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Transcrição:

DIVULGAÇÃO pelo BANCO DE LAGE LANDE DAS INFORMAÇÕES DE GESTÃO DE RISCO E PATRIMÔNIO EXIGIDO CIRCULAR 3.477 Data-base: Março/2012 1 Estrutura de Gerenciamento de Riscos No Banco De Lage Landen SA (DLL) a Gestão de Riscos é responsabilidade da Diretoria de Risco que se reporta diretamente à Presidência. 1.1 Risco de Crédito (RC) O RC é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou

remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. 1.1.1 Escopo de Atuação O DLL é um asset based finance company e por isso possui especialização nas suas áreas estratégicas de atuação (Unidades de Negócio). Sua atuação é fundamentado na capacidade de avaliar o risco de seus clientes associado ao seu segmento de atuação em conjunto com o seu profundo conhecimento (global e local) do risco de depreciação dos ativos-base financiados. 1.1.2 Processo de Classificação do Risco de Crédito (RC) O DLL avalia o RC de seus clientes finais utilizando-se das seguintes ferramentas de suporte as quais embarcam o seu conhecimento desenvolvido ao longo dos anos: Aprovação automática de crédito: utiliza-se de informações externas e filtros internos que refletem os fatores de risco associados e respectivos mitigantes resultantes no classificação de crédito. Utilizada para avaliação do RC de pessoas físicas da Unidade Agrícola; Aprovação manual de crédito: Sistema Aprove que se utiliza do classificação de crédito e avaliação da solvência, capacidade de pagamento do serviço da dívida e estrutura da operação. Utilizada para avaliação do RC de pessoas físicas e jurídica de todas Unidades; 1.1.3 Demais Fatores de RC Além dos fatores acima o DLL avalia e utiliza como fatores ponderadores do RC os seguintes itens (com mais ou menos peso dependendo da Unidade de Negócio): Risco de originação pelo concessionário; Risco de originação pelo fabricante; Risco associado à região de localização do cliente; Participação no RC do parceiro fabricante; Análise do GAP de garantias ao longo da vida útil do contrato; Histórico de pagamentos do cliente final com o DLL; Sindicância cadastral externa. O DLL utiliza metodologia própria de atribuição de classificação do RC o qual possui correlação com a metodologia oficial utilizada no Brasil qual seja a Resolução 2.682 do Banco Central do Brasil. Seguindo a normativa oficial e interna, os clientes, concessionários e fabricantes tem suas classificações revisadas periodicamente a fim de manter a classificação refletindo o RC.

1.1.4 Cobrança O DLL possui um Departamento de Cobrança (DC) estruturado para atender a sua abrangência nacional, o qual conta com pessoal interno e externo. A recuperação de um crédito é de responsabilidade total do DC o qual o divide em duas partes: Cobrança Administrativa: até 120 dias de atraso; Cobrança Ajuizável: após esse período, que inclui medidas judiciais cabíveis e eventual retomada e revenda do bem financiado e garantias adicionais existentes, processo esse gerido por área específica. O DLL possui mecanismos de incentivo de recuperação de crédito nos seus concessionários e áreas associadas. 1.2 Risco de Mercado (RM) A Resolução BACEN nº 3.464 define a necessidade de Gerenciamento do RM. Para gerir o RM o DLL publicou a PL6 Capítulo 4 define normas, regras e responsabilidades referentes ao RM. A PL6 4 Estabelece medidas e institui instrumentos de controle com vistas a subsidiar a análise econômico-financeira, avaliar e quantificar a possível ocorrência de desequilíbrios entre ativos e passivos exigíveis descasamentos entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações, em consonância com o disposto na Regulamentação Associada do Banco Central do Brasil que visa reduzir o risco referente à: taxas de juros (O Risco de Taxa de Juros representa a possibilidade de perda financeira em função de variações de taxas de juros flutuação das taxas de juros sobre as aplicações, a carteira e captações no mercado financeiro, em função das políticas macroeconômicas e turbulências do mercado); operações vinculadas à variação cambial (O Risco de Taxa de Câmbio representa a possibilidade de perda financeira em decorrência de variações na taxa de câmbio como descasamento em carteira indexada a alguma moeda estrangeira); preços de ações e mercadorias (commodities). 1.2.1 Risco de Taxa de Juros Classificação das operações:

