Plano Anual de Atividades



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Transcrição:

Plano Anual de Atividades Agrupamento de Escolas Vale do Tamel Apreciado pelo Conselho Pedagógico em 24 de setembro de 2014

Índice Introdução 3 I. Objetivos 2014/15 4 II. Planificação 2014/15 10 III. Organização e gestão do currículo 24 Modelos e processos de ensino e aprendizagem Oferta Complementar Ed. Cidadania (OC-EC) Critérios de avaliação Estrutura dos PCG e PT IV. Apoios e complementos educativos 30 Apoios Educativos no 1º Ciclo do Ensino Básico Medidas de Promoção do Sucesso Escolar na EBSVT Apoio ao estudo; Medidas de reforço das disciplinas estruturantes (RG; RP e RM); Apoios individualizados; Programa de Tutoria Sala de estudo Preparação para exames Clubes Alunos com NEE/UEEA Projetos de enriquecimento curricular ou de combate ao insucesso escolar com a intervenção o psicólogo Equipa Multidisciplinar Pré-escolar: atividades de animação socioeducativa 1º Ciclo: componente de apoio à família 1º Ciclo: atividades de enriquecimento curricular PAA V. Plano de Atividades 47 Orientações gerais Direção Departamento do pré-escolar Atividades de animação sócio educativa Departamento do 1º ciclo Proj. de Educação para a Cidadania (PEC) Proj. Viver as Tradições Locais (VITRAL) Proj. de Promoção e Educação para a Saúde em Meio Escolar (PPESME) Plano Nacional de Leitura (PNL) Projeto AprenderTIC@ndo Atividades de Enriquecimento Curricular Departamento de Línguas Departamento de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Matemática Ciências e Tecnologias Projeto Joga e Aprende Projeto O que quero saber sobre Departamento de Expressões Projeto de Desporto Escolar Departamento de Educação Especial Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos Equipa Multidisciplinar Projeto: Educação para a Saúde e Educação Sexual Projeto: Webrádio educativa Projeto: Jornal Escola Ativa Projeto: Testes Intermédios Projeto: Autoavaliação VI. Divulgação, acompanhamento e avaliação 168 VII. Anexos 170 Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 2

Introdução Plano Anual e Plurianual de Atividades, os documentos de planeamento, que definem, em função do projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e de programação das atividades e que procedem à identificação dos recursos necessários à sua execução. Alínea c) do art.º 9, do DL 75/2008, de 22 de Abril O Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento de Escolas Vale do Tamel (AEVT) assume-se como o documento estruturador do conjunto de iniciativas desenvolvidas no horizonte de um ano letivo pelos órgãos de direção, estruturas de orientação educativa e demais intervenientes educativos do agrupamento, que têm como principais objetivos a promoção dos princípios e valores e a consecução das metas e objetivos definidos no Projeto Educativo (PE) do AEVT. Dentro dos limites a nível nacional, este documento apresenta as decisões sobre as opções e orientações curriculares, oferta formativa, constituição do serviço, apoios educativos, participação em projetos e em atividades de enriquecimento curricular. Em conformidade com a missão agrupamento, este PAA visa a mobilização estratégica dos seus recursos de forma a proporcionar aos alunos uma educação diversa e integral num ambiente seguro e acolhedor que promova o desenvolvimento académico, emocional, social, físico e cultural ( ) e apoiar os alunos no desenvolvimento de competências que lhes permita tornar-se cidadãos autónomos, produtivos e responsáveis na sociedade do século XXI (Cfr. PE). O PAA do AEVT está concebido numa dinâmica projetual, afirmando-se como um documento vivo, aberto a novos contributos e às necessárias reformulações por parte dos diversos intervenientes na vida e dinâmica do agrupamento. Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel, 24 de setembro de 2014

PAA 2014.15 I. Objetivos 2014.15 I.1. Metas do Projeto Educativo I.2. Objetivos Operacionais do PAA 2014/15 I.3. Plano Estratégico para o ano Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 4

I. Objetivos 2014/15 Na definição dos objetivos e metas educativas para o ano letivo 2014/15 são assumidas as metas educativas de escola definidas no âmbito das metas educativas nacionais para 2014/15 e mantém-se como referente as metas e os objetivos previstos no Projeto Educativo para o ano 2014/15. I.1. Metas do Projeto Educativo Meta 1: Melhorar a qualidade da aprendizagem e os resultados escolares dos alunos Meta 2. Melhorar as taxas de aprovação em cada ano de escolaridade Meta 3. Contribuir para manter o valor zero no abandono escolar Meta 4. Melhorar a qualidade da ação educativa Meta 5. Contribuir para o desenvolvimento de procedimentos de avaliação adequados Meta 6. Promover a Formação dos Agentes Educativos Meta 7. Promover um ambiente Educativo adequado ao sistema de ensino Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 5

I.2. Objetivos operacionais do PAA 2014/15 PAA Os objetivos operacionais são: 1. Garantir taxas de abandono precoce inferiores a 1%; QUADRO 5 VALORES DO ABANDONO ESCOLAR E RESPETIVAS METAS PARA OS ANOS DE VIGÊNCIA DO PRESENTE CONTRATO Contribuir para manter o valor zero no abandono escolar (Analisa o grau de cumprimento do objetivo de assegurar a escolaridade obrigatória de 12 anos.) TAXA DE DESISTÊNCIA Idade dos alunos Taxa Nacional em 2012/2013 Taxa do Agrupamento AEVT em 2012/2013 Valores médios do AEVT do último triénio Meta para 2013/2014 Meta para Meta para 2015/2016 Aos 14 ANOS 1,84 0 0 0 0 0 Aos 15 ANOS 9,27 0 0 0 0 0 Aos 16 ANOS 13,08 0 0 0 0 0 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO Consolidar uma oferta educativa diversificada; Garantir igualdade de oportunidades a todos os alunos para atingir o sucesso escolar; Envolver a comunidade em projetos que visem a promoção de hábitos de vida saudável; Manter de um serviço de Psicologia e de Orientação Vocacional; 2. Melhorar ao longo do período de vigência do presente contrato a média da classificação interna no ensino básico e secundário, nas disciplinas sujeitas a avaliação externa, em 1%; 3. Melhorar ao longo do período de vigência do presente contrato a média da classificação interna no ensino básico e secundário, nas disciplinas não sujeitas avaliação externa, em 1%; Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 6

