1 - Introdução 3. 2 - Enquadramento 4. 3 Medidas a implementar 6. 3.1 - Guia de Boas Práticas para o Sector da Saúde 7



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Transcrição:

ÍNDICE Página 1 - Introdução 3 2 - Enquadramento 4 3 Medidas a implementar 6 3.1 - Guia de Boas Práticas para o Sector da Saúde 7 3.2 As estabelecidas pela ARSC IP, de acordo com as áreas de intervenção identificadas 8 4 Autoavaliação em sustentabilidade 8 ANEXOS - Medidas a implementar 9 ANEXO 1 - GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA O SECTOR DA SAÚDE 10 ANEXO 2 MEDIDAS CONSIDERADAS PELA ARSC IP 32 2

1 - INTRODUÇÃO A implementação do Plano Estratégico do Baixo Carbono (PEBC) e do Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO.AP) do Ministério da Saúde, é um processo dinâmico, em permanente adaptação à realidade existente em cada local, cujas metas de redução de consumo obtidas e a obter, se traduzirão em si mesmas em ganhos para a saúde, decorrentes da redução da emissão de gases com efeito de estufa e consequente mitigação de impactes negativos associados às alterações climáticas. A utilização sustentável de recursos tem de constituir um dos objetivos máximos em gestão para consolidação dos ganhos quer ambientais quer em saúde, tendo sido estabelecidos objetivos e metas para o PEBC e ECO.AP a nível nacional, no GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA O SECTOR DA SAÚDE. Assim a ARSC IP, tem como política de sustentabilidade a utilização de recursos de forma racional e otimizada, para prossecução dos objetivos em saúde, reduzindo os impactes resultantes da orientação, organização e funcionamento das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde da Região, promovendo: A integração de aspetos ambientais nos processos de planeamento e tomada de decisão; A identificação e gestão de riscos decorrentes dos impactes ambientais da atividade; O sucessivo alinhamento entre a política de sustentabilidade e responsabilidade extensível aos fornecedores; O apoio a iniciativas que contribuam para fomentar a literacia da população em geral e a saúde e a segurança das pessoas no âmbito dos determinantes ambientais da saúde e sustentabilidade e do ambiente; A realização de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento pessoal dos colaboradores e suas famílias; A garantia da existência de canais de comunicação que permitam um diálogo construtivo e a integração das respetivas conclusões nos processos de gestão e decisão decorrentes das boas práticas de sustentabilidade; A partilha das boas práticas com todos os públicos interessados. Tal como está divulgado na página web da ARSC IP. (www.arscentro.minsaude.pt/institucional/paginas/pol%c3%adticadesustentabilidade.aspx) 3

2 - ENQUADRAMENTO A aprovação da política de sustentabilidade da ARSC IP, por despacho de 18.04.2013 do Conselho Diretivo, consigna o compromisso decorrente do Despacho n.º 4860/2013, Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, de 9 de Abril de 2013, que estabelece que as entidades públicas do sector da saúde devem, através da implementação de medidas adequadas, alcançar globalmente as metas de redução até 2015, relativamente a valores de 2011, conforme o indicado na figura 1: Figura 1 Guia de Boas Práticas para o Setor da Saúde (pebc.ecoap@acss.min-saude.pt) O principal objetivo é a mitigação dos impactes negativos associados às alterações climáticas, decorrentes da redução das emissões de gases com efeito de estufa, através da promoção da eficiência energética e da implementação de políticas sectoriais que viabilizem as metas estabelecidas, de acordo com o Despacho n.º 8662/2012, Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, de 28 de junho de 2012. Por outro lado, a implementação destas medidas assegura a redução dos custos com energia das entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Foi selecionado um conjunto de medidas prioritárias, com base nos seguintes pressupostos: É fundamental a abordagem de novas estratégias de intervenção, de otimização de recursos e gestão sustentável, como garantia de eficiência e qualidade, em cumprimento dos objetivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa. A estratégia estabelecida pela ARSC IP, da responsabilidade do Presidente do Conselho Diretivo e GLEC, abrange quer os serviços centrais da ARSC, os ACES, as ULS s e os hospitais, funcionando estruturalmente de acordo com a seguinte hierarquização: 4