As operações realizadas pelo Banco De Lage Landen Brasil S.A. são classificadas como carteira de não negociação, já que não mantém carteira de financiamentos destinadas à revenda em procura de benefícios dados por movimentos em preços, efetivos ou esperados, e à realização de arbitragem. Operações não classificadas na carteira de negociação: Carteira em relação a operações repasses de FINAME Carteira de financiamentos Carteira de arrendamentos (leasing) 1.2.2 Risco Cambial O Banco De Lage Landen Brasil S.A. esta sujeito à exposição cambial oriunda do descasamento entre as operações de captação e repasses dos recursos no financiamento das operações na sua carteira. 1.2.2.1 Política, estratégia e controles O Banco De Lage Landen Brasil S.A. tem como objetivo minimizar ao máximo sua exposição ao risco cambial. A Diretoria Financeira, mantém processos e controles para reduzir a exposição a variações em moeda estrangeira através das ações e instrumentos vigentes no mercado. Nesse sentido as únicas operações de Hedge são aquelas destinadas a garantir a política antes descrita. 1.2.2.2 Metodologia de Mensuração do risco cambial O Banco De Lage Landen Brasil S.A. utiliza a metodologia estabelecida na Circular 3.389 do Banco Central, na qual a exposição ao risco cambial é baseada na diferença entre as exposições compradas e vendidas em moeda estrangeira, sendo tais exposições resultantes da marcação a mercado dos fluxos futuros de pagamentos e recebimentos referenciados em moeda estrangeira pelo período remanescente de cada contrato, com base em estrutura temporal de taxa de juros referente à moeda de negociação. 1.2.3 Preços de ações e mercadorias (commodities). A estratégia de negócios do Banco De Lage Landen Brasil S.A. não tem entre seus objetivos imediatos o uso de instrumentos ou operações financeiras relacionadas com ações e/ou commodities, pelo

qual os processos, políticas, gestão e monitoramento apontam a manutenção dos controles de risco sobre as operações sujeitas a variação cambial e à variação das taxas de juros. 1.3 Risco Operacional (RO) A Resolução BACEN nº 3.380 define a necessidade de Gerenciamento de RO. Para o DLL RO é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Para gerir o RO o DLL publicou a PL6 Capítulo 2 que objetiva e define normas, regras e responsabilidades referentes ao RO. No dia-a-dia as principais ferramentas são: - Registro de Incidente Os incidentes / ocorrências relacionados ao Risco Operacional são relatados tão logo sejam identificados. As informações sobre incidentes precisam ser registradas na ferramenta BWise (BWise tool). Reportar incidentes é obrigatório para: Incidentes com perda ou ganho direto potencial inicial de 10.000 ou mais. Isto também inclui quase perdas (near misses) 1 ; casos de fraude interna ou externa não relacionadas a risco de crédito. Esses casos demandam relatório, independentemente do valor da perda; incidentes que tenham subreposição com Risco de Crédito, e exista um LSR. (Loan Strategy Report). Somente o valor que se refira ao risco operacional deve ser levado em conta no registro. - Comitê de RO Relatórios periódicos de risco para LRC South America (Comitê de Risco Local América do Sul) contendo: o Detalhes sobre novos incidentes (exceto os referentes a questões trabalhistas) ou em aberto por mais de 90 dias o Ações corretivas planejadas + posição 1.4 Risco de Liquidez (RL) Estar atento ao Risco de Liquidez permite ao Banco antecipar-se à falta de funding, garantindo assim a sua estabilidade financeira e menores custos financeiros e operacionais. Simulações diárias do comportamento do Fluxo de Caixa Projetado versus a simulação de cenários, permitem visualizar os momentos críticos de necessidade de caixa, ou até mesmo o excedente de caixa. 1 Quase perdas (Near misses) são eventos que têm potencial inicial para causar perdas operacionais, mas que não se tornaram reais devido ao acaso, à ações corretivas e/ou à intervenção oportuna. O limite não inclui (potenciais) recuperações. Uma perda inicial com total recuperação (por exemplo: através de seguro ou garantia) não é considerada uma Quase Perda mas sim, uma recuperação.

