PROJETO EDUCATIVO 2014/2017



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Transcrição:

CENTRO DIOCESANO DE PROMOÇÃO SOCIAL INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DA DIOCESE DE LAMEGO PROJETO EDUCATIVO 2014/2017 A Escola, a Família e a Comunidade de mãos dadas rumo ao Futuro! ESCOLA PROFISSIONAL DE LAMEGO 1

1. Princípios Gerais Orientadores Todos os homens têm direito à educação e à cultura, em igualdade de oportunidades. Subscrevendo a Constituição da República Portuguesa, é para a nossa Escola fundamental contribuir ativamente para a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, para o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida coletiva. O Estado consagra, através da Lei de Bases do Sistema Educativo, o princípio da liberdade de aprender e de ensinar, com tolerância para com as escolhas possíveis, entre as quais se encontra o Ensino Particular e Cooperativo. A Escopal assume-se como uma expressão concreta dessa mesma liberdade e do direito da família a escolher e orientar a educação dos seus filhos. Os Pais primeiros e principais educadores têm o direito de programar a educação e a cultura dos seus filhos, segundo as suas próprias convicções filosóficas, estéticas, ideológicas ou religiosas, fundamentando essa escolha com base no projeto educativo e na identidade própria da Escopal. A Escola é a principal instituição complementar da família na garantia do direito à educação e um dos pilares fundamentais da vida em sociedade. A educação traduz a linguagem partilhada da família e da escola, na formação de indivíduos responsáveis, cidadãos conscientes e participativos. A Escola Profissional de Lamego insere-se nesta rede formativa como estabelecimento privado de ensino sujeito à tutela científica, e pedagógica do Ministério da Educação e promove cursos profissionais no âmbito do ensino não superior. Respondendo às necessidades de recursos humanos do tecido socioeconómico regional e local, a ESCOPAL prepara os jovens para um exercício profissional qualificado sem descurar a possibilidade de prosseguimento de estudos. Conciliam-se, deste modo, as necessidades atuais das empresas da região com as legítimas expectativas dos jovens em formação. Para adequar a oferta de formação às necessidades formativas da comunidade local é fundamental para a ESCOPAL contar com o apoio da sua entidade proprietária, Diocese de Lamego, o Centro Diocesano de Promoção Social de Lamego, que garante ainda a gestão equilibrada dos recursos humanos, financeiros e materiais à disposição da escola, contribuindo para que se melhorem, ano após ano, as condições existentes e se 2

adquira mais e melhor material, sempre tendo como objetivo último a melhoria da formação profissional e consequentemente o sucesso educativo dos formandos. Asseguradas as condições físicas para cumprimento do projeto educativo, importa assegurar um conjunto de docentes cujos perfis se adequem às exigências profissionais previamente definidas. A ESCOPAL presta especial atenção ao recrutamento de docentes, procurando aliar o conhecimento e experiência de ensino dos formadores ligados ao ensino regular, para a componente sociocultural e científica, com o de formadores da componente técnica que mantenham uma ligação profissional e/ou empresarial efetiva. Para a Formação em Contexto de Trabalho procuram-se estratégias diferenciadas de acordo com a área de formação e o tipo de empresas e instituições da região. Não sendo possível realizar na maior parte dos cursos uma formação contínua e efetiva em contexto de trabalho, ao longo do ano, devido à sobrecarga horária escolhe-se o momento e a duração do estágio que mais corresponde às necessidades dos empresários. A ESCOPAL, no âmbito do seu projeto educativo, celebra com várias instituições protocolos de colaboração, que as transformam em verdadeiros espaços de acolhimento para formação em contexto de trabalho e realização de estágios. Todos os anos os formandos são selecionados em função duma entrevista. Procura-se encontrar os formandos mais motivados e vocacionados para cada um dos percursos da oferta formativa, de modo a reduzir ao máximo o número de formandos que vão desistindo ao longo do curso. A educação não se restringe ao ensino, mas engloba uma educação para os valores em que o respeito pelo outro, pela diferença e a tolerância e solidariedade são essenciais. Defende a autonomia e independência. Aliados a um espírito de grupo e de família, onde a afetividade impera, distinguem-se os valores de expressão individual, de liberdade de pensamento e autonomia no processo de ensino-aprendizagem, como pedras basilares para um desenvolvimento harmonioso e responsável. Valoriza a responsabilidade, disciplina e participação. A expressão da individualidade de cada aluno é enquadrada pelo respeito das regras de funcionamento coletivo, no sentido da responsabilização e interiorização dos valores. 3