4. Obter taxas globais de transição/aprovação em linha com as médias nacionais, desde que aprovada a candidatura a apresentar nos termos da legislação aplicável para a abertura anual de um curso enquadrado pelo Despacho Normativo 1/2006, 6 de janeiro e/ou pelo Despacho nº 4653/2013, 3 de abril (cursos vocacionais). QUADRO 6 TAXAS DE TRANSIÇÃO/APROVAÇÃO POR ANO DE ESCOLARIDADE E RESPETIVAS METAS PARA OS ANOS DE VIGÊNCIA DO PRESENTE CONTRATO Melhorar as taxas de aprovação em cada ano de escolaridade TAXAS DE TRANSIÇÃO/APROVAÇÃO POR ANO DE ESCOLARIDADE Média nacional (1) Ano Escolaridade TAXA DE TRANSIÇÃO Média do Agrupamento AEVT em 2012/2013 Valores médios do AEVT do último triénio Meta para 2013/2014 (2) Meta para (2) Meta para 2015/2016 (2) 2º ANO 92,90 95,12 94,36 93,36 93,83 94,30 3º ANO 97,15 96,65 96,63 97,64 98,12 98,61 4º ANO 95,90 97,77 98,68 96,38 96,86 97,35 5º ANO 92,00 92,93 93,66 92,46 92,92 93,39 6º ANO 92,07 100,00 95,15 92,53 92,99 93,46 7º ANO 83,45 85,87 89,73 83,87 84,29 84,71 8º ANO 89,02 89,68 90,69 89,47 89,91 90,36 9º ANO 85,18 81,48 84,84 85,61 86,03 86,46 10º ANO 80,89 96,77 95,29 81,29 81,70 82,11 11º ANO 85,86 97,06 95,59 86,29 86,72 87,15 12º ANO 61,07 66,67 74,98 61,38 61,68 61,99 Secundário profissional 64,67 98,78 98,78 64,99 65,32 65,64 ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO Garantir da igualdade de oportunidades a todos os alunos para atingir o sucesso escolar; Oferecer apoio educativo e individual necessário e adequado a todos os alunos, incluindo aqueles que revelam dificuldades de aprendizagem ou os que evidenciam potencialidades para níveis mais elevados de desenvolvimento; Oferecer apoio pedagógico personalizado necessário e adequado aos alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente; Criar condições para a inclusão das crianças com perturbações do espectro do autismo Unidade de Ensino Estruturado Autismo; (1) Dados nacionais obtidos através do relatório Estatísticas da Educação Jovens 2010/2011. (2) Em referência à média nacional do ano letivo 2010/2011. Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 7

5. Obter nas provas e exames nacionais, entre os alunos internos, médias em linha com a média nacional, assumindo melhorias (que constam do quadro 7), ao longo do período de vigência do presente contrato; QUADRO 7 MÉDIAS RELATIVAS À AVALIAÇÃO EXTERNA POR DISCIPLINA SUJEITA A PROVA OU EXAME NACIONAL E RESPETIVAS METAS PARA OS ANOS DE VIGÊNCIA DO PRESENTE CONTRATO. Provas e Exames Nacionais Ano de escolaridade Disciplina Média Nacional em 2012/2013 Média do AEVT no último triénio Meta para 2013/2014 (3) Meta para (3) Meta para 2015/2016 (3) 4 Português (1) 48,7 52,3 [MN;MN+5%] [MN;MN+7%] [MN;MN+10%] 4 Matemática (1) 56,9 60,6 [MN;MN+5%] [MN;MN+7%] [MN;MN+10%] 6 Português (1) 49,0 56,3 [MN;MN+5%] [MN;MN+7%] [MN;MN+10%] 6 Matemática (1) 52,0 56,9 [MN;MN+5%] [MN;MN+7%] [MN;MN+10%] 9 Português (1) 48,0 52 [MN;MN+5%] [MN;MN+7%] [MN;MN+10%] 9 Matemática (1) 44,0 48,7 [MN;MN+5%] [MN;MN+7%] [MN;MN+10%] 11 Físico química (2) 8,1 8,9 [MN;MN+0,5V] [MN;MN+0,75V] [MN;MN+1V] 11 Biologia e Geologia(2) 8,4 9,4 [MN;MN+0,5V] [MN;MN+0,75V] [MN;MN+1V] 12 Português (2) 9,8 10,3 [MN;MN+0,5V] [MN;MN+0,75V] [MN;MN+1V] 12 Matemática A (2) 9,7 9,8 [MN;MN+0,5V] [MN;MN+0,75V] [MN;MN+1V] ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO Garantir da igualdade de oportunidades a todos os alunos na definição do seu percurso escolar; Oferecer apoio educativo e individual necessário e adequado a todos os alunos que dele necessitem; Proporcionar momento de recuperação das aprendizagens para os alunos que revelam dificuldades; Proporcionar momentos de desenvolvimento das aprendizagens para os alunos que evidenciam potencialidades para níveis mais elevados de desempenho; Garantir horários de trabalho adequados à faixa etária dos alunos fazendo um aproveitamento eficaz do tempo disponível; Proporcionar momentos de aprendizagem que se constituam como uma oportunidade para atender às necessidades dos alunos. (1) No ensino básico Média Nacional (em percentagem) do ano letivo a que se refere a meta; (2) No ensino secundário Média nacional na escala de zero a vinte valores; (3) O intervalo indicado refere-se ao valor mínimo que se pretende. Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 8

6. Garantir taxas de conclusão do ensino profissional superiores a 90%. PAA 7. Garantir taxas de aulas previstas e ministradas superiores a 90% em todos os anos e cursos e superiores a 95% em todas as disciplinas sujeitas a prova final ou exame nacional; 8. Proporcionar oportunidades para os alunos participarem em iniciativas culturais e desportivas e ambientais, tendo em vista promover atitudes ativas de participação e cidadania; 9. Melhorar as relações da escola com o meio local envolvente, nomeadamente através de parcerias e de divulgação de notícias e eventos escolares; 10. Consolidar mecanismos de articulação pedagógica e curricular a regimentar em sede de Regulamento Interno e/ou do Conselho Pedagógico e Departamentos Curriculares; 11. Sistematizar processos de monitorização interna integrados no programa de autoavaliação do AEVT; 12. Proporcionar momentos de formação para o pessoal docente e não docente e para encarregados de educação, em articulação com o Centro de Formação da Associação de Escolas de Barcelos e Esposende. I.3. Plano Estratégico para o ano 2014/15 (Documento Próprio, em anexo) Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 9

