RESUMO DE IMPRENSA Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2012 JORNAL DE NEGÓCIOS 1. Hoje. Fiequimetal. Lisboa. Concentração dos trabalhadores da Fiequimetal. Os trabalhadores da empresa contestam a privatização da eléctrica portuguesa. A concentração realiza-se no dia em que decorre a assembleia-geral extraordinária da EDP. Porta do centro de reuniões da FIL/Parque das Nações. (pág. 3) 2. Hoje. EDP. 15:00. Lisboa. Assembleia-geral de accionista da EDP. Da ordem de trabalhos faz parte a eleição dos membros do Conselhogeral e de Supervisão e do Conselho de Administração executivo para o triénio 2012 2014, bem como a alteração de estatutos. FIL, Parque das Nações (pág. 3) 3. A nova vida da eléctrica. EDP: milagre chinês para accionistas em apuros? A AG de hoje formaliza a viragem de página na EDP. Sai o Estado, entra a liquidez soberana da China. A assembleia-geral de accionistas que a EDP realizará hoje à tarde em Lisboa será, ao que tudo indica, pacífica: são apenas quatro pontos, para modificar estatutos e aprovar os novos órgãos sociais da empresa. Mudanças que acomodam a entrada da China Three Gorges como principal accionista da EDP. E na China poderá estar a solução milagrosa, tanto para a própria EDP como para os seus accionistas portugueses, que, ao invés de reforçar na eléctrica, poderão tentar vender as suas posições para melhorarem os respectivos balanços. ( ) (págs. 4 a 7) 1
4. Banca. Prioridade de Jorge Tomé será capitalizar Grupo Banif. Banif SGPS fechou 2011 com rácio mais exigente de solvabilidade inferior a 9%. Novo líder executivo vai escolher quadros do grupo para a sua equipa. (págs. 8 e 9) 5. Apanhada de surpresa, CGD busca solução. Sucessão de Jorge Tomé já terá sido abordada, informalmente, com o ministro das Finanças. A administração da Caixa Geral de Depósitos foi apanhada de surpresa pela decisão de Jorge Tomé de trocar o banco do Estado pela liderança executiva do Grupo Banif. Os dois responsáveis máximos da CGD, o presidente não executivo, Fernando de Oliveira, e o líder da comissão executiva, José de Matos, souberam ao final do dia de quinta-feira que iriam ter uma baixa no Conselho. Por isso, ainda estão a equacionar diferentes alternativas para escolherem um novo gestor para a instituição. ( ) (pág. 9) 6. Automóvel. PSA perde 350 trabalhadores e indústria teme mais centenas de despedimentos. Sindicato da Indústrias Metalúrgicas e Afins fala da quebra acentuada no sector que levará à diminuição do emprego. (pág. 10) 7. Atestar de gasolina já custa mais de 90 euros. Escalada do petróleo volta a aumentar preços na bomba esta semana. Gasolina vai atingir um novo recorde nos postos em Portugal. Preços já subiram, este ano, metade do aumento registado em 2011. (pág. 15) 8. Crise europeia. Bancarrota na Grécia ditará devastadora saída do euro. Futuro do país decide-se nos próximos dias. Economistas alertam para os efeitos devastadores de uma saída do euro, para a Grécia e para toda a união monetária. (págs. 16 e 17) 2
9. Fisco. Fraude vai subir com o controlo dos pagamentos via cartões, diz a banca. As instituições financeiras antecipam uma diminuição dos terminais automáticos e o regresso dos pagamentos em dinheiro. E queixam-se de discriminação face a entidades estrangeiras. (pág. 24) 10. Segundo pacote de ajuda. Grécia deverá receber hoje o sim dos parceiros europeus. Reestruturação da dívida detida por credores privados avança no próximo mês. Depois de sete meses de duras negociações, marcadas por sucessivas cedências gregas, tudo indica que os ministros das Finanças da zona euro irão libertar hoje o balão de oxigénio de 130 mil milhões de euros de que o País precisa para continuar a respirar. ( ) (pág. 28) 11. Portugal. Troika reúne-se esta semana com partidos e sindicatos. António José Seguro e João Proença, da UGT, têm hoje parte das suas agendas dedicadas aos técnicos do FMI, BCE e Comissão Europeia, com quem vão discutir o plano de assistência financeira a Portugal. ( ) (pág. 28) 12. Entrevista Martin Donnelly, secretário-geral do Ministério Britânico do Comércio e Inovação. Portugal é estratégico para o Reino Unido. Portugal está a modernizar-se. Empresas são bem-vindas, assim como o conhecimento que têm do Brasil. (pág. 29) DIÁRIO ECONÓMICO 13. Deputados do PSD negoceiam com autarcas fecho dos tribunais. Autarcas, incluindo do PSD, reagiram com duras críticas ao encerramento de 47 tribunais. Deputados da maioria reúnem-se amanhã com ministra da Justiça e, no terreno, tentam travar contestação. (pág. 3) 3