Promove os valores da Ecologia. A preservação da natureza e do meio ambiente, através do conhecimento dos recursos naturais e da sua utilização racional, concretizamse na prática quotidiana alargada a toda a comunidade educativa. Considera a língua portuguesa como uma das prioridades na formação pessoal dos formandos, meio privilegiado de expressão de uma identidade cultural, a preservar nas suas múltiplas manifestações. Adota as tecnologias de informação ao serviço do ensino-aprendizagem. Numa perspetiva de globalização da informação e do conhecimento, mas valorizando a dimensão do contacto entre culturas, a troca de experiências e o enriquecimento mútuo. Defende a globalidade da formação do indivíduo. Defende a continuidade e complementaridade na formação dos formandos. A Escola preconiza a complementaridade dos agentes educativos família, comunidade educativa, meio social na partilha e defesa dos princípios e valores que regem a educação, alicerces da realização pessoal, afetiva, académica e profissional. Tendo em vista os objetivos gerais das Escolas Profissionais, em particular a igualdade de oportunidades e o sucesso educativo dos formandos, a ESCOPAL procura, ano após ano, acionar planos de apoio educativo e recuperação modular sempre que surgem dificuldades de aprendizagem significativas, procurando promover o sucesso e prevenir o abandono precoce. Este plano pode passar pelo recurso a apoio pedagógico acrescido, pelo apoio mais individualizado aos formandos com mais dificuldades durante as aulas, ou pela execução dum programa de apoio específico, elaborado pelo formador, a cumprir após o termo das atividades letivas, destinado prioritariamente à conclusão dos planos curriculares. Em resumo, o que se pretende é humanizar as metodologias de ensino ultrapassando algumas das dificuldades específicas dos cursos profissionais, nomeadamente a exigência de sucesso em todo o plano curricular, e aproveitar as potencialidades da estrutura modular para permitir aos formandos ritmos de aprendizagem diversificados, mais de acordo com as capacidades de cada um. A sociedade atual, marcada por ritmos acelerados de mudança, a que os avanços tecnológicos e a globalização não são alheios, coloca ao indivíduo e às diversas instituições sociais um conjunto de desafios no campo das atitudes, dos valores, das competências e do conhecimento. A Escola, consciente e atenta a esta problemática, 4

procura constantemente encontrar mecanismos que contribuam para uma formação adequada do indivíduo face às novas realidades. Contribuir para a formação para a cidadania, para a promoção de valores, para uma atitude não dogmática, para a abertura e a adaptabilidade do indivíduo a novas situações são pois as nossas apostas. Pretendemos ser uma escola humana, rigorosa e exigente, preocupada com a qualidade do ensino e das aprendizagens, crescentemente assumida como uma organização aberta, capaz de promover a sua autoavaliação, e de responder aos desafios culturais e sociais que hoje fazem parte integrante do seu quotidiano. O Projeto Educativo, o Regulamento Interno e o Plano Anual de Atividades são instrumentos privilegiados para a consecução das metas propostas, permitindo uma maior adaptação e aproximação da escola ao meio e constituindo a avaliação destes instrumentos momentos de reflexão e reajustamento das linhas orientadoras da prática educativa da nossa escola. Temos consciência, como consta do projeto educativo da Escola Profissional de Lamego desde a sua primeira versão, que formamos jovens para construir futuro e que o futuro começa hoje. Pretende-se que este seja um documento que oriente a ação de todos aqueles que vivem esta escola. Para tal, enunciam-se os princípios e valores pelos quais a escola rege a sua ação quotidiana, as metas e objetivos que se propõe atingir e as estratégias e plano de ação que levarão à sua concretização. Este documento dará, assim, orientações que se consubstanciarão no Plano Anual de Atividades. Optou-se por uma redação simples e concisa, mas precisa e esclarecedora, de modo a potenciar a leitura deste documento a todos os membros da comunidade educativa. De modo a que este Projeto Educativo se torne uma realidade e um instrumento de gestão eficaz, a sua elaboração e implementação terá em conta a vivência e as expectativas de toda a comunidade educativa. Considera-se também que o projeto educativo é um documento em aberto e dinâmico, que, ao longo da sua implementação, estará sujeito a alterações e melhoramentos necessários. A escola é um elemento vivo e dinâmico, por isso estas orientações gerais não impedem que surjam outros objetivos e projetos associados ao longo do tempo. 5

