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Transcrição:

Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito do Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia 1º Juízo Processo nº 1282/12.0TYVNG Insolvência de Maria Helena Leitão Pereira Castanheira V/Referência: Data: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte nº 206 013 876, Administrador da Insolvência nomeado no processo à margem identificado, vem requerer a junção aos autos do relatório a que se refere o artigo 155º do C.I.R.E., bem como o respectivo anexo (inventário). Mais informo que não foi elaborada a lista provisória de créditos prevista no artigo 154º do CIRE, uma vez que vai ser junto aos autos a relação de credores a que alude o artigo 129º do CIRE. P.E.D. O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Castelões, 14 de Janeiro de 2013 Página 1 de 1

I Identificação da Devedora Maria Helena Leitão Pereira Castanheira, empresária em nome individual com o NIF 166 922 269, casada no regime da separação de bens com Pedro Novais Castanheira, residente na Rua Alfredo Keil, 335 6º Esquerdo, no Porto. II Actividade do devedor nos últimos três anos e os seus estabelecimentos (alínea c) do nº 1 do artigo 24º do C.I.R.E.) A devedora possuía três estabelecimentos onde desde Janeiro de 1983 exercia a actividade de fabrico e comercialização de equipamentos para hotelaria sob a marca Utilmáquina, Equipamentos Hoteleiros e Nethotelaria.com : a) Rua do Monte Cativo, nº 258 Porto (propriedade da devedora) b) Rua Elias Garcia, nº 124, Cacém Lisboa (propriedade pertencente a SOGEU Imobiliária - Sociedade de Gestão e Promoção Imobiliária, S.A., que tem já decisão judicial, transitada em julgada, a determinar a entrega do imóvel) Página 1 de 5

c) Zona Industrial da Maia Maia (objecto de contrato de arrendamento) Os elementos de contabilidade disponibilizados evidenciam os seguintes valores para os exercícios de 2009 a 2011 1 : Rubricas 2009 2010 Variação 2010/2009 2011 Variação 2011/2010 Vendas e Serviços Prestados 254.724 547.394 292.671 115% 485.697-61.697-11% Variação nos inventários da produção -3.393-25.597-22.204 654% 25.597-100% C.M.V.M.C. 152.014 285.346 133.333 88% 308.683 2 23.337 8% F.S.E. 100.355 105.613 5.257 5% 98.141-7.471-7% Gastos com o Pessoal 54.312 67.301 12.989 24% 73.988 6.687 10% Resultados Operacionais -56.291 62.619 118.910-211% Resultados Antes de Impostos -58.451 61.945 120.396-206% Resultado Líquido do Período -61.530 59.232 120.762-196% Activo 239.910 410.034 170.125 71% Activos fixos tangíveis 26.327 25.753-574 -2% Inventários 104.477 71.573-32.903-31% Clientes 59.650 56.644-3.006-5% Outras contas a receber 14.219 14.219 #DIV/0! Diferimentos 11.433 425-11.007-96% Caixa e depósitos bancários 38.023 241.419 203.396 535% Passivo 1.093.311 1.239.173 145.861 13% Capital Próprio -853.402-829.138 24.263-3% Desde meados de 2012 que a devedora cessou a sua actividade, deixando de ter qualquer colaborador ao seu serviço. A principal razão para tal comportamento decorreu da declaração de insolvência da devedora em 29 de Fevereiro de 2012 no âmbito do processo nº 1317/11.4TJPRT do 1º Juízo Cível dos Juízos Cíveis do Porto em que foi requerente o credor Banco Santander 1 A devedora ainda não encerrou as contas de 2011, em consequência do anterior pedido de insolvência e da apreensão dos respectivos bens 2 Valor correspondente ao saldo da conta Compras em Dezembro de 2011 Página 2 de 5