As evidências de liquidez são geradas por intermédio de modelos técnicos, os quais são de uso dos Departamentos Financeiro e de Gestão de Risco. Para gerir esses processos o DLL mantém a política de Risco de Liquidez (PL 07, Capítulo 1) e política de Plano de Contingência Gerenciamento de Liquidez em Momento de Crise (PL 07, Capítulo 2). 1.4.1 Ferramentas para Gerenciamento do RL e RM VaR: O Banco DLL aplica instrumentos para mensurar e gerenciar as suas posições de ativos e passivos de acordo com o nível de complexidade de suas operações. Os principais instrumentos em uso para a mensuração e gestão do risco de mercado são o Valor no Risco (VaR) e Risco de Evento. O VaR é calculado de acordo com o modelo regulador definido pelo Banco Central do Brasil, utilizando-se uma simulação histórica, um histórico de preço atual, 97,5% de nível de confiança e um período de retenção de 10 dias; Teste de Estresse (ou Stress test): analisa os efeitos de movimentos extremos, porém plausíveis e pré-definidos nos fatores de risco de mercado sobre o lucro e o prejuízo de posições mantidas pelo Banco. As simulações são feitas através do sistema Integral Trust, o qual leva em consideração possíveis cenários da economia, bem como cenário extremos. 1.5. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO DE RISCOS O DLL prepara revisão dos riscos com a seguinte periodicidade: RC: relatório completo semestral com monitoramentos mensais; RO: relatório de incidente de RO com respectiva reunião do Comitê de RO, trimestral; RM/RL: Teste de Estresse realizado mensalmente; Relatório de Riscos Conjuntos: semestralmente avaliado pelo LRC SA. 2 Gerenciamento dos Riscos Conjuntos 2.1 Patrimônio de Referência e Riscos Associados VALORES EM REAIS 31-mar-12 30-jun-12 Ponderação de Risco (PFR) de 0% - - Ponderação de Risco (PFR) de 20% 302.156,64 162.253,67 Ponderação de Risco (PFR) de 35% - - Ponderação de Risco (PFR) de 50% 6.750.199,03 9.599.869,98 Ponderação de Risco (PFR) de 75% 2.218.788.618,26 2.207.765.814,86 Ponderação de Risco (PFR) de 100% 1.879.387.245,38 2.042.357.034,32 Ponderação de Risco (PFR) de 150% 30.651.727,74 32.901.674,55 Ponderação de Risco (PFR) de 300% - - Ponderação de Risco (PFR) de -100% (452.518,27) (916.117,63) TOTAL Pepr = Parcela exigida para cobertura do risc o de crédito 4.135.427.428,78 4.291.870.529,75 RISCO DE MERCADO - CARTEIRA TRADING 31-mar-12 30-jun-12 Pcam - Parcela exigida para cobertura Ouro, moeda estrangeira e operações sujeitas à variação cambial - - Pjur (1) - - Pjur (2) - - Pjur (3) - - Pjur (4) - - Pjur - Parcela exigida para cobertura as operações sujeitas à variação de taxas de juros - - Pcom - Parcela exigida para cobertura as operações sujeitas à variação do preço de commodities - - Pacs - Parcela exigida para cobertura a operações sujeitas À variação do preço de ações - - TOTAL Pcam+Pjr+Pcom+Pacs= Parcela Exigida para cobertura do risco de mercado - -

