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1 Certo. Art. 1º, 1º c/c art. 5º, inc. III da LRF. Ver também art. 91 do Dec. Lei nº 200/67. 2 Certo. Art. 1º, 1º da LRF. Errado. A LRF não preencheu lacunas da Lei 4.320/64, mas sim da CF/88, pois regulamentou os arts. 3 163 e 169 da CF/88. Errado. A LRF regulamentou os arts. 163 e 169 da CF/88. A questão faz referência à Lei Complementar de que trata o art. 165, 9º da CF/88, que ainda se encontra em versão de projeto (PLC 135/96). Até a 4 edição dessa lei complementar, a Lei 4.320/64 e o art. 35, 2º do ADCT estão preenchendo a lacuna do art. 165 9º da CF/88. 5 Certo. Art. 1º, 1º da LRF. 6 Certo. Art. 4º, alíneas a e b, da LRF. 7 Certo. Art. 1º, 1º da LRF. Errado. Não se limita à União, pois é aplicada também aos Estados, DF e Municípios (art. 1º, 2º, da 8 LRF). 9 Errado. A LRF é também aplicada aos municípios (art. 1º, 2º, da LRF). 10 Certo. Art. 1º, 3º, inc. I e alínea b, da LRF. 11 Errado. A LRF é aplicada de forma integral aos municípios, e não apenas a parte relativa à execução orçamentária e ao cumprimento de metas. Não há tratamento diferenciado aos municípios nesse sentido. 12 Certo. Art. 1º, 3º, inc. I e alínea b, da LRF. Errado. A LRF é uma lei federal aplicada a todos os entes da federação (União, Estados, DF e 13 Municípios). O DF não está aguardando uma LRF própria, pois a LC 101/2000 já é a LRF definitiva ao DF e aos demais entes. Certo. Ver, na LRF, o art. 1º, 1º (Responsabilidade); CAPÍTULO II Do planejamento e CAPÍTULO IX Da 14 Transparência.... 15 Certo. Ler todo o art. 48 (caput, parágrafo, incisos, inclusive o art. 48-A) da LRF. 16 Errado. O art. 44 da LRF traz a vedação, mas com uma exceção no caso das receitas destinadas por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. Logo, errado dizer em qualquer caso quando se tem uma exceção. Ao disposto no art. 44 da LRF, dar-se o nome de princípio da preservação do patrimônio público. 17 Errado. Conforme art. 44 da LRF, é vedada e não permitida. 18 Errado. Não prescinde (= dispensar) de audiências. Conforme art. 48, parágrafo único e inciso I da LRF, a transparência será assegurada também mediante a realização de audiências públicas. Logo, as audiências são um dos meios mais viáveis para promover a participação popular no processo orçamentário (elaboração/aprovação). 19 Certo. Conforme art. 48, caput, a questão citou corretamente os instrumentos de transparência na LRF. 20 Certo. Art. 48, inciso II da LRF. 21 Certo. Ver, na LRF, o art. 1º, 1º (Responsabilização); CAPÍTULO II Do planejamento e CAPÍTULO IX Da Transparência e Controle.... 22 Certo. Ler todo o art. 48 e 49 da LRF. 23 Certo. Ler todo o art. 48 (caput, parágrafo, incisos, inclusive o art. 48-A) da LRF. 24 Certo. Ler todo o art. 48 (caput, parágrafo, incisos, inclusive o art. 48-A) da LRF. A lei determina a liberação ao pleno conhecimento da sociedade as informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira. Na execução orçamentária e financeira temos os estágios do empenho, liquidação e pagamento da despesa. 25 Certo. Conforme art. 48, caput, a questão citou corretamente os instrumentos de transparência na LRF. 26 Certo. Conforme art. 48, parágrafo único e inciso I da LRF, a transparência será assegurada também mediante a participação popular e realização de audiências públicas. 1

Certo. Ver, no CAPÍTULO IX, os títulos das seções I (Da Transparência da Gestão Fiscal), Seção II (Da Escrituração e Consolidação das Contas), Seção III (Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária), 27 Seção IV (Do Relatório de Gestão Fiscal), Seção V (Das Prestações de Contas) e Seção VI (Da Fiscalização da Gestão Fiscal). Errado. Embora a participação popular e a realização de audiências públicas serem mecanismos de transparência da gestão fiscal (art. 48, parágrafo único e inc. I, LRF), essas devem ocorrer durante os processos de elaboração e discussão dos planos (PPA s e demais planos), lei de diretrizes orçamentárias 28 (LDO s) e orçamentos (LOA s) e não durante os processos de apreciação das contas dos dirigentes e responsáveis pelos órgãos e entidades da administração e antes do julgamento dessas contas como afirma o item. 29 Certo. Ler todo o art. 48 e 49 da LRF (caput, parágrafos e incisos). 