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Transcrição:

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 12/03/2018. (Aula 05 de sucessão). Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes (pais, avós, bisavós); Herdeiros necessários Cônjuge ou convivente sobrevivente; Irmãos (2º grau colateral); Sobrinhos e tios (3º grau colateral). Sobrinho tem preferência sobre os tios (artigo 1843 CC). Tio-avô Primos 4º grau, aqui não tem preferência, são divididas em artes iguais. Sobrinho neto Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, 1

parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Quando o cônjuge ou convivente sobrevivente não concorre com os descendentes do de cujos, artigo 1.829 I: Quando casado em Comunhão Universal de Bens C.U.B (pacto). Separação Obrigatória de Bens (por lei ex., maior de 70 anos). Comunhão Parcial de Bens C.P.B e o de cujos não deixou bens particulares. (Usaremos como exemplo a morte do homem). Se casado em regime de Comunhão Universal Bens (pacto). Homem Mulher (50% meação) Filho 1 (25% sucessão) Filho 2 (25% sucessão) Casados com comunhão universal, homem falece, 50% dele vai para os filhos (dois filhos), mulher 50% por meação, filho1 25%, filho2 25% por sucessão. Ela não tem direito a sucessão, pois teve meação. 2

Se casado no regime de Separação Obrigatória (imposição legal). Homem (96 anos) Mulher (19 anos) Filho 1 (50 % ou 25%) Filho 2 (50 % ou 25%) 0% meação dos bens adquiridos antes do casamento, e 50% meação nos bens adquiridos após o casamento Separação obrigatória, o homem morrendo, os bens adquiridos antes do casamento não têm meação, vai para os filhos dele 100%, a mulher não concorre. Nos bens adquiridos depois do casamento tem direito a meação 50%, súmula 377 STF, (salvo se fez pacto antinupcial para afastar a aplicação da súmula 377 STF), os outros 50% vai para os filhos. Súmula 377: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. Se casado no Regime de Comunhão Parcial e o de cujus não deixou bens particulares, apenas bens comuns. Quando não deixa bens particulares, pode ter deixado bens comuns. Mulher tem 50% da meação e os outros 50% vai para os filhos. Aqui ela não concorre, pois, já tem a meação. 3

Quando o cônjuge ou convivente sobrevivente concorre com os descendentes do de cujus. Separação Absoluta ou Total, por pacto. 1ª hipótese. Se não tiver o pacto da não concorrência afastando a súmula 377 STF, o cônjuge terá direito a divisão por partes iguais entre ele e os descendentes. Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer. 100% Homem Mulher (0% meação, 33.3% na sucessão) Filho 1 (33.3% sucessão) Filho 2 (33.3% sucessão) 2ª hipótese. Contudo, se o cônjuge sobrevivente for ascendente (mãe) dos herdeiros (próprios filhos) que concorrer, terá direito a no mínimo 1/4 parte, para o caso de ter 4 filhos ou mais, mulher herda 25% ou 1/4 parte, o restante 3/4 ou 75% será dividido entre os 4 filhos 3/16 (18,75%) para cada filho. Homem Mulher (25% ou 1/4 na sucessão) F1 F2 F3 F4 (3/16 ou 18,75% para cada filho= 75 %) 4

3ª hipótese. Porém, se não concorrer com seus próprios filhos a sucessão será por partes iguais e por cabeça. No exemplo, uma esposa e 5 filhos, sendo um deles fora do casamento. Filho fora do casamento (1/6) Homem Mulher (1/6 na sucessão) F1 F2 F3 F4 (1/6 para cada) Observe o enunciado dos Juízes das Varas de família e sucessão de São Paulo, que no seu enunciado 34 confirma a terceira hipótese 1, como segue: 34. Concorrendo simultaneamente com descendentes comuns e exclusivos do de cujus, o cônjuge ou companheiro sobreviventes não têm o direito à quarta parte da herança, previsto no art. 1.832 do Código Civil. Só têm direito a essa quarta parte se todos os filhos concorrentes forem comuns, ou seja, filhos do de cujus com o cônjuge ou companheiro sobreviventes. Participação Final nos Aquestos, por pacto. Aplica-se tudo igual à Separação absoluta ou total. 1 http://www.tjsp.jus.br/noticias/noticia?codigonoticia=49495 5

