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ANO XXVII - 2016-5ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2016 ASSUNTOS SOCIETÁRIOS CONDOMÍNIOS EM EDIFICAÇÃO - ASPECTOS CONSTITUTIVOS... Pág. 704 SIMPLES NACIONAL ALTERAÇÃO DE ALGUNS DISPOSITIVOS DO SIMPLES NACIONAL E SUBLIMITES PARA 2017 - COMENTÁRIOS GERAIS... Pág. 706

ASSUNTOS SOCIETÁRIOS Sumário 1. Introdução 2. Elaboração da Convenção de Condomínio 2.1 - Cláusulas Obrigatórias 3. Inscrição de Condomínio no CNPJ 3.1 - Natureza Jurídica 3.2 - Pessoa Física Responsável 3.3 - Código de Atividade Econômica 4. Modelo de Ata de Assembleia de Constituição de Condomínio INTRODUÇÃO CONDOMÍNIOS EM EDIFICAÇÃO Aspectos Constitutivos Podemos conceituar os condomínios em edificação como a edificação, ou conjunto de edificações, de 1 (um) ou mais pavimentos, construídos sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins residenciais ou nãoresidenciais (Art. 1º da Lei nº 4.591/1964). Por condomínio pode ser entendido ainda as diversas dependências de um prédio de apartamentos, como corredores, elevadores e áreas de uso comum, e que, por essa razão, pertencem à totalidade dos proprietários de apartamentos do edifício. Nos itens a seguir analisaremos os requisitos para a constituição de condomínio estabelecidos no Código Civil. 2. ELABORAÇÃO DA CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO De acordo com o art. 1.333 do Código Civil, a convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, 2/3 das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. São equiparados aos proprietários os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas. 2.1 - Cláusulas Obrigatórias Além das cláusulas que os interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará: a) a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, extremadas uma das outras e das partes comuns; b) a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; c) o fim a que as unidades se destinam; d) a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio; e) sua forma de administração; f) a competência das assembleias, forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações; g) as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores; h) o regimento interno. A ata da assembleia de constituição e a convenção do condomínio aprovadas deverão ser registradas no Cartório de Registro de Imóveis. 3. INSCRIÇÃO DE CONDOMÍNIO NO CNPJ IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE DEZEMBRO - 52/2016 704

Os condomínios que auferirem rendimentos de capital ou que pagarem rendimentos sujeitos à retenção na fonte estão obrigados à inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.634/2016. Para fins de inscrição no CNPJ, deverão ser apresentados os seguintes documentos: a) Condomínios em Edificação: a.1) FCPJ - Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica; a.2) Cópia legível do CIC - Cartão de Identificação do Contribuinte, do síndico, comprovando-se esta situação (cópia da Ata da Assembleia); a.3) Condomínio Edilício: cópia autenticada da convenção de condomínio registrada no Cartório de Registro de Imóveis e da ata da assembleia de eleição do síndico registrada no Cartório de Títulos e Documentos. Se o condomínio não possuir convenção devidamente registrada, deverá apresentar cópia autenticada da ata da assembleia geral de condôminos, específica, dispondo sobre sua inscrição no CNPJ, declarando, sob as penas da lei, os motivos pelos quais não a possui e cópia autenticada da ata da assembleia que elegeu o síndico, devidamente registrada no Cartório de Títulos e Documentos ou no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas; b) Construção de Edificação em Condomínio: b.1) Cópia da Convenção de condomínio devidamente registrada no Registro de Imóveis; b) Cópia da ata ou do contrato de construção pelo qual são designados os membros da Comissão de Representantes; c) Cópia legível do CIC - Cartão de Identificação do Contribuinte, de um dos representantes da Comissão de Representante, eleita por Assembleia ou designada. Nota: os atos cadastrais no CNPJ são solicitados por meio do aplicativo Coleta Web, disponível no sítio da RFB na Internet. 3.1 - Natureza Jurídica A natureza jurídica a ser assinalada na FCPJ é 308-5 (condomínio edilício). 3.2 - Pessoa Física Responsável A pessoa física responsável é o: a) síndico, no caso de condomínio em edificações ; b) representante da Comissão de Representantes, no caso de construção em condomínio. 3.3 - Código de Atividade Econômica O Código de Atividade Econômica - CNAE a ser utilizado é 8112-5/00 - condomínios de prédios residenciais ou não. 4. MODELO DE ATA DE ASSEMBLEIA DE CONSTITUIÇÃO DE CONDOMÍNIO Reproduzimos, a título de exemplo, um modelo de ata de assembleia de constituição de condomínio. Ata de Constituição do Condomínio... Aos (...) dias do mês de (...) de 20 (...), às (...) horas, na sede da (...), na Rua (...), nesta cidade de (...), presente a maioria dos condôminos do Edifício (...), sito na (...), foi aclamado presidente da Assembleia Geral, convocada na forma da lei, o Sr. (...), que convidou para secretário o Sr. (...). A seguir, passou-se a discutir e a deliberar a respeito dos diversos assuntos da ordem do dia fixados na convocação para a reunião, decidindo a Assembleia: 1º) Adotar a seguinte CONVENÇÃO entre os condôminos, com o respectivo REGULAMENTO INTERNO: IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE DEZEMBRO - 52/2016 705