30 Certo. Art. 48, parágrafo único, inciso I da LRF. 31 Certo. Art. 48, parágrafo único, inciso II da LRF. 32 Certo. Art. 48-A, CAPUT, e incisos I e II da LRF. Errado. Não será necessariamente de janeiro a dezembro. A receita corrente líquida RCL será o 33 somatório das receitas correntes, deduzido o somatório das transferências constitucionais. RCL = Somatório das Receitas Correntes São receitas correntes as: - TRIbutárias; - de COntribuições; - Patrimoniais; - Agropecuárias; - Industriais; - de Serviços; - TRANSferências correntes; - OUtras receitas correntes (menos) - Transferências Constitucionais Exemplo de algumas transferências constitucionais (deduções): a) de 100% que a União arrecadar com o IRRF e IPI, 48% serão transferidos aos Estados, DF, Municípios e regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste (art. 159, CF/88). b) Outro exemplo de transferências são os recursos destinados as áreas de saúde e educação (arts. 76 e 77, CF/88) A RCL será apurada em um período de 12 meses (um ano). Porém, esses 12 meses não coincidem necessariamente com o ano civil (poderá coincidir, quando a apuração for feita em janeiro de certo exercício financeiro). A apuração poderá ser feita a qualquer momento do ano. Os 12 meses serão considerados da seguinte forma: 1 mês referência + 11 meses anteriores ao referência, excluídas as duplicidades. O mês referência será aquele imediatamente anterior ao mês corrente. De um jeito mais simples, consideram-se os últimos dose meses anteriores ao mês corrente. Veja o esquema abaixo: 2012 2013 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR 11 meses anteriores ao mês referência Mês Hoje: referência 15/mar 12 meses (utilizados para apuração das receitas correntes líquidas) Suponhamos que hoje, dia 15 de março de 2013, queiramos apurar a RCL. Como o mês de março ainda está em aberto/andamento, não é possível computar as receitas correntes arrecadadas nele e muito menos suas deduções. Dessa forma, o mês referência será fevereiro de 2013, devendo-se considerar ainda os outros 11 meses anteriores (de jan/2013 a mar/2012) para totalizar os 12 meses necessários. Errado. Poderá coincidir com o ano civil, quando estivermos em janeiro. Do contrário, envolverá 34 meses de dois exercícios financeiros. É errado taxar que coincide com o ano civil. 35 Certo. A própria LRF faz referências às deduções que devem ser feitas, conforme art. 2º, inc. IV. 36 37 Errado. A questão não citou as deduções. Logo, não tem como ser receita corrente LÍQUIDA sem que sejam feitas as deduções. Errado. Segundo o art. 2º, 3º da LRF, é excluídas as duplicidades e não incluídas, como afirma o item. 38) Cálculo: Primeiro vamos separar as receitas correntes das de capital: 2

Tributária R$ 100,00 Patrimonial R$ 150,00 Contribuições R$ 120,00 Industriais R$ 80,00 TOTAL R$ 450,00 *Receitas com a alienação de bens e operações de crédito são receitas de capital e não entram no cálculo da RCL. RCL = R$ 450,00 R$ 40,00 (dedução constitucional aos municípios) RCL = R$ 410,00 (alternativa B ) Certo. Conforme art. 19, caput da LRF, os limites das despesas com pessoal conforme percentuais dos incisos dos arts. 19 e 20) serão calculados sobre a RCL. No cálculo da RCL, 39 serão consideradas as parcelas pagas e recebidas em decorrência do FUNDEB (art. 60, inc I do ADCT), conforme art. 2º, inc. IV, 1º da LRF. 40 Certo. Ver art. 2º, inc. IV, alínea a da LRF. Certo. As receitas industriais e as de serviços estão no rol das receitas correntes e serão 41 consideradas para o cálculo da RCL (ver art. 2º, inc. IV da LRF). Errado. As receitas intraorçamentárias são transferências correntes ou de capital na mesma 42 esfera, ou seja, entre órgãos orçamentários de uma mesma LOA. Logo, não serão computadas para o cálculo da