alternador é suportado por um rolamento na extremidade não motora (NDE) e por um rolamento ou um acoplamento para a força motriz principal na extremidade motora (DE). Consulte as diretrizes para rolamentos nas aplicações do alternador (Secção 6.8 na página 23) e secções de armazenamento (Secção 7.3) deste manual. Inspecione cada rolamento de acordo com o programa de serviço recomendado. Aconselhe-se junto da CGT se detetar fuga de massa lubrificante no rolamento, especificando qual o tipo de rolamento e a quantidade de massa da fuga. Substitua cada um dos rolamentos, de acordo com o programa de serviço recomendado, por um do mesmo tipo (gravado no rolamento), obtido junto do fabricante do equipamento original (OEM). Contacte a CGT para se aconselhar, se não estiver disponível uma substituição exata. 8.2.2 Segurança NOTIFICAÇÃO Não encha um rolamento com massa lubrificante em excesso; pode danificar o rolamento. Não misture tipos de lubrificante. Troque de luvas para manusear um lubrificante diferente Monte os rolamentos em condições de ausência de eletricidade estática e pó, usando luvas que não larguem fios. Conserve as peças desmontadas e as ferramentas em condições de ausência de eletricidade estática e pó, para evitar danos ou contaminação. Um rolamento é danificado pela força axial necessária para o remover do veio do rotor. Não reutilize um rolamento. Um rolamento é danificado se a força de inserção for aplicada através das esferas dos rolamentos. Não monte a calha exterior sob pressão, à força, na calha interior ou vice versa. Não tente rodar o rotor aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento. Danificará a ventoinha. 8.2.3 Substituir os rolamentos Siga os passos indicados abaixo pela ordem estipulada: 1. Siga as indicações na secção Desmontagem da extremidade não motora (NDE) para aceder ao rolamento NDE 2. Se vai substituir o rolamento DE, siga as indicações na secção Desmontagem da extremidade motora (DE) para aceder ao rolamento DE. 3. Monte e instale o novo rolamento NDE (e o rolamento DE, conforme necessário) sobre o veio do rotor, seguindo as indicações na secção Montagem do rolamento. A041C258 (versão 5) 37

4. Se o rolamento DE tiver sido substituído, siga as indicações na secção Montagem da extremidade motora (DE) para reinstalar os componentes DE. 5. Siga as indicações na secção Montagem da extremidade não motora (NDE) para reinstalar os componentes NDE. 8.2.3.1 Requisitos Rolamentos selados Equipamento de proteção individual (EPI) Consumíveis Peças Ferramentas Usar EPI do local obrigatório. Usar luvas resistentes ao calor para manipular as peças aquecidas. Luvas descartáveis finas Sacos de plástico grandes (para guardar peças) Rolamento NDE Rolamento DE (se instalado) Pasta anti-atrito recomendada pela CGT O-rings (se instalados) Anilha ondulada Defletor de massa lubrificante Aquecedor de indução (com manga de protecção na barra) Chave dinamométrica Ferramentas de desmontagem de rolamentos (consultar CGT para o desenho A6180) Empanque do suporte do rotor Bomba e macaco de cilindro hidráulico M10 x 120 pernos-guia x 2 8.2.3.2 Desmontagem da extremidade não motora NOTIFICAÇÃO Os cabos delicados do excitador e os cabos do sensor de temperatura podem ser fixos ao interior do suporte NDE. Anote o percurso dos cabos e a localização de todos os prendedores. Desprenda os cabos cuidadosamente e guarde todos os prendedores para voltar a utilizar quando montar. Tenha cuidado para não danificar os cabos quando remover e armazenar o suporte NDE. O EBS, os aquecedores de anti-condensação e os sensores de temperatura são opções do alternador. Ignore as referências a estes equipamentos se não estiverem instalados. 1. Desligue o aquecedor de anti-condensação e isole da alimentação. 2. Retire a tampa da caixa de terminais. 3. Se estiver equipado com sistema de reforço de excitação (EBS) a. Retire a tampa do AVR. b. Desligue os conectores do cabo do EBS dos terminais DR, EB, F1 e F2 do AVR. c. Corte os tensores de cabo e retire o cabo novamente para o EBS. d. Retire a tampa da extremidade da unidade EBS. e. Retire o prendedor que prende o rotor EBS ao veio do rotor principal. 38 A041C258 (versão 5)

f. Retire os quatro prendedores que prendem a unidade EBS ao suporte NDE. g. Retire o estator EBS e o rotor EBS juntamente como uma unidade. h. Coloque a unidade EBS dentro de um saco de plástico. Sele o saco para proteger as peças da sujidade. 4. Rode o rotor principal de modo que o polo mais baixo do rotor fique vertical e suporte o peso do rotor enquanto o rolamento está a ser desmontado. 5. Desligue o aquecedor. 6. Identifique os cabos do estator principal e os cabos de saída (carga) do estator principal com etiquetas e depois desligue-os dos terminais principais na caixa de terminais. 7. Retire a tampa NDE. 8. Retire os prendedores que prendem o suporte NDE e a caixa de terminais à armação principal. 9. Apoie o suporte NDE e bata com um maço para desprendê-lo da armação. 10. Deslize o suporte NDE cuidadosamente para longe do alternador e coloque de lado. Tenha atenção para não danificar os enrolamentos do estator do excitador no rotor do excitador. 11. Ponha o suporte NDE de lado, deitado no chão sobre suportes de madeira, com o estator do excitador virado para cima. 12. Desligue o termistor para deteção da temperatura do enrolamento do estator principal 8.2.3.3 Desmontagem da extremidade motora 1. Desmonte primeiro os componentes NDE, seguindo as indicações em Desmontagem da extremidade não motora. 2. Desmonte o filtro da saída de ar DE. 3. Desligue o alternador da força motriz principal. 4. Retire os prendedores que prendem o suporte NDE à armação principal. 5. Apoie o suporte DE e bata com um maço para desprendê-lo da armação. 6. Desmonte o suporte DE. 8.2.3.4 Montagem do rolamento 1. Aqueça o rolamento e utilize o extrator de rolamentos para desmontar o rolamento antigo do rotor. 2. Monte os componentes do rolamento novo: a. Limpe o óleo conservante com um pano que não largue fios. b. Expanda o rolamento até 20 ºC acima da temperatura ambiente, mas sem exceder os 100 ºC, aquecendo-o no aquecedor de indução. c. Aplique pasta anti-atrito sobre o alojamento do rolamento e monte o o-ring. d. Deslize o rolamento sobre o veio do rotor empurrando-o até ficar bem encostado à saliência de assentamento. e. Balouce a unidade (incluindo a calha interior) 45 graus em ambas as direções, para garantir o assentamento do rolamento. Mantenha o rolamento no lugar enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor. f. Monte a anilha ondulada (apenas DE). A041C258 (versão 5) 39

3. Registe a mudança de rolamento no Relatório de serviço. 8.2.3.5 Montagem da extremidade motora 1. Deslize o suporte DE sobre o veio do rotor e posicione sobre a unidade do rolamento DE. 2. Volte a montar o suporte DE sobre a armação. 3. Volte a acoplar o alternador à força motriz principal. 4. Volte a montar o filtro de saída de ar DE. 8.2.3.6 Montagem da extremidade não motora (NDE) O EBS, os aquecedores de anti-condensação e os sensores de temperatura são opções do alternador. Ignore as referências a estes equipamentos se não estiverem instalados. 1. Volte a ligar o termistor para deteção da temperatura do enrolamento do estator principal 2. Faça deslizar o suporte NDE e a caixa de terminais sobre o veio do rotor e posicione sobre o rolamento NDE. 3. Prenda o suporte NDE à armação. 4. Rode o rotor à mão para verificar o alinhamento dos rolamentos e se a rotação se faz livremente. 5. Volte a colocar a tampa NDE. 6. Volte a ligar os cabos do estator principal e os cabos de saída (carga). 7. Volte a ligar o aquecedor. 8. Volte a montar a unidade EBS e prenda o rotor EBS ao veio do rotor. 9. Passe o cabo EBS através da caixa de terminais e volte a ligar ao AVR. 10. Volte a montar a tampa da extremidade do EBS e a tampa de entrada de ar. 11. Volte a colocar a tampa da caixa de terminais. 12. Volte a ligar a alimentação ao aquecedor de anti-condensação. 8.3 Controlos 8.3.1 Introdução Um alternador em funcionamento é um ambiente difícil para componentes de controlo. O calor e a vibração podem afrouxar as ligações elétricas e avariar os cabos. A inspeção e os testes de rotina podem identificar uma situação antes desta se transformar numa avaria que implique tempo de inatividade não planeada do equipamento. 8.3.2 Segurança 8.3.3 Requisitos Equipamento de proteção individual (EPI) Consumíveis Peças Usar EPI do local obrigatório Nenhum Nenhum 40 A041C258 (versão 5)

Ferramentas Multímetro Chave dinamométrica 8.3.4 Inspeção e teste 1. Retire a tampa da caixa de terminais 2. Verifique o aperto dos fixadores que prendem os cabos de carga. 3. Verifique se os cabos estão presos firmemente ao bucim da caixa de terminais e conte com um movimento de ±25 mm de um alternador sobre apoios anti-vibração. 4. Verifique se os cabos estão todos presos e não estão sujeitos a tensão dentro da caixa de terminais. 5. Verifique todos os cabos quanto a sinais de danos. 6. Verifique se os acessórios AVR e transformadores de corrente estão montados corretamente e se os cabos passam centralmente através de transformadores de corrente. 7. Se estiver equipado com aquecedor de anti-condensação a. Isole a alimentação e meça a resistência elétrica dos elementos do aquecedor. Substitua o elemento do aquecedor se houver circuito aberto. b. Teste a tensão de alimentação para o aquecedor de anti-condensação na caixa de ligação do aquecedor. Deve haver 120 V ou 240 VCA (dependendo da opção do cartucho e indicada numa etiqueta) quando o alternador para. 8. Verifique se o AVR e os acessórios AVR montados na caixa de terminais estão limpos e bem presos sobre apoios anti-vibração e se os conectores dos cabos estão presos firmemente aos terminais. 9. Para o funcionamento em paralelo, verifique se os cabos de controlo de sincronização estão ligados seguramente. 10. Reponha a tampa da caixa de terminais e prenda-a. 8.4 Sistema de arrefecimento 8.4.1 Introdução Os alternadores Stamford foram concebidos em conformidade com as normas que apoiam as diretivas de segurança da UE e estão classificados para o efeito da temperatura de funcionamento sobre o isolamento de enrolamentos. BS EN 60085 ( IEC 60085) Isolamento elétrico Avaliação térmica e designação classifica o isolamento pela temperatura de funcionamento máxima para uma vida de serviço razoável. Embora a contaminação química e as tensões elétricas e mecânicas também contribuam, a temperatura é o fator de envelhecimento predominante. O arrefecimento da ventoinha mantém uma temperatura de funcionamento estável abaixo do limite da classe de isolamento. Se o ambiente de funcionamento for diferente dos valores indicados na chapa das especificações, a potência normal tem de ser reduzida em 3% para o isolamento de classe H por cada 5 C que a temperatura do ar ambiente que entra na ventoinha de arrefecimento exceda 40 C, até um máximo de 60 C 3% por cada 500 m de aumento de altitude acima dos 1000 m, até 4000 m, devido à capacidade térmica reduzida do ar de menor densidade e A041C258 (versão 5) 41

