SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DESENVOLVENDO ATIVIDADES COM GÊNEROS TEXTUAIS PELO PIBID- SUBPROJETO LITERATURA INFANTO JUVENIL Autores: IARA RODRIGUES DE AGUIAR, MARIA DILMA ALVES RODRIGUES DE SOUZA, ANALICE RODRIGUES,,, Resumo: A experiência a seguir narra o desenvolvimento de uma das seqüências didáticas aplicada pelos acadêmicos bolsistas no ano de 2017, através do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID/Unimontes/Capes, subprojeto Literatura Infanto Juvenil na Escola Municipal Emídio Pereira da Silva, na cidade de Janaúba-MG. O desenvolvimento dessas atividades é de grande proveito para todos os envolvidos, para os acadêmicos amplia suas habilidades docentes, aproximando os conteúdos estudados na faculdade com a realidade das escolas brasileiras, para os alunos uma chance de desenvolver conhecimentos expressivos de forma que tenham mais entusiasmo aprendendo de forma lúdica e prazerosa. Palavras Chaves: Sequência Didática, PIBID; habilidades docentes; alunos. INTRODUÇÃO: Ensinar uma criança a ler é um processo significativo e muito importante pois é por meio da leitura que as pessoas podem ter acesso ao legado cultural da humanidade, construído ao longo dos anos e poder desfrutar das informações e conhecimentos que estão a disposição. Para Emilia Ferreiro apud Cardoso (2012[1]), as crianças que têm a oportunidade de entrar em contato com o mundo da leitura e da escrita de maneira interessante, sem serem forçadas a aprender a ler e a escrever, se desenvolverão melhor nos anos posteriores. Mediante a situação optamos por escolher a poesia, esta seqüência didática aborda um conteúdo curricular pouco ensinado atualmente. Conhecer esse gênero é altamente desejável não só para a formação do leitor e do escritor que aprecia e sabe fazer uso de recursos da linguagem literária, como também para a formação de um ser humano mais sensível à poesia da realidade que está à sua volta. Assim, o professor deve oferecer o convívio com a poesia para favorecer e inserir o prazer da leitura do texto poético e sensibilizar para a produção dos próprios poemas. OBJETIVO: O Programa PIBID/Unimontes/Capes, tem como principal finalidade amadurecer na criança a curiosidade e vontade de aprender a ler e escrever, a querer ouvir um poema porque o assunto ali tratado lhe agrada. Ensinar o aluno a amar a leitura, sentir a emoção que tem por traz de cada página. Para o acadêmico descobrir como é o processo de ensinar, e como despertar o prazer pela leitura em outra pessoa, contribuindo para um educador mais capacitado. METODOLOGIA: Ao iniciar a seqüência didática no 2º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal de ensino de Janaúba - MG, optou-se por trabalhar atividades variadas e lúdicas. No primeiro momento apresentamos aos alunos um teatro contando a história dos três porquinhos, apesar de ser um conto clássico e já conhecido, o simples fato de as acadêmicas estarem usando e máscaras e ter um cenário com as casas dos respectivos porquinhos fez com que gerasse um humor e curiosidade nos educandos, que mergulharam em um mundo de imaginação e fantasia. Logo em seguida, apresentamos para as crianças em forma de cartaz uma outra versão da mesma história fazendo a intertextualização do assunto, aproveitamos o tema tratado no poema e discutimos com a turma sobre o medo de cada aluno, na sequência os alunos foram direcionados ao pátio onde interagiram um com o outro na brincadeira do lobo e os porquinhos. Em outro momento distribuímos para os alunos materiais para a confecção de um fantoche de papel com a representação dos animais da história, foram divididos em equipes e solicitando-os que apresentassem um teatro com a arte que eles
Quando um professor lê um conto para seus alunos, eles não aprendem apenas os conteúdos das histórias e suas características, mas também como as pessoas utilizam a leitura, os comportamentos leitores e a compartilhar práticas sociais de leitura. Muitas vezes os professores pensam que as crianças só aprendem a ler se realizarem atividades que envolvam as letras. Com certeza, há momentos em que devemos propor atividades de leitura que permitam às crianças refletir sobre o sistema de escrita, mas só isso não é suficiente. Temos de promover a entrada dos diversos textos na escola para que as crianças aprendam as competências necessárias para a leitura na vida cotidiana. Fonseca ( 2012, p.29 [2]). RESULTADO: É notável no rosto de cada criança, o interesse e satisfação com as atividades propostas, com uma atividade lúdica e prazerosa, sendo possível alcançar o aprendizado de forma leve e espontânea. Assim, Freire (1993) [3]pontua que as escolas deveriam despertar o interesse pela leitura desde os anos iniciais e continuar se intensificando durante toda a vida escolar, de forma que estudar e ler não seja um fardo, mas fonte de alegria e prazer. CONCLUSÃO: Percebe-se que o processo de alfabetização, letramento, assim como ensinar uma criança obter prazer pela leitura não são tarefas fáceis. De acordo com os escritores Freire (2008), Soares (2008), Kleiman (2005), Tfouni (2006) e Abramovich (1997)[4], o livro de literatura infantil pode ser considerado excelente ferramenta para o professor, pois