SESSÃO DIRIGIDA CURRÍCULO BASEADO EM PROJETOS

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Transcrição:

SESSÃO DIRIGIDA CURRÍCULO BASEADO EM PROJETOS Coordenador Prof. Niltom Vieira Junior Graduado em engenharia elétrica, doutor em engenharia elétrica, diretor de ensino do IFMG Arcos Instituto Federal de Minas Gerais, Av. JK, s/n, Arcos/MG, 35588-000, niltom@gmail.com Relator Prof. Otávio de Avelar Esteves Graduado em engenharia elétrica, mestre em ciências e técnicas nucleares, coordenador do curso de engenharia de energia da PUC Minas Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Rua Dom José Gaspar, 500, 30535-901, Belo Horizonte/MG, otavio@pucminas.br Objetivos Esta proposta objetiva a realização de uma sessão dirigida (SD), no XLV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, denominada Currículo baseado em projetos. Desde sua primeira edição, a uma década, as temáticas das sessões vem tratando dos mais diversos temas, desde questões metodológicas de ensino até gestão e legislação educacional. Tópicos correlatos ao agora proposto já foram abordados como, por exemplo, elaboração do projeto pedagógico e perfil profissional (Cobenge 2009) e fundamentos teóricos e estratégias de problem based learning nas experiências de educação em engenharia (Cobenge 2013). Todavia, nenhum deles possuía uma ótica mais ampla dentro dos cursos de engenharia. Em suma, a discussão acerca dos projetos pedagógicos trouxe a tona questões mais pontuais ligadas ao atendimento legal e a inclusão de iniciativas isoladas no contexto dos cursos. As experiências de ensino baseado em problemas, por sua vez, também

se configuraram como iniciativas, de sucesso, em disciplinas ou contextos menores dentro da graduação. Um currículo baseado em projetos trata de uma iniciativa maior que contextualiza e integra, senão na totalidade quase toda, a matriz curricular de cursos e projetos pedagógicos num viés práticoteórico do fazer engenharia ao longo de todo um percurso formativo e não apenas em uma (ou algumas) disciplina(s). Experiências deste porte já são notadas no cenário nacional, como nos cursos conduzidos nas instituições de origem do coordenador e relator desta proposta. Tais fatos permitem ampla discussão e socialização destes resultados de forma a contribuir com novas políticas didático-política-metodológicas para efetiva inovação nos cursos de engenharia. Aspectos teórico-metodológicos As diretrizes curriculares nacionais para os cursos de engenharia (DCN s) revelam a importância de que ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes (BRASIL, 2002a). Estas diretrizes, também, afirmam que deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos a partir de atividades complementares como, por exemplo, projetos multidisciplinares, trabalhos em equipe e desenvolvimento de protótipos (BRASIL, 2002a). Aliado a esta previsão legal, há na literatura descrições diversas de métodos que abrangem tais práticas (BARBOSA, 1999; HERNANDES; VENTURA, 1998; HERNANDES, 1998 etc.), entretanto, observa-se ainda na sala de aula resistência quanto as inovações em larga escala. Desta forma, os casos de sucesso observados neste sentido advém de iniciativas pontuais nem sempre generalizadas para currículos e cursos. Ainda assim, algumas propostas inovadoras, já em curso no país, vêm trazendo resultados satisfatórios considerando, dentre outras estratégias, o uso de currículos baseados em projetos. Com esta perspectiva, são garantidos aos estudantes o contato com novas ferramentas de ensino, criatividade, senso crítico e desenvolvimento de sua maturidade enquanto pesquisadores para se envolverem em projetos colaborativos e individuais, exercitando o aprender a