14. Assembleia Geral da EDP. Entrada dos chineses na EDP poderá ficar suspensa até Julho. Regulador americano recusa aprovar o negócio antes da assembleia geral de hoje e poderá fazê-lo até 17 de Julho. A entrada efectiva da China Three Gorges no capital da EDP, que será hoje aprovada em assembleia geral (AG), vai ficar suspensa até à aprovação do regulador norte-americano, que recusou o pedido da eléctrica nacional e dos chineses para se pronunciar sobre o negócio antes da reunião de hoje. A Federal Energy Regulatory Comission (FERC) tem 180 dias para pronunciar-se sobre o negócio. No limite, o prazo poderá estender-se até 17 de Julho, como realçou o porta-voz do regulador norte-americano à agência Lusa. ( ) (págs. 4 e 5) 15. Novo plano de negócios para 2012 2015 sai em Maio. Estratégia da EDP irá já reflectir entrada da Three Gorges. O novo plano de negócios da EDP, para o período de 2012 2015, só deverá ser conhecido em Maio e reflectirá já a entrada do novo parceiro estratégico. ( ) (pág. 5) 16. Líderes europeus decidem hoje segundo resgate à Grécia, com manifestação nas ruas de Atenas. Líderes europeus mais perto de fechar segundo resgate à Grécia. Países credores mantêm pressão alta à Grécia para cumprir todas as promessas. Papademos está hoje em Bruxelas para dar uma ajuda. Depois de sucessivos atrasos, a Grécia tem hoje mais uma oportunidade para desbloquear o segundo resgate de 130 mil milhões na reunião de ministros das Finanças do euro, em Bruxelas. Talvez a oportunidade derradeira para evitar o incumprimento de um mês. Entre o optimismo e a resignação, vários responsáveis europeus revelam-se confiantes com a obtenção de um acordo hoje. ( ) (págs. 8 e 9) 4
17. PS propõe hoje à troika mais um ano para a banca desalavancar. CIP e CCP subscrevem a ideia e vão tentar convencer os peritos internacionais que é preciso mudar o programa. António José Seguro vai propor hoje à troika que o prazo para a desalavancagem da banca seja alargado por mais um ano, apurou o Diário Económico. Esta é uma das propostas concretas que o secretário-geral do PS vai levar para a reunião com os peritos internacionais. ( ) (pág. 10) 18. Governo garante que BPN entra nas contas de 2011. Aumento de capital de 600 milhões terá sido realizado no dia 15 de Fevereiro. O Governo garante que o aumento de capital de 600 milhões de euros no BPN vai entrar nas contas do ano passado e não nas deste ano. A operação de recapitalização do banco terá sido feita no dia 15, data limite para contar para o défice de 2011. ( ) (pág. 10) 19. Conferência. As oportunidades do envelhecimento activo. Solidariedade depende de uma Segurança Social sustentável. O secretário de Estado Marco António Costa alinhou posição do Governo pela do Livro Branco da Comissão Europeia. Numa Europa cada vez mais envelhecida e menos competitiva factores que não têm necessariamente que caminhar em conjunto mas que, no contexto actual, estão do mesmo lado da sintomatologia da crise só há solidariedade se os mecanismos do Estado Social forem financeiramente sustentáveis. ( ) (págs. 16 e 17) 20. ANA prevê novo recorde de passageiros no aeroporto de Lisboa. Crescimento de tráfego da TAP, Easy Jet e Emirates devem compensar, este ano, a perda de passageiros portugueses. (págs. 20 e 21) 5