5% se estiverem instalados filtros de ar, devido ao fluxo de ar restrito. O arrefecimento eficiente depende do bom estado de funcionamento da ventoinha de arrefecimento, dos filtros de ar e das juntas de vedação. 8.4.2 Segurança PERIGO Peças mecânicas a rodar As peças mecânicas a rodar podem causar ferimentos graves ou morte por esmagamento, rutura ou captura. Para prevenir ferimentos e antes de retirar as coberturas sobre peças rotativas, isole o grupo eletrogéneo de todas as fontes de energia, retire a energia armazenada e utilize os procedimentos de segurança, nomeadamente, o bloqueio/colocação de sinais a avisar para não se utilizar o equipamento ATENÇÃO Superfícies quentes O contacto da pele com superfícies quentes pode causar ferimentos graves por queimaduras. Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. AVISO Pó A inalação de pó pode causar lesões de gravidade pequena ou moderada por irritação dos pulmões. O pó pode causar lesões de gravidade pequena ou moderada por irritação dos olhos. Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. Ventile a área para dispersar o pó. NOTIFICAÇÃO Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo de forças e será danificada. NOTIFICAÇÃO Os filtros foram concebidos para removerem poeira, não para humidade. Elementos de filtros húmidos podem reduzir o fluxo de ar e provocar sobreaquecimento. Não deixe os elementos dos filtros molharem-se. 8.4.3 Inspecionar e limpar 1. Desmonte a blindagem da ventoinha. 2. Inspeccione a ventoinha quanto a pás danificadas e fissuras. 3. Volte a instalar a blindagem da ventoinha. 4. Prepare o grupo eletrogéneo para funcionamento. 5. Certifique-se de que as entradas e saídas de ar não estão bloqueadas. 42 A041C258 (versão 5)

8.5 Acoplamento 8.5.1 Introdução O funcionamento eficiente e a vida útil longa dos componentes dependem da minimização das tensões mecânicas sobre o alternador. Quando acoplado a um grupo eletrogéneo, o desalinhamento e as interações das vibrações com o motor gerador de força motriz podem causar tensão mecânica. Os eixos rotacionais do rotor do alternador e do veio de saída do motor têm de estar coaxiais (alinhamento radial e angular). As vibrações de torção podem causar danos em sistemas de veios acionados por motor de combustão, se não forem controladas. O fabricante do grupo eletrogéneo é responsável por avaliar o efeito da vibração de torção sobre o alternador. Os dados sobre as dimensões e a inércia do rotor e sobre o acoplamento estão disponíveis mediante solicitação. 8.5.2 Segurança NOTIFICAÇÃO Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo de forças e será danificada. 8.5.3 Requisitos Equipamento de proteção individual (EPI) Consumíveis Usar EPI do local obrigatório Nenhum Peças Nenhum Ferramentas Indicador de mostrador Chave dinamométrica 8.5.4 Inspeção dos pontos de montagem 1. Verifique se a placa de base e os apoios de montagem do grupo eletrogéneo estão em bom estado, não apresentam fissuras 2. Verifique se a borracha nos apoios anti-vibração não deteriorou A041C258 (versão 5) 43

3. Verifique os registos do histórico de monitorização de vibração para ver se há uma tendência para aumento de vibração 8.5.4.1 Acoplamento de rolamento simples 1. Desmonte a blindagem do adaptador e a tampa da extremidade motora (DE) para aceder ao acoplamento 2. Verifique se os discos de acoplamento não estão danificados, fissurados ou distorcidos e se os orifícios dos discos de acoplamento não estão ovalizados. Se algum deles estiver danificado, substitua o conjunto de discos completo. 3. Verifique o aperto dos parafusos que prendem os discos de acoplamento ao volante do motor. Aperte pela sequência indicada para o acoplamento do alternador no capítulo Instalação, com o binário recomendado pelo fabricante do motor. 4. Volte a colocar blindagem do adaptador e a tampa à prova de pingos da extremidade motora (DE). 8.6 Sistema rectificador 8.6.1 Introdução O retificador converte corrente alterna (CA) induzida nos enrolamentos do rotor do excitador em corrente contínua (CC) para magnetizar os polos do rotor principal. O retificador contém duas placas anelares semicirculares positiva e negativa, cada uma com três díodos. Além de ligar ao rotor principal, a saída CC do retificador também liga a um varistor. O varistor protege o retificador de picos de tensão e de sobretensões transitórias que possam estar presentes no rotor sob variadas condições de carga do alternador. Os díodos fornecem uma resistência baixa à corrente apenas num sentido: a corrente positiva fluirá de ânodo para cátodo, ou outra forma de ver isto, a corrente negativa fluirá de cátodo para ânodo. Os enrolamentos do rotor do excitador ligam-se a 3 ânodos de díodos para formar a placa positiva e a 3 cátodos de díodos para formar a placa negativa, para fornecer retificação de onda completa de CA para CC. O retificador está montado no rotor do excitador e roda com este na extremidade não motora (NDE). 8.6.2 Segurança 8.6.3 Requisitos Tipo Equipamento de proteção individual (EPI) Descrição Usar EPI apropriado. Consumíveis Cola de travamento de rosca Loctite 241 Peças Ferramentas Composto de dissipador de calor Midland Silicone tipo MS2623 ou semelhante Conjunto completo de três díodos de cabos anódicos e três díodos de cabos catódicos (tudo do mesmo fabricante) Um varistor de óxido metálico Multímetro Aparelho de teste de isolamento Chave dinamométrica 44 A041C258 (versão 5)

8.6.4 Testar e substituir o varistor 1. Inspecione o varistor. 2. Registe o varistor como avariado se houver indícios de sobreaquecimento (descoloração, bolhas, derretimento) ou desintegração. 3. Desligue um cabo do varistor. Guarde os fixadores e as anilhas. 4. Meça a resistência no varistor. Os varistores em bom estado têm uma resistência superior a 100 MΩ. 5. Registe o varistor como avariado se a resistência estiver em curto-circuito ou circuito aberto nos dois sentidos. 6. Se o varistor estiver avariado, substitua-o e substitua todos os díodos. 7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão bem presos, se as anilhas estão colocadas e se os fixadores estão apertados. 8.6.5 Testar e substituir díodos NOTIFICAÇÃO Não aperte um díodo acima do binário indicado. Danificará o díodo. 1. Desligue o cabo de um díodo na parte onde se junta aos enrolamentos no borne do terminal isolado. Guarde os fixadores e as anilhas. 2. Meça a queda de tensão através do díodo no sentido para a frente, utilizando a função de teste de díodo de um multímetro. 3. Meça a resistência através do díodo no sentido inverso, utilizando a tensão de teste de 1000 V CC de um aparelho de teste de isolamento. 4. O díodo está avariado se a queda de tensão no sentido para a frente estiver fora do intervalo 0,3-0,9 V ou se a resistência for inferior a 20 MΩ no sentido inverso. 5. Repita os testes para os cinco díodos restantes. 6. Se algum dos díodos estiver avariado, substitua o conjunto completo de seis díodos (do mesmo tipo, do mesmo fabricante): a. Desmonte o(s) díodo(s). b. Aplique uma pequena quantidade de composto de dissipador de calor apenas na base do(s) díodo(s) de substituição, não nas roscas. c. Verifique a polaridade do(s) díodos(s). d. Enrosque cada um dos díodos de substituição num orifício roscado na placa do retificador. e. Aplique binário de 2 a 2,25 Nm (18 a 20 in-lb) para dar bom contacto mecânico, elétrico e térmico. f. Substitua o varistor. 7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão presos, se as anilhas estão colocadas e se os fixadores estão apertados. A041C258 (versão 5) 45

8.7 Sensores de temperatura 8.7.1 Introdução Os alternadores Stamford foram concebidos em conformidade com as normas que apoiam as diretivas de segurança da UE e as temperaturas de funcionamento recomendadas. Os sensores de temperatura (quando estão montados) detetam sobreaquecimento anómalo dos enrolamentos e dos rolamentos do estator principal. Os sensores são de dois tipos - sensores "Detetor de Temperatura de Resistência (RTD)", com três fios, e termistores "Coeficiente de Temperatura Positivo (PTC)" com dois fios que estão ligados a um bloco de terminais ou caixa de terminais principal. A resistência de sensores (PT100) RTD Platinum aumenta linearmente com a temperatura. Temperatura ( C) TABELA 7. RESISTÊNCIA (Ω) DO SENSOR PT100 ENTRE 40 E 180 C +1 C + 2 C +3 C + 4 C + 5 C + 6 C + 7 C + 8 C + 9 C 40,00 115,54 115,93 116,31 116,70 117,08 117,47 117,86 118,24 118,63 119,01 50,00 119,40 119,78 120,17 120,55 120,94 121,32 121,71 122,09 122,47 122,86 60,00 123,24 123,63 124,01 124,39 124,78 125,16 125,54 125,93 126,31 126,69 70,00 127,08 127,46 127,84 128,22 128,61 128.99 129.37 129.75 130,13 130,52 80,00 130,90 131,28 131,66 132,04 132,42 132,80 133,18 133,57 133,95 134,33 90,00 134,71 135,09 135,47 135,85 136,23 136,61 136,99 137.37 137,75 138,13 100,00 138,51 138,88 139,26 139,64 140,02 140,40 140,78 141,16 141,54 141,91 110,00 142,29 142,67 143,05 143,43 143,80 144,18 144,56 144,94 145,31 145,69 120,00 146,07 146,44 146,82 147,20 147,57 147,95 148,33 148,70 149,08 149,46 130,00 149,83 150,21 150,58 150,96 151,33 151,71 152,08 152,46 152,83 153,21 140,00 153,58 153,96 154,33 154,71 155,08 155,46 155,83 156,20 156.58 156,95 150,00 157,33 157,70 158,07 158,45 158,82 159,19 159,56 159,94 160,31 160,68 160,00 161,05 161,43 161,80 162,17 162,54 162,91 163,29 163,66 164,03 164,40 170,00 164,77 165,14 165,51 165,89 166,26 166,63 167,00 167,37 167,74 168,11 180,00 168,48 Os termistores PTC caracterizam-se por um aumento súbito da resistência a uma temperatura de referência de "comutação". É possível ligar equipamento externo fornecido pelo cliente para monitorizar os sensores e gerar sinais para dar um alarme e para encerrar o grupo eletrogéneo. BS EN 60085 ( IEC 60085) Isolamento elétrico Avaliação térmica e designação classifica o isolamento de enrolamentos pela temperatura de funcionamento máxima para uma vida de serviço razoável. Para evitar danos nos enrolamentos, os sinais devem ser definidos, adequados à classe de isolamento indicada na chapa de identificação do alternador. 46 A041C258 (versão 5)