RISCO OPERACIONAL 31-mar-12 30-jun-12 Popr - Abordagem do Indicador Básico (BIA) 18.704.533,48 18.704.533,48 TOTAL Popr=Parcela exigida para cobertura do risco operacional 18.704.533,48 18.704.533,48 VALORES REAIS 31-mar-12 30-jun-12 Patrimônio de Referência (PR) 527.307.684,44 533.853.007,65 Patrimônio de referência Exigido (PRE) 454.897.017,17 496.794.558,94 Margem (PR-PRE) 72.410.667,27 37.058.448,71 Índice de Basiléia - IB (%) 12,75% 11,82% Rban - Risco de Mercado Carteira Banking 4.071.572,28 5.984.267,19 São apresentados o detalhamento das informações relativas ao patrimônio de referência. APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA - VALORES EM REAIS 30-abr-12 30-jun-12 Patrimônio Líquido Ajustado 511.308.315,98 522.379.266,52 (-)Ativo Diferido (452.518,27) (916.117,63) Patrimônio de Referência Nível 1 510.855.797,71 521.463.148,89 Dívida Subordinada 16.451.886,73 12.389.858,46 Patrimônio de Referência Nível 2 16.451.886,73 12.389.858,46 Patrimônio de Referência Total (Nível 1 + NíVEL 2) 527.307.684,44 533.853.007,35 2.2 Risco de Crédito (RC) 2.2.1 Exposição Média trimestral VALORES EM REAIS 31-mar-12 30-jun-12 30-set-12 Ponderação de Risco (PFR) de 0% - - - Ponderação de Risco (PFR) de 20% 729.409,21 340.901,78 135.693,45 Ponderação de Risco (PFR) de 50% 5.527.287,99 10.689.237,89 13.494.977,78 Ponderação de Risco (PFR) de 75% 2.217.826.640,93 2.206.826.766,56 2.245.437.855,68 Ponderação de Risco (PFR) de 100% 1.852.216.096,89 2.036.863.310,97 2.086.318.445,24 Ponderação de Risco (PFR) de 150% 20.303.655,37 31.264.357,46 37.927.251,41 Ponderação de Risco (PFR) de -100% (452.518,27) (607.051,39) (845.143,24) TOTAL DA EXPOSIÇÃO 4.096.150.572,12 4.285.377.523,27 4.382.469.080,32 2.2.2 Avaliação do Preço das Principais Commodities Agrícolas

As principais culturas agropecuárias financiadas pelo F&A mantiveram-se em 2011 com preços acima da média dos últimos anos. Esse fenômeno deriva de: i) fatores estruturais: da forte demanda global, principalmente dos países emergentes, pelo consumo de proteína animal, o qual é suprido essencialmente por grãos. A maior renda auferida pela população dos países com forte taxa de crescimento atual seja pela migração do campo para as zonas urbanas ou seja pelo processo de industrialização e maior sofisticação das economias tem movido o padrão de consumo para níveis de maior exigência também. Com isso carnes suína, bovina e de frango tem substituído o tradicional arroz, por exemplo. O maior consumo per capita também é verificado. Com isso a necessidade de maior produção de soja e milho é obrigatória para suprir as indústrias de ração. Já o maior consumo de açúcar e café deriva do maior consumo de alimentos industrializados, como por exemplo refrigerantes. O álcool tem gerado bons preços em razão da enorme demanda de carros flex no Brasil; ii) fatores climáticos: a safra passada (2010/11) foi excelente aos agricultores tanto em termos de produtividade beneficiada pelo clima excelente na maior parte do território nacional. Para a próxima safra atenção tem que ser dada ao monitoramento do clima uma vez que já se observa estiagem em vários estados, além do impacto da crise mundial que desacelera a expectativa de aumento de consumo das economias nacionais. 2.3 Risco Operacional (RO) 2.3.1 Resumo da Movimentação

2.3.2 Tendência de Registro de Incidentes O crescente número de incidentes reportados na opinião da administração não reflete aumento do risco operacional, mas sim o maior nível de conscientização do corpo funcional nos benefícios do pronto registro de ocorrências e a sua devida avaliação com consequentes remediações e medidas corretivas. 2.3.3 Reporte de Incidentes de RO por Tipo Categorias de Risco EL 02 - Fraude externa EL 03 - Práticas Trabalhistas e de Segurança no Local de Trabalho EL 04 - Práticas relativas a Clientes, Productos e Negócios EL 06 - Interrupção de Negócios e Falhas de Sistemas EL 07 - Execução, Entrega e Gerenciamento de Processo