RCL. Certo. As operações de crédito são receitas de capital e não correntes. Logo, não integram o 43 cálculo da RCL (ver art. 2º, inc. IV da LRF). Certo. Conforme art. 8º da LRF, em até trinta dias após a publicação dos orçamentos (LOA s), nos termos em que dispuser LDO e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o 44 Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Errado. Conforme art. 8º da LRF, o Poder Executivo estabelecerá o cronograma de desembolsos 45 após a publicação da LOA. 46 Errado. A meta de resultado fiscal deve ocorrer antes da publicação da LOA, no anexo de metas fiscais da LDO, conforme art. 4º, 1º da LRF. 47 Errado. As metas fiscais são estabelecidas na LDO (anexo de metas fiscais) e não na LOA. Certo. Conforme art. 4º, 3º da LRF, a LDO conterá o anexo de riscos fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, 48 informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Perceba que o conteúdo do anexo de riscos fiscais é não taxativo. Logo, indenização com sentença ainda não transitada em julgado será considerada no anexo, pois poderá se tornar uma despesa para a União. Errado. Segundo o art. 165, 6º da CF/88, o projeto de lei orçamentária será acompanhado de 49 demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. Certo. O art. 14 da LRF estabelece os critérios/condições para a renúncia de receita. Porém, conforme 3º do referido artigo, é facultado ao Poder Executivo alterar, sem atender as condições do art. 14 da LRF, as alíquotas dos seguintes impostos: 50 a) sobre a importação de produtos estrangeiros; b) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; c) produtos industrializados; d) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. Errado. Conforme art. 16, inciso I da LRF, a estimativa do impacto orçamentário-financeiro não é 51 apenas do exercício em que deva entrar em vigor, mas também nos dois subsequentes. 52 Certo. Art. 16, inciso I da LRF. 53 Certo. Art. 16, inciso II da LRF. 54 Certo. A questão trouxe o conceito literal do art. 17, caput, da LRF. 55 Certo. Art. 17, caput, da LRF. 56 Certo. Art. 17, 2º e 3º da LRF. 3

Errado. O art. 17, 3º, da LRF traz as formas de aumento permanente de receita, e a concessão 57 de crédito presumido para empresas não é considerada um aumento permanente da receita. 58 Certo. Art. 17, caput, da LRF. Errado. Considerando que a questão afirma ser a despesa oriunda de um ato normativo do Poder Executivo (lei, medida provisória ou ato adm. normativo), de custeio (custeio = despesa corrente) e início em 2009 com conclusão prevista para 2011 (superior a dois exercícios financeiros), conclui-se ser um exemplo de uma Despesa Obrigatória de Caráter Continuado - DOCC (art. 17, LRF). Segundo o art. 17, 1º da LRF, os atos que criarem uma DOCC deverão demonstrar a 59 origem dos recursos para seu custeio (fonte de custeio). O item afirma que há disponibilidade de recursos na fonte indicada, ou seja, atende a exigência da LRF. Nesse caso, o parecer do órgão técnico deverá ser a favor da implementação do programa, pois a justificativa de que dependerá de prévia inclusão no PPA ou de lei que autoriza a inclusão é para investimentos (despesa de capital) com duração superior a um exercício financeiro (art. 167, 1º da CF/88) e não para as DOCC s (despesas correntes). 60 Errado. Investimentos são despesas de capital. As DOCC s são despesas correntes. 61 Certo. Art. 17, 2º da LRF. Errado. Conforme art. 18, 2º da LRF, na apuração do total da despesa total com pessoal, adotase o regime de competência (fato gerador), e não o de caixa como afirma o 62 item. 63 64 65 66 Certo. Conforme art. 18, 2º da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF), a despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência (anterior ao mês corrente) com as dos 11 (onze) imediatamente anteriores ao mês de referência (TOTAL=12 MESES). Exemplo: considerando o ano de 2013, a demonstração do 1º quadrimestre (de janeiro a abril) será publicada em maio de 2013, no Relatório de Gestão Fiscal