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Estrada de Leiria, 2460-059 Alcobaça Tel.: 262 507 657 Fax: 262 507 659 Email: geral@cothn.pt Sítio: www.cothn.pt REPORT Realizado a 12 de Dezembro de 2016 Relatório do Realizado no auditório da Ex-estação de Fruticultura Vieira Natividade, no Polo do INIAV em Alcobaça, a edição de 2016 do Balanço da campanha da Pera. Maria do Carmo Martins

Teve lugar no auditório da Ex-estação de Fruticultura Vieira Natividade, no Polo do INIAV em Alcobaça, a edição de 2016 do Balanço da campanha da Pera. Este dia contou com cerca de 69 participantes, entre técnicos, agricultores, dirigentes e Investigadores e com o patrocínio da Sapec. O Balanço teve início com uma comunicação sobre os resultados de um estudo para efeitos de mestrado realizado sobre Estenfiliose e que foi realizada pelo Eng.º Tiago Comporta, em nome da equipa que incluís a Prof.ª Cecília Rego, Prof.ª Cristina Oliveira, a Dr.ª Marina Mota e Eng.º Pedro Reis do instituto Superior de Agronomia. Nesta comunicação foram apresentados os resultados relativos aos estudos epidemiológicos relimares de estenfiliose em pereira. Como principais conclusões deste estudo destacam-se: - o papel das infestantes são repositório do patogénio - que as peças florais são infestadas desde início da floração - que o histórico do pomar tem um influência significativa - que em pomares mobilizados a incidência de estenfiliose é menos relativamente aos com enrelvamento - que nem todos os isolados de Stemphylium são todos patogénicos. O power point com esta comunicação encontra-se disponível no site do COTHN na área dedicada a artigos sobre estenfiliose, criado no âmbito do grupo de trabalho. Seguidamente teve lugar uma segunda intervenção por parte da Dr.ª Leonor Cruz do INIAV como coordenadora do projecto InovPome sobre o melhoramento do processo produtivo de pêras e maças através da conservação e caracterização do material vegetal. Nesta comunicação foram apresentados os resultados obtidos até à data neste projecto, dandose maior destaque à avaliação comparativa dos diferentes clones de pereira rocha e macieiras relativamente à sua sensibilidade à doença do fogo bacteriano. Relativamente a este projecto será publicado brevemente uma brochuras com os principais resultados. Seguidamente a ANP (Associação de nacional Produtores de pera Rocha), na pessoa do seu director Senhor Aristides Sécio, fez a apresentação dos principais dados dentro desta estrutura. Da sua apresentação destacam-se os seguintes aspectos:

- Atraso no início da colheita que se iniciou em média 29 de Agosto; - Produção nacional (estimada) de 128 858 toneladas - Decréscimo de 4.4% na produção nacional de pera rocha comparativamente com o ano 2015 - Decréscimo de 36.5% na produção nacional de pera rocha comparativamente a 2014. - Desde o início da campanha comercial de 2016/2017 e até ao início de Dezembro tinham sido exportadas 21 355 toneladas, o que representa 19% da produção dos associados da ANP. Seguidamente a secretária geral do COTHN fez uma pequena referencia aos trabalhos que foram desenvolvidos no âmbito do grupo de trabalho criado pela secretária de estado da agricultura com o objectivo de se identificar linhas de trabalhos no âmbito do estudo, monitorização e controlo da estenfiliose em pereira rocha. Assim dentro das linhas desenvolvidas foram identificadas as seguintes: - Identificação dos prejuízos provocados pela estenfiliose, que foi elaborado pela ANP e teve em conta não só os prejuízos directos na produção como os indirectos, em termos da não rentabilização dos investimentos realizados em frio pelas centrais, devido às quebras de produção de 2015 e 2016. - Identificação de algumas publicações técnico-científicas. Estas publicações estão disponíveis no site do COTHN numa área criada para o efeito denominada artigos sobre estenfiliose. Esta área será continuamente actualizada com artigos que se foram identificando ao longo do tempo, servindo como um repositório sobre a informação disponível dentro desta temática. - Identificação das necessidades de linhas trabalho, de investigação e de desenvolvimento experimental. O grupo de trabalho identificou algumas linhas de trabalho prioritárias para um melhor conhecimento da doença, da sua monitorização e controlo: 1 Demonstrar a eficácia e eficiência das diferentes formas de redução do inóculo, principalmente na fase saprófita do fungo. 2 - Avaliar diferentes programas de tratamentos da estenfiliose, com particular ênfase na época de pré-floração e floração. 3- Testar meios de luta biológicos 4- Efectuar inquéritos em quatro pomares, sendo um na região de Alcobaça (Maiorga), outro na região do Bombarral (Paúl), outro na região do Cadaval (Sobrena-APAS) e outro na região de Torres Vedras (Silveira), que tenham registado problemas no controlo da estenfiliose, bem como em outros pomares localizados nas mesmas regiões 5- Avaliar, em laboratório, a sensibilidade das populações colhidas em campo aos principais grupos de fungicidas QoI, DMI e SDHI. 6- Despistar a presença de outros fungos nas supostas infeções de Stemphylium e analisar o seu contributo no prejuízo final 7- Avaliar a persistência biológica dos diferentes produtos que estão homologados para a estenfiliose 8- Aferição de modelo de previsão de risco de infecção nos pomares