2. A nossa hereditariedade A Escola Profissional de Lamego foi criada em 26/10/1989, com o código 1805200, através de um contrato programa celebrado entre o Ministério da Educação e o Centro de Promoção Social Rural - Instituição da Diocese de Lamego. A Escola iniciou as suas atividades nesse mesmo ano letivo, na Quinta Portal do Chão, em Lalim, a 12 km de Lamego. Atualmente, a formação decorre nas instalações da Quinta dos Prados, em Lamego, embora as instalações de Lalim, estejam ao dispor da escola e dos seus Formandos. No limiar de tempos novos para o Ensino Profissional e para o desenvolvimento de Lamego e da região, a Escopal tem diversificado a sua oferta formativa, ao ritmo dos anseios dos jovens e das exigências das Empresas e Serviços, atenta e lúcida perante o ritmo da mudança e a urgência da inovação e da criatividade pedagógica. Um percurso que queremos continuar e uma presença que queremos manter. 3. Oferta Educativa 3.1 Organização dos cursos profissionais Os cursos profissionais são organizados em módulos de duração variável, combináveis entre si, segundo níveis de escolaridade e de qualificação profissional progressivamente mais elevados. Os cursos profissionais têm a duração de três anos letivos. Os planos de estudo incluem: a) Componente de formação sociocultural, comum a todos os cursos, b) Componente de formação científica, comum a todos os cursos da mesma área de formação; c) Componentes de formação técnica, prática e tecnológica, variáveis de curso para curso. Os cursos profissionais contêm obrigatoriamente um período de formação em contexto de trabalho, diretamente ligado a atividades práticas no domínio profissional respetivo e em contacto com o tecido socioeconómico envolvente. Os cursos profissionais a ministrar na Escola dependem de autorização por Despacho do Ministério da Educação, em resposta a pedido de Aditamento solicitado 6

pela Direção Pedagógica tendo em conta as necessidades do tecido económico e social da região. 3.2 Ensino Secundário 10º, 11º e 12º ano de escolaridade (2014/2015) a) Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural (ano 2, 3); b) Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (ano 1) c) Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores (anos 1, 2, 3) 3.3 Formandos 3.3.1 Critérios para a constituição de turmas Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica, competindo ao diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no respeito pela legislação em vigor. A Escola tem vindo a decrescer globalmente o número de formandos. No presente ano letivo são cerca de 90, com aproximadamente 18 formandos em regime de alojamento. 3.3.2 Caracterização dos formandos por género e idade No quadro seguinte apresentam-se alguns dados relativos à população estudantil da escola no ano letivo 2014/2015, nomeadamente a distribuição por idade, sexo e ano de escolaridade. Idade Sexo Ano 15 16 17 18 19 >19 M F 10º 10 8 2 2 3 0 24 1 11º 0 10 14 4 2 3 27 6 12º 0 0 10 12 6 4 23 9 Total 10 18 26 18 11 7 74 16 3.3.2 Caracterização dos formandos por local de residência Proveniência dos formandos - Concelho Nº de formandos Lamego 55 Castro Daire 6 7

Mesão Frio 3 Baião 2 Tabuaço 6 Tarouca 8 Vila Real 2 Resende 2 Armamar 6 No que respeita à proveniência dos nossos formandos, e tendo em conta a caracterização do meio, verificamos que temos grupos com origens bastante heterogéneas. 3.4 Formadores A Escola apresenta uma grande estabilidade no que respeita ao pessoal docente: mais de 90% dos formadores permanecem na escola de ano para ano e 25% pertencem à equipa de internos. Situação Profissional Internos Prestação de serviços 6 13 Idade Idade 25 aos 35 anos 12 36 aos 45 anos 2 46 aos 55 anos 5 Habilitação académica Mestrado 4 Licenciatura 14 Outras 1 8

3.5 Pessoal Não Docente A situação profissional do pessoal não docente tem apresentado alguma estabilidade, pois a maior parte já trabalha na instituição há vários anos. Idade 36 aos 45 anos 4 46 aos 55 anos 4 56 aos 65 anos 2 Habilitação académica Licenciatura 1 Bacharelato 1 Ensino Secundário 0 3º ciclo do E. Básico 4 2.º ciclo do E. Básico 2 1.º ciclo do E. Básico 2 Situação profissional Quadro de vinculação 10 4. RECURSOS DA COMUNIDADE O Projeto Educativo pretende ser um elemento propulsor da relação entre a escola e a comunidade envolvente no aproveitamento do potencial educativo e formativo de ambas, merecendo destaque a ligação com as seguintes instituições e empresas: Empresas de informática, eletricidade, turismo, hotelaria, autarquias, entre outros. Associações, UCC Lamego, CLDS+, entre outros. 4.1. O PROJETO Sendo missão da escola a promoção do sucesso educativo dos seus formandos e a resposta adequada às necessidades da comunidade em termos de oferta educativa, 9