RGF, e compreenderá os meses de maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro de 2012 e janeiro, fevereiro, março e abril de 2013, para totalizar 12 meses. Já a demonstração do 2º quadrimestre (de maio a agosto) será publicada em setembro, e compreenderá os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, de 2012, mais janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho e agosto de 2013, totalizando 12 meses. Logo, envolverá dois exercícios financeiros. Errado. Dentre as despesas com pessoal relacionadas no art. 18 da LRF, apenas as referidas no art. 19, 1º não serão computadas para fins de aplicação dos limites do art. 19. As relativas às pensões fazem parte da limitação, pois não estão listadas no 1º do art. 19. Errado. Segundo o art. 18, caput, da LRF, os inativos e pensionistas estão incluídos na despesa total com pessoal. Errado. Considerando a RCL de R$ 400bi, e que o limite do judiciário é de 6%, este Poder não poderá exceder R$ 24bi (6% x 400). 67 Errado. Os municípios não podem exceder 60% da sua RCL. Para facilitar a análise desta e das próximas questões, segue abaixo uma tabela organizada com os percentuais do art. 19 da LRF: UNIÃO (até 50% da sua RCL) ESTADOS e DF (até 60% da sua RCL) MUNICÍPIOS (até 60% da sua RCL) Poder Judiciário: até 6% Poder Judiciário: até 6% ---- Poder Legislativo: até 2,5% Poder Legislativo: até 3% Poder Legislativo: até 6% *MPU: até 0,6% **MPE: até 2% --- Poder Executivo: até 40,9% Poder Executivo: até 49% Poder Executivo: até 54% TOTAL 50% TOTAL 60% TOTAL 60% Essa tabela precisa ser DECORADA. 68 Errado. Conforme tabela anterior, os municípios têm como limite 60% das suas RCL s e não metade (50%) como afirma o item. 69 Certo. Ver tabela anterior. 70 Errado. Ao Poder Judiciário é dado o percentual de 6%. 4

71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 Errado. Embora o percentual esteja correto (6% para o Judiciário Federal), e a citação da proporção média também (ver art. 20, 1, da LRF) a base de cálculo está errada, uma vez que citou apenas receita líquida enquanto o correto é receita CORRENTE líquida. Errado. Nos estados o percentual é de 60% e não de 50% (ver tabela resumo do art. 19 da LRF citada anteriormente). Errado. Ao Poder Legislativo estadual cabe o percentual é de 3% e não de 2,5% (ver tabela resumo do art. 19 da LRF citada anteriormente). Certo. Segundo o art. 18, 1ª da LRF, os contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". Logo, são despesas de pessoal e serão computadas para fins de aplicação dos limites do art. 19. Errado. Embora correto o percentual de 50% para a União, a base de cálculo está errada, pois o correto é Receita Corrente Líquida e não apenas Receitas Correntes como afirma o item. Certo. Mesmo antes de ultrapassar os limites do art. 19, o art. 22, parágrafo único, já traz vedações para o Poder ou órgão que ultrapassar 95% do seu limite (entende-se como limite o teto de 100%). Errado. Nesse caso o limite prudencial é de 95% do limite legal. Veja: - Limite Legal (6% x 200bi) = R$ 12bi. - Limite Prudencial (95% x 12) = R$ 11,4 Logo, considerando que o gasto é de R$ 11,5, o limite prudencial foi ultrapassado, porém, a exigência para enquadramento nos dois quadrimestres seguintes é só para o caso de LIMITE LEGAL ultrapassado e não LIMITE PRUDENCIAL. Quando o prudencial for ultrapassado, aplicam-se as vedações do art. 22, parágrafo único da LRF. Errado. De fato há a vedação para o provimento de cargo público quando ultrapassado o limite prudencial de 95% (art. 22, inc. IV, da LRF). Porém, a exceção não pode ser aplicada na simples reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento. O art. 22, inc. IV da Lei condiciona a aposentadoria ou falecimento como sendo apenas de servidores das áreas de educação, saúde e segurança. Errado. O erro está em por qualquer motivo, pois a lei permite contratação de hora extra para situações previstas na LDO (art. 22, inciso V, da LRF). Certo. Conforme o art. 19, 1º da LRF, as indenizações por demissão