COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO.



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Transcrição:

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO. PROJETO DE LEI N o 5.678, DE 2013. Acrescenta parágrafo ao art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer a obrigatoriedade do pagamento de indenização, em favor do empregado, quando as verbas rescisórias forem pagas com cheque sem fundo. I - RELATÓRIO Autor: Deputado MAJOR FÁBIO Relatora: Deputada ANDREIA ZITO O Projeto em epígrafe prevê que o pagamento das verbas rescisórias com cheque sem fundo sujeitará o empregador ao pagamento de uma indenização, em favor do empregado, correspondente a dez vezes o valor do cheque, sem prejuízo da multa já fixada no dispositivo celetista, pelo atraso em relação ao prazo legal para quitação das parcelas rescisórias. O autor fundamenta sua iniciativa afirmando que estão se tornando comuns as notícias de empresas que efetuam esse pagamento com cheque sem fundos, o que, levando-se em conta o momento de fragilidade emocional e financeira por que passa um trabalhador que acaba de ser demitido, causa graves prejuízos materiais e morais ao beneficiário do cheque. Aponta, ainda, para decisões do judiciário que reconhecem o direito de tal indenização. No prazo regimental, não foram apresentadas emendas. É o relatório.

2 II - VOTO DO RELATOR Trata-se de proposta para estabelecer multa compensatória em favor do empregado que receber cheque sem fundos para quitação de verbas rescisórias, fixando-a no valor de dez vezes o do cheque não compensado. Para analisar a questão, devemos de início, por em relevo o art. 477, 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mencionado pelo próprio autor em sua fundamentação. O 4º desse dispositivo tem o seguinte conteúdo: Art.477... 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro. (grifo nosso) Como se vê, a Lei só admite a possibilidade de pagamento das verbas rescisórias por meio de cheque visado. Cheque visado é aquele em que o banco sacado, a pedido do emitente ou do portador legítimo, lança e assina, no verso, declaração confirmando a existência de fundos suficientes para a liquidação do título (Lei do Cheque, nº 7.357, de 2 de setembro de 1985). Ao visar o cheque, o banco sacado deve reservar, da conta de depósito do emitente, numerário bastante para o pagamento do título, realizando o lançamento de débito correspondente. Somente pode receber visamento o cheque nominativo ainda não endossado. Vê-se que a legislação já revestiu o pagamento das verbas rescisórias devidas ao trabalhador, por meio de cheque, de garantias suficientes para prevenir a ocorrência indesejável de haver cheque sem fundo. Por se tratar de expressa proibição da lei, pode e deve o trabalhador recusar-se a receber cheque de outra espécie em pagamento de seus direitos trabalhistas, correndo por conta do empregador as consequências da recusa.

3 Note-se que, no caso de trabalhadores com mais de um ano de serviço, o 1º do referido art. 477 da CLT estabelece a obrigatoriedade de assistência ao empregado no momento da homologação da rescisão do contrato de trabalho e, pois, do recebimento do cheque. São competentes para assistir o empregado nesse ato o sindicato profissional da categoria e a autoridade local do Ministério do Trabalho e Emprego. Trata-se de mais um elemento de proteção ao trabalhador de modo que ele possa ter garantido o seus direitos de receber em dinheiro ou cheque visado. Consultando a jurisprudência dos Tribunais sobre casos envolvendo empregados que receberam cheques sem fundos, verifica-se que são casos raros decorrentes de situações específicas. Os casos mais comuns envolvem justamente acordos de pagamento feitos em audiência de conciliação perante o juiz de trabalho. Nessa situação, fechado o acordo, geralmente de pagamento parcelado, é comum o empregador entregar cheques, como forma de garantia. Porém, nesses casos, o juiz sempre especifica a multa devida em caso de descumprimento das obrigações acordadas. Além disso, avança a passos largos na Justiça do Trabalho a utilização de meios eletrônicos de pagamento em salas de audiência. O Tribunal Superior do Trabalho, o Conselho Nacional de Justiça e os representantes dos vinte e quatro Tribunais Regionais do Trabalho firmaram convênio com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para viabilizar a utilização de cartões de crédito e débito na quitação de transações e conciliações judiciais. Um projeto piloto está em andamento no Tribunal Regional do Trabalho de Belém (PA), devendo esse mecanismo do uso do cartão ser levado a outras regiões trabalhistas. O avanço desse programa tornará a emissão de cheques sem fundo, no âmbito da justiça trabalhista, ainda mais rara. Por sua vez, a iniciativa pretende fixar um valor preestabelecido para o dano moral, proporcional ao valor da rescisão não adimplida. Pensamos que tal medida não é salutar. No direito brasileiro não há tarifação de valores decorrentes de dano moral. Isso porque, quando se analisa esse tipo de pedido, o juiz tem liberdade para valorar e arbitrar a indenização O valor depende muito do