2.4 Risco de Mercado (RM) e de Liquidez (RL) 2.4.1 Resumo da Movimentação Risco de Mercado 1ºT 2012 Cálculo do VaR Cenário Padrão Exposição VaR de 1 dia (97,5%) Exposição (BRL K) 891.614 1.288 Câmbio 1.561 19 Juros 890.053 1.288 Pior Cenário: +20% Variação Cambial (USD/BRL) e +3% de juros USD 1 = BRL 1.8730 (+ 20% = BRL 2.2476) Exposição Cenário Ajuste Exposição (BRL K) 891.614 860.745 (28.996) Câmbio 1.561 1.561 312 Juros 890.053 859.184 (29.308) Melhor Cenário: -20% Variação Cambial (USD/BRL) e -3% de juros USD 1 = BRL 1.8730 (- 20% = BRL 1.4988) Exposição Cenário Ajuste Exposição (BRL K) 891.614 922.154 31.789 Câmbio 1.561 1.561 (312) Juros 893.175 920.594 32.101 Valores em R$ mil Comentários: - VaR: O cenário padrão segue a política do cálculo de VaR estabelecida pelo Rabobank (97,2%). A exposição em taxa pré-fixada é composta pela diferença entre o Ativo e o Passivo dos recursos do BNDES, operações de Leasing, CDC e Stock Finance. O risco de variação cambial é calculado sobre os "desacasamentos" entre vencimentos do Ativo contra o Passivo. O risco de descasamento de taxas é teórico, pois não temos capitalização externa (recursos próprios). A regra do Grupo DLL é sempre trabalhar "casado" entre Ativos e Passivos 2.4.2 Risco de Mercado e Stress Test (VaR) VAR - Standart Scenário Exposição VAR 1 dia (97,5%) Geral 891.613.866 1.287.994 Cambial 1.560.664 19.174 Juros 890.053.202 1.287.582 Alinhados com políticas globais do grupo Rabobank, o cenário padrão expressa uma perda maxima com um interval de confiança de 2,5%, em outras palavras, com probabilidade de ocorrência de em 2,5 dias a cada 100 dias. De acordo com nossos cálculos o custo de oportunidade máximo no fim de Maio/2012 seria de R$ 1,3 milhões. Pior Cenário: +20% câmbio (USD/BRL) e +3% de taxa de juros Exposição Exposição Cenário Ajuste Geral 891.613.866 860.745.129-28.995.941 Cambial 1.560.664 1.560.664 312.133 Juros 890.053.202 859.184.465-29.308.074

2.4.3 Risco de Liquidez e Stress Test (VaR) Resultado do Cenário Padrão 0-30 30-60 60-90 Asset R$ 306.500.329 R$ 327.454.790 R$ 334.023.238 Liability R$ (248.240.778) R$ (384.779.961) R$ (322.423.240) Diference R$ 58.259.551 R$ (57.325.171) R$ 11.599.998 Acumulative R$ 58.259.551 R$ 934.380 R$ 12.534.378 Este cenário reflete o que ocorreria na posição de caixa do banco em caso de: - inadimplência de 10% na carteira BNDES; - inadimplência de 15% na carteira CDC/DF/Leasing. Considerando a simulação em um Worst Case Scenario nos seguintes termos: - inadimplência de 50% na carteira BNDES; - inadimplência de 50% na carteira CDC/DF/Leasing. Constata-se que na análise em conjunto com a disponibilidade de limites de crédito disponíveis do DLL no montante de R$ 80 milhões com o mercado e tesouraria do grupo no exterior, os quais garantiriam liquidez no cenário improvável descrito acima. 3 Operações Baixadas para prejuízo

Movimentação de Prejuízo 23.535 24.000 22.000 20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000-15.169 7.958 142 250 Janeiro Fevereiro Março 678 Transferência para Prejuízo Contratos Curados