de servidores ou empregados não são computadas para fins de aplicação dos limites definidos na lei. Errado. Conforme o art. 19, 1º da LRF, as indenizações por demissão de servidores ou empregados não devem ser computadas para fins de aplicação dos limites definidos na lei. Certo. Segundo o art. 19, 1º da LRF, embora conceituadas como despesas de pessoal, não serão computadas para fins de aplicação dos limites as despesas: I - de indenização por demissão de servidores ou empregados; II - relativas a incentivos à demissão voluntária; III (AUTO REVOGADO); IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o 2º do art. 18; V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional nº19; VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico. Errado. As relativas aos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes a substituição de servidores e empregados públicos são classificadas como outras despesas de pessoal e computadas para fins de aplicação dos limites, pois não estão no rol da exceção do art. 19, 1º da LRF. Errado. As transferências realizadas pelo Estado do Espírito Santo para os municípios, por determinação constitucional, deverão ser excluídas do cálculo da RCL, e não incluídas como afirma a questão (ver art. 2º, inc. IV, alínea b, LRF). 5

85 86 87 88 89 90 91 92 Certo. Ao Poder Judiciário é dado o limite de 6% da RCL. Sendo a RCL = 7.909,00, ao Judiciário será dado o limite máximo (100%) de 474,54 (6% de 7.909,00). Sabe-se que o limite prudencial corresponde a 95% do limite máximo, sendo então o limite prudencial de 450,8 (95% de 474,54). Se o limite prudencial é de 450,8 e ao TJ/ES já computou uma despesa total com pessoal de 394,0 (602,7 208,7*), é correto afirmar que o limite prudencial não foi ultrapassado. Dessa forma, não se deve aplicar as restrições do art. 22, parágrafo único da LRF. *OBS: O valor de 208,7 é despesa com pessoal (art. 18, caput da LRF diz quais são as despesas com pessoal), porém não deve ser computado para fins de aplicação dos limites (o próprio enunciado da questão especificou isso). Logo, subentende-se que o valor de 208,7 corresponde às despesas mencionadas no art. 19, 1º da LRF. Certo. Segundo o art. 18, 1º da LRF, os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". Logo, esses valores são incluídos no montante total das despesas de pessoal. Errado. Segundo o art. 19, 1º, inc. II, da LRF, na verificação do atendimento dos limites definidos no art. 19, não serão computadas as despesas relativas aos incentivos à demissão voluntária. Errado. Embora os valores sejam considerados despesas com pessoal, eles não afetarão os limites de gastos impostos pela LRF. Portanto, a medida seria sim eficaz. Ver art. 19, 1º, inc. II da LRF. Errado. Apesar de serem considerados despesas com pessoal, os valores pagos com indenizações por demissão e com incentivos à demissão voluntária não devem ser computados para efeitos dos limites impostos pela LRF. Errado. A contrapartida é diretamente proporcional, ou seja, quanto menor a população, menor deverá ser o percentual da contrapartida. Errado. As transferências fundo a fundo, destinadas à educação, não requerem da necessidade de edição de convênios, uma vez que já é determinação constitucional que se transfira. Errado. Conforme art. 25, caput, da LRF, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, excluindo-se os que não decorram de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. Errado. O art. 25 da LRF define o que é uma transferência voluntária, bem como traz os critérios para sua realização. Ainda que um dos critérios não seja atendido, poderá o ente receber a transferência 93 voluntária, quando esta for relativa a ações da saúde, educação e assistência social (Ver. 3º, art. 25 da LRF). Errado. De acordo com o art. 11, caput, da LRF, são requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Porém, o parágrafo único do artigo traz a seguinte proibição: É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos. Veja que a vedação para o recebimento das transferências voluntárias é restrita aos impostos, não abrangendo os demais tributos. Aproveito para ressaltar dois pontos: 1º) Embora a LRF estabeleça como sanção o não recebimento de transferências voluntárias em alguns dispositivos, ainda assim há a possibilidade de recebimento dessas transferências quando se tratar de ações relativas a saúde, educação e assistência social (art. 25, 3º da LRF); 2º) Embora chamada de tributo, para fins da classificação econômica da receita, a contribuição para custeio de serviços de iluminação pública não é espécie tributária, mas de contribuições. 