TABELA 8. DEFINIÇÕES DA TEMPERATURA DE ALARME E DE ENCERRAMENTO PARA ENROLAMENTOS Isolamento dos Máx. Temperatura Temperatura de Temperatura de enrolamentos contínua ( C) alarme ( C) encerramento ( C) Classe B 130 120 140 Classe F 155 145 165 Classe H 180 170 190 Para detetar sobreaquecimento de rolamentos, os sinais de controlo devem ser definidos de acordo com a tabela indicada a seguir. TABELA 9. DEFINIÇÕES DA TEMPERATURA DE ALARME E DE ENCERRAMENTO PARA ROLAMENTOS Rolamentos Temperatura de alarme ( C) Temperatura de encerramento ( C) Rolamento de extremidade 45 + máximo ambiente 50 + máximo ambiente motora Rolamento de extremidade não 40 + máximo ambiente 45 + máximo ambiente motora 8.7.2 Segurança PERIGO Condutores elétricos com corrente Os condutores elétricos com corrente podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico e queimaduras. Para prevenir ferimentos e antes de retirar as coberturas sobre condutores elétricos, isole o grupo eletrogéneo de todas as fontes de energia, retire a energia armazenada e utilize os procedimentos de segurança, nomeadamente, o bloqueio/colocação de sinais a avisar para não se utilizar o equipamento ATENÇÃO Superfícies quentes O contacto da pele com superfícies quentes pode causar ferimentos graves por queimaduras. Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. 8.7.3 Testar os sensores de temperatura RTD 1. Retire a tampa da caixa de terminais. 2. Identifique os cabos dos sensores no bloco de terminais e onde está montado cada sensor 3. Meça a resistência entre o fio branco e cada fio vermelho de um sensor. 4. Calcule a temperatura do sensor a partir da resistência medida 5. Compare a temperatura calculada com a temperatura indicada pelo equipamento de monitorização exterior (se estiver disponível) 6. Compare as definições do sinal de alarme e de encerramento (se disponíveis) com as definições recomendadas 7. Repita os passos de 3 a 7 para cada sensor 8. Volte a colocar a tampa da caixa de terminais. A041C258 (versão 5) 47

9. Contacte o balcão de ajuda da assistência ao cliente da Cummins para substituir sensores avariados. 8.7.4 Testar sensores de temperatura PTC 1. Desmonte a tampa da caixa de terminais auxiliar. 2. Identifique os cabos dos sensores no bloco de terminais e onde está montado cada sensor. 3. Meça a resistência entre os dois fios. 4. O sensor está avariado se a resistência indicar circuito aberto (Ω infinito) ou curtocircuito (Ω zero). 5. Repita os passos de 3 a 5 para cada sensor. 6. Pare o alternador e inspecione a alteração na resistência à medida que o enrolamento do estator arrefece. 7. O sensor está avariado se a resistência não mudar ou se a mudança não for suave. 8. Repita o passo 8 para cada sensor. 9. Reinstale a tampa da caixa de terminais auxiliar. 10. Contacte o balcão de ajuda da assistência ao cliente da Cummins para substituir sensores avariados. 8.8 Enrolamentos 8.8.1 Introdução O desempenho do alternador depende do bom isolamento elétrico dos enrolamentos. As tensões elétricas, mecânicas e térmicas e a contaminação química e ambiental provocam a deterioração do isolamento. Vários testes de diagnóstico indicam o estado do isolamento mediante carga ou descarga de uma tensão de teste em enrolamentos isolados, medindo o fluxo da corrente e calculando a resistência pela lei de Ohm. Quando uma tensão de teste CC é aplicada inicialmente, podem fluir três correntes: Corrente capacitiva: para carregar o enrolamento para a tensão de teste (desce para zero em segundos), Corrente de polarização: para alinhar as moléculas de isolamento com o campo elétrico aplicado (desce para quase zero em dez minutos) e Corrente de fuga: descarrega para terra onde a resistência de isolamento é baixada pela humidade e contaminação (aumenta para uma constante em segundos). Para um teste de resistência de isolamento, é feita uma única medição um minuto depois de ser aplicada uma tensão de teste CC, quando a corrente capacitiva tiver terminado. Para o teste de índice de polarização, é feita uma segunda medição ao fim de dez minutos. Um resultado aceitável é quando a segunda medição da resistência de isolamento é pelo menos o dobro da primeira, porque a corrente de polarização desceu. No isolamento mau, onde domina a corrente de fuga, os dois valores são semelhantes. Um aparelho de teste de isolamento dedicado faz medição fiáveis e exatas e pode automatizar alguns testes. 48 A041C258 (versão 5)

8.8.2 Segurança PERIGO Os resguardos de segurança têm de ser desmontados para poder testar os enrolamentos. Para evitar ferimentos, isole o grupo eletrogéneo de todas as fontes de energia e retire a energia armazenada. Utilize os procedimentos de segurança de trancagem e colocação de etiquetas de aviso no equipamento antes de iniciar o trabalho. ATENÇÃO O enrolamento mantém uma carga elétrica depois do teste de resistência de isolamento. Risco de choque elétrico em caso de contacto com os cabos do enrolamento. Depois de cada teste, ligue o enrolamento à terra com um cabo de ligação à terra durante cinco minutos para remover a carga. NOTIFICAÇÃO Desligue toda a cablagem de controlo e cabos de carga do cliente das ligações do enrolamento do alternador antes de realizar estes testes. NOTIFICAÇÃO O regulador de tensão automático (AVR) contém componentes eletrónicos que seriam danificados por tensão elevada aplicada durante testes de resistência de isolamento. O AVR tem de ser desligado antes de fazer qualquer teste de resistência de isolamento. Os sensores de temperatura têm de ser ligados à terra antes de se fazer qualquer teste de resistência de isolamento. Enrolamentos húmidos ou sujos têm uma resistência elétrica mais baixa e podem ser danificados por testes de resistência de isolamento com alta tensão. Em caso de dúvida, teste primeiro a resistência com baixa tensão (500 V). 8.8.3 Requisitos Tipo Equipamento de proteção individual (EPI) Consumíveis Peças Ferramentas Descrição Usar EPI do local obrigatório. Nenhum Nenhum Medidor do teste de isolamento Multímetro Miliohmímetro ou Microomímetro Amperímetro de pinça Termómetro de infravermelhos 8.8.4 Testar a resistência elétrica dos enrolamentos 1. Pare o alternador. 2. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) de campo do excitador: a. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR. A041C258 (versão 5) 49

b. Meça e registe a resistência elétrica entre cabos F1 e F2 com um multímetro. c. Volte a ligar os cabos de campo do excitador F1 e F2. d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados. 3. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (rotor) do induzido do excitador: a. Marque os cabos ligados aos díodos numa das duas placas dos retificadores. b. Desligue todos os cabos do rotor do excitador de todos os díodos no retificador. c. Meça e registe a resistência elétrica entre pares de cabos marcados (entre enrolamentos de fases). Tem de utilizar um micrómetro especial. d. Volte a ligar todos os cabos do rotor do excitador aos díodos. e. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados. 4. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (rotor) de campo principal: a. Desligue os dois cabos CC do rotor principal das placas do retificador. b. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos do rotor principal. Tem de utilizar um micrómetro especial. c. Volte a ligar os dois cabos CC do rotor principal às placas do retificador. d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados. 5. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) do induzido principal: a. Desligue todos os cabos de ponta em estrela do estator principal, do terminal neutro de saída. b. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase U. c. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase U ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial. d. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase V. e. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase V ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial. f. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase W. g. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase W ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial. h. Volte a ligar todos os cabos de ponta em estrela ao terminal neutro de saída, como antes. i. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados. 6. Consulte os Dados Técnicos (Capítulo 12 na página 93) para verificar se as resistências medidas de todos os enrolamentos concordam com os valores de referência. 50 A041C258 (versão 5)

8.8.5 Testar a resistência do isolamento dos enrolamentos TABELA 10. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO Teste Resistência de isolamento mínima a Tensão 1 minuto (MΩ) (V) Novo Em serviço Estator principal 500 10 5 Estator EBS 500 5 3 Estator do excitador 500 10 5 Rotor do excitador, retificador e rotor 500 10 5 principal combinados 1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por poeira e sujidade higroscópicas. 2. Para os estatores principais: a. Desligue o condutor neutro para terra (se estiver instalado). b. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível). c. Aplique a tensão de teste da tabela entre qualquer cabo de fase e a terra. d. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR 1min ). e. Descarregue a tensão de teste com um cabo de ligação à terra durante cinco minutos. f. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o isolamento e depois repita o método. g. Volte a ligar o condutor neutro para terra (se estiver instalado). 3. Para estatores EBS e de excitador e rotores de excitador e principal combinados: a. Ligue ambas as extremidade do enrolamento (se for possível). b. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra. c. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR 1min ). d. Descarregue a tensão de teste com um cabo de ligação à terra durante cinco minutos. e. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o isolamento e depois repita o método. f. Repita o método para cada enrolamento. g. Retire as ligações feitas para os testes. 8.8.6 Secar o isolamento Utilize os métodos abaixo para secar o isolamento dos enrolamentos do estator principal. Para evitar danos quando o vapor de água é expulso do isolamento, certifique-se de que a temperatura do enrolamento não aumenta a um ritmo superior a 5 ºC por hora ou excede 90 ºC. Trace o gráfico de resistência do isolamento para mostrar quando a secagem está completa. A041C258 (versão 5) 51

8.8.6.1 Secar com temperatura ambiente Em muitos casos, o alternador pode ser devidamente seco usando o seu próprio sistema de arrefecimento. Desligue os cabos dos terminais X+ (F1) e XX- (F2) do AVR para não haver fornecimento de tensão de excitação para o estator do excitador. Coloque o grupo eletrogéneo em funcionamento neste estado sem excitação. O ar tem de fluir livremente através do alternador para remover a humidade. Coloque o aquecedor anti-condensação em funcionamento (se estiver montado) para ajudar o efeito de secagem do fluxo de ar. Depois de a secagem estar completa, volte a ligar os cabos entre o estator do excitador e o AVR. Se o grupo eletrogéneo não for colocado imediatamente em serviço, ligue o aquecedor anti-condensação (se estiver montado) e volte a testar a resistência de isolamento antes de utilizar. 8.8.6.2 Secar com ar quente Direcione o ar quente de um ou dois aquecedores elétricos de ventoinha de 1 3kW para dentro da entrada de ar do alternador. Certifique-se de que cada fonte de calor está a pelo menos 300 mm de distância dos enrolamentos para evitar danos por queima ou sobreaquecimento do isolamento. O ar tem de fluir livremente através do alternador para remover a humidade. Depois de secar, retire os aquecedores de ventoinha e volte a colocar em funcionamento conforme apropriado. Se o grupo eletrogéneo não for colocado imediatamente em serviço, ligue os aquecedores anti-condensação (se estiverem montados) e volte a testar a resistência de isolamento antes de utilizar. 8.8.6.3 Traçar gráfico da resistência de isolamento (IR) Independentemente do método utilizado para secar o alternador, meça a resistência do isolamento e a temperatura (se estiverem montados sensores) dos enrolamentos do estator principal a intervalos de 15 a 30 minutos. Trace um gráfico da resistência de isolamento, IR (eixo y) contra o tempo, t (eixo x). Uma curva típica mostra um aumento inicial na resistência, uma queda e em seguida uma subida gradual até um estado estável; se os enrolamentos estiverem apenas ligeiramente húmidos, a parte da curva a tracejado poderá não aparecer. Continue a secar durante mais uma hora depois de atingir o estado estável. 52 A041C258 (versão 5)