tendo como referência a lei de bases do sistema educativo, devem ser perspetivados como objetivos de referência: 4.1.1 OBJETIVOS GERAIS Assegurar o desenvolvimento harmonioso do jovem como pessoa capaz de decidir e agir sobre o seu próprio destino; Contribuir para a formação de formandos/cidadãos no respeito pelos valores fundamentais da liberdade, democracia, solidariedade, fraternidade, tolerância e paz; Desenvolver capacidades, atitudes e saberes nos jovens com vista ao exercício profissional qualificado sem descurar a possibilidade de prosseguimento de estudos, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida; Valorizar as aprendizagens técnicas e práticas e a aprendizagem das TIC; Renovar práticas e modelos pedagógicos adaptando-os ao Ensino Profissional e ao seu regime de avaliação modular; Manter e melhorar os mecanismos de aproximação da Escola ao meio empresarial e à comunidade; Manter e melhorar os mecanismos de inserção na vida ativa e de acompanhamento profissional dos diplomados; Apoiar manifestações de criatividade dos formandos ajudando-os a expressar a sua individualidade. Contribuir para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho. Promover o espírito democrático e pluralista, formando cidadãos capazes de julgar com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva. Promover a igualdade de oportunidades, apoiando os formandos com dificuldades de aprendizagem. Criar estratégias educativas que previnam o abandono escolar. Promover a participação dos formandos em atividades de enriquecimento curricular; Articular com a comunidade envolvente a oferta educativa: 10

a) valorizando as necessidades estratégicas do concelho e da região, e procurando simultaneamente responder às motivações dos formandos; b) promovendo, dentro da oferta educativa, cursos que garantam a qualificação profissional dos formandos; c) promovendo a qualificação da população adulta. Promover hábitos de vida saudável e o bem-estar no espaço escolar. Promover atividades de formação destinadas aos docentes e funcionários da escola. Reforçar, ao nível dos formadores e funcionários, uma cultura positiva na construção do sistema educativo. Promover um maior envolvimento dos pais e encarregados de educação enquanto membros ativos da comunidade educativa e corresponsáveis pelo sucesso educativo dos formandos. Reduzir o insucesso educativo; Promover a qualidade do sucesso; Minimizar ocorrências de indisciplina e violência no espaço escolar; Reduzir o absentismo e o abandono escolar precoce; Fomentar a aceitação das diferenças e a integração plena de todos os formandos; Melhorar as condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos formandos; Promover o desenvolvimento vocacional e orientação escolar e profissional dos formandos; Criar condições facilitadoras para a prevenção e redução de comportamentos de risco; Eliminar situações de insegurança na escola; Melhorar o sentimento de pertença e valorização da escola; Criar mecanismos funcionais de informação e comunicação escola - família - comunidade, potenciando o uso das tecnologias de informação e comunicação; Projetar uma imagem positiva da Escola na comunidade; 11

Fomentar a consciência ambiental na escola e na comunidade; Melhorar a qualidade dos serviços prestados; Promover a Educação Sexual em meio escolar. 4.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Melhorar os mecanismos de recuperação modular e de combate ao insucesso escolar e ao abandono; Melhorar os mecanismos de apoio ao prosseguimento de estudos; Melhorar os mecanismos de inserção e acompanhamento dos diplomados na vida ativa; Melhorar os mecanismos de controlo de assiduidade dos formandos e de informação dos Pais e Encarregados de Educação; Melhorar as condições materiais e tecnológicas da escola; Aumentar o envolvimento dos formandos em projetos extracurriculares. Incutir nos formandos o espírito de solidariedade social através da participação em iniciativas de apoio ao idoso e aos menos favorecidos; Promover a utilização de estratégias de ensino e aprendizagem diversificadas, nomeadamente as que favorecem a utilização das TIC; Promover o efetivo conhecimento do quotidiano das empresas através de visitas de estudo e da Formação em Contexto de Trabalho; Promover e participar em palestras, colóquios e seminários com a presença de quadros de empresas e instituições diversas que permitam situações de interação e troca de saberes; Promover e participar em iniciativas de dinamização sociocultural e económicas locais; Apoiar a participação dos diferentes intervenientes na vida da escola, nomeadamente de formandos e Encarregados de Educação; Estabelecer parcerias e protocolos com instituições externas à escola para a realização de estágios, formação em contexto de trabalho e outras atividades significativas para a melhoria da qualidade do processo de ensino/aprendizagem; Enriquecer a vertente sociocultural da formação dos formandos. 12