aprender, a autonomia e uma maior interação, desde os períodos iniciais do curso, com o fazer engenharia (BRASIL, 2016). Por exemplo, o curso de Engenharia Mecânica do IFMG Arcos e o curso de Engenharia de Energia da PUC Minas, apresentam uma concepção curricular voltada ao desenvolvimento de projetos, onde, a cada período, os estudantes devem integrar os conhecimentos das disciplinas na realização de um protótipo ou processo inovador. Estas, e outras experiências que já se tem conhecimento no país, oferecem amplas possibilidades de discussão na SD proposta. Descrição Ainda que as práticas concernentes ao uso de projetos já sejam previstas desde a educação básica, considerando a instrução legal de que a escola priorize situações de aprendizagem que tenham sentido para o aluno ao promover uma contextualização sociocultural como forma de aproximar o aluno da realidade (BRASIL, 2002b), sabe-se, empiricamente, da existência de dificuldades que devem suscitar temas para discussão durante a SD, quais sejam: - quais os fundamentos teóricos que suportam o currículo baseado em projetos? - quais as implicações legais que suportam o currículo baseado em projetos? - quais as dificuldades de implantação, considerando o convencimento docente na revisão de suas práticas de ensino, o maior tempo necessário para orientação de alunos extra-sala etc.? - quais os resultados positivos já observados em currículos que adotaram esta prática? Acredita-se que as reflexões promovidas nestas linhas suscitem interesse diverso, por se tratar de mudanças metodológicas de grande monta, em cursos já existentes, cujas experiências dos proponentes e de outros autores têm muito a contribuir com a atualização dos tradicionais métodos e currículos ainda adotados na educação em engenharia no país. Resultados

Os cursos das instituições de ensino representadas pelo coordenador e relator desta SD 1, já apresentam resultados satisfatórios vistos através da elevada empregabilidade dos egressos, alto índices de publicações e pedidos de patentes, taxas reduzidas de evasão, motivação diária vista nos estudantes, maior vivência dos estudantes no ambiente universitário etc. Estas experiências já acumulam importantes dados quanto às dificuldades de implantação e os resultados positivos dos currículos baseados em projetos para que tais metodologias sejam utilizadas também por outras instituições. Pesquisadores colaboradores Outros pesquisadores, com interesse no tema, e prováveis autores a se interessarem pela sessão são: Octavio Mattasoglio Neto Instituto Mauá de Tecnologia; Marcos José Tozzi Centro Universitário Positivo; Maria Elisabette Brisola Brito Prado Universidade Anhanguera; Entre outros. Considerações finais Considerando a constante necessidade de aprimoramento das políticas, diretrizes e aspectos pedagógicos da educação em engenharia, visualizando, em especial, o alinhamento com as demandas sociais do país, amplas discussões no que tangem inovações de currículo de engenharias são temas relevantes à comunidade científica. Conjectura-se, nos ambientes universitários em geral, que a educação em engenharia não tem obtido mais o mesmo sucesso metodológico (fruto inclusive dos novos tempos e novas gerações de estudantes), por esta razão, pior do que não inovar, sempre com embasamento científico coerente, seria manter-se inalterado insistindo em procedimentos ultrapassados de ensino. Esta SD, portanto, caracteriza-se como momento importante para ruptura de novos 1 O curso de engenharia de energia da PUC Minas já utiliza um currículo baseado em projetos desde 2007 e possui nota máxima na avaliação do MEC/INEP.

paradigmas que transformem a educação no país, neste caso particular, a educação em engenharia. Referências BARBOSA, Laura Monte Serrat. O projeto de trabalho: uma forma de atuação psicopedagógica. Curitiba: Arins LTDA, 1999. BRASIL. Projeto pedagógico do curso de engenharia mecânica. Instituto Federal de Minas Gerais, Arcos, MG, 2016. Disponível em: <https://www2.ifmg.edu.br/arcos/documentos-dosite/ppc_eng_mec_consup.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2017. BRASIL. Resolução n. 11 de 11 de março de 2002. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em engenharia. Diário Oficial [da] República do Brasil, Pode executivo, 11 mar. 2002a. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Ministério da Educação, Brasília, DF, 2002a. HERNANDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. HERNANDES, F. e VENTURA, M. A Organização do Currículo por Projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.