NOTIFICAÇÃO O alternador não pode ser colocado em serviço até a resistência de isolamento mínima ser atingida. 8.8.7 Limpar o isolamento Desmonte o rotor principal para aceder aos enrolamentos do estator principal a fim de remover a contaminação por sujidade. Use água quente limpa sem detergentes. Os métodos para desmontar e montar o suporte da extremidade motora (DE) e da extremidade não motora (NDE) encontram-se na secção "Substituir os rolamentos" do capítulo "Serviço e Manutenção". 8.8.7.1 Desmontar o rotor principal NOTIFICAÇÃO O rotor é pesado, com uma pequena folga em relação ao estator. Os enrolamentos sofrerão danos se o rotor cair ou balançar na linga da grua e bater no estator ou na armação. Para evitar danos, monte o empanque de suporte e guie cuidadosamente as extremidades do rotor através deste. Não deixe a linga tocar na ventoinha. NOTIFICAÇÃO Para remover o rotor principal de forma fácil e segura, utilize as ferramentas especiais seguintes: uma manga de eixo de extensão de rotor, um tubo de extensão do rotor (com comprimento semelhante ao veio do rotor) e um suporte de tubo de extensão de rolos V regulável em altura. Contacte a fábrica para saber a disponibilidade e a especificação destas ferramentas. 1. Desmonte o suporte da extremidade não motora, consulte a secção Desmontagem da extremidade não motora. 2. Para um alternador de dois rolamentos, desmonte o suporte da extremidade motora seguindo as indicações na secção Desmontagem da extremidade motora. 3. Para um alternador de um rolamento, desmonte o adaptador da extremidade motora da seguinte forma: a. Desligue o alternador da força motriz principal. b. Desmonte o adaptador DE. 4. Fixe a manga de eixo de extensão do veio do rotor no rotor principal, na extremidade não motora. 5. Fixe o tubo de extensão na manga de eixo. 6. Posicione o suporte dos rolos V por baixo do tubo de extensão do veio, próximo da armação do alternador. 7. Eleve o suporte dos rolos V para levantar um pouco o tubo de extensão, a fim de suportar o peso do rotor principal na extremidade não motora. 8. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor pela extremidade motora, para suportar o seu peso. 9. Afaste cuidadosamente a linga da grua de modo que o rotor saia da armação do alternador, à medida que o tubo de extensão rola nos rolos V, até os enrolamentos do rotor ficarem totalmente visíveis. 10. Apoie o rotor em blocos de madeira para impedir que role e danifique os enrolamentos. A041C258 (versão 5) 53

11. Ate bem a linga da grua próximo do centro dos enrolamentos do rotor principal, próximo do centro de gravidade do rotor. 12. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor, para testar se o peso do rotor está equilibrado. Ajuste a linga da grua conforme for necessário. 13. Afaste cuidadosamente a linga da grua de modo a retirar completamente o rotor da armação do alternador. 14. Baixe o rotor sobre suportes de blocos de madeira e impeça que role e danifique os enrolamentos. 15. Retire o tubo de extensão e a manga de eixo, conforme for necessário. 16. Marque a posição da linga (para ajudar na reinstalação) e retire a linga da grua, conforme necessário. 8.8.7.2 Montar o rotor principal NOTIFICAÇÃO O rotor é pesado, com uma pequena folga em relação ao estator. Os enrolamentos sofrerão danos se o rotor cair ou balançar na linga da grua e bater no estator ou na armação. Para evitar danos, monte o empanque de suporte entre o rotor e o estator e guie cuidadosamente as extremidades do rotor através. Não deixe a linga tocar na ventoinha. NOTIFICAÇÃO Para montar o rotor principal de forma fácil e segura, utilize as ferramentas especiais seguintes: uma manga de eixo de extensão de rotor, um tubo de extensão do rotor (com comprimento semelhante ao veio do rotor) e um suporte de tubo de extensão de rolos V regulável em altura. Contacte a fábrica para saber a disponibilidade e a especificação destas ferramentas. 1. Fixe a manga de eixo de extensão do veio do rotor no rotor principal, na extremidade não motora (ou no cartucho do rolamento NDE em alguns modelos de alternador). 2. Fixe o tubo de extensão na manga de eixo. 3. Ate bem a linga da grua próximo do centro dos enrolamentos do rotor principal, próximo do centro de gravidade do rotor. 4. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor, para testar se o peso do rotor está equilibrado. Ajuste a linga da grua conforme for necessário. 5. Posicione o suporte dos rolos V na extremidade não motora, próximo da armação do alternador. 6. Utilize cuidadosamente a linga da grua para inserir o rotor na armação do alternador, o tubo de extensão primeiro. 7. Guie o tubo de extensão sobre o suporte de rolos V. Ajuste a altura do suporte de rolos V conforme necessário. 8. Insira o rotor dentro da armação do alternador, até a linga da grua encontrar a armação. 9. Baixe o rotor sobre blocos de madeira para impedir que role e danifique os enrolamentos. 10. Reposicione a linga de grua na extremidade motora do veio do rotor. 54 A041C258 (versão 5)

11. Utilize a linga de grua para levantar um pouco o rotor pela extremidade motora, para suportar o seu peso. 12. Aproxime cuidadosamente a linga da grua da armação do alternador, à medida que o tubo de extensão rola nos rolos V, até os enrolamentos do rotor ficarem totalmente inseridos. 13. Baixe cuidadosamente a linga da grua para colocar o peso do rotor sobre o empanque de suporte e desmonte a linga. 14. Para um alternador de dois rolamentos, reinstale o suporte da extremidade motora seguindo as indicações na secção Montagem da extremidade motora. 15. Para um alternador de um rolamento, monte a extremidade motora da seguinte forma: a. Reinstale o adaptador DE b. Acople o alternador à força motriz principal. c. Reinstale as tampas dos filtros das saídas de ar superior e inferior. 16. Volte a montar o suporte da extremidade não motora, consulte a secção Montagem da extremidade não motora. 17. Desmonte o tubo de extensão do veio do rotor. 18. Desmonte a manga de eixo de extensão do veio do rotor. 19. Desmonte o suporte de rolos V. A041C258 (versão 5) 55

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9 Deteção de avarias 9.1 Chave para os símbolos Símbolo Descrição O díodo emissor de luz (LED) vermelho do regulador de tensão automático (AVR) está apagado O díodo emissor de luz (LED) vermelho de regulador de tensão automático (AVR) está aceso Temporização Nenhuma carga de saída aplicada (sem carga) Carga de saída aplicada (com carga) Díodo Fusível Interruptor Terra Bateria (observar polaridade) A041C258 (versão 5) 57

9.2 Segurança PERIGO Condutores elétricos com corrente Os condutores elétricos com corrente podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico e queimaduras. Para prevenir ferimentos e antes de fazer testes em/perto de condutores elétricos com corrente: Faça avaliação de riscos e teste em/perto de condutores de corrente, somente se for absolutamente necessário. Somente pessoas competentes e com formação podem testar em/perto de condutores elétricos com corrente. Não teste em/perto de condutores elétricos com corrente sozinho; deve estar acompanhado por outra pessoa competente, com formação para isolar fontes de energia e tomar medidas numa emergência. Coloque avisos e impeça o acesso a pessoas não autorizadas. Certifique-se de que as ferramentas, os instrumentos de teste, os cabos e os acessórios foram concebidos, inspeccionados e mantidos para utilizar nas tensões máximas e, provavelmente, em condições normais e de avarias. Teste alternadores de média e alta tensão (3,3 kv a 13,6 kv) apenas com instrumentos e sondas especiais. Tome precauções adequadas para prevenir contacto com condutores com corrente, nomeadamente, equipamento de proteção individual, isolamento, barreiras e ferramentas isoladas. PERIGO Condutores elétricos com corrente Os condutores elétricos com corrente na saída e nos terminais e no dissipador de calor AVR podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico e queimaduras. Para prevenir ferimentos, tome precauções adequadas para prevenir contacto com condutores com corrente, nomeadamente, equipamento de proteção individual (EPI), isolamento, barreiras e ferramentas isoladas. 9.3 Introdução Este guia de deteção de avarias diz respeito ao alternador - o alternador CA síncrono ligado à força motriz (motor) por um acoplamento mecânico e ligado a um sistema elétrico por dois, três ou quatro cabos de alimentação num bloco de terminais integral. Este guia exclui: a força motriz e respetivos controlos o grupo eletrogéneo, respetivos controlos e cablagem e instrumentos do painel, disjuntores e aparelhos de comutação. A deteção de avarias assenta na recolha de informações sobre sintomas, pensando na causa mais comum e depois testando-a. Este método sistemático vai avançando até a avaria ser isolada e eliminada, e minimiza a possibilidade de diagnóstico falso e despesas desnecessárias. Assim que tiver a certeza de que o problema está no alternador CA, siga este guia para diagnosticar e corrigir a avaria. Antes de tentar localizar e reparar uma avaria, verifique se há: sintomas físicos, por exemplo, ruído anormal, fumo ou cheiro a queimado; 58 A041C258 (versão 5)

relatórios verbais ou escritos que possam indicar a origem da avaria; problemas exteriores ao alternador e instrumentos avariados, fusíveis queimados ou disjuntores disparados. Coloque o alternador em funcionamento somente pelo tempo estritamente necessário para confirmar os sintomas Com o alternador parado, faça uma inspeção geral. Veja se há resíduos no corpo do alternador. Veja se há restrições óbvias à rotação. Verifique os terminais principais e a cablagem de controlo quanto ligações corroídas ou soltas. Para localizar a avaria, poderá ter de: Fazer uma inspeção geral. Confirmar os sintomas. Colocar o alternador a funcionar não excitado. Colocar o alternador a funcionar sem carga, com carga ou em paralelo com outro(s) alternador(es). Desligar e medir a resistência de enrolamentos e isolamento. Testar componentes do sistema do retificador rotativo. Desligar o AVR e fazer ajustes aos controlos do AVR. NÃO assuma que o AVR ou o sistema de controlo está avariado sem confirmado por resultados de testes. Se não tem qualificações nem competências para realizar estas tarefas, então pare e procure orientação. Note também o seguinte: Retire as tampas de proteção conforme for necessário para testar. Lembre-se de voltar a colocá-las mais tarde. Desative a alimentação para aquecedores de anti-condensação (se estiverem montados). Lembre-se de voltar a ligar os aquecedores mais tarde. Desative funções dentro dos sistemas de proteção de controlo do motor (por exemplo, proteção de subtensão) conforme for necessário para o motor poder funcionar durante estes testes. Ative as funções mais tarde. Utilize sempre um único instrumento independente para fazer medições. Não se fie em medidores dos painéis. 9.4 Equipamento de deteção de avarias recomendado 9.4.1 Multímetro O multímetro é um instrumento de teste abrangente para medir tensão, corrente e resistência. Deve estar apto a medir os seguintes intervalos:- 0 a 250, 0 a 500, 0 a 1000 Volts (V ca ) 0 a 25, 0 a 100, 0 a 250 Volts (V cc ) 0 a 10 Amps (A cc ) A041C258 (versão 5) 59

0 a 10 kiloohms (kω) ou 0 a 2 kiloohms (kω) 0 a 100 kiloohms (kω) ou 0 a 20 kiloohms (kω) 0 a 1 megaohms (MΩ) ou 0 a 200 kiloohms (kω) 9.4.2 Taquímetro ou frequencímetro Um taquímetro é utilizado para medir a velocidade do veio do alternador e deve ser capaz de medir velocidades entre 0 e 5000 rotações por minuto, (rpm). Uma alternativa ao taquímetro é o frequencímetro. O alternador tem de estar a funcionar à sua tensão de saída normal para um taquímetro ser exato. 9.4.3 Aparelho de teste de isolamento (megaohmímetro) O aparelho de teste de isolamento gera uma tensão de 500V ou 1000V, e é utilizado para medir o valor de resistência do isolamento à terra (massa). Pode ser do tipo de botão eletrónico de carregar ou do tipo de gerador rodado à mão. 9.4.4 Amperímetro de pinça O amperímetro de pinça utiliza o efeito de transformador para medir a corrente a fluir num condutor. Um núcleo magnético dividido, na forma de par de mordentes, é apertado para rodear o condutor (volta primária simples) A corrente a fluir em voltas secundárias dentro do medidor é medida. Os intervalos úteis são 0 a 10, 0 a 50, 0 a 100, 0 a 250, 0 a 500 e 0 a 1000 Amps (A a.c. ). 9.4.5 Micrómetro Um micrómetro é utilizado para medir valores de resistência inferiores a 1 ohm. É a única forma de medir rigorosamente resistências muito baixas como, por exemplo, enrolamentos do estator principal e do rotor do excitador. 9.4.6 Ferramentas e peças sobressalentes Para deteção de avarias eficiente e para minimizar as paragens não programadas, antecipe problemas prováveis e prepare ferramentas e peças sobressalentes para reparar o pior cenário de avaria. Inclua: kit de ferramentas abrangente para desmontar/voltar a montar fixadores chave dinamométrica (com intervalo de aperto apropriado para apertar fixadores) AVR de substituição sobressalente, do tipo apropriado chave de fendas plana, elétrica para ajustar os controlos do AVR conjunto completo de díodos retificadores chave dinamométrica e acessórios (com intervalo de aperto apropriado e configuração mecânica para aceder e apertar díodos) conjunto completo de varistores retificadores condensador manual remoto transformador de corrente, se apropriado transformador de tensão, se apropriado rotor e estator do excitador, se apropriado rotor e estator do PMG, se apropriado 60 A041C258 (versão 5)