Totta, S.A.. Contudo, a referida sentença de insolvência acabou por ser dada sem efeito por despacho proferido em 15 de Novembro de 2012, dada a incompetência absoluta do Tribunal Cível da Comarca do Porto. A devedora na petição inicial indica as razões que, no seu entender, justificação a sua actual situação de insolvência: A Requerente tinha, em carteira, cerca de um milhão de euros em cheques, não tendo recebido grande parte deste valor. Porém, apesar das dificuldades continuou a ter êxito na comercialização de bens para o território nacional bem como para exportação. Sucede que a crise porque atravessa o país e o abrandar das economias europeias levou a uma redução de vendas por parte da Requerente. Com efeito, o mercado onde a Requerente se situa está em forte recessão, estando actualmente com dificuldades em honrar com os seus compromissos por estrangulamento financeiro, tendo inclusivamente entrado em incumprimento com a Fazenda e Segurança Social. Conforme se pode verificar pelos números da contabilidade acima indicados, nomeadamente pelo valor do Capital Próprio, a devedora tem vindo ao longo dos anos a exercer uma actividade deficitária e com o constante avolumar do seu passivo. Com efeito, a incapacidade da actividade exercida pela devedora gerar receitas suficientes para assegurar o cumprimento das respectivas obrigações explicará o enorme volume de dívida que a mesma tem perante entidades públicas, a saber: a) Instituto da Segurança Social: Euros 645.858,05 b) Fazenda Nacional: Euros 532.293,35 Para além do volume das dívidas, constata-se que as mesmas têm também uma enorme antiguidade: a) A dívida à segurança social inclui contribuições da década de 90 do século passado; Página 3 de 5

b) O incumprimento perante o Banco Santander Totta, S.A. (quase cerca de Euros 400.000,00) reporta-se a 1998 (empréstimo) e 2007 (mútuo com hipoteca); Algumas das vendas realizadas pela devedora era através da internet, utilizando o sítio www.nethotelaria.com. Foi possível verificar a existência de várias queixas feitas por clientes que tendo pago as respectivas encomendas, não chegaram a recebê-las. III Estado da contabilidade do devedor (alínea b) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) Não esquecendo as limitações existentes na contabilidade de um empresário em nome individual, é minha opinião de que a mesma, até à data em que está processada Dezembro de 2011 apresenta de forma verdadeira e apropriada a sua posição financeira, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites. IV Perspectivas futuras (alínea c) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) Foi entregue à devedora a administração da massa insolvente, nos termos do artigo 224º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas o que implica que esta deverá elaborar um plano de insolvência em que preveja a manutenção da sua actividade. Este plano de recuperação encontra-se já junto ao processo. Não obstante esta situação, perante os elementos recolhidos e atrás expostos, o signatário tem sérias dúvidas na capacidade da devedora em desenvolver uma actividade produtiva geradora de riqueza que permita não só assegurar os compromissos correntes da sua actividade, mas também honrar um plano de pagamentos aos credores. Com efeito, a devedora: Página 4 de 5

Apresenta um passivo superior a 2 milhões de Euros, dos quais mais de metade corresponde a dívidas à Fazenda Nacional (cerca de meio milhão de Euros) e à Segurança Social (cerca de 645 mil Euros, dos quais mais de Euros 440.000 correspondem a capital); Desde de meados de 2012 que não exerce qualquer actividade, tendo abandonado o seu giro comercial e deixado de possuir colaboradores, pelo que é mais do que expectável de que os seus clientes a tenham substituído enquanto fornecedor; Tem uma capacidade financeira muito débil para retomar a sua actividade; A eventual recuperação da devedora depende da melhoria nas condições do sector em que opera (o sector da restauração) o que, face à actual situação económica e financeira do país, é pouco provável que aconteça; A sua actividade de vendas através da internet deixou indícios de incumprimento perante vários clientes o que dificultará a utilização deste meio para a realização de vendas e a angariação de clientes. Nesta conformidade, é minha opinião de que a assembleia de credores deverá deliberar no sentido do encerramento (formal) da actividade dos estabelecimentos da devedora, nos termos do nº 2 do artigo 156º do Código da Insolvência e da Recuperação das Empresas bem como pela liquidação dos seus activos. Castelões, 14 de Janeiro de 2013 O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Página 5 de 5

Insolvência de Maria Helena Leitão Pereira Castanheira Inventário (Artigo 153ºdo C.I.R.E.)

Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.) Relação dos bens e direitos passíveis de integrarem a massa insolvente: Verba Descrição Valor 1 2 3 4 5 Bens Imóveis Fracção autónoma designada pela letra A destinada a fins comerciais com 130 m 2 de área coberta, que corresponde ao rés do chão do prédio sito na Rua do Monte Cativo, com entrada pelo nº 252 na freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº 45/19910122 A e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 10537 A daquela mesma freguesia. Fracção autónoma designada pela letra A correspondente a armazém no résdo chão com área de 48 m 2, com entrada pelo nº 282 da Rua do Monte Cativo na freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº 363/19890901 A e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 10749 A daquela mesma freguesia. Fracção autónoma designada pelas letras DI destinada a habitação, tipo T4, no 6º andar esquerdo e arrumo nº 41 na 3ª cave, com entrada pela Rua Alfredo Keil, nº 331, com a área total de 553,169 m 2, do prédio urbano em regime de propriedade horizontal sito na Rua Alfredo Keil e Rua de Júlio de Brito, freguesia de Foz do Douro, concelho do Porto, descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº 531/19950927 DI e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 2955 DI daquela mesma freguesia. Fracção autónoma designada pelas letras FC correspondente ao aparcamento nº 11 na 3ª cave, com entrada pela Rua Alfredo Keil, nº 345, com a área total de 49,364 m 2, do prédio urbano em regime de propriedade horizontal sito na Rua Alfredo Keil e Rua de Júlio de Brito, freguesia de Foz do Douro, concelho do Porto, descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº 531/19950927 FC e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 2955 FC daquela mesma freguesia. Fracção autónoma designada pelas letras FD correspondente ao aparcamento nº 12 na 3ª cave, com entrada pela Rua Alfredo Keil, nº 345, com a área total de 42,312 m 2, do prédio urbano em regime de propriedade horizontal sito na Rua Alfredo Keil e Rua de Júlio de Brito, freguesia de Foz do Douro, concelho do Porto, descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº 531/19950927 FD e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 2955 FD daquela mesma freguesia. 9.959,97 45.768,09 261.661,16 12.951,32 9.211,79 Página 1 de 2

Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.) Verba Descrição Valor 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Fracção autónoma designada pelas letras PS correspondente ao aparcamento nº 14 na cave com entrada pela Rua Rua Júlio de Brito, nº 90, com a área total de 21,156 m 2, do prédio urbano em regime de propriedade horizontal sito na Rua Alfredo Keil e Rua de Júlio de Brito, freguesia de Foz do Douro, concelho do Porto, descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº 531/19950927 PS e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 2955 PS daquela mesma freguesia. Fracção autónoma designada pelas letras PT correspondente ao aparcamento nº 15 na cave com entrada pela Rua Júlio de Brito, nº 90, com a área total de 21,156 m 2, do prédio urbano em regime de propriedade horizontal sito na Rua Alfredo Keil e Rua de Júlio de Brito, freguesia de Foz do Douro, concelho do Porto, descrita na 2ª Conservatória do Registo Predial do Porto sob o nº 531/19950927 PT e inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 2955 PT daquela mesma freguesia. Bens Móveis Viatura ligeiro de mercadorias da marca Renault modelo Express com matrícula QX 76 88 do ano 1991 Viatura ligeiro de passageiros da marca Honda modelo Civic LSI com matrícula XL 04 60 do ano 1991 Viatura ligeiro de mercadorias da marca Renault modelo Trafic com matrícula XV 23 51 do ano 1992 Viatura ligeiro de passageiros da marca Volkswagen modelo Golf com matrícula 00 52 LT do ano 1998 Viatura ligeiro de mercadorias da marca Renault modelo Express com matrícula CX 45 72 do ano 1990 Viatura ligeiro de mercadorias da marca Toyota modelo Dyna 250 com matrícula 37 96 CI do ano 1993 Viatura ligeiro de passageiros da marca Honda modelo Civic LSI com matrícula 05 25 EH do ano 1994 6.015,50 6.015,50 150,00 200,00 225,00 300,00 225,00 250,00 250,00 Castelões, 14 de Janeiro de 2013 O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Página 2 de 2