(Reproduzir o texto do estatuto e do regulamento interno aprovados na assembleia) 2º) Aprovar o seguinte orçamento para o ano de 20 (...): Ordenados de empregados, (...) {por extenso} {seguem as despesas orçadas e previstas}. 3º) Eleger Síndico do Condomínio (...) que foi imediatamente empossado. 4º) Excluir os proprietários dos apartamentos do pavimento térreo do pagamento das despesas com elevadores. 5º) Declarar expressamente nesta ata que as despesas com instalação do Condomínio, num total de (...) {valor por extenso} serão cobradas como quota especial, dividida igualmente entre todos os condôminos, por apartamento. Nada mais havendo a tratar, foi lavrada esta ata que os presentes assinam. Fundamentos Legais: Os citados no texto. SIMPLES NACIONAL ALTERAÇÃO DE ALGUNS DISPOSITIVOS DO SIMPLES NACIONAL E SUBLIMITES PARA 2017 Comentários Gerais Sumário 1. Introdução 2. Adocão de Sublimites Para a Receita Bruta Anual Para o Ano de 2017 3. Construção Civil Com Fornecimento de Materiais 4. Parcelamento 5. Investidor-Anjo 6. Atividades Permitidas e Impedidas ao Simples Nacional 1. INTRODUÇÃO O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 131, de 06 de dezembro de 2016 (DOU de 12/12/2016), alterando alguns dispositivos da Resolução CGSN nº 94/2011 (Regulamento do Simples Nacional), e também a Resolução CGSN nº 130, de 06 de dezembro de 2016 (DOU de 12/12/2016) que dispõe sobre a adoção pelos Estados e pelo Distrito Federal de sublimites de receita bruta acumulada auferida, para efeito de recolhimento do ICMS no ano-calendário de 2017, cujas alterações comentaremos nos itens a seguir. 2. ADOCÃO DE SUBLIMITES PARA A RECEITA BRUTA ANUAL PARA O ANO DE 2017 Através da Resolução CGSN nº 130/2016, o Comitê Gestor do Simples Nacional, divulgou os sublimites adotados pelos os Estados e o Distrito Federal para efeito de recolhimento de ICMS dos estabelecimentos localizados em seus territórios para o ano-calendário de 2017. Os sublimites são os seguintes: Estados Sublimites da Receita Bruta Anual para o Ano-Calendário de 2017 Acre, Amapá, Rondônia e Roraima R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) Maranhão, Pará e Tocantins R$ 2.520.000,00 (dois milhões quinhentos e vinte mil reais) Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí deixaram de adotar sublimite. Aplicam-se, para fins de recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) devido por estabelecimentos localizados nos Municípios daqueles Estados, os mesmos sublimites adotados por estes para efeito de recolhimento do ICMS. O Estado que não adotou sublimite de receita bruta utilizará, para fins de recolhimento do ICMS devido por estabelecimentos nele localizados, todas as faixas de receita bruta anual até R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) constantes dos Anexos I a V e V-A da Resolução CGSN nº 94, de 2011. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE DEZEMBRO - 52/2016 706

3. CONSTRUÇÃO CIVIL COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS No caso de prestação dos serviços de execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS), e reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS), conforme a Lei Complementar nº 116/2003, o valor: ( 17 do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011, incluído pela Resolução CGSN nº 131/2016) a) dos serviços será tributado de acordo com o Anexo III ou Anexo IV da Resolução CGSN nº 94/2011, conforme o caso, permitida a dedução, na base de cálculo do ISS, do valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço, observando-se a legislação do respectivo ente federado; b) dos materiais produzidos pelo prestador dos serviços no local da prestação de serviços será tributado de acordo com o Anexo III ou Anexo IV da Resolução CGSN nº 94/2011, conforme o caso; c) das mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços será tributado de acordo com o Anexo II da Resolução CGSN nº 94/2011. 4. PARCELAMENTO Com a nova redação dada ao 3º do art. 50 da Resolução CGSN nº 94/2011 pela Resolução CGSN nº 131/2016, a previsão é de que o parcelamento convencional do Simples nacional poderá coexistir com o parcelamento previsto no art. 9º da Lei Complementar nº 155/2016, e autoriza a Receita Federal do Brasil e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional a dispensarem, até 31/12/2017, no reparcelamento, o recolhimento adicional de 10% (dez por cento) ou 20% (vinte por cento) do valor dos débitos consolidados. 5. INVESTIDOR-ANJO Com a nova redação dada ao 3º do art. 61 da Resolução CGSN nº 94/2011 pela Resolução CGSN nº 131/2016, a ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá manter Escrituração Contábil Digital (ECD), a partir de 2017. 6. ATIVIDADES PERMITIDAS E IMPEDIDAS AO SIMPLES NACIONAL Não poderá optar pelo Simples nacional, a partir de 01 de janeiro de 2017, as atividades do CNAE 8299-7/07 Leiloeiros independentes, conforme o art. 2º da Resolução CGSN nº 131/2016. De acordo com o art. 3º da Resolução CGSN nº 131/2016, fica excluído do Anexo VII da Resolução CGSN nº 94, de 2011, o código 7810-8/00 - SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA, ou seja, essa atividade poderá optar pelo Simples Nacional a partir de 01 de janeiro de 2017. Fundamentos legais: os citados no texto. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE DEZEMBRO - 52/2016 707