Díodo retificador, fusível de 5 A, interruptor e bateria para restaurar tensão residual 9.5 Preparação Registe os dados do alternador (modelo, número de série, tempo de funcionamento, tensão, AVR e configuração do estator principal), sintomas e observações 1 numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. Daquilo que sabe, o SIM Verifique o alternador com carga alternador funciona NORMALMENTE quando Secção 9.8 na página 69. está OFF-LOAD (sem NÃO Verifique tensões de fase não excitada e do AVR carga de saída)? Secção 9.6 na página 61. 9.6 Verificar tensões de fase não excitada e do AVR Verifique se é seguro colocar o alternador em funcionamento: Desligue e isole os cabos de saída de alimentação dos terminais principais do alternador. Desligue os fios de campo do excitador (F1 e F2) do AVR e torne-os seguros. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para PARAR! Verifique se a velocidade do alternador está correta. Meça a tensão de saída do alternador (fase a fase): 2 Isto é a tensão residual. Registe as suas medições no registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 1 A tensão de saída, a configuração do estator e o AVR podem ser diferentes dos indicados na placa sinalética. Registe as suas próprias observações e medições. 2 Os alternadores monofásicos de três fios devem ser verificados como dois enrolamentos separados. A041C258 (versão 5) 61

As tensões de fase estão SIM Tensão residual desequilibrada pode indicar que há DESEQUILIBRADAS mais de um problema com o enrolamento do estator principal 1%? (ver exemplo abaixo) e, por conseguinte, não é seguro colocar o alternador em funcionamento com excitação normal: A tensão residual desequilibrada não é causada por AVR avariado nem por componentes avariados do retificador rotativo. Equilibrado Desequilibrado AÇÕES: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Meça e verifique a resistência de isolamento do estator principal Secção 9.9.20 na página 83. 2. Meça e verifique a resistência do estator principal Secção 9.9.15 na página 81. A tensão de entrada correta é essencial para o AVR funcionar. Para os tipos "SX" e "AS", onde a tensão residual inicia o AVR, se a tensão residual for inferior ao nível mínimo necessário, então o alternador não excitará. Para AVRs "MX" e máquinas equipadas com um gerador de íman permanente (PMG), os requisitos de tensão residual não se aplicam. A tensão de deteção do AVR é uma proporção fixa da tensão de saída principal do alternador que é utilizada pelo AVR para controlo de tensão. Se a tensão de deteção não for uma representação boa e estável da saída, então o AVR não controlará a saída corretamente. AÇÕES: MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR Meça as tensões de entrada e deteção de potência do AVR. Registe as suas medições no registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. Avance para a pergunta seguinte. A leitura da tensão de entrada de SIM AÇÕES: potência do AVR (do registo de deteção de avarias) falha o requisito? NÃO PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. 1. Verifique as ligações da saída do estator principal. 2. Restaure a tensão residual Secção 9.9.22 na página 84. Calcule V a, V b e V sen e registe as suas medições no registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. Avance para a pergunta seguinte. 62 A041C258 (versão 5)

A tensão de deteção do AVR SIM AÇÕES: calculada (do registo de deteção de avarias) falha o requisito? PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique as ligações da saída do estator principal. 2. Verifique os transformadores de deteção do AVR. 3. Verifique outros acessórios do AVR. Deve ser seguro colocar o alternador a funcionar sem carga. AÇÕES: PARE O ALTERNADOR 1. Volte a ligar os cabos de saída principais aos terminais principais do alternador. 2. Volte a ligar os fios de campo do excitador (F1 e F2) ao AVR. 3. Avance para verificações sem carga Secção 9.7 na página 63. 9.7 Verificar o alternador sem carga 1. Certifique-se de que os cabos de saída principais e os fios de campo do excitador estão bem ligados. 2. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para PARAR! 3. Verifique se a velocidade do alternador está correta. 4. Meça a tensão de saída do terminal principal. A tensão está ALTA mais de SIM AÇÃO: +2%? MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR A falha de tensão alta é indicada por: Tensão alta continuamente mais de +2% ou NÃO Tensão alta durante um curto tempo e depois encerra. Avance para Secção 9.7.1 na página 65. Avance para a pergunta seguinte. A041C258 (versão 5) 63

A tensão está BAIXA mais de - SIM AÇÃO: 2%? MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR A falha de tensão baixa ou sem tensão é indicada por: Tensão baixa continuamente mais de -2% ou NÃO Tensão baixa durante um curto tempo e depois encerra. Avance para Secção 9.7.2 na página 66. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está INSTÁVEL? SIM AÇÃO: MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR A falha de tensão instável é indicada por: Instabilidade rítmica Instabilidade errática com o LED do AVR a piscar Instabilidade errática com o LED do AVR apagado ou NÃO Derivação de tensão. Avance para Secção 9.7.3 na página 67. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está NORMAL durante SIM O AVR encerrou em resposta a uma avaria nos um curto tempo e depois enrolamentos do alternador ou nos componentes do encerra? retificador rotativo. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique os componentes do retificador rotativo Secção 9.9.10 na página 78, Secção 9.9.11 na página 79. 2. Meça e verifique a resistência dos enrolamentos do excitador Secção 9.9.12 na página 80, Secção 9.9.13 na página 80. 3. Meça e verifique a resistência do rotor principal Secção 9.9.14 na página 80. Avance para verificar o alternador com carga Secção 9.8 na página 69. 64 A041C258 (versão 5)

9.7.1 Tensão sem carga mais alta do que esperado O alternador produz tensão mais alta do que esperado: 1. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para PARAR! 2. Verifique se a velocidade do alternador está correta. 3. Meça a tensão de saída do terminal principal. A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável ser uma avaria nos enrolamentos do ALTA mais de +2%? alternador ou componentes do retificador rotativo. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto (se estiver montado) Secção 9.9.6 na página 76. 2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts do AVR) Secção 9.9.2 na página 73. 3. Meça e verifique a entrada de tensão de deteção do AVR Secção 9.9.8 na página 77. 4. Substitua o AVR. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está ALTA durante um SIM O AVR encerrou em resposta a um problema, mas é curto tempo e depois encerra e o improvável ser uma avaria nos enrolamentos do LED do AVR está aceso? alternador ou nos componentes do retificador rotativo. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto (se estiver montado) Secção 9.9.6 na página 76. 2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts do AVR) Secção 9.9.2 na página 73. 3. Meça e verifique a entrada de tensão de deteção do AVR Secção 9.9.8 na página 77. 4. Substitua o AVR. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT. A041C258 (versão 5) 65

9.7.2 Tensão sem carga mais baixa do que esperado O alternador produz tensão mais baixa do que esperado: 1. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para PARAR! 2. Verifique se a velocidade do alternador está correta. 3. Meça a tensão de saída do terminal principal. A tensão é ZERO ou MUITO SIM AÇÃO: BAIXA? PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique as ligações da saída do estator principal. 2. Restaure a tensão residual (NÃO aplicável a máquinas com um PMG) Secção 9.9.22 na página 84. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento BAIXA mais de -2% e o LED do do estator principal do alternador salvo se as tensões AVR está desligado? de fase estiverem desequilibradas. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto (se estiver montado) Secção 9.9.6 na página 76. 2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts do AVR) Secção 9.9.2 na página 73. 3. Verifique os componentes do retificador rotativo Secção 9.9.10 na página 78, Secção 9.9.11 na página 79. 4. Meça e verifique a condição do enrolamento do estator PMG (se estiver montado) Secção 9.9.16 na página 81, Secção 9.9.21 na página 84. 5. Substitua o AVR. Avance para a pergunta seguinte. 66 A041C258 (versão 5)

A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento BAIXA mais de -2% e o LED do do estator principal do alternador salvo se as tensões AVR está ligado? de fase estiverem desequilibradas. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Ajuste a definição UFRO do AVR Secção 9.9.3 na página 74. 2. Verifique a velocidade rotacional do alternador (força motriz principal). 3. Substitua o AVR. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está BAIXA durante um SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento curto tempo e depois encerra e o do estator principal do alternador salvo se as tensões LED do AVR está aceso? de fase estiverem desequilibradas. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique os componentes do retificador rotativo Secção 9.9.10 na página 78, Secção 9.9.11 na página 79. 2. Substitua o AVR. AÇÃO: 9.7.3 Tensão instável sem carga O alternador produz uma saída de tensão instável: PARE O ALTERNADOR Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT. 1. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para PARAR! 2. Verifique se a velocidade do alternador está correta. 3. Meça a tensão de saída do terminal principal. A041C258 (versão 5) 67

A tensão está a variar de uma SIM É improvável ser uma avaria nos enrolamentos do forma RÍTMICA regular? alternador ou componentes do retificador rotativo. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique se a velocidade da força motriz principal está estável. 2. Verifique se o alternador está a funcionar abaixo da sua tensão projetada. 3. Verifique e ajuste a definição AVR STAB (estabilização do AVR) Secção 9.9.4 na página 75. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está a variar de uma SIM Muito provavelmente deve-se a uma definição AVR forma ERRÁTICA irregular e o UFRO (UFRO do AVR) mal ajustada. É improvável LED do AVR está a piscar? ser uma avaria nos enrolamentos do alternador ou componentes do retificador rotativo. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique a regulação da velocidade da força motriz principal. 2. Verifique e ajuste a definição AVR UFRO (UFRO do AVR) Secção 9.9.3 na página 74. Avance para a pergunta seguinte. 68 A041C258 (versão 5)

A tensão está a variar de uma SIM É improvável ser uma avaria nos componentes do forma ERRÁTICA irregular e o retificador rotativo. LED do AVR está apagado? AÇÃO: PARE O ALTERNADOR A instabilidade errática e LED do AVR apagado corrige-se aplicando os passos seguintes pela ordem indicada: NÃO 1. Verifique a regulação da velocidade da força motriz principal. 2. Verifique e ajuste a definição AVR STAB (estabilização do AVR) Secção 9.9.4 na página 75. 3. Meça e verifique a resistência do isolamento do estator do excitador Secção 9.9.17 na página 82. 4. Meça e verifique a resistência do isolamento do PMG (se estiver montado) Secção 9.9.21 na página 84. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está a DERIVAR, SIM AÇÃO: variando lentamente durante um longo tempo? PARE O ALTERNADOR A derivação de tensão corrige-se aplicando os passos seguintes pela ordem indicada: NÃO 1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto Secção 9.9.6 na página 76. 2. Substitua o AVR avariado. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT. 9.8 Verificar o alternador com carga Verifique o alternador com a carga de saída aplicada, "com carga". 1. Ligue o alternador e aplique a carga de saída. Esteja preparado para PARAR! 2. Certifique-se de que a velocidade do alternador está correta. 3. Meça a tensão de saída do terminal principal. A041C258 (versão 5) 69