PAA 2014.15 II. Planificação 2014.15 II.1. Calendário escolar II.1.1. Calendário pré-escolar II.1.2. Calendário 1º ciclo II.1.3. Calendário EBSVT II.2. Oferta curricular II.2.1. Matriz curricular pré-escolar II.2.2. Matriz curricular 1º ciclo II.2.3. Matriz curricular 2º ciclo II.2.4.Matriz curricular 3º ciclo II.2.5. Matriz curricular secundário: CCH Ciências e Tecnologias II.2.6. Matriz curricular: Cursos profissionais II.3. Constituição de turmas II.3.1. Organização das aulas / horários dos alunos II.3.2. Critérios de constituição de turmas II.3.3. Matrículas 2014/15 II.4. Serviço docente II.4.1. Critérios gerais II.4.2. Critérios de distribuição do cargo de diretor de turma Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 10

I II. Planificação 2014/15 II.1. Calendário escolar II.1. 1. Calendário pré-escolar 1.º Período Interrupções Início 15/09/2014 18/12/2014 a Termo 17/12/2014 02/01/2015, inclusive. 2.º Período Interrupções Início 05/01/2015 Termo 24/03/2015 16 a 18/02/2015, inclusive. 3.º Período Interrupções Início 07/04/2015 23/013/2015 a Termo 03/07/2015 06/04/2015, inclusive. II.1. 2.Calendário 1º ciclo II.1. 3. Calendário EBSVT PAA II.4.3. Grupos de trabalho 2014.15 1.º Período Interrupções Início 12/09/2014 17/12/2014 a Termo 16/12/2014 02/01/2015, inclusive. 2.º Período Interrupções Início 05/01/2015 16 a 18/02/2015, inclusive. Termo 20/03/2015 3.º Período Interrupções Início Termo 07/04/2015 23/03/2015 a 06/04/2015, inclusive. 05/06/2015 (6º,9º,11º e 12º ano) 12/07/2015 (5º, 7º, 8º e 10º ano) Período de acompanhamento extraordinário para os alunos do 6.º ano. 15/06/2015 a 08/07/2015, inclusive. 1.º Período Interrupções Início 12/09/2014 17/12/2014 a Termo 16/12/2014 02/01/2015, inclusive. 2.º Período Interrupções Início 05/01/2015 16 a 18/02/2015, inclusive. Termo 20/03/2015 3.º Período Interrupções Início Termo 07/04/2015 23/03/2015 a 06/04/2015, inclusive. 05/06/2015 (4º ano) 12/07/2015 (1º, 2º e 3º ano) Período de acompanhamento extraordinário para os alunos do 4.º ano. 15/06/2015 a 08/07/2015, inclusive. Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 11

II.2. Oferta Curricular PAA II.2.1. Matriz curricular: pré-escolar II.2.2. Matriz curricular: 1º ciclo Áreas de Conteúdo Área de Conhecimento do Mundo Domínios: Localização no espaço e no tempo; Conhecimento do ambiente natural e social; Dinamismo das inter-relações natural-social. Área da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita Domínios: Consciência Fonológica; Reconhecimento e Escrita de Palavras; Conhecimento das Convenções Gráficas; Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal Área das Expressões Domínios: Expressão Plástica; Expressão Dramática/Teatro; Expressão Musical; Dança; Expressão Motora Área da Matemática Domínios: Números e Operações; Geometria e Medida; Organização e Tratamento de Dados Área da Formação Pessoal e social Domínios: Identidade / Autoestima; Independência / Autonomia; Cooperação; Convivência Democrática / Cidadania; Solidariedade / Respeito pela Diferença Área de Tecnologias de Informação e Comunicação Domínios: Informação; Comunicação; Produção; Segurança Total: 25 horas Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 16

II.2.3. Matriz curricular: 2º ciclo II.2.4. Matriz curricular: 3º ciclo Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 17

II.2.5. Matriz curricular: ensino secundário Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias II.2.6. Matriz curricular: Profissionais a) Curso profissional: Técnico de Comércio PAA TÉCNICO DE COMÉRCIO - 3º ANO (12ºC) Disciplina Carga horária Total Carga horária Semanal PORT 140 6 ING 96 4 AI 96 4 TIC 0 X EF 54 2 MAT 136 5 ECON 0 X CV 184 7 OGEMP 180 7 CPV 0 X CF 120 4 FCT 300 X PORT ING AI TIC EF MAT ECON CV OGEMP CPV FCT Português Inglês Área de Integração Tecnologias da Informação da Comunicação Educação Física Matemática Economia Comercializar e Vender Organizar e Gerir a Empresa Comunicar no Ponto de Venda Formação em Contexto de Trabalho Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 18

II.3. Constituição de turmas II.3.1. Organização das aulas /horários dos alunos O horário de funcionamento do estabelecimento de educação préescolar é fixado antes do início das atividades de cada ano, sendo ouvidos, obrigatoriamente, para o efeito, os pais e encarregados de educação ou os seus representantes, funcionando das 9h às 15:30h. O primeiro ciclo funciona em regime normal das 9h às 17:30h. O 2º, 3º ciclos, ensino secundário, cursos profissionais funcionam em regime de desdobramento dada a inexistência de espaços que tornem possível o funcionamento em regime normal destes ciclos. A organização dos horários dos alunos deverá obedecer a uma lógica de natureza pedagógica e são organizados de acordo com a carga letiva curricular semanal de cada disciplina definida na matriz curricular. Os desenhos curriculares para o 2º e 3º ciclos e secundário indicam o tempo útil de aula, isto é, não contemplam os tempos destinados aos intervalos. As tabelas seguintes demonstram como deverão ser distribuídos os tempos de aulas e os intervalos. Período da manhã Intervalo de 15 minutos Intervalo de 10 minutos PAA Início Termo 1º Tempo 8h20 9h05 2º Tempo 9h05 9h50 3º Tempo 10h05 10h50 4º Tempo 10h50 11h35 5º Tempo 11h45 12h30 6º Tempo 12h30 13h15 Mudança de turno (intervalo) 13h15 13h30 Período da tarde Intervalo de 10 minutos Intervalo de 15 minutos 7º Tempo 13h30 14h15 8º Tempo 14h15 15h00 9º Tempo 15h10 15h55 10º Tempo 15h55 16h40 11º Tempo 16h55 17h40 12º Tempo 17h40 18h25 Na elaboração dos horários da EBSVT deve-se ter em conta o seguinte: Será conveniente que, por regra, o horário de cada turma, não ultrapasse o equivalente a 4 blocos num mesmo dia e se atenda à natureza dominante dos tipos de atividades em que os alunos estarão envolvidos várias horas seguidas. Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 19

