Sexta-feira (5 de setembro)

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Direito das Sucessões

Transcrição:

Sexta-feira (5 de setembro)

O DIREITO SUCESSÓRIO DO CONCEBIDO. É POSSÍVEL SUSPENDER A PARTILHA EM FAVOR DO NASCITURO? UM OLHAR A PARTIR DO DIREITO PERUANO E DO MERCOSUL

Generalidades O seu antecedente está no Digesto, que é um dos livros do Corpus Juris Civilis. Nesse livro se estabeleceu a suspensão da partilha de direitos hereditários do concebido. No que se refere ao MERCOSUL, serão tomadas as normativas da Argentina e do Brasil, integradas à do Peru.

Sujeitos de Direito... Tradicionalmente, os conceitos de "sujeito de direitos" e de "pessoa" têm sido equiparados. Korzeniak afirma que: "A possibilidade de ser titular de direitos (e, correlativamente, a de ter obrigações) constitui a categoria jurídica dos "sujeitos de direito". Todo aquele indivíduo ou entidade, capaz de "ter direitos" é um sujeito de direitos e, portanto, uma "pessoa jurídica".

Recasens Siches, o direito reconhece dois tipos de pessoas: as individuais, ou seja, indivíduos humanos; e as coletivas, tais como as corporações, associações, etc. E é esse mesmo direito que lhes concede personalidade jurídica, seja individual ou coletivamente considerado. A essência da personalidade jurídica consiste em ser sujeito de deveres e direitos subjetivos.

Então, o termo Sujeito de Direitos é genérico, uma vez que designa qualquer modo que assume a vida humana com respeito à dimensão jurídica. Supera-se aquela posição que considerava como idênticos os termos "pessoa" e "sujeito de direitos", uma vez que o primeiro forma parte do segundo. Poderíamos dizer que toda pessoa natural é um sujeito de direitos; mas não necessariamente todo sujeito de direitos é uma pessoa natural.

O Código Civil da Argentina diferencia quatro tipos de sujeito de direitos: as pessoas de existência ideal (pessoa jurídica), as de existência visível (pessoa natural), pessoas por nascer (concebidas) e as organizações não inscritas.

As pessoas de existência visível são definidas como "todos os entes que apresentem sinais característicos de humanidade, sem distinções de qualidades ou acidentes" (art. 51 do Código Civil Argentino); e as pessoas de existência ideal são "todos os entes passíveis de adquirirem direitos ou assumir obrigações, que não são pessoas de existência visível" (art. 32 Código Civil Argentino).

O Concebido... O Livro Primeiro do Código Civil Peruano, de 1984, recepciona a mensagem humanista que provém da primeira metade do século XX, pelo qual se protege a vida do ser humano desde a sua concepção. O seu surgimento como tal ocorre no seio materno no mesmo instante da concepção.

Assim, o ser humano é sujeito de direitos desde a concepção até a sua morte, ou seja, é sujeito de direito, nesse lapso, de duas formas: como concebido, entre a concepção e o nascimento, e como pessoa desde o nascimento até a morte, mas nós definiremos o concebido estabelecendo que: "é vida humana ainda não nascida, mas com existência para o Direito, a vida humana começa com a concepção."

É importante mencionar que o Código Civil do Peru rejeita a Teoria da Ficção e opta pela Teoria Subjetiva, a qual considera o concebido como uma realidade diferente da pessoa, pois recebe um tratamento diferente ao da pessoa natural, e, portanto, é Sujeito de Direitos por ser vida humana.

O Código Civil do Peru de 1984 recepciona, assim, uma corrente de pensamento que, na América Latina, encontra sua raiz no jurista brasileiro Augusto Teixeira de Freitas que, na metade do século XIX, redigiu um projeto do Código Civil que não chegaria a se tornar lei. Nesse projeto, embora não se referisse expressamente ao concebido como um "sujeito de direitos", refere-se a ele como "uma pessoa por nascer". Ou seja, considerao "pessoa", embora ainda não tenha nascido. Essa posição, com as limitações próprias da época em que foi gerada, é recepcionada pelo Código Civil da Argentina de 1869.

O direito sucessório e a partilha hereditária do concebido. O que se entende por sucessão? Em termos gerais, podemos obter vários significados.

O Professor Juan Ramírez Gronda, da Universidade de La Plata, define a sucessão como a cessão do patrimônio de uma pessoa em favor de outra ou outras chamados de sucessores. Segundo Planiol e Ripert definem: "A sucessão é a cessão de todo o patrimônio de uma pessoa falecida em favor de outra ou outras que lhe sobrevivam".