As tensões de fase estão SIM A tensão desequilibrada não é causada por um AVR DESEQUILIBRADAS mais de avariado nem por componentes avariados do 1%? (ver exemplo abaixo) retificador rotativo. Equilibrado Desequilibrado AÇÕES: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique e corrija o equilíbrio da carga trifásica. 2. Verifique e corrija a distribuição das cargas monofásicas. 3. Verifique as ligações da saída do estator principal quanto a cabos soltos. 4. Meça e verifique a resistência do estator principal Secção 9.9.15 na página 81. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está ALTA mais de +2% SIM AÇÃO: quando a carga está aplicada? PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Ajuste a definição AVR DROOP (estatismo do AVR) Secção 9.9.5 na página 76. 2. Verifique e corrija a carga do fator de potência capacitiva. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está BAIXA mais de - SIM AÇÃO: 2% com carga aplicada? PARE O ALTERNADOR Tensão baixa ou sem tensão quando se aplica cargaé indicado por: Tensão baixa mais de -2% continuamente depois de aplicar carga; Tensão baixa mais de -2% continuamente depois de aplicar carga e LED do AVR aceso; Tensão baixa mais de -2% durante um curto tempo depois de aplicar carga, depois encerra e LED do AVR aceso; ou NÃO Tensão normal durante um curto tempo depois de aplicar carga, depois encerra e LED do AVR aceso. Avance para Secção 9.8.1 na página 71. Avance para a pergunta seguinte. 70 A041C258 (versão 5)

A tensão está INSTÁVEL quando SIM AÇÃO: a carga está aplicada? PARE O ALTERNADOR Tensão instável quando se aplica carga é indicado por: Interação entre AVR, regulador e/ou carga; ou NÃO Distorção de forma de onda causada por carga. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT. 9.8.1 Tensão com carga mais baixa do que esperado O alternador produz tensão mais baixa do que esperado: 1. Ligue o alternador e aplique a carga de saída, "On-Load" (com carga). Esteja preparado para PARAR! 2. Verifique se a velocidade do alternador está correta. 3. Meça a tensão de saída do terminal principal. A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento BAIXA mais de -2% com carga do estator principal do alternador salvo se as tensões aplicada? de fase estiverem desequilibradas. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique a resposta de carga/velocidade da máquina motriz. 2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts do AVR) Secção 9.9.2 na página 73. 3. Verifique os componentes do retificador rotativo Secção 9.9.10 na página 78, Secção 9.9.11 na página 79. 4. Verifique e ajuste um acessório AVR Secção 9.9.5 na página 76, Secção 9.9.6 na página 76. 5. Verifique a carga quanto a avaria. Avance para a pergunta seguinte. A041C258 (versão 5) 71

A tensão está CONTINUAMENTE SIM AÇÃO: BAIXA mais de -2% quando a carga está aplicada e o LED do AVR está ligado? NÃO PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. 1. Verifique a resposta de carga/velocidade da máquina motriz. 2. Verifique e ajuste a definição AVR UFRO (UFRO do AVR) Secção 9.9.3 na página 74. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está BAIXA mais de - SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento 2% durante um curto tempo e do estator principal do alternador salvo se as tensões depois encerra e o LED do AVR de fase estiverem desequilibradas. está aceso? AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique a resposta de carga/velocidade da máquina motriz. 2. Verifique os componentes do retificador rotativo Secção 9.9.10 na página 78, Secção 9.9.11 na página 79. 3. Verifique quanto a carga excessiva. Avance para a pergunta seguinte. A tensão está NORMAL durante SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento um curto tempo e depois encerra do estator principal do alternador salvo se as tensões e o LED do AVR está aceso? de fase estiverem desequilibradas. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Siga estes passos recomendados por ordem até a causa ser encontrada. NÃO 1. Verifique os componentes do retificador rotativo Secção 9.9.10 na página 78, Secção 9.9.11 na página 79. 2. Verifique quanto a carga excessiva. AÇÃO: PARE O ALTERNADOR Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT. 72 A041C258 (versão 5)

9.9 Procedimentos ATENÇÃO Projeção de resíduos A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto, rutura ou perfuração. Para prevenir ferimentos: Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em funcionamento. Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar. Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa sinalética. Não sobrecarregue o alternador. Não opere um alternador com vibração excessiva. Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados. 9.9.2 Regular o controlo de tensão [VOLTS] do AVR NOTIFICAÇÃO Os terminais do condensador manual podem estar acima do potencial de terra. Não ligue à terra nenhum dos terminais do condensador manual. A ligação à terra de terminais do condensador manual pode causar danos no equipamento. Para regular o controlo de [VOLTS] do AVR de tensão de saída no AVR: 1. Verifique a placa sinalética do alternador para confirmar a tensão de funcionamento segura projetada. 2. Regule o controlo de [VOLTS] do AVR para 0%, posição totalmente contrária aos ponteiros do relógio. 3. Verifique se o condensador manual remoto está montado ou os terminais 1 e 2 estão ligados. NOTIFICAÇÃO Se estiver ligado um condensador manual remoto, regule-o para 50%, a posição do meio. 4. Rode o controlo de [STAB] do AVR para 50%, a posição do meio. 5. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta. 6. Se o Díodo Emissor de Luz (LED) vermelho está aceso, consulte o ajuste do [UFRO] do AVR roll-off de subfrequência. A041C258 (versão 5) 73

7. Ajuste o controlo de [VOLTS] do AVR lentamente no sentido dos ponteiros do relógio para aumentar a tensão de saída. NOTIFICAÇÃO Se a tensão está instável, regule a estabilidade do AVR antes de continuar Secção 9.9.4 na página 75. 8. Ajuste a tensão de saída para o valor nominal pretendido (V ca ). 9. Se houver instabilidade à tensão nominal, consulte o ajuste de [STAB] do AVR e depois ajuste [VOLTS] do AVR novamente, se for necessário. 10. Se estiver ligado um condensador manual remoto, verifique o seu funcionamento. Rotação 0% a 100% NOTIFICAÇÃO corresponde a 90% a 110% V ca O controlo de [VOLTS] do AVR encontra-se agora regulado. 9.9.3 Regular o controlo roll-off de subfrequência [UFRO] do AVR 1. Regule o controlo [UFRO] do AVR para 100%, posição integral dos ponteiros do relógio. 2. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta. 3. Verifique se a tensão do alternador está correta e estável. NOTIFICAÇÃO Se a tensão estiver alta/baixa/instável, utilize o método Secção 9.9.2 na página 73 ou Secção 9.9.4 na página 75 antes de continuar. 4. Reduza a velocidade do alternador para cerca de 95% da velocidade de funcionamento correta, ou seja, 47,5 Hz para funcionamento a 50 Hz, 57,0 Hz para funcionamento a 60 Hz. 5. Ajuste o controlo [UFRO] do AVR lentamente no sentido contrário dos ponteiros do relógio até o LED do AVR acender. 6. Ajuste o controlo [UFRO] do AVR lentamente no sentido dos ponteiros do relógio até o LED do AVR apagar. 74 A041C258 (versão 5)

NOTIFICAÇÃO Não passe o ponto no qual o LED está apenas apagado. 7. Ajuste a velocidade do alternador novamente para 100% nominal. O LED deve estar apagado. O controlo [UFRO] do AVR encontra-se agora regulado. 9.9.4 Regular o controlo de estabilidade [STAB] do AVR 1. Verifique a placa sinalética para confirmar a especificação de potência do alternador. 2. Verifique se a ligação de cabo auxiliar ou a seleção de interruptor rotativo (dependendo do tipo de AVR) corresponde à especificação de potência do alternador para resposta de estabilidade ótima. 3. Regule o controlo da [STAB] do AVR para a posição 75%, aproximadamente. 4. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta. 5. Verifique se a tensão do alternador está dentro dos limites de segurança. NOTIFICAÇÃO Se a tensão estiver instável, vá imediatamente para o passo 5. 6. Ajuste o controlo da [STAB] do AVR lentamente no sentido contrário dos ponteiros do relógio até a tensão de saída ficar instável. 7. Ajuste o controlo da [STAB] do AVR lentamente no sentido dos ponteiros do relógio até a tensão de saída ficar estável. 8. Ajuste o controlo da [STAB] do AVR mais 5% no sentido dos ponteiros do relógio. NOTIFICAÇÃO Reajuste o nível de tensão se for necessário (ver Secção 9.9.2 na página 73). O controlo da [STAB] do AVR encontra-se agora regulado. A041C258 (versão 5) 75

9.9.5 Regular o controlo de estatismo de tensão [DROOP] do AVR para funcionamento em paralelo Um transformador de corrente (CT) de estatismo corretamente montado e ajustado é essencial para funcionamento em paralelo estável. 1. Monte o CT de estatismo no cabo de fase correto dos enrolamentos de saída principais do alternador. 2. Ligue os dois cabos secundários marcados S1 e S2 do CT aos terminais S1 e S2 do AVR. 3. Rode o controlo do [DROOP] do AVR para a posição do meio. 4. Ligue os alternadores e coloque à velocidade e tensão de funcionamento corretas. 5. Coloque os alternadores em paralelo de acordo com as regras e procedimentos de instalação. 6. Regule o controlo do [DROOP] do AVR para produzir o equilíbrio necessário entre as correntes de saída dos alternadores individuais. Regule o estatismo do AVR para sem carga e depois verifique as correntes quando a carga de saída for aplicada, com carga. 7. Se as correntes de saída dos alternadores individuais subirem (ou descerem) de uma forma descontrolada, isole e pare os alternadores e depois verifique se: O transformador de estatismo está montado na fase correta e na polaridade correta (ver os diagramas de cablagem da máquina). Os cabos S1 e S2 secundários do transformador de estatismo estão ligados aos terminais S1 e S2 do AVR. O transformador de estatismo corresponde à especificação correta. 9.9.6 Ligar e regular o condensador manual remoto O condensador manual remoto está montado para fornecer um meio prático de ajuste de tensão fino (tipicamente +/- 10% tensão) e pode ser útil em instalações com múltiplos alternadores a operar em paralelo. 1. Monte o condensador manual remoto no local físico necessário no grupo eletrogéneo. 2. Ligue o condensador manual remoto conforme ilustrado no diagrama de cablagem do alternador (normalmente aos terminais 1 e 2 do AVR). Certifique-se de que a rotação no sentido dos ponteiros do relógio resulta numa redução da resistência entre os terminais 1 e 2. 3. Regule o condensador manual remoto para a posição do meio. 4. Ligue os alternadores e coloque à velocidade e tensão de funcionamento corretas no controlo de tensão do AVR. 5. Rode o condensador manual remoto lentamente no sentido contrário dos ponteiros do relógio e no sentido dos ponteiros do relógio para verificar o intervalo de saída do alternador. 6. Se a operação do condensador for invertida, então corrija a cablagem na parte de trás do condensador manual. Não inverta a cablagem para os terminais 1 e 2 do AVR (ver passo 2 acima). 76 A041C258 (versão 5)