21. Teixeira Duarte perde direito a recomprar Cimpor à Camargo. Construtora mantém direito a comprar três fábricas da cimenteira se a Camargo assumir o controlo da empresa. A Teixeira Duarte perdeu, no passado dia 10 de Fevereiro, o direito a recomprar automaticamente as acções da Cimpor que tinha vendido ao grupo brasileiro Camargo Corrêa. A construtora liderada por Pedro Maria Teixeira Duarte chegou a acordo, a 10 de Fevereiro de 2010, para vender à cimenteira brasileira a totalidade da posição que detinha na Cimpor, o equivalente a 22,7% do capital social da empresa. ( ) (pág. 22) 22. Unicer garante metade do financiamento no estrangeiro. O grupo tem um plano de investimentos de 80 milhões mas irá fechar fábrica em Santarém. As dificuldades dos bancos portugueses estão a levar a Unicer a recorrer mais a instituições internacionais para financiar o plano de investimentos que tem em curso. Até há três ou quatro anos, o peso da banca estrangeira era de 10%. Neste momento, a quota aumentou para 50%, revela o administrador financeiro do grupo, Rui Lopes Ferreira. A Unicer, revela o mesmo responsável, está a obter crédito tanto com os bancos estrangeiros presentes em Portugal, como com instituições sem representação física no País. Rui Lopes Ferreira garante, assim, que a empresa não sente dificuldades em recorrer à banca. ( ) (pág. 24) 23. Certificados de reforma perdem investidores pela primeira vez. Em 2011, o PPR do Estado apenas captou 114 novos investidores mas saíram 203. O total de investidores caiu para 8.804. (págs. 28 e 29) 24. Jorge Tomé liderará a fusão do Banif com o Banco de Investimento. A Assembleia Geral do Banif SGPS, que vai eleger os novos órgãos sociais, será em Março. (pág. 30) 6
25. Passos Coelho admite que desemprego vai crescer. Vaiado em Gouveia, primeiro-ministro espera que 2013 seja o ano da retoma económica. O primeiro-ministro reconheceu ontem, numa atribulada passagem por Gouveia, que a taxa de desemprego possa ainda crescer até cerca de 13,4 13,5% este ano, contra os 12,7% de 2011. Segundo dados revelados na semana passada, no quarto trimestre, a taxa de desemprego tocou nos 14% - mais de um milhão de portugueses sem trabalho -, o valor mais elevado de sempre. ( ) (últ. pág.) PÚBLICO 26. Eduardo Catroga o homem que fez um governo e ficou de fora. Competente, dinâmico, empenhado, impulsionador e independente. Retrato do senhor EDP que foi em tempos o senhor CUF e o senhor retoma. Um gestor de topo com gosto pela política. ( ) E João Dotti frisa: Uma das coisas que sempre admirei nele é o poder de síntese. Ele publicou o livro do mandato, foi à Associação Industrial Portuguesa [AIP] apresentá-lo e fê-lo sem um papel, sem uma nota, sem nada. Fiquei admirado como ele, em meia hora, conseguiu fazer aquilo. (pág. 1 e suplemento P2, págs. 1 e 4 a 7) 27. Venda do BPN ao BIC pode ser impugnada por falta de parecer obrigatório. Governo decidiu venda do BPN sem parecer exigido por lei. Lei que estava em vigor no momento da decisão exigia que a Comissão de Acompanhamento das Reprivatizações fosse ouvida. (págs. 1, 12 e 13) 28. Jorge Vasconcelos [antigo presidente da ERSE]. A electricidade não vai parar de subir até 2030. Consumidores pagaram tantos subsídios às energias renováveis como às fósseis em 2011. Peso na factura da electricidade dos apoios a estas duas formas de produção vai baixar este ano, mas o volume da terceira fatia, relativa às autarquias, incineração de lixo, harmonização tarifária 7
com as regiões autónomas, entre outras, vai aumentar 124 milhões de euros. (págs. 1 e 2 a 4) 29. Protesto. Chefe do Governo diz que país tem sido compreensivo perante as dificuldades. Passos Coelho entrou multidão a dentro e ouviu o que as pessoas têm para dizer. Primeiro-ministro não recuou perante a vaia em Gouveia com os manifestantes. Lembrou ainda que é importante o país ter um Presidente da República fortalecido. (pág. 6) 30. Finanças recuam e taxas [IRS] de retenção não se aplicam a Janeiro. Já há empresas a aplicar as novas tabelas com retroactivos, mas as Finanças dizem que não é preciso. (pág. 13) 31. Ao fim de sete meses, a Grécia saberá hoje se terá um novo empréstimo da Zona Euro. Ministros das Finanças deverão dar luz verde ao novo pacote desde que resolvam um problema na sua montagem financeira. (pág. 14) JORNAL DE NOTÍCIAS 32. Patrões pregam calote de 11 milhões. Dinheiro público usado ilegalmente. Empresas pagam parte dos salários usando dinheiro da Segurança Social. Segurança Social detectou 481 fraudes a maioria no Porto e em Lisboa. Calote de 11 milhões por lay-off e rescisões ilegais. (manchete e pág. 31) 33. Com a crise que por aí vai já ninguém quer ser fiador. Encontrar fiador é cada vez mais difícil e haverá quem não consiga comprar ou arrendar casa por causa disso. Senhorios e banca accionam cada vez mais os fiadores, que não têm alternativa senão pagar. (1ª página e pág. 4) 8