ACES Diretores Executivos e GLEC's ULS'S Presidentes dos Conselhos de Administração e GLEC's Hospitais Presidentes dos Conselhos de Administração e GLEC's Compreendendo o cumprimento dos objetivos e das metas do PEBC e a definição da Política de sustentabilidade da ARSC. Considerando o enquadramento supracitado, e à medida que foram sendo definidas pela Administração Central dos Serviços de Saúde, IP (ACSS, IP), as estratégias de implementação, a ARSC, IP, foi prosseguindo com a seguinte intervenção: Nomeação do Gestor Local de Energia e Carbono da ARSC, IP; Nomeação dos Gestores Locais de Energia e Carbono, dos Agrupamentos de Centros de Saúde, (ACES) e dos hospitais, pelos respetivos responsáveis; Levantamento dos edifícios existentes e respetiva caraterização nos termos dos parâmetros estabelecidos para aplicação de indicadores; Caraterização de consumos de energia elétrica, água, gás e produção de resíduos. Formação dos GLEC s, em acções de formação financiada pelo POPH-QREN, da responsabilidade da ADENE Agência para a Energia, de 35h: Concretamente, as atuais atribuições dos Gestores Locais de Energia e Carbono são: gás, água e da produção de resíduos, e envio da informação para a ACSS mover a implementação das medidas de boas práticas (com reduzidos custos de investimento) e monitorizar os efeitos da sua implementação instalações e equipamentos de cada entidade 5

O presente manual consigna as orientações conducentes às boas práticas, em sustentabilidade de acordo com o estabelecido no PEBC e ECO AP. Todos os serviços estão envolvidos, por forma a viabilizar a implementação eficaz de medidas e a rentabilizar a minimização de custos, sendo desenvolvida metodologia de implementação a nível da ARSC IP. O presente manual deve ser adaptado ao nível da estrutura a aplicar e ao tipo de atividade desenvolvida, pelo GLEC respetivo. Figura 2 Guia de Boas Práticas para o Setor da Saúde (pebc.ecoap@acss.min-saude.pt) Sendo a política de sustentabilidade um compromisso de todos, a assumir desde logo pelos responsáveis máximos das instituições, o manual pretende ser a intervenção estratégica em termos de otimização de recursos e qualidade, para a consolidação da política de sustentabilidade, bem como um instrumento eficaz e fundamental para a divulgação da metodologia prática de intervenção, adequado à realidade dos serviços, sendo importante o envolvimento de todos os funcionários. As medidas do presente Guia implicam custos de investimento muito reduzidos e a sua adaptação e dinamização quer a nível da ARSC IP, quer dos ACES, dos Hospitais ou ULS s, é da responsabilidade do respetivo Gestor Local de Energia e Carbono (GLEC). 3 - MEDIDAS A IMPLEMENTAR Consideram-se dois tipos de medidas: 3.1 As consignadas no GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA O SECTOR DA SAÚDE, que passam a constituir parte integrante do presente manual; 3.2 As estabelecidas pela ARSC IP, de acordo com as áreas de intervenção identificadas. São fundamentais os seguintes aspetos: 1. Eficiência energética e qualidade do ar 2. Qualidade e disponibilidade da água 3. Utilização dos recursos e da produção de resíduos 4. Qualidade de vida das pessoas 6