9.9.7 Medir e verificar a tensão residual (apenas máquinas auto-excitadas) A tensão residual ou remanescente, é a tensão baixa produzida pelo alternador quando a corrente de campo do excitador é zero e o alternador está a funcionar à velocidade nominal (enquanto desligado da carga ou da alimentação externa). 1. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR e torne-os seguros. 2. Certifique-se de que não há cargas nem alimentações externas ligadas aos terminais do alternador. 3. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta. 4. Meça a tensão que aparece nos terminais 7 e 8 de entrada do AVR (ou P2 e P3). Para AVRs SX460*, AS480*, AS440* e SX421, esta tensão deve ser 6 V ca mínimo. 3 5. Se a tensão medida é inferior ao valor mínimo, restaure a tensão residual Secção 9.9.22 na página 84. 9.9.8 Medir e verificar a tensão de deteção do AVR A tensão de deteção do AVR é uma proporção fixa da tensão de saída principal do alternador e é utilizada pelo AVR para controlo de tensão. Se a tensão de deteção não for uma representação boa e estável da saída, então o AVR não controlará a saída corretamente. A tensão de deteção que aparece nos terminais 6 (apenas MX321), 7 e 8 do AVR e pode ser medida em segurança a níveis de tensão residual. 1. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR e torne-os seguros. 2. Certifique-se de que não há cargas nem alimentações externas ligadas aos terminais do alternador. 3. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta. 4. Meça a tensão entre pares de terminais 6,7 e 8 (V r67, V r78, V r86 ) de entrada do AVR. NOTIFICAÇÃO O 'r' indexado indica que a leitura é medida com o alternador a funcionar sem excitação, ou seja, níveis residuais. 9.9.9 Medir e verificar a tensão de saída do PMG Para o funcionamento correto do AVR, a saída do PMG tem de estar dentro dos limites de tensão especificados. Se a tensão do PMG estiver demasiado baixa ou demasiado alta, então o AVR pode não controlar a saída do alternador corretamente. 1. Desligue os três cabos de saída do PMG (P2, P3 e P4) das ligações de entrada do AVR. 2. Ligue um multímetro em segurança aos cabos de saída do PMG. 3. Ligue o alternador e coloque em funcionamento à velocidade de funcionamento correta. 4. Meça a tensão entre pares de cabos de saída do PMG P2, P3 e P4 (V P2P3, V P3P4, V P4P2 ). Para funcionar corretamente, as tensões de saída do PMG devem estar todas dentro destes limites: 3 * Inclui derivados do Underwriter's Laboratories (UL) ou seja SX460UL, AS480UL e AS440UL. A041C258 (versão 5) 77

170 < V p2p3 < 185 a 50 Hz, 170 < V p3p4 < 185 a 50 Hz, 170 < V p4p2 < 185 a 50 Hz ou 200 < V p2p3 < 220 a 60 Hz, 200 < V p3p4 < 220 a 60 Hz, 200 < V p4p2 < 220 a 60 Hz. 9.9.10 Verificar os díodos do retificador rotativo 1. Desligue o cabo de um díodo onde une aos enrolamentos no borne do terminal isolado. Guarde os fixadores e as anilhas. 2. Meça a queda de tensão através do díodo no sentido para a frente, utilizando a função de teste de díodo de um multímetro. 3. Meça a resistência através do díodo no sentido inverso utilizando a função de teste de díodo de um multímetro. 78 A041C258 (versão 5)

4. O díodo está avariado se a queda de tensão no sentido para a frente estiver fora do intervalo 0,4 a 1,6 V ou se a resistência for inferior a 20 MΩ no sentido inverso. 5. Repita os passos anteriores para os cinco díodos restantes. 6. Se algum dos díodos estiver avariado, substitua o conjunto completo de seis díodos (do mesmo tipo, do mesmo fabricante) da seguinte maneira: a. Retire os díodos originais. b. Aplique uma pequena quantidade de composto de dissipador de calor apenas na base dos díodos de substituição, não nas roscas. c. Verifique a polaridade dos díodos de substituição. d. Enrosque cada um dos díodos de substituição num orifício roscado na placa do retificador. e. Aperte cada díodo com o binário especificado no Manual de Instalação, Serviço e Manutenção, para dar bom contacto mecânico, elétrico e térmico. f. Substitua ambos os varistores por um par correspondente (do mesmo tipo, do mesmo fabricante e com a mesma classificação de tensão: A, B, C, D, E, F) 7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão presos, se as anilhas estão colocadas e se os fixadores estão apertados. 9.9.11 Verificar os varistores do retificador rotativo 1. Inspecione os dois varistores. 2. Um varistor está avariado se houver indícios de sobreaquecimento (descoloração, bolhas, derretimento) ou desintegração. 3. Desligue um cabo do varistor. Guarde os fixadores e as anilhas. 4. Meça a resistência entre cada varistor. Os varistores em bom estado têm uma resistência superior a 100 MΩ. 5. Um varistor está avariado se a resistência estiver em curto-circuito ou circuito aberto nos dois sentidos. A041C258 (versão 5) 79

6. Se um varistor estiver avariado, substitua os dois varistores por um par correspondente (do mesmo tipo, do mesmo fabricante e com a mesma classificação de tensão: A, B, C, D, E, F) e substitua todos os díodos. 7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão bem presos, se as anilhas estão colocadas e se os fixadores estão apertados. 9.9.12 Medir e verificar a resistência do estator do excitador 1. Pare o alternador. 2. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR. 3. Meça a resistência elétrica entre cabos F1 e F2 com um multímetro. 4. A resistência deve ser aproximadamente entre 15 Ω e 20 Ω a 20 C. Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e Manutenção para os valores específicos. 5. Volte a ligar os cabos de campo do excitador F1 e F2. 6. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.13 Medir e verificar a resistência do rotor do excitador 1. Pare o alternador. 2. Marque os cabos ligados aos díodos numa das duas placas dos retificadores. 3. Desligue todos os cabos do rotor do excitador de todos os díodos no retificador. 4. Meça a resistência elétrica entre pares de cabos marcados (entre enrolamentos de fases). Tem de utilizar um micrómetro especial. 5. A resistência fase-a-fase deve ser aproximadamente entre 0,07 Ω e 0,20 Ω a 20 C. Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e Manutenção para os valores específicos. 6. Volte a ligar todos os cabos do rotor do excitador aos díodos. 7. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.14 Medir e verificar a resistência do rotor principal 1. Pare o alternador. 2. Desligue os dois cabos CC do rotor principal das placas do retificador. 3. Meça a resistência elétrica entre os cabos do rotor principal. Tem de utilizar um micrómetro especial. 4. A resistência deve ser entre 0,4 Ω e 2,80 Ω a 20 C, aproximadamente. Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e Manutenção para os valores específicos. 5. Volte a ligar os dois cabos CC do rotor principal às placas do retificador. 6. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados. 7. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 80 A041C258 (versão 5)

9.9.15 Medir e verificar a resistência do estator principal 1. Pare o alternador. 2. Desligue todos os cabos de ponta em estrela do estator principal, do terminal neutro de saída. 3. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase U. 4. Meça a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase U ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial. 5. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase V. 6. Meça a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase V ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial. 7. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase W. 8. Meça a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase W ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial. 9. As resistências medidas devem ser entre 0,25 mω e 2,0 Ω a 20 C, aproximadamente. Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e Manutenção para os valores específicos. 10. Volte a ligar todos os cabos de ponta em estrela ao terminal neutro de saída. 11. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados. 12. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.16 Meça e verifique a resistência do estator PMG 1. Pare o alternador. 2. Desligue os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 do AVR. 3. Meça a resistência elétrica entre pares dos cabos de saída PMG com um multímetro. 4. A resistência fase-a-fase deve ser aproximadamente entre 2,5 Ω e 6 Ω a 20 C. Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e Manutenção para os valores específicos. 5. Volte a ligar os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 ao AVR. 6. Certifique-se de que os parafusos de fixação estão bem apertados. 7. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. A041C258 (versão 5) 81

9.9.17 Medir e verificar a resistência do isolamento do estator do excitador TABELA 11. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO Teste Resistência de isolamento mínima a Tensão 1 minuto (MΩ) (V) Novo Em serviço Estator do excitador 500 10 5 1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por poeira e sujidade higroscópicas. 2. Ligue ambas as extremidade do enrolamento (se for possível). 3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra. 4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR 1min ). 5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos. 6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o isolamento e depois repita o método. 7. Repita o método para cada enrolamento. 8. Retire as ligações feitas para os testes. 9. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.18 Medir e verificar a resistência do isolamento do rotor do excitador TABELA 12. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO Teste Resistência de isolamento mínima a Tensão 1 minuto (MΩ) (V) Novo Em serviço Rotor do excitador 500 10 5 1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por poeira e sujidade higroscópicas. 2. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível). 3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra. 4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR 1min ). 5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos. 6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o isolamento e depois repita o método. 7. Retire as ligações feitas para os testes. 82 A041C258 (versão 5)

8. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.19 Medir e verificar a resistência do isolamento do rotor principal TABELA 13. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO Teste Resistência de isolamento mínima a Tensão 1 minuto (MΩ) (V) Novo Em serviço Rotor do excitador, retificador e rotor 500 10 5 principal combinados 1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por poeira e sujidade higroscópicas. 2. Ligue ambas as extremidade do enrolamento (se for possível). 3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra. 4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR 1min ). 5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos. 6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o isolamento e depois repita o método. 7. Retire as ligações feitas para os testes. 8. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.20 Medir e verificar a resistência do isolamento do estator principal TABELA 14. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO Teste Resistência de isolamento mínima a Tensão 1 minuto (MΩ) (V) Novo Em serviço Estator principal 500 10 5 1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por poeira e sujidade higroscópicas. 2. Desligue o condutor neutro para terra (se estiver instalado). 3. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível). 4. Aplique a tensão de teste da tabela entre qualquer cabo de fase e a terra. 5. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR 1min ). 6. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos. 7. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o isolamento e depois repita o método. A041C258 (versão 5) 83

8. Volte a ligar o condutor neutro para terra (se estiver instalado). 9. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.21 Medir e verificar a resistência do isolamento do estator PMG TABELA 15. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO Teste Resistência de isolamento mínima a Tensão 1 minuto (MΩ) (V) Novo Em serviço Estator PMG 500 5 3 1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por poeira e sujidade higroscópicas. 2. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível). 3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra. 4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR 1min ). 5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos. 6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o isolamento e depois repita o método. 7. Repita o método para cada enrolamento. 8. Retire as ligações feitas para os testes. 9. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 87. 9.9.22 Restaurar a tensão residual PERIGO Condutores elétricos com corrente Os condutores elétricos com corrente na saída e nos terminais e no dissipador de calor AVR podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico e queimaduras. Para prevenir ferimentos, tome precauções adequadas para prevenir contacto com condutores com corrente, nomeadamente, equipamento de proteção individual (EPI), isolamento, barreiras e ferramentas isoladas. PERIGO Curto-circuito da bateria A descarga súbita de energia da bateria por curto-circuito pode causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico ou queimaduras. Para prevenir ferimentos, monte um fusível de 5 A no circuito e utilize cabos e ferramentas isolados. 84 A041C258 (versão 5)