Os horários das turmas serão distribuídos em períodos da manhã ou da tarde, coexistindo até três vezes por semana a carga letiva distribuída ao longo de todo o dia. É de evitar que uma mesma disciplina seja lecionada em dois dias consecutivos. A disciplina de Educação Física não deverá ser lecionada na hora subsequente ao almoço dos alunos. II.3.2. Critérios de constituição de turmas Os critérios de constituição de turmas são definidos pelo Conselho Pedagógico, de acordo com o regulamento interno da escola e com o Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de Abril. Assim, para além dos previstos no regulamento interno e no Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de Abril foram definidos, em sede de Conselho Pedagógico, os seguintes critérios a considerar na constituição das turmas: Privilegiar a manutenção do grupo turma; Quando for necessário desmembrar uma turma já constituída, deve-se ter em atenção não isolar alunos; Seguir, quando possível, as indicações do Conselho de Turma relativamente à junção ou separação de alunos; Fazer uma distribuição equitativa, sempre que possível, dos alunos retidos; Integrar os alunos retidos em turmas com alunos das respetivas áreas de residência, para garantir que, nos pontos de acesso aos transportes, os alunos não estejam sozinhos. II.3.2. Matrículas 2014.15 Com base na oferta curricular do AEVT é feita a seguinte distribuição das crianças e dos alunos matriculados a 1 de setembro de 2014: Alunos Grupos / turmas Pré-escolar 476 23 1º ano 185 8 2º ano 205 5 3º ano 187 7 4º ano 184 9 Mistas --- 10 1º ciclo 761 39 5º ano 103 5 6º ano 79 3 2º ciclo 182 8 7º ano 108 5 8º ano 95 5 9º ano 92 4 3º ciclo 295 14 10º ano 31 1 11º ano 30 1 12º ano 25 1 Secundário: CCH 86 3 Prof.: 3º ano 22 1 Secundário: Profissionais 22 1 EBSVT 585 26 Total AEVT 1822 88 Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 20

II.4. Serviço docente II.4.1. Critérios gerais A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a qualidade do ensino e os interesses dos alunos. No primeiro Ciclo, os professores devem dar continuidade à turma; No segundo e terceiro ciclos e no secundário, um professor não deverá ter mais do que seis turmas e só em situações excecionais deverá ter sete A constituição de equipas educativas, isto é, grupos de professores das diversas áreas e disciplinas a quem são atribuídas, aproximadamente, as mesmas turmas, deve ser claramente privilegiada, estas equipas devem manter-se, na medida do possível, ao longo de cada ciclo; A componente letiva do horário do trabalho inclui a lecionação de uma ou mais disciplinas, pode incluir a direção de turma e a responsabilidade de uma ou mais áreas não disciplinares em algumas dessas turmas e, ainda, no âmbito da gestão dos créditos horários da escola, o desempenho de cargos e a orientação de atividades de enriquecimento curricular. PAA II.4.2. Critérios de distribuição do cargo de diretor de turma O cargo de diretor de turma deverá ser atribuído, na medida do possível, aos professores do quadro e deve ser privilegiada a continuidade da turma. Em situações devidamente fundamentadas, poderá o Diretor de Turma solicitar horas da sua componente não letiva para prestar um maior apoio à sua turma. Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 21

II.4.4. Grupos de trabalho 2014.15 Coordenações com assento no Conselho Pedagógico Dep.Pré-Escolar Anabela Marques Dep. 1º Ciclo Rute Pereira Dep. Ciências Sociais e Humanas Teresa Rodrigues Dep. Matemática, Ciências e Tecnologias Eduardo Carvalho Dep. Expressões Adelino Silva Dep. Línguas Conceição Rodrigues Dep. Educação Especial Sandra Macedo Coord. Diretores de Turma Maria Barroso Bibliotecas Escolares Carmen Fernandes Bibliotecas escolares Coordenador Carmen Fernandes Pedro Brandão (Prof. Bibliotecário 1º CEB) Elisabete Marques (Tec. Superior) Lúcia Martins Colaboradores Fátima Soares Sofia Torres Bárbara Paula Secretariado de Exames Coordenador Carla Ferreira Teresa Rodrigues Conceição Faria Colaboradores Alberto Costa Eufémia Ruivo Delegados de instalações Ed. Visual e Tecnológica Vítor Diegues Físico - Química Gabriela Pias Educação Física Eduarda Gomes Ciências Naturais Arlete Gomes Jornal Escola Ativa Coordenador Alberto Costa Projeto Educação para a Saúde Coordenador Joana Abreu Gabinete de Apoio ao aluno Joana Abreu Equipa Multidisciplinar Coord. Eq. Multidisciplinar Lurdes Amorim Coord. Gab. Prevenção e Disciplina Vítor Diegues Coordenação de clubes e projetos Desporto Escolar Luís Pereira Webrádio educativa Vítor Diegues Clube de Tecnologia e Inovação Luís Nogueira Testes Intermédios Mónica Alves Autoavaliação Sandra Macedo Plano Nacional de Leitura Carmen Fernandes Equipa de projetos Mónica Alves Departamento de Matemática Ciências e Tecnologias Joga e Aprende Jorge Batalha O que quero saber sobre Eduardo carvalho Clube de Ciências Eduardo Carvalho PAA Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 22

Departamento de Línguas Clube de Línguas Conceição Rodrigues Departamento de Ciências Humanas e Sociais Clube de Imagem Digital Teresa Rodrigues Departamento de Expressões Projeto D Artes Adelino Silva Informática Manutenção Página web do AEVT Luís Nogueira Técnico de Comércio (11B) Nuno Barbosa Técnico de Serviços Jurídicos (12B) Fátima Araújo Técnico de Comércio (12C) Mónica Soares Articulação AEC s (1º ciclo) com 2º ciclo Ensino e Aprendizagem do Inglês Carla Ferreira Ensino da Música Lúcia Martins Atividade Física e Motora Ana Linhares PAA Direções de Curso Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 23