DIÁRIO DE NOTÍCIAS 34. O estado do ambiente II. Uma cidade de Coimbra construída a cada ano desde 2001. Desordenamento. Na última década nasceu quase um milhão de casas [nove por hora], quando em 2001, já os sensos indicavam um excesso de habitações vagas. Especialistas apontam o dedo a um território ordenado de acordo com o crédito fácil e mais-valias aos construtores. A Madeira está falida mais vulnerável às forças da natureza. Algarve, uma serra vazia e muito betão à beira-mar plantado. Maior lago artificial da Europa fora dos roteiros turísticos. (págs. 1 e 2 a 13) 35. Algarve com menos 43,4% de turistas espanhóis. Quebra. Pagamento de portagens nas Scut é a principal razão que afasta os visitantes da região, tal como sucede noutras partes do País. (pág. 25) 36. Grécia aceita corte de 32% nos salários dos jovens. Eurogrupo. É pegar ou largar. Atenas acorda hoje termos do empréstimo de 130 mil milhões. (pág. 33) 37. Uma romaria de insolvências até ao verão. Construção. Grandes ou pequenas, não há empresa a salvo de dificuldades, que vão atingir a banca, pois o sector já deve 41 mil milhões. Sector é responsável por 39% do desemprego total. Perde 10 empresas e 390 empregos/dia. (pág. 34) 38. Accionistas votam hoje entrada dos chineses na EDP. Privatização. EDP e Three Gorges pediram parecer ao regulador dos EUA, mas não obtiveram resposta até à assembleia geral de hoje. (pág. 34) 9
CORREIO DA MANHÃ i 39. Banca em crise duplica taxas. Crédito à habitação agravado de forma unilateral. BPN usa argumento das dificuldades para agravar custos. Instituições já cobram 7% do risco de crédito. DECO está atenta às revisões e admite processar bancos que aumentem spreads por causa dos mercados. (págs. 1 e 24) 40. Câmaras. Autarquias com maior dívida. Endividadas dão tolerância. Oito municípios devem 32,7 milhões a fornecedores e têm passivo de 198,6 milhões. (pág. 25) 41. Agenda. Hoje, Lisboa. Assembleia geral de accionistas da EDP. (pág. 25) 42. Passos Coelho tem segurança reforçada há um mês. Primeiro- Ministro muda de posição e já admite mudanças ao programa da troika. (manchete e págs. 2-3 e 5) 43. Juízes apresentam queixa-crime contra Ministério de Vitor Gaspar. Associação dos Juízes quer que Ministério de Vitor Gaspar apresente despesas do governo anterior. Documentos que o Supremo Tribunal Administrativo obrigou a divulgar são inexistentes, diz gabinete de Vitor Gaspar. (1ª página e págs. 4-5) 44. Carnaval. 65% das Câmaras dão tolerância de ponto. Governo desdramatiza, mas condena sinal que também é político. (1ª página e págs. 16-19) 45. Crise. Portugueses estão a vender toneladas de ouro. Nos últimos dois anos saíram de Portugal 14 toneladas por ano o que representa uma perda financeira superior a 500 milhões de euros para o País. (1ª página e págs. 6-7) 10
46. Vídeo com ministro alemão. Bruxelas castiga repórter da TVI. Está suspenso por um mês e falha Eurogrupo de hoje. Eurogrupo decide hoje se desbloqueia uma nova tranche de 130 mil milhões de euros a Atenas. Ministros das Finanças e da Economia alemães querem informação regular sobre as reformas gregas. Grécia negoceia pagamento das obrigações com amortização de 15%. (1ª página e págs. 20-21) 47. Bolsa de três mil hectares vai a concurso em Abril. Ministra do Ambiente quer oportunidades para jovens agricultores. (pág. 8) 48. Fundações. O Governo está a exagerar nas regras que quer impor. Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, diz que as fundações também podem optar por sair para paraísos fiscais. (págs. 8-9) 49. Banco Central. China corta taxas de reservas obrigatórias. O objectivo é estimular o crédito às empresas numa altura em que o crescimento económico desacelera. (pág. 9) 50. Negócios online. Combater a crise sem sair de casa. Os hábitos estão a mudar e o comércio na internet não pára de crescer. ( ) Os cuidados com a forma de pagamento, esses, são comuns a todas as compras e essenciais para evitar surpresas desagradáveis. (págs. 30-31) 11