ATENÇÃO Ácido da bateria O contacto com ácido da bateria pode causar ferimentos graves, nomeadamente, queimaduras dos olhos e da pele com produtos químicos. Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. Coloque a bateria sobre uma superfície plana, em segurança, para evitar derrames de ácido. NOTIFICAÇÃO Risco de danos permanentes no AVR. O AVR será destruído se se ligar uma bateria com a polaridade errada ou sem um díodo da polaridade correta no circuito. Siga a sequência abaixo cuidadosamente e verifique a polaridade da bateria antes de ligar ao AVR. O núcleo de aço laminado do estator do excitador retém um magnetismo residual ou remanescente. A tensão residual, gerada pelo rotor do excitador a rodar neste campo magnético, alimenta o AVR durante o arranque do alternador. É necessário um nível mínimo de tensão residual para o funcionamento correto de um AVR sem um PMG. O magnetismo residual pode perder-se se o núcleo laminado sofrer um choque mecânico o enrolamento do estator do excitador for substituído (rebobinado) o magnetismo se tiver deteriorado durante o armazenamento de vários anos o magnetismo residual for invertido pela utilização incorreta deste procedimento. Restaure o magnetismo residual perdido ou fraco da seguinte forma: FIGURA 8. CIRCUITO TEMPORÁRIO PARA RESTAURAR TENSÃO RESIDUAL 1. Coloque uma bateria de veículo de ácido-chumbo de 12 V cc ou 24V cc, totalmente carregada, e com segurança, junto do alternador. A bateria do motor de arranque do grupo eletrogéneo só pode ser utilizada se estiver completamente desligada (incluindo ligação de terra) depois de o motor ser colocado em funcionamento. A041C258 (versão 5) 85

2. Ligue o circuito temporário indicado na figura acima. Pode utilizar-se um díodo retificador sobressalente, mas tem de ter a polaridade correta. Utilize a função de teste de díodo de um multímetro (ver Secção 9.9.10 na página 78) para identificar a polaridade de um díodo. 3. Desligue a carga de saída do alternador. 4. Coloque o alternador a funcionar à velocidade nominal sem carga. 5. Feche o interruptor durante 5 segundos, máximo, para restaurar o magnetismo residual. 6. Pare o alternador e retire o circuito temporário completo. 7. Coloque o alternador a funcionar à velocidade nominal sem carga. 8. Meça a tensão de saída do terminal principal: se a saída do alternador subir até à tensão nominal, a tensão nominal tem de ser restaurada. se o alternador não subir para a tensão nominal, substitua o AVR avariado. Repita este procedimento a partir do passo 1. 9. Se este procedimento não restaurar a tensão residual, aconselhe-se junto do apoio ao cliente CGT. 86 A041C258 (versão 5)

10 Registo de deteção de avarias Alternador Modelo Registo de deteção de avarias P0/P1 Série Número Funcionam ento Tempo Tensão do 208 220 230 240 380 400 alternador, V G 415 440 480 600 690 (V ca ) Outro Modelo do AS480 com/sem AVR EBS Outro Estator Série-Estrela Paralelo- Série- Ligação Estrela Triângulo Mono-Fase horas Outro Medições Cálculos Avaria Sintomas e Observações Resistência (mω) Residual V ruv = V rvw = V rwu = V A = (V ruv + V rvw + V rwu )/3 = Tensão, V A (V ca ) Entrada de alimentação do AVR Terminais Entrada de AVR alimentação Requisito Modelo Tensão (V ca ) (V ca ) Terminais Deteção do AVR Deteção Tensão (V ca ) 7 7 AS480 V r78 = V r78 > 6 V B = V r78 = 8* 8* Outros AVRs: consultar CGT Tensão de deteção do AVR, V Sen das medidas feitas (V ca ) V Sen = V G x V B / V A = Tensão do alternador (V G ) x Tensão de deteção (V B ) / Tensão residual (V A ) = Requisito (V ca ) 190 < V Sen < 240 Excitador Excitador Principal Principal EBS Estator Rotor Rotor Estator Estator R = R UV = R VW = R UW = R = R U = R V = R W = R P2P3 R P3P4 R P2P4 = = = A041C258 (versão 5) 87

Registo de deteção de avarias P0/P1 IR = IR UVW = IR = IR UVW = IR P2P3P4 = Notas do Engenheiro Isolamento Resistência (MΩ) Isto é um registo exato de observações e medições realizadas de acordo com o método de deteção de avarias Serviço Nome Data Engenheiro assinatura maiúsculas dd/mmm/aa Proprietário / Nome Data Aprovador assinatura maiúsculas dd/mmm/aa 4 4 * A entrada de alimentação e a deteção de tensão partilham os terminais 7 e 8. 88 A041C258 (versão 5)

11 Identificação de peças 11.1 Alternador de rolamento simples P0 e P1 A041C258 (versão 5) 89

11.2 Alternador de dois rolamentos P0 e P1 90 A041C258 (versão 5)

11.3 Peças e fixadores P0 e P1 TABELA 16. PEÇAS E FIXADORES Referência Componente Fixador Quantidade Binário (Nm) 1 Sistema de reforço de excitação (EBS) M6 x 20 4 10 M10 x 80 1 50 2 Tampa NDE M5 x 16 4 5 5 Tampa do suporte NDE M5 x 16 4 5 7 Suporte NDE M8 x 30 4 26 8 Rolamento NDE - - - 10 Estator do excitador M6 4 10 11 Estator principal e armação - - - 12 Defletor do fluxo de ar M5 x 16 4 5 13 Unidade do rotor principal - - - 14 Rotor do excitador - - - 15 Unidade do retificador 10 UNF 2 2,0-2,25 16 Díodo/Varistor 10 UNF 2 2,0-2,25 17 Terminais principais M6 6-6,6 18 Tampa e caixa de terminais M5 x 12 4 5 19 Tampa e caixa de terminais altas (opção) M5 x 12 2 5 M8 x 20 2 26 20 Tampa e caixa de terminais grandes M5 x 12 2 5 (opção) M8 x 20 2 26 21 Plinto da caixa de terminais (opção) M8 x 25 2 26 22 Tampa AVR M5 x 16 2 5 24 AVR M5 x 30 4 5 26 Aquecedor de anti-condensação M5 x 16 2 6,5 27 Caixa de terminais do aquecedor (não M5 x 12 2 6,5 ilustrado) 28 Ventoinha M5 x 16 4 5 30 Adaptador DE (1 rolamento) M8 x 30 8 26 31 Filtro de saída de ar DE (1 rolamento) M5 x 45 2 6,5 33 Cubo do acoplamento DE M10 6 71,3-78,8 e discos de acoplamento DE (1 rolamento) 40 Suporte DE (2 rolamentos) M10 x 30 8 50 41 Filtro de saída de ar DE (2 rolamentos) M5 x 45 2 6,5 44 Rolamento DE (2 rolamentos) - - - 45 Placa de extremidade DE (2 rolamentos) M10 x 30 8 50 46 Adaptador DE (2 rolamentos) M8 x 30 8 26 A041C258 (versão 5) 91

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12 Dados técnicos NOTIFICAÇÃO Compare as medições com o certificado de teste fornecido com o alternador. 12.1 Resistências de enrolamentos P0/P1 Resistência de enrolamentos a 20 C (valores medidos devem situar-se nos 10%) Alternador Estator principal, L-N (ohms) Enrolamento 311 Estator do excitador (ohms) Rotor do excitador L-L (ohms) Rotor principal (ohms) EBS (ohms) PI044D 2,1 17,5 0,211 0,437 12,9 PI044E 1,327 17,5 0,211 0,415 12,9 PI044F 0,951 18,5 0,228 0,465 12,9 PI044G 0,702 18,5 0,228 0,551 12,9 PI044H 0,506 18,5 0,228 0,545 12,9 PI144D 0,377 18,5 0,228 0,657 12,9 PI144E 0,296 19,36 0,215 0,67 12,9 PI144F 0,265 20,25 0,201 0,708 12,9 PI144G 0,222 22,25 0,201 0,857 12,9 PI144H 0,179 22,9 0,21 0,89 12,9 PI144J 0,154 22,9 0,21 0,983 12,9 PI144K 0,153 22,9 0,21 0,99 12,9 PI042D 1,284 13,5 0,0479 0,798 12,9 PI042E 0,805 13,5 0,0479 0,895 12,9 PI042F 0,714 13,5 0,0479 0,931 12,9 PI042G 0,536 13,5 0,0479 0,993 12,9 PI142D 0,278 18 0,128 1,125 12,9 PI142E 0,306 19 0,134 1,214 12,9 PI142F 0,250 20 0,105 1,28 12,9 PI142G 0,177 20 0,105 1,479 12,9 PI142H 0,153 20 0,105 1,59 12,9 A041C258 (versão 5) 93

Resistência de enrolamentos a 20 C (valores medidos devem situar-se nos 10%) Alternador Estator principal, L-N (ohms) Enrolamento 311 Estator do excitador (ohms) Rotor do excitador L-L (ohms) Rotor principal (ohms) EBS (ohms) PI142J 0,139 20 0,105 1,709 12,9 94 A041C258 (versão 5)

13 Peças de serviço Recomendamos a utilização de peças de serviço STAMFORD genuínas, fornecidas por uma loja de serviço autorizada. Para mais informações sobre a sua loja de serviço autorizada mais próxima, visite www.stamford-avk.com. Balcão de ajuda pós-venda Telefone: +44 (0) 1780 484744 E-mail: parts.enquires@cummins.com 13.1 Encomendas de peças Quando encomendar peças, deve mencionar o número de série da máquina ou o número de identidade da máquina e o tipo, juntamente com a descrição das peças. O número de série da máquina encontra-se na chapa sinalética ou no chassis. 13.2 Assistência ao cliente Os técnicos de assistência da Cummins Generator Technologies são profissionais experientes, com formação extensa para prestarem o melhor serviço possível. O nosso serviço global oferece: Primeira colocação em funcionamento do alternador CA no local Manutenção dos rolamentos e monitorização do estado dos rolamentos no local Verificações da integridade do isolamento no local Instalação do AVR e dos acessórios no local www.cumminsgeneratortechnologies.com Correio eletrónico: service-engineers@cumminsgeneratortechnologies.com 13.3 Peças de serviço recomendadas Em aplicações críticas, o alternador deve ter sempre um conjunto destas peças de serviço. Peça AS480 E000-14808/1P Kit de rolamentos 45-0866 Pasta anti-atrito 45-0280 Kit de serviço de retificador RSK-1101 Unidade do retificador 45-0427 EBS (4 polos) 45-1210 EBS (2 polos) 45-1212 EBS (PCC 1302-2 polos) 45-1211 EBS (PCC 1302-4 polos) 45-1213 Número A041C258 (versão 5) 95

13.4 Massa lubrificante Klüber Asonic GHY72 Todos os ensaios dos rolamentos e esperança de vida calculada são baseados na utilização de Klüber Asonic GHY72. 96 A041C258 (versão 5)

14 Eliminação de produtos em fim de vida As empresas especializadas na recuperação de material de produtos para a sucata podem recuperar a maior parte do ferro, aço e cobre que compõe o alternador. Para mais informações, contacte a assistência ao cliente. 14.1 Material reciclável Separe mecanicamente os materiais de base, ferro, cobre e aço, removendo tinta, resina de poliéster e fita isolante e/ou resíduos de plástico de todos os componentes. Elimine este "material residual" O ferro, o aço e o cobre podem agora ser reciclados. 14.2 Artigos que necessitam de tratamento especializado Retire os cabos elétricos, os acessórios eletrónicos e os materiais plásticos do alternador. Estes componentes necessitam de tratamento especial a fim de remover os resíduos do material recuperável. Encaminhe os materiais recuperados para reciclagem. 14.3 Material residual Elimine o material residual de ambos os processos acima através de uma empresa de eliminação de resíduos especializada. A041C258 (versão 5) 97

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