Comunhão Parcial de Bens. Material de leitura obrigatória. Aula 41. Quando o de cujus deixou bens particulares (adquiridos antes do casamento) e bens comuns (adquiridos na constância do casamento). 1ª hipótese. Bens adquiridos antes do casamento a mulher não tem meação e concorre na sucessão em partes iguais e por cabeça, artigo 1.832, I, CC. Homem Mulher (0% meação e 33.3% na sucessão) Filho 1 (33.3% sucessão) Filho 2 (33.3% sucessão) 2ª hipótese. Bens adquiridos depois do casamento concorre na sucessão, assim os bens dele vai para os filhos. a mulher tem meação e não Contudo, existe uma corrente minoritária que o cônjuge ou companheiro sobrevivente concorre também nos 50% dele e ficaria 16.66% (1/6). (50 % dele) Homem Mulher (50% meação) Filho 1 (25% sucessão) Filho 2 (25% sucessão) 6

Onde tem meação não tem sucessão, e onde não tem meação tem sucessão. Quem herda não meia, quem meia não herda, quem não meia e nem herda fica na miséria! (Sílvio Venoso). Na Comunhão Universal de Bens os instrumentos de profissão não têm meação e nem sucessão, contudo, pode alegar sucessão nos bens narrados no artigo 1.668, contudo, só daria para pleitear judicialmente, o enunciado 30 dos juízes paulista poderia fortalecer a tese, in verbis: 30. Na hipótese de regime de comunhão universal de bens, no casamento ou união estável, o cônjuge ou os companheiros sobreviventes concorrem com descendentes (art. 1.829, I, do Código Civil) se houver bens particulares nos casos do art. 1.668 do Código Civil, limitada a concorrência a esses bens. Quando o cônjuge ou companheiro sobrevivente concorre com os ascendentes do de cujos, artigo 1829 II: Na falta de descendentes o cônjuge sobrevivente concorre com os ascendentes, também válido para união estável, não importa o regime do casamento, se tiver meação também terá sucessão, pode cumular. Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. 7

1ª hipótese. PAI (herda 16,6%) MÃE (herda 16,6%) Homem Mulher (meação 50% + 16.6% na sucessão) (Sem descendentes) 2ª hipótese. PAI (herda 33.3%) MÃE (herda 33.3%) 100%Homem Mulher (meação 0% + 33.3% na sucessão) (Sem descendentes) Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. 8

3ª hipótese. PAI (herda 50%) MÃE (pré-morta) 100%Homem Mulher (meação 0% + 50% na sucessão) (Sem descendentes) 4ª hipótese. (12,5%) (12,5%) (12,5%) (12,5%) Avô Avó Avô Avó PAI (pré-morto) MÃE (pré-morta) 100%Homem Mulher (meação 0% + 50% na sucessão) (Sem descendentes) 9

Quando que o cônjuge ou convivente sobrevivente concorre com os ascendentes do de cujo: 1º- Se concorrer com sogro e sogra terá direito a 1 3; 2º- Se concorrer com sogro ou com a sogra (um ou outro, alguém já morreu) terá direito a metade; 3º- Se concorrer com os avós do de cujo terá direito a metade. 4º- Se não tiver ascendente, terá direito à 100%. Sucessão dos colaterais. Sucessão dos irmãos. A Constituição Federal no seu artigo 227, 6, fala que os filhos são iguais perante a lei, não fala que os irmãos são iguais perante a lei, a sucessão tratada pelo artigo 1.841 CC, aborda a sucessão entre irmãos, como segue: Art. 1.841. Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar. 1ª Hipótese. Homem mulher 1 mulher 2 Filho 1 Filho 2 40% Filho 3 20% Filho 4 20% Filho 5 20% (F2 irmão bilateral) (irmãos unilaterais) Filho 1 morreu e não tem descendentes, ascendentes e nem cônjuge = 100% do patrimônio Irmão bilateral herda o dobro do que os unilaterais. 10

2ª hipótese. Homem mulher 1 mulher 2 Filho 1 16,6% Filho 2 16,6% Filho 3 33,3% Filho 4 33,3% Filho 5 1/6 1/6 2/6 2/6 (Irmãos unilaterais) (irmãos bilaterais) Irmão bilateral herda o dobro dos unilaterais. Filho 5 morreu e não tem descendentes, ascendentes e nem cônjuge= 100% do patrimônio Como irmão bilateral herda o dobro, faz-se a contagem em dobro, no exemplo acima dividiu 100% por 6, tendo em vista que são dois irmãos bilaterais (conta 4) e dois irmãos unilaterais (conta 2). Bons Estudos!!! Prof.ª. Adriana Aparecida Duarte. 11