Em cumprimento do Decreto-Lei nº 78/2004, é realizada desde 2008, a monitorização das emissões gasosas das fontes fixas da ARSC com o parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, com a definição de periodicidade trienal de monitorização, conforme legalmente estabelecido. A fim de garantir a disponibilidade de dados referentes às 42 fontes de emissão existentes (caraterísticas de equipamentos e de chaminés, relatórios de monitorização, contatos e localizações), foi criada uma base de dados para consulta da informação técnica associada à monitorização das emissões gasosas, que se enquadra no Plano de Gestão Ambiental, do Plano de Ação da Administração Regional de Saúde do Centro, e que disponibiliza a informação necessária na página da web da ARSC - http://www.arscentro.min-saude.pt/saudepublica/sa%c3%bade%20ambiental/paginas/default.aspx. Relativamente à qualidade do ar interior nas unidades de prestação de cuidados de saúde, está a ser dada continuidade ao projeto de monitorização, com o equipamento disponível, que permite cumprir as exigências de monitorização no que concerne á qualidade de resultados e rigor dos valores monitorizados. Mediante o estabelecido no Plano Estratégico do Baixo Carbono, os valores de consumos nos ACES, ULS s e Hospitais da Região Centro têm vindo a ser recolhidos e tratados, de acordo com a informação também disponibilizada on line. Deverá ser feita a adaptação do manual em cada ACES, e ULS, de acordo com os objetivos definidos e áreas consideradas prioritárias. Os hospitais desenvolvem os seus manuais, de acordo com a adaptação da política de sustentabilidade da unidade. Genericamente as medidas são estruturadas em fichas individuais, de acordo com o modelo apresentado no Guia supracitado, estando a informação sistematizada nos seguintes termos: 3.1 - GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA O SECTOR DA SAÚDE Surge no âmbito da estratégia para a implementação do Plano Estratégico do Baixo Carbono (PEBC) e do Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO.AP) no Ministério da Saúde, apresentando-se como um instrumento que visa promover a redução dos consumos e dos custos com energia e água, reduzir a produção de resíduos e difundir a adoção de comportamentos que fomentem economias de baixo carbono. 7

As medidas implicam custos de investimento muito reduzidos e a sua dinamização é da responsabilidade do Gestor Local de Energia e Carbono(GLEC). O Guia é parte integrante do presente manual e faz parte do anexo 1. 3.2 AS ESTABELECIDAS PELA ARSC IP, DE ACORDO COM AS ÁREAS DE INTERVENÇÃO IDENTIFICADAS. No âmbito do Plano de Ação da ARSC IP, e de acordo com a estratégia desenvolvida de Gestão Ambiental, encontram-se efetivadas medidas que fazem parte da intervenção estabelecida no Plano Estratégico do Baixo Carbono. Cria-se assim uma continuidade entre o Manual de Sustentabilidade para o sectos da Saúde, e a Gestão Ambiental da ARSC, com introdução de alguns aspetos que se traduzem em qualidade de vida dos profissionais e dos utentes. No Anexo 2 indicam-se outras medidas integrantes para a ARSC IP: 4 AUTOAVALIAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE Uma vez que a melhor forma de encontrar soluções é através do conhecimento da realidade, em complemento do presente manual será apresentado um modelo de autoavaliação que tem por objetivo a adequação de medidas de sustentabilidade e a motivação para comportamentos sustentáveis quer a nível individual quer a nível dos serviços. Os resultados obtidos e tratados, serão transmitidos aos serviços responsáveis pelas áreas abrangidas, para análise e proposta de intervenção, em articulação integrada. 8

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Eficiência energética auditorias internas Responsável: GLEC Intervenção nos ACES Diretor Executivo responsável nomeado. Ação a desenvolver Realização de auditorias energéticas internas para classificação das instalações e identificação do consumo energético dos edifícios, de acordo com a Certificação energética em edifícios existentes, conforme estabelecido na diretiva 2002/91/CE. As unidades hospitalares possuem uma estratégia definida no PEBC, pelo que a intervenção irá abranger os ACES e os edifícios da sede da ARSC IP. A exigência do Certificado de Eficiência Energética deve fazer parte das condições de arrendamento de edifícios. - Avaliação das condições existentes em termos construtivos; - Avaliação das condições de funcionamento para redução de perdas energéticas. - Na escolha/aquisição de materiais devem ser considerados os critérios do Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos SEEP, - Articulação a desenvolver com o DIE. 35