4.2 Em função dos objetivos definidos, a escola deve instituir como principais estratégias: a) elaboração e desenvolvimento de um plano anual de atividades que materialize os objetivos indicados; b) elaboração e desenvolvimento de projetos de turma que promovam estratégias ativas para o sucesso educativo; c) reflexão e reajustamento anual da rede escolar, em articulação com a Direção Regional de Educação (DGESTE), e ponderadas as motivações dos formandos e as necessidades do concelho/região; d) dinamização da biblioteca como núcleo formativo de referência com plano de atividades próprio, incluindo estratégias de apoio e suporte às atividades letivas e de enriquecimento curricular; e) atividades de apoio a formandos com dificuldades de aprendizagem; f) outras atividades de apoio educativo, propostas pelas estruturas de orientação educativa; g) atividades de dinamização do uso das novas tecnologias, no âmbito das atividades letivas e de enriquecimento curricular; h) promoção de atividades de enriquecimento curricular, designadamente: organização da semana cultural; atividades de promoção de estilos de vida ativos e saudáveis, nomeadamente através da prática de atividades físicas e desportivas; atividades de formação e promoção da saúde, no âmbito do projeto de educação para a saúde, nomeadamente nos domínios da higiene, segurança, alimentação, prevenção do alcoolismo e toxicodependência, sempre que possível em parceria com pessoas e entidades da comunidade envolvente; atividades de promoção da cidadania e desenvolvimento da dimensão europeia da educação; atividades de promoção de aprendizagens de âmbito artístico; 13

atividades de promoção dos valores da cooperação e da solidariedade; atividades de ocupação dos tempos livres; embelezamento e maior funcionalidade dos espaços comuns; i) atividades de formação de formadores e funcionários, dentro das prioridades estabelecidas no plano de formação; j) parcerias e acordos de cooperação com instituições e entidades da comunidade, designadamente Câmara Municipal, Centro de Saúde, associações empresariais, empresas, instituições de solidariedade social e outras; k) divulgação das iniciativas e atividades da escola, através da revista da escola, do portal da escola e dos media locais. l) atividades de autoavaliação, de modo a desenvolver planos consistentes de melhoria. 5. FINALIDADES 5.1 COMBATE AO INSUCESSO ESCOLAR/MELHORIA DA QUALIDADE DO SUCESSO a) Reduzir o insucesso educativo; b) Promover a qualidade do sucesso; c) Reduzir o absentismo e o abandono escolar precoce; d) Fomentar a aceitação das diferenças e a integração plena de todos os formandos; e) Melhorar as condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos formandos; f) Promover o desenvolvimento vocacional e orientação escolar e profissional dos formandos; g) Promover a participação e colaboração dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos formandos; h) Reforço da implementação dos planos de recuperação modular; i) Diversificação das estratégias de apoio; j) Incentivo à participação e assiduidade dos formandos nos apoios educativos; 14

5.1.1 ESTRATÉGIAS a) Reforço da implementação dos planos de recuperação modular; b) Diversificação das estratégias de apoio; c) Incentivo à participação e assiduidade dos formandos nos apoios educativos; d) Criação de metas quantificáveis para as diferentes disciplinas e áreas disciplinares; e) Medidas de apoio aos formandos nas áreas/disciplinas em que evidenciem mais dificuldades; f) Desenvolvimento de Projetos/atividades facilitadores da inclusão de formandos com necessidades educativas especiais; g) Trabalho em par pedagógico em turmas/disciplinas e áreas disciplinares referenciadas; h) Cooperação entre formadores; i) Implementação de atividades para desenvolvimento de competências de leitura e interação entre os diversos parceiros da comunidade educativa na conceção e realização de Projetos de combate ao insucesso e ao abandono escolar precoce e de reforço da ligação escola/família e escola/mundo do trabalho. 5.2 RELAÇÃO ESCOLA/FAMÍLIA/COMUNIDADE a) Reduzir o absentismo e o abandono escolar precoce; b) Fomentar a aceitação das diferenças e a integração plena de todos os formandos; c) Melhorar as condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos formandos; d) Promover o desenvolvimento vocacional e profissional dos formandos; e) Criar condições facilitadoras para a prevenção e redução de comportamentos de risco; f) Promover a participação e colaboração dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos formandos; g) Criar mecanismos funcionais de informação e comunicação escola - família - comunidade, potenciando o uso das tecnologias de informação e comunicação; h) Projetar uma imagem positiva da Escola na comunidade; 15