PAA 2014.15 III. Organização e gestão do currículo III.1. Modelos e processos de ensino e aprendizagem III.2. Oferta Complementar Educação Para a Cidadania (OC-EC) III.3.Critérios de avaliação III.4. Estrutura dos PCG e PT Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 24

III. Organização e gestão do currículo III.1. Modelos e processos de ensino / aprendizagem Um modelo de ensino/aprendizagem deve contemplar as perspetivas e interesses dos alunos, as suas conceções e crenças, assim como os contextos sociais específicos em que a prática educativa se desenvolve. Assim, de acordo com as características dos alunos e das atividades a realizar, surgem alguns princípios psicopedagógicos orientadores da intervenção educativa e das diferentes metodologias a selecionar : Partir do nível de desenvolvimento do aluno, respeitando simultaneamente o grau de competência cognitiva e os conhecimentos previamente adquiridos. Assegurar a construção de aprendizagens significativas ajudando o aluno a relacionar os novos conceitos (factos, procedimentos, atitudes) com os que este já possui. Do mesmo modo assegurar que as aprendizagens sejam funcionais, proporcionando situações para aplicação e a transferência do aprendido. Proporcionar ao aluno a realização de aprendizagens significativas, de forma cada vez mais autónoma, ajudando-o a adquirir os instrumentos para aprender a aprender, onde a memorização compreensiva, por contraposição à memorização mecânica ou repetitiva, tem grande importância. Aprender significativamente supõe a modificação dos esquemas de conhecimento integrantes da estrutura cognitiva de cada aluno, através da sua revisão, enriquecimento, diferenciação e coordenação progressiva. Estimular o autoconceito e a autoestima em relação às atividades propostas, desenvolvendo, assim, uma atitude favorável para aprender. Possibilitar um contexto de aprendizagem baseado na interatividade entre alunos, pois a aprendizagem cooperativa, quando bem organizada, tem influências positivas, tanto a nível sócio afetivo como cognitivo e instrumental. III.2. Oferta complementar Educação para a Cidadania A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela sociedade. O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de intervenção e transformação social. A cidadania traduzse numa atitude e num comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social. Enquanto processo educativo, a educação para a cidadania visa contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo. A escola constitui um importante contexto para a aprendizagem e o exercício da cidadania e nela se refletem preocupações transversais à sociedade, que Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 25

envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental / desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de género; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os media; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade. Sendo estes temas transversais à sociedade, a sua inserção no currículo requer uma abordagem transversal, tanto nas áreas disciplinares e disciplinas como em atividades e projetos, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, de acordo com os princípios definidos no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho. Subjacente a esta conceção educativa, está uma visão integradora das diversas áreas do saber que atravessa toda a prática educativa e que supõe, para além de uma dinâmica curricular, também uma vivência de escola, coerente e sistemática, alargada ao contexto em que esta se insere. A abordagem curricular da educação para a cidadania pode assumir formas diversas, consoante as dinâmicas adotadas pelas escolas no âmbito da sua autonomia, nomeadamente através do desenvolvimento de projetos e atividades da sua iniciativa, em parceria com as famílias e entidades que intervêm neste âmbito, no quadro da relação entre a escola e a comunidade. Não sendo imposta como uma disciplina obrigatória, é dada às escolas a possibilidade de decidir da sua oferta como disciplina autónoma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Deste modo, a educação para a cidadania pode ser desenvolvida em função das necessidades e problemas específicos da comunidade educativa, em articulação e em resposta a objetivos definidos em cada projeto educativo de agrupamento de escola ou escola não agrupada. Atendendo à importância que o Ministério da Educação e Ciência reconhece a esta área curricular, têm vindo a ser produzidos, em colaboração com outros organismos e instituições públicas e com diversos parceiros da sociedade civil, documentos que se poderão constituir como referenciais na abordagem das PAA diferentes dimensões de cidadania. Os referenciais e outros documentos orientadores não constituem guias ou programas prescritivos, mas instrumentos de apoio que, no âmbito da autonomia de cada estabelecimento de ensino, podem ser utilizados e adaptados em função das opções a definir em cada contexto, enquadrando as práticas a desenvolver. As diversas dimensões da educação para a cidadania são já objeto de trabalho em muitas escolas, quer transversalmente, quer através de ofertas curriculares específicas e de projetos. As dimensões para as quais já foram elaborados ou estão em elaboração documentos orientadores para as escolas são, nomeadamente: A Educação Rodoviária, que se assume como um processo de formação ao longo da vida que envolve toda a sociedade com a finalidade de promover comportamentos cívicos e mudar hábitos sociais, de forma a reduzir a sinistralidade rodoviária e assim contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações. A Educação para o Desenvolvimento, que visa a consciencialização e a compreensão das causas dos problemas do desenvolvimento e das desigualdades a nível local e mundial, num contexto de interdependência e globalização, com a finalidade de promover o direito e o dever de todas as pessoas e de todos os povos a participarem e contribuírem para um desenvolvimento integral e sustentável. A Educação para a Igualdade de Género, que visa a promoção da igualdade de direitos e deveres das alunas e dos alunos, através de uma educação livre de preconceitos e de estereótipos de género, de forma a garantir as mesmas oportunidades educativas e opções profissionais e sociais. Este processo configurase a partir de uma progressiva tomada de consciência da realidade vivida por alunas e alunos, tendo em conta a sua evolução histórica, na perspetiva de uma alteração de atitudes e comportamentos. A Educação para os Direitos Humanos, que está intimamente ligada à educação para a cidadania democrática, incidindo especialmente sobre o espectro Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 26