94 Veja: Classificação da Receita: 1- RECEITAS CORRENTES (CATEGORIA ECONÔMICA) 1 TRIBUTÁRIA (ORIGEM) 1- impostos (espécie) 2- taxas (espécie) 3- contribuições de Melhoria (espécie) 2 CONTRIBUIÇÕES (ORIGEM) 1- sociais (espécie) 2- econômicas (espécie) 3- iluminação Pública (espécie) [...] 95 Certo. Ver art. 42 da LRF. 6

96 97 Errado. O Relatório Resumido da Execução Orçamentária RRO deve ser publicado ao final de cada bimestre, conforme art. 52 da LRF e art. 165, 3º da CF/88. Errado. O RREO é de periodicidade bimestral (art. 52 da LRF e art. 165, 3º da CF/88) e o Relatório de Gestão Fiscal RGF é quadrimestral (art. 54 da LRF). 98 Errado. A principal peça do RREO é o balanço orçamentário (art. 52, inciso II, da LRF). 99 Errado. A competência para publicação do RREO é do Poder Executivo (art. 165, 3º da CF/88). 100 Certo. Conforme art. 53, 2º, incisos I e II da LRF. Errado. O RREO deve ser publicado ao final de cada bimestre, conforme art. 52 da LRF e art. 165, 3º 101 da CF/88. 102 Certo. A principal peça do RREO é o balanço orçamentário (art. 52, inciso II, da LRF). 103 104 105 Certo. O RREO deve ser publicado ao final de cada bimestre, conforme art. 52 da LRF e art. 165, 3º da CF/88. Errado. As justificativas para limitação de empenho e frustração de receitas acompanharão o RREO e não o RGF (art. 53, 2º, inciso I e II, da LRF). Errado. Primeiro, não existe relatório com o nome relatórios de gestão fiscal resumidos da execução orçamentária. Segundo, aos municípios com menos de 50 mil habitantes é facultada a publicação semestral do RGF, ou seja, devem publicar (art. 63, II, b da LRF). 106 Certo. Ver arts. 54 e 55, 4º da LRF. 107 Errado. Essas justificativas acompanharão o RREO e não o RGF (art. 53, 2º, inciso II, da LRF). 108 109 Errado. Aos municípios com menos de 50 mil habitantes é facultada a publicação semestral do RGF, ou seja, devem publicar (art. 63, II, b da LRF). Errado. Para consolidação e publicação do RREO (competência do Poder Executivo - PE), os demais entes encaminharão ao PE suas contas para consolidação do relatório. 110 Certo. Ver art. 52 da LRF. Certo. A publicação do demonstrativo da variação patrimonial só é obrigatória no último RREO, ou seja, 111 referente a novembro/dezembro a ser publicado em até 30/jan do ano seguinte. Ver art. 53, 1º, inc. III da LRF. 112 Certo. Ver art. 165, 3º da CF/88 e art. 52, caput, da LRF. Errado. O RREO abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, abrangendo as entidades da 113 administração indireta que dependam do orçamento. O RREO e o RGF não abrangem as controladas independentes. Errado. As justificativas para limitação de empenho e frustração de receitas só serão apresentadas no 114 RREO quando for o caso (ou seja, quando ocorrerem). Ver art. 53, 2º da LRF. 115 Certo. Ver art. 53, inc. III, da LRF. 116 Certo. Trata-se do RREO, conforme art. 53, caput, da LRF e art. 165, 3º da CF/88. Errado. A redução deverá ser de até R$ 150 milhões (25% x 600) no primeiro quadrimestre após a 117 verificação, pois o art. 31 da LRF determina a recondução em pelo menos 25%. 118 119 Errado. Conforme art. 29, inciso I da LRF, dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. Certo. A dívida constituída por meio da ARO (Antecipação de Receita Orçamentária) é considerada dívida flutuante, pois só pode ser contratada a partir de 10/jan e deve ser amortizada até 10/dez do mesmo exercício. Ver art. 38 da LRF. 7