4 caso concreto. Ela não pode ser ínfima, que sirva de humilhação à vítima, nem tão exorbitante, que represente enriquecimento sem causa. Não se pode reduzir a questão ao simples calculo matemático, como quer o autor (tantas vezes o valor do cheque), pois se deve considerar, em relação ao empregado, o padecimento da pessoa e dos familiares, circunstâncias de fato e consequências psicológicas de longa duração. Em relação ao empregador, devem-se considerar as circunstâncias de sua conduta, a desconsideração de sentimentos humanos no agir, suas forças econômicas e a necessidade de maior ou menor valor, para que a punição tenha efeito pedagógico. Desse modo, a prefixação do dano moral não é bem vinda porque impedirá o juiz de considerar, no caso concreto, todos os elementos citados acima, decidindo por meio de mero calculo matemático sem diferenciar o inadimplemento por má fé de outros eventos de previsão impossível. Além disso, a tarifação do valor vigorará apenas para o caso de uso de cheque sem fundo para pagamento de verbas rescisórias, enquanto os demais casos de dano moral continuarão a ser arbitrados pelo juiz. A proposta introduzirá, da forma como está posta pelo Projeto, um desequilíbrio na legislação. Isso porque, uma vez que se aplica a pena pela emissão de cheque sem fundo, potencialmente produzirá a condenação ao pagamento de grandes valores, em situações que comprovadamente houve mero aborrecimento e desconforto em confronto com outras situações em que se evidencia um comportamento mais intencionalmente lesivo do agente e um sofrimento maior da vítima. Por outro lado, endentemos que não falta alguma razão para as preocupações do autor com a possibilidade de o pagamento por meio do cheque frustrar o correto adimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador que escolheu esse meio de quitação. Assim, como forma de aprimorar o ordenamento que disciplina o pagamento das verbas relativas à rescisão do contrato de trabalho por meio do cheque, propõe-se, por meio de emenda, dispositivo que determine o pagamento da multa prevista no artigo 477, 8º, da CLT, no caso de a compensação do

5 cheque emitido implicar o desrespeito aos prazos determinados no Art. 477, 6º, da CLT. Em razão do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 5.678, de 2013, na forma do Substitutivo Anexo. Sala da Comissão, em de novembro de 2013 Deputada Andreia Zito Relatora 2013_26419

6 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO. SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N o 5.678, DE 2013. Acrescenta dispositivo ao art. 477 Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer a multa em favor do empregado em caso de verbas rescisórias pagas com cheque não compensado no prazo fixado. O Congresso Nacional decreta: Art.1º O. 477 da Consolidação das leis do Trabalho (CLT), passa a vigorar com a seguinte redação: Art.477...... 9º O cheque dado em pagamento de verbas rescisórias e não compensado nos prazos previstos no 6º, sujeita o empregador ao pagamento de multa em favor do empregado no valor equivalente ao seu salário, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador ou os serviços bancários derem causa à mora (NR). Sala da Comissão, em de novembro de 2013 Deputada Andreia Zito Relatora 2013_26419