alargado dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, enquanto a educação para a cidadania democrática se centra, essencialmente, nos direitos e nas responsabilidades democráticos e na participação ativa nas esferas cívica, política, social, económica, jurídica e cultural da sociedade. A Educação Financeira, que permite aos jovens a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos e capacidades fundamentais para as decisões que, no futuro, terão que tomar sobre as suas finanças pessoais, habilitando-os como consumidores, e concretamente como consumidores de produtos e serviços financeiros, a lidar com a crescente complexidade dos contextos e instrumentos financeiros, gerando um efeito multiplicador de informação e de formação junto das famílias. A Educação para a Segurança e Defesa Nacional, que pretende evidenciar o contributo específico dos órgãos e estruturas de defesa para a afirmação e preservação dos direitos e liberdades civis, bem como a natureza e finalidades da sua atividade em tempo de paz, e ainda contribuir para a defesa da identidade nacional e para o reforço da matriz histórica de Portugal, nomeadamente como forma de consciencializar a importância do património cultural, no quadro da tradição universal de interdependência e solidariedade entre os povos do Mundo. A promoção do Voluntariado, que visa o envolvimento das crianças e dos jovens em atividades desta natureza, permitindo, de uma forma ativa e tão cedo quanto possível, a compreensão que a defesa de valores fundamentais como o da solidariedade, da entreajuda e do trabalho, contribui para aumentar a qualidade de vida e para impulsionar o desenvolvimento harmonioso da sociedade. A criação de uma cultura educacional baseada na defesa destes mesmos valores reforça a importância do voluntariado como meio de promoção da coesão social. A Educação Ambiental/Desenvolvimento Sustentável, que pretende promover um processo de consciencialização ambiental, de promoção de valores, de mudança de atitudes e de comportamentos face ao ambiente, de forma a PAA preparar os alunos para o exercício de uma cidadania consciente, dinâmica e informada face às problemáticas ambientais atuais. Neste contexto, é importante que os alunos aprendam a utilizar o conhecimento para interpretar e avaliar a realidade envolvente, para formular e debater argumentos, para sustentar posições e opções, capacidades fundamentais para a participação ativa na tomada de decisões fundamentadas no mundo atual. A Dimensão Europeia da Educação, que contribui para formação e envolvimento dos alunos no projeto de construção europeia, incrementando a sua participação, reforçando a proteção dos seus direitos e deveres, fortalecendo assim a identidade e os valores europeus. Pretende-se promover um melhor conhecimento da Europa e das suas instituições, nomeadamente da União Europeia e do Conselho da Europa, do património cultural e natural da Europa e dos problemas com que se defronta a Europa contemporânea. A Educação para os Media, que pretende incentivar os alunos a utilizar e decifrar os meios de comunicação, nomeadamente o acesso e utilização das tecnologias de informação e comunicação, visando a adoção de comportamentos e atitudes adequados a uma utilização crítica e segura da Internet e das redes sociais. A Educação para a Saúde e a Sexualidade, que pretende dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental. A escola deve providenciar informações rigorosas relacionadas com a proteção da saúde e a prevenção do risco, nomeadamente na área da sexualidade, da violência, do comportamento alimentar, do consumo de substâncias, do sedentarismo e dos acidentes em contexto escolar e doméstico. A Educação para o Empreendedorismo, que visa promover a aquisição de conhecimentos, capacidades e atitudes que incentivem e proporcionem o desenvolvimento de ideias, de iniciativas e de projetos, no sentido de criar, inovar ou proceder a mudanças na área de atuação de cada um perante os desafios que a sociedade coloca. Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 27

A Educação do Consumidor, que pretende disponibilizar informação que sustente opções individuais de escolha mais criteriosas, contribuindo para comportamentos solidários e responsáveis do aluno enquanto consumidor, no contexto do sistema socioeconómico e cultural onde se articulam os direitos do indivíduo e as suas responsabilidades face ao desenvolvimento sustentável e ao bem comum. A Educação Intercultural, que pretende promover o reconhecimento e a valorização da diversidade como uma oportunidade e fonte de aprendizagem para todos, no respeito pela multiculturalidade das sociedades atuais. Pretende-se desenvolver a capacidade de comunicar e incentivar a interação social, criadora de identidades e de sentido de pertença comum à humanidade. Educação estética 3º Ciclo Educação financeira Educação para a saúde Educação para o voluntariado Educação e Sociedade Educação estética PAA Para o desenvolvimento de ações que contribuam para a promoção integral dos alunos em áreas de cidadania, artísticas, culturais, científicas, nomeadamente a Educação Cívica, a Educação para a Saúde, a Educação Financeira, a Educação para os Media, a Educação Rodoviária, a Educação para o Consumo, a Educação para o Empreendedorismo, entre outras, é criada a Oferta Complementar Educação para a Cidadania. Na Oferta Complementar do 1º ciclo serão trabalhadas as seguintes áreas e subáreas: Educação Rodoviária Educação Financeira Educação Ambiental/Desenvolvimento Sustentável Educação para a Saúde e a Sexualidade Na Oferta Complementar do 2 e 3º ciclos, optou-se pelas seguintes componentes: 2º Ciclo Educação financeira Educação para a saúde Educação para o voluntariado Educação para os Média III.3. Critérios de avaliação Em conformidade com o previsto no artigo 4º do Despacho Normativo 13/2014, de 15 de setembro, sob proposta de cada departamento curricular, em conformidade com as orientações do currículo e outras do Ministério da Educação e Ciência, o Conselho Pedagógico definiu os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade. Os critérios definidos são disponibilizados em http://www.aevt.pt/ e constituem referenciais comuns na escola sendo operacionalizados pelos professores titulares de turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos. Encontram-se em anexo ao presente documentos os critérios em vigor para o ano letivo. Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 28

III.4. Estrutura dos PCG, PT Projeto Curricular de Grupo Plano da Turma (Educação Pré-escolar) (Ensino Básico e Secundário) I. Caracterização da turma e dos alunos a. Caracterização geral dos alunos da turma; b. Casos merecedores de especial atenção c. Caracterização familiar d. Descrição geral dos encarregados de educação II. Prioridades de ação a. Identificação de problemas, necessidades e dificuldades da turma b. Estratégias de diferenciação pedagógica III. Estratégia Educativa global da turma a. Linhas orientadoras a nível comportamental b. Metodologias de ensino c. Critérios de avaliação 1 IV. Planificação das atividades letivas e não letivas a. Articulação curricular b. Planificação por disciplina 1 c. Plano de ocupação dos tempos escolares d. Apoios educativos e. Outros apoios f. Plano anual de atividades V. Medidas de adequação curricular VI. Ligação escola família VII. Avaliação do PCG/PT VIII. Propostas a incluir no próximo ano letivo 1. Anexo do dossiê da turma em suporte informático Estrutura do Dossiê de Grupo / Turma PAA I. Alunos a. Lista nominal b. Lista demoradas / contactos dos enc. de educação c. Guia do aluno d. Código de conduta e. Fichas biográficas dos alunos f. Lista dos escalões de subsídio g. Disciplina h. II. Horários e calendários III. Planificação das atividades a. Atividades e projetos em que a turma participa b. Recursos pedagógicos utilizados c. Planificação por disciplina IV. AEC s (só 1º ciclo) a. Grelhas de articulação V. Avaliação a. Critérios de avaliação b. Relatórios VI. Encarregados de educação a. Registo dos contatos / presenças b. Justificação de faltas VII. Autorizações e declarações Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 29