9- Reforçar o conhecimento do ciclo biológico do fungo, nomeadamente na sua fase saprófita, para ajustamento de práticas culturais e gestão de coberto. - Estabelecimento das medidas a implementar para a monitorização do fungo - Ações de sensibilização/informação dos produtores Após estas intervenções foi realizado o debate do balanço da campanha moderado pelo Eng.º Rui de Sousa do INIAV. Deste debate, destacam-se os seguintes aspectos relativamente à campanha produtiva: - As causas da variação da produção, relativamente á campanha passada (cerca de 4.4%) foram devidas essencialmente à falta de horas de frio, que provocou um atraso na floração de cerca de 1 mês. Por suas vezes registaram-se temperaturas muito baixas já numa altura em que os gomos estavam a abrolhar, o que provou também a sua inviabilidade. Ainda relativamente à variação da produção paras além da questão climática a estenfilose contribui na mesma proporção para a quebra de produção. Os técnicos presentes indicaram que a variação de produção nas suas estruturas foi superior aos valores apresentados pela ANP. - A heterogeneidade registada na floração, explica igualmente a grande heterogeneidade que se verificou nos calibres. - em termos de qualidade destaca-se o facto de as peras este ano apresentarem um epiderme muito fina e limpa de carepa, o que faz com que se note muito mais os danos de manipulação. Relativamente aos brix, estes são mais elevados que na campanha passada, havendo, como seria de esperar, uma maior percentagem de calibre pequenos. Foi ainda mencionado uma maior percentagem e frutos escaldados relativamente à campanha passada, passo embora este facto, não se estar a registar incidência de escaldão durante a conservação. Foi ainda mencionado que após a saída das camaras e durante o tempo de prateleira, se tem verificado um mais rápido amadurecimento das peras. Foi ainda mencionado maior incidência de bitter pit. - Relativamente às variedades, tem existindo algumas experiências com Moretinis e Coscia, (estas ultimas sem muito sucesso). Em termos de áreas tem se assistido a uma diminuição das mesmas, estando alguns pomares a serem arrancados para plantação de maça. Isto deriva dos elevados problemas que se tem sentindo na pera rocha, especialmente relacionados com a conservação, estenfiliose e fogo bacteriano. Acresce ainda o facto de Portugal não ser auto-suficiente em maça, o que abre melhores perspectivas para esta cultura. Relativamente às novas plantações todas elas são regadas e tem-se apostado nos portaenxertos Ba29, seguido do Sydo (que normalmente é escolhido para as várzeas e para áreas com disponibilidade de água).

- Relativamente às pragas, a psila foi sem dúvida a que mais problema causou durante esta campanha, tendo havido taques severos após a colheita. Uma das razões para os ataques de psila nesta fase, foram as elevadas temperaturas, numa fase em que os pomares estavam desprotegidos. Em termos de bichado e ao contrário do que normalmente acontece, foram registados mais casos durante esta campanha. Assim as temperaturas elevadas no inicio do ciclo, levou a maiores capturas do que seria de esperar, para além de que o voo da primeira geração se prolongou por mais tempo. A oportunidade de aplicação de ovicidas também não foi a mais adequada no tempo devido às chuvas que se verificaram. A saída do clorpirifos foi e continuará a ser um desafio no que toca ao controlo desta praga. As anársias tiveram igualmente um acréscimo relativamente ao ano anterior. A filoxera manifestou-se com alguma importância, especialmente em pomares com histórico. A cecidomia foi também grave em alguns pomares, assim como os afídeos que este ano tiveram uma intensidade de ataque superior às campanhas passadas. Em termos de doenças a estenfiliose foi sem dúvida a maior preocupação, no entanto e de uma forma geral com menor intensidade que na campanha passada. Isto deveu-se essencialmente ao facto de os produtores se terem precavido mais cedo, iniciando os tratamentos logo no início do ciclo. O pedrado teve menor incidência que na campanha passada. Em termos de fogo bacteriano, regataram-se condições óptimas durante muito tempo (devido ao prolongamento da floração). Assim nos pomares mais jovens e nas florações secundarias, houve o aparecimento de sintomas. Foi ainda mencionado o aparecimento de 3 amostras positivas relativamente ao pear decline, cujo vector é a psila.