o educador que domina a leitura é capaz de fazer esse momento se tornar único e prazeroso, mesmo que a criança ainda não saiba ler convencionalmente, escutando a leitura do professor, a criança será despertada para o deleite da leitura, para um envolvimento maior é necessário o desenvolvimento de atividades diversificadas e simultâneas. Faria (2004) [5], afirma que o livro de literatura infantil não pode ser visto apenas com caráter pedagógico, é necessário também a exploração do todo, como sua narrativa, suas ilustrações e seu significado que é um recurso que deve ser abordado com competência e criatividade. Portanto, os professores precisam estar preparados para realizar a leitura e interação com os alunos, deve dominar com propriedade todos os assuntos que vão ser tratados em sala. Sendo assim, acreditamos que conseguimos alcançar o nosso principal objetivo, introduzindo em determinada turma o mundo da leitura de forma que eles apresentaram resultados significativos demonstrando o entusiasmo e gosto pela leitura. AGRADECIMENTOS: É indispensável o sentimento de gratidão a direção da escola e toda equipe pedagógica pela colaboração nos trabalhos realizados. A todos o meu sincero agradecimento. [1] CARDOSO, Bruna Puglisi de Assumpção. Práticas de linguagem oral e escrita na educação infantil. São Paulo: Editora Anzol, 2012. [2] FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler, apontamentos sobre a leitura para a prática do professor da educação infantil. São
[3] FREIRE, Paulo. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d`água, 1993. [4] ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. SãoPaulo, 1997 FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler, apontamentos sobre a leitura para a prática do professor da educação infantil. São FREIRE, Paulo. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d`água, 1993. KLEIMAN, Ângela. Preciso ensinar o letramento: não basta ensinar a ler e a escrever? Linguagem e letramento em foco. 2005. Disponível em: arquivos/5710.pdf>. Acesso em: 26 set.. 2017. TFOUNI, L. V. Letramento e Alfabetização. 8. ed. São Paulo. Cortez, 2006. [5] FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo SP: Editora Contexto, 2004. Resumo: A experiência a seguir narra o desenvolvimento de uma das seqüências didáticas aplicada pelos acadêmicos bolsistas no ano de 2017, através do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID/Unimontes/Capes, subprojeto Literatura Infanto Juvenil na Escola Municipal Emídio Pereira da Silva, na cidade de Janaúba-MG. O desenvolvimento dessas atividades é de grande proveito para todos os envolvidos, para os acadêmicos amplia suas habilidades docentes, aproximando os conteúdos estudados na faculdade com a realidade das escolas brasileiras, para os alunos uma chance de desenvolver conhecimentos expressivos de forma que tenham mais entusiasmo aprendendo de forma lúdica e prazerosa. Palavras Chaves: Sequência Didática, PIBID; habilidades docentes; alunos. INTRODUÇÃO:
Ensinar uma criança a ler é um processo significativo e muito importante pois é por meio da leitura que as pessoas podem ter acesso ao legado cultural da humanidade, construído ao longo dos anos e poder desfrutar das informações e conhecimentos que estão a disposição. Para Emilia Ferreiro apud Cardoso (2012[1]), as crianças que têm a oportunidade de entrar em contato com o mundo da leitura e da escrita de maneira interessante, sem serem forçadas a aprender a ler e a escrever, se desenvolverão melhor nos anos posteriores. Mediante a situação optamos por escolher a poesia, esta seqüência didática aborda um conteúdo curricular pouco ensinado atualmente. Conhecer esse gênero é altamente desejável não só para a formação do leitor e do escritor que aprecia e sabe fazer uso de recursos da linguagem literária, como também para a formação de um ser humano mais sensível à poesia da realidade que está à sua volta. Assim, o professor deve oferecer o convívio com a poesia para favorecer e inserir o prazer da leitura do texto poético e sensibilizar para a produção dos próprios poemas. OBJETIVO: O Programa PIBID/Unimontes/Capes, tem como principal finalidade amadurecer na criança a curiosidade e vontade de aprender a ler e escrever, a querer ouvir um poema porque o assunto ali tratado lhe agrada. Ensinar o aluno a amar a leitura, sentir a emoção que tem por traz de cada página. Para o acadêmico descobrir como é o processo de ensinar, e como despertar o prazer pela leitura em outra pessoa, contribuindo para um educador mais capacitado. METODOLOGIA: Ao iniciar a seqüência didática no 2º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal de ensino de Janaúba - MG, optou-se por trabalhar atividades variadas e lúdicas. No primeiro momento apresentamos aos alunos um teatro contando a história dos três porquinhos, apesar de ser um conto clássico e já conhecido, o simples fato de as acadêmicas estarem usando e máscaras e ter um cenário com as casas dos respectivos porquinhos fez com que gerasse um humor e curiosidade nos educandos, que mergulharam em um mundo de imaginação e fantasia. Logo em seguida, apresentamos para as crianças em forma de cartaz uma outra versão da mesma história fazendo a