PAA 2014.15 IV. Apoios e complementos educativos IV.1. Apoios Educativos no 1º Ciclo do Ensino Básico IV.2. Medidas de Promoção do Sucesso Escolar na EBSVT IV.2.1. Apoio ao Estudo IV.2.2. Medidas de sucesso (MSG; MSP e MSM) IV.2.3. Apoios Individualizados IV.2.4. Programa de Tutoria IV.2.5. Sala de Estudo IV.2.6. Preparação para exames IV.3. Alunos com necessidades educativas especiais Unidade de ensino estruturado para alunos com espectro de autismo / UEEA IV.4. Projetos de enriquecimento curricular ou de combate ao insucesso escolar com a intervenção o psicólogo IV.5. Pré-escolar: atividades de animação socioeducativa IV.6. 1º Ciclo: componente de apoio à família IV.7. 1º Ciclo: atividades de enriquecimento curricular Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 30

IV. Apoios educativos IV.1. Apoios Educativos no 1º CEB PAA Enquadramento O acompanhamento e a avaliação dos alunos são fundamentais para o seu sucesso, sendo importante implementar medidas que incrementem a igualdade de oportunidades, assentes em metodologias de diferenciação pedagógica e de estratégias que promovem um efetivo desenvolvimento de todos os alunos. Com a entrada em vigor do Decreto-lei 139/2012, de 5 de julho, do Despacho Normativo 13/2014 de 15 de setembro e do Despacho Normativo nº 7/2013 de 11 de junho com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo nº 7-A/2013, de 19 de julho, é conferida especial autonomia às escolas para a afetação de recursos humanos e definição de estratégias de apoio aos alunos, nomeadamente no apoio ao estudo e na criação de grupos de homogeneidade relativa. Com o presente documento pretendemos o operacionalizar os mecanismos de apoio educativos durante o corrente ano letivo, os quais, juntamente com o programa de tutorias, a afetação esporádica de apoios individualizados, os serviços de educação especial e serviço de psicologia se assumem como um complemento de apoio à prática letiva e à operacionalização das medidas definidas nos Planos de Turma. Definição Entende-se por Apoio Educativo o conjunto de estratégias e atividades de apoio, de caráter pedagógico e didático, organizadas de forma integrada, para complemento e adequação do processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Destinatários Objetivos Alunos das turmas sob proposta do professor titular de turma e com a concordância do Encarregado de Educação. Alunos cuja medida seja prevista no âmbito do Plano de Atividades de Acompanhamento Pedagógico (PAP). Preparação para as provas finais para alunos de 4º ano; Proporcionar orientação e apoio geral na realização dos trabalhos escolares, nomeadamente trabalhos de casa, exercícios de aplicação e consolidação de matérias lecionadas; Desenvolver hábitos de trabalho e de organização; Proporcionar aos alunos atividades alternativas de remediação, sempre que estas sejam adequadas; Desenvolver métodos e técnicas de estudo: técnicas de leitura, interpretação, análise, síntese, recolha de informação, tratamento de dados e resolução de problemas; Estimular práticas de entreajuda entre os alunos; Melhorar os hábitos de leitura; Desenvolver a autonomia e a autoconfiança; Contribuir para a melhoria global dos resultados escolares; Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 31

Foram incluídas na oferta educativa dos alunos do primeiro ciclo do ensino básico as atividades de enriquecimento curricular (AEC) que visam o desenvolvimento de atividades educativas e formativas de acordo com o seguinte plano: Natureza e designação Duração Anos de Organização do serviço 2 das atividades 1 Semana escolaridade Ensino do Inglês 120 Min 1º, 2º, 3º e 4º Caso a distribuição do serviço Ensino da Música 120 Min 1º, 2º, 3º e 4º inclua docentes de carreira de outros ciclos de ensino, os horários terão de ser ajustados à sua componente letiva, havendo Atividade Física e recurso à utilização do período 60 Min 1º, 2º, 3º e 4º Desportiva curricular. No caso de serem Técnicos contratados poderá ser utilizada até uma alteração do período curricular por dia. No 1º ciclo do ensino básico foi ainda incluído nas componentes do currículo o Apoio ao Estudo com um reforço de 30 minutos semanais para a implementação de medidas de promoção do sucesso escolar. Compete ao professor titular de turma, em articulação com o respetivo conselho de docentes, definir e aplicar as melhores estratégias com vista à melhoria dos resultados escolares dos seus alunos. PAA Para além dos apoios anteriormente descritos, pode o aluno beneficiar de apoio educativo assegurado por docentes específicos para o efeito em contexto de sala de aula. Neste caso compete ao professor titular de turma identificar os alunos e propô-los, em documento próprio, para beneficiar desta medida. Existe ainda a possibilidade de afetação esporádica de apoios individualizados; de serviços de educação especial (através de regulamentação própria) e de serviço de psicologia que se assumem como um complemento de apoio à prática letiva e à operacionalização das medidas definidas nos Planos de Turma. IV.2. Medidas de promoção do sucesso escolar na EBSVT Apoio ao estudo; Medidas de reforço das disciplinas estruturantes (RG; RP e RM); Apoios individualizados; Programa de Tutoria Sala de estudo Clubes Preparação para exames 1 Regulamento das atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico, Anexo ao Despacho n.º 9265-B/2013, de 15 de julho - Artigo 8.º (Duração semanal das atividades) - Cabe ao Conselho Geral do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deliberar sobre os domínios de oferta das AEC e fixar a respetiva duração semanal, sob proposta do Conselho Pedagógico. 2 Despacho Normativo n.º 6/2014 de 26 de maio Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 32