Monitorização das emissões gasosas das fontes fixas da ARSC Responsável: Saúde Ambiental ARSC Intervenção nos ACES Diretor Executivo responsável nomeado. Ação Desenvolvida Monitorização das emissões gasosas das fontes fixas da ARSC, em cumprimento do Decreto-Lei nº 78/2004. A caracterização das 42 fontes fixas existentes consta da base de dados disponibilizada na página da web da ARSC (http://www.arscentro.minsaude.pt/saudepublica/sa%c3%bade%20ambiental/paginas/default.aspx). Caraterização das fontes de emissão. - Caraterísticas Das chaminés - Caraterísticas das caldeiras - Tipo de combustível - Resultados da monitorização das emissões - Parecer da entidade competente com avaliação e periodicidade de monitorização estabelecida. 36

Qualidade do Ar Interior nas unidades de prestação de cuidados de saúde Responsável: Saúde Ambiental Ação Desenvolvida e a desenvolver Caraterização da qualidade do ar interior em unidades de prestação de cuidados de saúde, (UPSC). As intervenções desenvolvidas tiveram como enquadramento situações de incomodidade referentes a exposições no interior de UPCS. Avaliação da qualidade do ar interior, para análise e definição de medidas adequadas para melhoria do ar interior, utilizando o equipamento existente de monitorização. 37

Otimização de consumos de água e sensibilização para a redução de valores Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC Ação Desenvolvida e a desenvolver Foram caraterizados os consumos de água tendo sido identificado pontos críticos, conducentes à implementação de medidas de otimização de consumos, em diferentes vertentes. Implementar em cada edifício o Plano de Segurança da Água, devidamente adotado. Sensibilização para redução de consumos Através de medidas de informação e sensibilização dos trabalhadores e utentes, na vertente da otimização de consumos e da proteção da água. Envolvimento direto de todos os trabalhadores e utentes. Regulação de equipamentos existentes e eliminação de desperdícios e fugas, mediante os volumes de consumos típicos. Envolvimento direto dos serviços técnicos. Avaliação da capacidade de captação de águas pluviais com redução de consumos de água potável para rega de jardins, lavagens de pavimentos e descargas em autoclismos. 38

Produção de resíduos e implementação de procedimentos de triagem e reciclagem efetivos. Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC Ação desenvolvida e a desenvolver Tendo sido caracterizados os custos resultantes da produção de resíduos, devem ser verificados os procedimentos de triagem quantificação e encaminhamento para destino final adequado, em especial o efetuado pelas funcionárias responsáveis pelos procedimentos. Verificação de condições contratuais que possam rentabilizar a gestão de resíduos. Realização de protocolos com as entidades recolhedoras de resíduos urbanos para otimização da triagem seletiva, com definição de espaços de armazenagem e locais de recolha. Colaboração em recolhas solidárias desde que sejam cumpridas as disposições legais de gestão de resíduos. 39

Minimização da produção de resíduos Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC Ação a desenvolver Colocar nas zonas de trabalho administrativo bandejas diferenciadas de papel normal e papel para reutilização, no sentido de fomentar a utilização deste último. Promover a digitalização e arquivo de documentos em suporte informático e gestão documental eletrónica. Redução da utilização de sacos de plástico. Incrementar a utilização de envelopes multiusos de papel reciclado para correio interno. Estabelecer critérios de armazenamento, aquisição e devolução de materiais que permitam minimizar a produção de resíduos por caducidade dos produtos. Aplicar o mesmo princípio a embalagens. Adequar a política de resíduos em termos de aquisições e serviços, às exigências legais. Canalizar a informação por forma a que os responsáveis pelo preenchimento dos Mapas Integrados de Registo de Resíduos (MIRR), estejam na posse dos dados permanentemente atualizados. 40