i) Fomentar a consciência ambiental na escola e na comunidade. 5.2.1 ESTRATÉGIAS a) Uso das tecnologias para otimizar o processo de comunicação escola/família; b) Utilização da plataforma Moodle para comunicação Escola/Família; c) Acompanhamento das famílias com fracas competências educativas/sociais; d) Ações formativas sobre Acompanhamento Educativo Familiar e Escolar; e) Participação das famílias em eventos culturais e desportivos, festas escolares, conferências e ações de sensibilização; f) Parceria com pais e encarregados de educação. g) Promoção da participação dos pais /Encarregados de Educação em projetos/atividades de Escola/Turma; h) Divulgação junto dos Pais/Encarregados de Educação do correio eletrónico dos Orientadores Educativos e do site da Escola; i) Realização de sessões de sensibilização dos Pais/Encarregados de Educação para a necessidade e importância de acompanharem a vida escolar dos seus educandos; j) Criação de momentos de encontro da comunidade educativa para apresentação sucessos. 5.2.2 METAS A ATINGIR a) Melhorar as relações de cooperação Escola/Família/Comunidade; b) Melhorar o acompanhamento educativo; c) Combater o absentismo; d) Desenvolver competências parentais; e) Reforçar a participação da família nas atividades educativas; f) Reduzir o insucesso escolar; 5.3 ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E OFERTA FORMATIVA a) Melhorar as condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos formandos; 16

b) Promover o desenvolvimento vocacional e profissional dos formandos; c) Enriquecer as opções formativas da Escola; d) Melhorar a qualidade dos serviços prestados; e) Reduzir o insucesso escolar. f) Promover a qualidade do sucesso; g) Reduzir o absentismo e o abandono escolar precoce; h) Fomentar a aceitação das diferenças e a integração plena de todos os formandos. 5.3.1 ESTRATÉGIAS a) Criação de Projetos destinados a formandos com NEE b) Reforço das atividades e Projetos em curso; c) Realização de atividades desportivas d) Criação de infraestruturas lúdicas no espaço escolar; 5.3.2 METAS A ATINGIR a) Combater o insucesso educativo e o abandono escolar precoce; b) Aumentar o nível de qualificação e de competência profissional; c) Criar condições facilitadoras para o acesso ao mercado de trabalho; d) Eliminar as representações negativas face à escola e às aprendizagens escolares; e) Facilitar a inclusão escolar e social dos formandos com NEE. f) Promover a ocupação saudável dos tempos livres; g) Promover atividades lúdicas de natureza pedagógica e integradora; h) Dinamizar atividades artísticas e culturais i) Promover a participação e colaboração dos pais e encarregados de educação/comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos formandos; j) Acompanhar o percurso escolar e/ou profissional dos formandos após a saída da escola. 17

5.4. PREVENÇÃO DA INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA a) Minimizar ocorrências de indisciplina e violência no espaço escolar; b) Reduzir o absentismo e o abandono escolar precoce; c) Fomentar a aceitação das diferenças e a integração plena de todos os formandos; d) Criar condições facilitadoras para a prevenção e redução de comportamentos de risco; e) Promover a participação e colaboração dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos formandos; f) Eliminar situações de insegurança na escola; g) Melhorar o sentimento de pertença e valorização da escola; h) Criar mecanismos funcionais de informação e comunicação escola - família - comunidade, potenciando o uso das tecnologias de informação e comunicação; i) Projetar uma imagem positiva da Escola na comunidade; j) Fomentar a consciência ambiental na escola e na comunidade; 5.4.1 ESTRATÉGIAS a) Divulgação do RI junto dos formandos e respetivos EE; b) Divulgação dos direitos e deveres consignados no Estatuto do Aluno e no RI; c) Reforço do envolvimento dos agentes educativos na deteção e correção das situações de indisciplina; d) Adoção de momentos de reflexão para partilha de experiências e estratégias; e) Projeto para Mediação de Conflitos na Escola; f) Ações de sensibilização/formação para a comunidade escolar e educativa; g) Intervenção em contextos familiares de formandos com maiores indicadores de risco educacional/social; h) Exploração do potencial das tecnologias de informação e comunicação para melhorar a comunicação Escola/Família; 5.4.2 METAS A ATINGIR a) Diminuir problemas de indisciplina e agressividade interpessoal; 18