IV.2. 1. Apoio ao estudo Operacionalização A medida apoio ao estudo é aplicada ao segundo ciclo e operacionalizada pela oferta de 45 minutos diários ao fim do turno. A medida está organizada por turma sendo que em todas as turmas existem tempos comuns. Os tempos comuns deverão ser vistos como uma oportunidade para a formação de grupos de homogeneidade. Destinatários Objetivos Alunos das turmas sob proposta do conselho de turma e concordância do Encarregado de Educação. Alunos cuja medida seja prevista no âmbito do Plano de Atividades de Acompanhamento Pedagógico (PAP). Os tempos a sombreado destinam-se a todos os alunos de todas as turmas organizados em grupos de homogeneidade coordenados pelos diretores de turma. Preparação para as provas finais para alunos de 6º ano; Proporcionar orientação e apoio geral na realização dos trabalhos escolares, nomeadamente trabalhos de casa, exercícios de aplicação e consolidação de matérias lecionadas; Desenvolver hábitos de trabalho e de organização; Esclarecer dúvidas sobre os conteúdos programáticos das diversas áreas curriculares; PAA Proporcionar aos alunos atividades alternativas de remediação, sempre que estas sejam solicitadas pelo Conselho de Turma; Apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem; Desenvolver métodos e técnicas de estudo: técnicas de leitura, interpretação, análise, síntese, recolha de informação, tratamento de dados e resolução de problemas; Estimular práticas de entreajuda entre os alunos; Melhorar os hábitos de leitura; Desenvolver a autonomia e a autoconfiança; Contribuir para a melhoria global dos resultados escolares; IV.2. 2. Medidas de reforço das disciplinas estruturantes Operacionalização Em todas as turmas é disponibilizado um docente da disciplina de Português (RP) e da disciplina de Matemática (RM) num mínimo de 45 minutos semanais; Nas turmas de 10º e 11º anos é disponibilizado um docente para apoio aos alunos nas disciplinas sujeitas a exame nacional. Na existência de recursos disponíveis e com prioridade para as turmas sinalizadas pelo DT poderá ser disponibilizada uma terceira hora (RG) de apoio transversal; Destinatários Alunos das turmas sob proposta do conselho de turma e concordância do Encarregado de Educação. Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 33

Alunos cuja medida seja prevista no âmbito do Plano de Atividades de Acompanhamento Pedagógico (PAP) Objetivos RG, RM e RP Preparação para as provas finais para alunos de 9º ano e exames nacionais do ensino secundário; Fomento de estratégias para a promoção do sucesso nas disciplinas Proporcionar orientação e apoio geral na realização dos trabalhos escolares, nomeadamente trabalhos de casa, Desenvolver hábitos de trabalho e de organização exercícios de aplicação e consolidação de matérias lecionadas; Esclarecer dúvidas sobre os conteúdos programáticos das diversas áreas curriculares; Proporcionar aos alunos atividades alternativas de remediação, sempre que estas sejam solicitadas pelo Conselho de Turma; Apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem; Desenvolver métodos e técnicas de estudo: técnicas de leitura, interpretação, análise, síntese, recolha de informação, tratamento de dados e resolução de problemas; Estimular práticas de entreajuda entre os alunos; Melhorar os hábitos de leitura; Desenvolver a autonomia e a autoconfiança. Contribuir para a melhoria global dos resultados escolares; IV.2. 3. Apoios individualizados Operacionalização PAA É disponibilizada uma bolsa de professores para apoio individualizado; A atribuição do apoio individualizado está limitada aos recursos humanos disponíveis; O apoio individualizado poderá funcionar em pequenos grupos de alunos tendo como máximo 3 alunos por grupo; A atribuição de apoio individualizado ao aluno é comunicada aos docentes envolvidos e ao DT pela Direção; O plano de apoio individualizado é avaliado em sede de Conselho de Turma, com base na informação disponibilizada pelo diretor de turma (depois de ouvido o docente do apoio) O DT garante a prévia comunicação ao encarregado de educação sobre o(s) apoio(s) disponibilizado ao aluno, nomeadamente o dia e hora da semana em que funciona; Os apoios são registados no livro de ponto da turma sendo marcada falta de presença aos alunos que se encontram a usufruir do referido apoio. O Conselho de Turma ponderará a medida aplicada quando se registem problemas significativos de assiduidade; Destinatários Alunos com dificuldades específicas de aprendizagem com base nas propostas apresentadas pelos conselhos de turma, garantida a anuência do Encarregado de Educação; Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 34

Objetivos Alunos cuja medida seja prevista no âmbito do Plano de Atividades de Acompanhamento Pedagógico (PAP) Concretizar de forma individual os objetivos previstos para o Apoio ao Estudo e Medidas para o sucesso. IV.2. 4. Programa de tutoria O programa de tutoria é um recurso disponibilizado pela escola para apoiar e acompanhar os alunos com problemas de inserção na comunidade educativa e de desorganização no seu percurso escolar. O programa funciona na dependência do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) e, nesta situação em concreto, é coordenado pelo Coordenador do GAA; Operacionalização É disponibilizada uma bolsa de professores para tutoria; A atribuição de tutoria está limitada aos recursos humanos disponíveis, não sendo garantido o seu cumprimento. Sempre que se verifique a necessidade de um aluno beneficiar do programa de tutoria o diretor de turma respetivo, preenche o modelo próprio e envia-a ao Coordenador do GAA; O Coordenador do GAA analisa e distribui os alunos pelos recursos disponíveis; Desta distribuição dá conhecimento ao diretor de turma correspondente; PAA Sempre que um aluno, depois de proposto, não possa beneficiar do programa de tutoria por falta de recursos humanos, deve esta informação ser, de imediato, transmitida ao respetivo diretor de turma para reformulação da estratégia proposta; Previamente a cada Conselho de Turma de Avaliação o professor tutor entrega ao diretor de turma um relatório de avaliação do trabalho desenvolvido com o aluno; Destinatários Objetivos Os alunos indicados pelos Conselhos de Turma cujos Encarregados de Educação autorizem a sua presença nas sessões ou nos trabalhos. Podem ainda frequentar alunos voluntários que se disponham a trabalhar em cooperação com colegas do mesmo ano de escolaridade. Apoiar as estratégias de estudo, promovendo a autonomia do aluno, facilitando a apropriação de estratégias de construção das aprendizagens, a organização escolar e o gosto pela aprendizagem; Procurar uma orientação e aconselhamento do aluno, ajudandoo a construir um projeto pessoal de vida e de aprendizagem; Responder aos problemas de inserção na comunidade educativa dos alunos; Promover o sucesso educativo de todos os alunos do AEVT. Plano Anual de Actividades do Agrupamento de Escolas do Vale do Tamel 35