Qualidade de vida das pessoas Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC Ação a desenvolver Promover iniciativas entre os trabalhadores para partilhar carro na deslocação para os locais de trabalho; Reduzir o consumo de combustível e, portanto, as emissões de poluentes derivadas do transporte. Podem ser idealizados mecanismos para tornar esta prática exequível, como por exemplo criando uma plataforma virtual na Intranet do serviço de saúde, que sirva como ponto de encontro para os trabalhadores que desejem partilhar o carro. Promover a troca e reutilização de manuais escolares entre os filhos dos funcionários A nível de cada serviço devem ser discutidas propostas sustentáveis para melhoria das condições de vida dos trabalhadores Promover a divulgação e discussão de medidas de sustentabilidade adaptadas a cada serviço bem como a seu atualização. 41

Adaptar as instalações para minimização das emissões de CO2 Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC Adequar jardins em serviços da saúde para que atuem de forma a compensar as emissões de CO2. Por exemplo, mediante a planificação do seu desempenho e da escolha das espécies. Considerar a utilização de materiais complementares para melhorar o aspeto de pátios e espaços interiores. Considerar alternativas à vegetação para os jardins (cascas, cortiças, pedras, cascalhos). A utilização de plantas e cortinas arbóreas pode ajudar a reduzir a incidência solar em janelas e fachadas e aumentar a eficiência energética dos equipamentos de ar condicionado. Adequar a compatibilidade do arranjo dos espaços com os serviços de saúde prestados. 42

Estabelecimento de diretrizes de poupança energética e articulação com outros serviços. Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC Evitar que a iluminação, instalações e equipamentos fiquem ligados depois de concluída a jornada laboral. Deste modo e através de uma lista simples de verificação, tornam- se participantes na gestão energética do serviço, através de atuações tão simples como desligar as luzes das salas que não tenham ninguém a trabalhar, desligar os equipamentos informáticos que não estejam a ser usados, ou aparelhos de climatização. Todas estas atuações levadas a cabo no dia-a-dia contribuem de forma significativa para a poupança energética total do edifício. Esta verificação pode ser feita por funcionários de diferentes áreas. Deve haver articulação com os serviços de gestão informática para acerto de horários de backup s ou de outras intervenções no sistema que necessitem do equipamento ligado. 43

Caraterização dos níveis de ruído no interior das unidades de prestação de cuidados de saúde. Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC A exposição ao ruído provoca vários efeitos na saúde humana, dependendo dos níveis e tempo de exposição. O ruído é uma forma de contaminação do ambiente que gera cada vez maior número de queixas. Isto é lógico se consideramos a influência que têm sobre o descanso, a concentração e a saúde das pessoas. Através da elaboração de mapas de ruídos será possível identificar tanto os focos de ruído existentes no serviço de saúde como as emissões derivadas dos mesmos, de forma a poder atuar sobre pontos em que os níveis de emissão ultrapassam os valores admissíveis. Elaboração de mapas de ruídos nos diferentes serviços, de acordo com a tipologia. 44

Implementação de medidas de apoio a utentes com deficiências. Responsável: GLEC Intervenção nos ACES GLEC Os obstáculos à utilização de pleno direito dos utentes das unidades de prestação de cuidados de saúde, devem ser eliminados. Assim deve ser identificado um interlocutor de apoio a utentes cujas limitações impliquem a disponibilidade de ajuda,. Devem ser equacionados protocolos com associações (por exemplo a ACAPO),que possam ajudar a promover as medidas necessárias para melhorar a funcionalidade e garantir a segurança dos utentes. Devem ser considerados aspetos como os transportes públicos e acessibilidades, sinalização adequada, condições de apoio, etc 45

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Coimbra, 21.05.2014 A GLEC da ARSC Isabel Lança 48