b) Aumentar a rede social de apoio e dos laços afetivos (mobilizando os pais, pares, formadores e assistentes operacionais); c) Reduzir comportamentos de risco; d) Combater o absentismo e abandono escolar; 5.5 PROMOÇÃO DA IMAGEM DA ESCOLA NA COMUNIDADE a) Promover a qualidade do sucesso; b) Minimizar ocorrências de indisciplina e violência no espaço escolar; c) Reduzir o absentismo e o abandono escolar precoce; d) Fomentar a aceitação das diferenças e a integração plena de todos os formandos; e) Melhorar as condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos formandos; f) Eliminar situações de insegurança na escola; g) Melhorar o sentimento de pertença e valorização da escola; h) Criar mecanismos funcionais de informação e comunicação escola - família - comunidade, potenciando o uso das tecnologias de informação e comunicação; i) Projetar uma imagem positiva da Escola na comunidade; j) Fomentar a consciência ambiental na escola e na comunidade; k) Melhorar a qualidade dos serviços prestados. 5.5.1 ESTRATÉGIAS a) Reforço na divulgação das atividades da escola na comunidade; b) Divulgação de boas práticas; c) Abertura do espaço escolar à realização de iniciativas da comunidade educativa; d) Envolvimento dos formandos, formadores e funcionários no embelezamento e conservação do espaço/material escolar. 5.5.2 METAS A ATINGIR a) Melhorar a imagem da escola junto da comunidade; 19

b) Criar o Jornal online da Escola; c) Divulgar os projetos da escola; d) Melhorar o sentimento de pertença e valorização da escola; e) Embelezar e conservar o espaço escolar; f) Promover seminários, exposições e outros eventos; g) Ações de embelezamento e conservação realizadas. 5.6 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO a) Reduzir o insucesso educativo; b) Promover a qualidade do sucesso; c) Melhorar as condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos formandos; d) Promover a participação e colaboração dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos formandos; e) Criar mecanismos funcionais de informação e comunicação escola - família - comunidade, potenciando o uso das tecnologias de informação e comunicação; a) Projetar uma imagem positiva da Escola na comunidade; b) Melhorar a qualidade dos serviços prestados. 5.6.1 ESTRATÉGIAS a) Proposta de ações de formação; b) Construção de recursos pedagógicos; c) Comunicação mediada pela Web entre os diferentes atores do processo educativo; d) Sessões de informática para pais, encarregados de educação e população sénior da comunidade educativa. 5.6.2 METAS A ATINGIR a) Ampliar e potenciar o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumento didático, de informação e comunicação; 20

b) Ajudar o formando a utilizar as tecnologias como instrumentos de trabalho no seu quotidiano; c) Potenciar o uso da tecnologia como instrumento facilitador de comunicação; d) Incentivar a adequação dos instrumentos de trabalho às exigências programáticas e aos avanços tecnológicos; e) Promover o acesso a meios de formação contínua e incentivar a participação em ações de formação; f) Estreitar a relação escola comunidade. 5.7 PROMOÇÃO DA SAÚDE a) Promover a qualidade do sucesso; b) Minimizar ocorrências de indisciplina e violência no espaço escolar; c) Criar condições facilitadoras para a prevenção e redução de comportamentos de risco; d) Contribuir para uma melhoria dos relacionamentos afetivo-sexuais entre os jovens; e) Contribuir para a redução das possíveis consequências negativas dos comportamentos sexuais; f) Contribuir para a tomada de decisões conscientes na área da educação para a saúde educação sexual; g) Promover a participação e colaboração dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos formandos; h) Projetar uma imagem positiva do Escola na comunidade; i) Fomentar a consciência ambiental na escola e na comunidade; j) Melhorar a qualidade dos serviços prestados. 5.7.1 ESTRATÉGIAS a) Desenvolvimento de atividades de prevenção e promoção da saúde individual e coletiva. b) Proposta de ações de formação. c) Realização de vários rastreios. d) Realização de ações de sensibilização. 21

5.7.2 METAS A ATINGIR a) Prevenir comportamentos de risco; b) Promover comportamentos e estilos de vida saudável. 5.8 MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA a) Minimizar ocorrências de indisciplina e violência no espaço escolar; b) Fomentar a aceitação das diferenças e a integração plena de todos os formandos; c) Criar condições facilitadoras para a prevenção e redução de comportamentos de risco; d) Promover a participação e colaboração dos pais e encarregados de educação e da comunidade educativa no desenvolvimento socioeducativo dos formandos; e) Eliminar situações de insegurança na escola; f) Melhorar o sentimento de pertença e valorização da escola; g) Projetar uma imagem positiva da Escola na comunidade. 5.8.1 ESTRATÉGIAS a) Cumprimento de procedimentos de entrada e saída da escola; b) Vigilância de espaços críticos através do cumprimento de procedimentos prédefinidos; c) Afixação do plano de evacuação em local visível; d) Continuidade dos exercícios de simulação de evacuação; e) Afixação da sinalética específica de emergência; f) Revisão anual do plano de emergência da escola; g) Verificação da validade dos extintores e da sua acessibilidade; h) Controlo da qualidade do material desportivo; i) Simulação de situações de risco por entidades ligadas à prevenção e segurança; j) Participação em Projetos desenvolvidos por diferentes entidades (Governo Civil, PSP, Proteção Civil, Bombeiros e outros); k) Colóquios de sensibilização/ações de formação à comunidade educativa. 22