O direito de sucessões hoje analisado se apóia em motivos complexos e profundos, como os seguintes: a) A sucessão tem um sentido transcendente. Importa a afirmação de que nem tudo termina com a morte.

b) Responde também à necessidade, hoje mais urgente do que nunca, de defender e fortalecer a família. c) Há também um motivo de interesse econômico social. (...) O homem trabalha para si e para os seus seres queridos, não pela comunidade.

O que se entende por partilha? Albaladejo define a partilha como "o negócio jurídico que põe fim à comunidade hereditária mediante a distribuição entre co-herdeiros das titularidades ativas contidas na herança".

A norma é que se deve acabar com o estado de indivisão. Haverá exceções? partilha? A participação pode ser dividida em partilha imediata, mediata e a sujeita a suspensão. Haverá tipos de

A suspensão da partilha O Dr. Varsi Rospigliosi,resgata que, dada a qualidade do concebido de ser um "sujeito de direitos" especial e, ainda mais, tratando-se da defesa dos seus interesses e os dos seus co-herdeiros, é que a lei estabelece uma exceção com relação à partilha da massa hereditária.

A presença do nascituro na sucessão é um caso de suspensão ex lege do direito à divisão, que está fundamentada na incerteza sobre o número possível de participantes na partilha do patrimônio sucessório. A suspensão se justifica sob o argumento de evitar uma nova partilha, uma vez resolvida aquela situação de incerteza.

A premissa de trabalho é que o concebido tem, possui ou goza de direitos patrimoniais de forma atual desde que é "sujeito de direitos". Esse gozo de direitos, enquanto ser humano, encontra-se sob condição resolutiva. O que acontece com o artigo 856 do Código Civil Peruano é que o concebido, sem deixar de ser proprietário, de gozar esse direito, o que não pode é realizar o ato jurídico da partilha, pois não é certo que nascerá com vida.

Código Civil do Brasil Artigo 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. Código Civil da Argentina Artigo 3290. O filho concebido é capaz de suceder. Aquele que não está concebido no momento da morte do autor da sucessão, não pode sucedêlo. Aquele que, estando concebido, nascer morto, também pode sucedê-lo.

BRASIL ARGENTINA Estabelece que o concebido também é sujeito legitimado para suceder parte da herança do causante. A norma do CC Argentino é clara, faculta o concebido para suceder ao denominá-lo como um sujeito com capacidade suficiente para tanto. Qual é o momento junto de abertura da sucessão? Morto o causante, o concebido herda apesar de não ter nascido? Em geral, se deve esperar o nascimento do concebido para poder proceder à partilha dos bens deixados em herança.

Casos especiais... a) A possibilidade de que, mediante autorização judicial, se obtenha a partilha dos direitos patrimoniais do concebido, com a cautela correspondente aos interesses dos sucessores b) Que os co-herdeiros do concebido possam adquirir a herança, não a livre gestão, de uma forma transitória. c) Que seja possível cumprir com as obrigações do de cujus com prévia decisão judicial e no amparo dos interesses dos herdeiros. d) Se se trata de um concebido, poderão ser entregues aos coherdeiros os bens objeto da herança por disposição judicial e desde que estejam protegidos os interesses do concebido (artigo 715 do Código Civil italiano). e) Os embriões conservados, que, por serem concebidos, portanto, sujeito de direitos, têm vocação hereditaria.

A título de conclusão... Deve-se levar em consideração que a possibilidade de suspender a partilha da herança, no caso de existência de um filho póstumo, está regulada de forma expressa em diferentes legislações, mas. no caso de certas legislações do MERCOSUL, essa possibilidade não está expressa, em outras, nem se encontra, mas é matéria de análise e interpretação. Basicamente, a ratio legis dessa instituição está baseada em manter a massa inalterada até saber se o chamado nascerá com vida.

Como sujeito de direitos, o concebido tem o pleno gozo dos seus direitos, pelo qual o espírito da norma leva a suspender o exercício do direito de partilha dos demais herdeiros, até o possível nascimento com vida do concebido; não seria lógico partir e repartir a herança para, depois, retirar e voltar designar a herança, ao levar-se em consideração que um herdeiro (concebido) foi deixado de lado ou que faleceu.

Obviamente, o concebido é sujeito de direitos, tem plena capacidade de gozo e o exercício pode ser dar por meio dos seus representantes (pais), mas, a pergunta é: assim como é sujeito de direitos, também é possível imputar-lhe obrigações? Debate-se, inclusive, se é possível obrigar o concebido para além das obrigações acessórias ao patrimônio do nascituro. Mas isso já é outra história.

Muito obrigado pela sua atenção! Sexta-feira, 05 de setembro de 2014.