intertextualização do assunto, aproveitamos o tema tratado no poema e discutimos com a turma sobre o medo de cada aluno, na sequência os alunos foram direcionados ao pátio onde interagiram um com o outro na brincadeira do lobo e os porquinhos. Em outro momento distribuímos para os alunos materiais para a confecção de um fantoche de papel com a representação dos animais da história, foram divididos em equipes e solicitando-os que apresentassem um teatro com a arte que eles confeccionaram, assim surgiram diversas histórias, cada equipe com sua reflexão e capacidade criadora. Quando um professor lê um conto para seus alunos, eles não aprendem apenas os conteúdos das histórias e suas características, mas também como as pessoas utilizam a leitura, os comportamentos leitores e a compartilhar práticas sociais de leitura. Muitas vezes os professores pensam que as crianças só aprendem a ler se realizarem atividades que envolvam as letras. Com certeza, há momentos em que devemos propor atividades de leitura que permitam às crianças refletir sobre o sistema de escrita, mas só isso não é suficiente. Temos de promover a entrada dos diversos textos na escola para que as crianças aprendam as competências necessárias para a leitura na vida cotidiana. Fonseca ( 2012, p.29 [2]). RESULTADO: É notável no rosto de cada criança, o interesse e satisfação com as atividades propostas, com uma atividade lúdica e prazerosa, sendo possível alcançar o aprendizado de forma leve e espontânea. Assim, Freire (1993) [3]pontua que as escolas deveriam despertar o interesse pela leitura desde os anos iniciais e continuar se intensificando durante toda a vida escolar, de forma que estudar e ler não seja um fardo, mas fonte de alegria e prazer.
CONCLUSÃO: Percebe-se que o processo de alfabetização, letramento, assim como ensinar uma criança obter prazer pela leitura não são tarefas fáceis. De acordo com os escritores Freire (2008), Soares (2008), Kleiman (2005), Tfouni (2006) e Abramovich (1997)[4], o livro de literatura infantil pode ser considerado excelente ferramenta para o professor, pois o educador que domina a leitura é capaz de fazer esse momento se tornar único e prazeroso, mesmo que a criança ainda não saiba ler convencionalmente, escutando a leitura do professor, a criança será despertada para o deleite da leitura, para um envolvimento maior é necessário o desenvolvimento de atividades diversificadas e simultâneas. Faria (2004) [5], afirma que o livro de literatura infantil não pode ser visto apenas com caráter pedagógico, é necessário também a exploração do todo, como sua narrativa, suas ilustrações e seu significado que é um recurso que deve ser abordado com competência e criatividade. Portanto, os professores precisam estar preparados para realizar a leitura e interação com os alunos, deve dominar com propriedade todos os assuntos que vão ser tratados em sala. Sendo assim, acreditamos que conseguimos alcançar o nosso principal objetivo, introduzindo em determinada turma o mundo da leitura de forma que eles apresentaram resultados significativos demonstrando o entusiasmo e gosto pela leitura. AGRADECIMENTOS: É indispensável o sentimento de gratidão a direção da escola e toda equipe pedagógica pela colaboração nos trabalhos realizados. A todos o meu sincero agradecimento. [1] CARDOSO, Bruna Puglisi de Assumpção. Práticas de linguagem oral e escrita na educação infantil. São Paulo: Editora Anzol, 2012. [2] FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler, apontamentos sobre a leitura para a prática do professor da educação infantil. São [3] FREIRE, Paulo. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d`água, 1993. [4] ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. SãoPaulo, 1997 FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler, apontamentos sobre a leitura para a prática do professor da educação infantil. São FREIRE, Paulo. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar.são Paulo: Olho d`água, 1993. KLEIMAN, Ângela. Preciso ensinar o letramento: não basta ensinara ler e a escrever? Linguagem e letramento em foco. 2005. Disponívelem: arquivos/5710.pdf>. Acesso em: 26 set.. 2017. TFOUNI, L. V. Letramento e Alfabetização. 8. ed. São Paulo. Cortez,2006.
[5] FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo SP: Editora Contexto, 2004. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. SãoPaulo, 1997 FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo SP: Editora Contexto, 2004. FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler, apontamentos sobre a leitura para a prática do professor da educação infantil. São Paulo: Blucher, 2012. (Coleção InterAções). FREIRE, Paulo. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar.são Paulo: Olho d`água, 1993. KLEIMAN, Ângela. Preciso ensinar o letramento: não basta ensinara ler e a escrever? Linguagem e letramento em foco. 2005. Disponível em:. Acesso em: 26 set.. 2017. LEAL, Telma Ferraz, Organização do trabalho escolar e letramento. In: SANTOS, Carmi,MENDONÇA, Márcia (orgs.). Alfabetização e letramento: conceitos e relações. TFOUNI, L. V. Letramento e Alfabetização. 8. ed. São Paulo. Cortez, 2006. SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2008.