5.8.2 METAS A ATINGIR a) Melhorar as condições de segurança; b) Envolver toda a comunidade educativa na melhoria das condições de segurança. 6. METAS As metas abaixo propostas são pensadas para o espaço de um triénio. Foram utilizadas, como instrumentos para a definição dessas metas, referências estatísticas nacionais e de escola, relativas ao último ano. Referências Nacionais (Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação - GEPE): Evolução das taxas de retenção e de desistência no ensino secundário. Referências de Escola: Evolução das taxas de recuperação de módulos. Evolução das taxas de abandono. Evolução das taxas de conclusão. a) Manter o número de pré-inscrições (proporcionalmente ao número de vagas) acima dos 100%; b) Superar 90% de formandos candidatos em 1ª opção, proporcionalmente ao número de vagas de novos cursos aprovados; c) Não ultrapassar o limite de 350 pedidos de substituição de aulas por ano letivo; d) Dinamizar pelo menos 4 atividades por turma; e) Situar a taxa de assiduidade dos formandos acima de 90%; f) Situar a taxa de sucesso na avaliação modular acima de 90%; g) Situar a taxa de módulos recuperados acima de 85%; h) Situar a taxa de conclusão no 12º ano de escolaridade acima de 95%; i) Situar a taxa de abandono abaixo dos 10%. 23

7. AVALIAÇÃO O grau de consecução dos objetivos do Projeto Educativo será aferido através de referenciais de autoavaliação, contemplando duas dimensões: o desenvolvimento do Projeto avaliação qualitativa tendo por objetivo a regulação do processo; os resultados alcançados avaliação quantitativa tendo por objetivo identificar o grau de consecução das metas. 7.1. A avaliação qualitativa, a realizar anualmente é da responsabilidade das estruturas de orientação educativa, do Conselho Pedagógico e da Direção da Escola, deverá fornecer informação sobre o desenvolvimento do Projeto Educativo, através dos seguintes instrumentos: a) relatórios de execução do plano anual de atividades; b) qualidade do sucesso 1 ; c) taxa de inserção no mercado de trabalho, após conclusão, dos formandos dos Cursos Profissionais ou prosseguimento dos estudos; d) taxa de participação dos formandos nas atividades de enriquecimento curricular; e) Nº de ações de formação promovidas pela Escola por tipo de destinatário (pessoal docente, não docente, discente); f) Taxa de participação dos docentes em ações de formação; g) Nº de parcerias estabelecidas. 7.1.1. No final do ano letivo 2016/2017, proceder-se-á a uma avaliação final, com base nos seguintes instrumentos principais: análise global dos instrumentos constantes de 7.1; questionários de satisfação aos formandos e encarregados de educação; 1 Qualidade de sucesso sucesso pleno (transição com aprovação a todos os módulos de todas as disciplinas e conclusão da PAP) e sucesso deficitário (transição com módulos por realizar a algumas disciplinas ou sem conclusão da PAP). Esta avaliação permitirá verificar o grau de consecução do projeto e ajustar e adequar as estratégias aos objetivos e metas do Projeto. 24

questionários de satisfação aos formadores, funcionários e Encarregados de Educação. 7.2. A avaliação quantitativa a realizar no final do ano letivo 2016/2017, visa aferir o grau de consecução das metas, através dos seguintes instrumentos: A avaliação, ao fundamentar-se em critérios e indicadores específicos, permitirá proceder à comparação entre o que a escola efetivamente é (referido) e o que devia ser (referente) e identificar os seus pontos fortes e áreas de melhoria. Notas Finais O Projeto Educativo aqui apresentado compreende, como já foi anteriormente referido, as linhas orientadoras de ação para os próximos três anos. Como qualquer projeto, está aberto a alterações e propostas que decorrerão da vivência escolar. A sua implementação será gradual, marcada pela dinâmica que cada membro da comunidade educativa irá imprimir às diferentes atividades mencionadas. O projeto educativo será sujeito a discussão e avaliação constante, com vista à sua melhoria. Identificar-se-ão os constrangimentos à sua implementação, bem como as potencialidades decorrentes dos projetos implementados. Recordando que a Escola é um organismo vivo, é essa também a característica fundamental deste Projeto Educativo, um Projeto Vivo. 25