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Transcrição:

USO DO FINANCIAMENTO JUNHO 2018

MAIORIA DOS CONSUMIDORES ACREDITA QUE JUROS DO FINANCIAMENTO SÃO ALTOS OU ABUSIVOS Muitos brasileiros convivem com o sonho de comprar um carro zero, a casa própria ou fazer um curso superior, porém não possuem condições financeiras para pagar o que tanto desejam à vista. No entanto, se precedido de planejamento financeiro, uma boa alternativa é financiar o bem ou o serviço desejado. O financiamento funciona da mesma maneira como um empréstimo, em que uma instituição credora empresta um determinado valor ao consumidor, com um acréscimo de juros por conta da antecipação do dinheiro. A contrapartida do consumidor é pagar as prestações em dia, durante o prazo acordado em contrato. A diferença é que no financiamento o valor tem destino específico, como a compra de um curso superior, de um carro, uma moto, uma casa, móveis etc. Já no empréstimo isso não ocorre e o dinheiro pode ser usado como o consumidor deseja. Como o financiamento tem finalidade bem definida e nesta modalidade, o bem é a própria garantia da dívida adquirida ao fazer o financiamento, os juros cobrados pelos credores costumam ser, em tese menores do que nos empréstimos. Mas esta não é a percepção da maioria dos consumidores brasileiros que contrataram um financiamento nos últimos 12 meses. A maioria avalia que, em geral, os juros dos financiamentos praticados pelo mercado são altos ou abusivos. Além disso, um em cada cinco admite estar com prestações em atraso. Esses e outros apontamentos fazem parte da pesquisa Usos do Financiamento, conduzido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo buscou mapear a posse e o uso do financiamento pelo brasileiro, considerando as formas de aquisição, frequência de utilização pelos consumidores, finalidades de uso, conhecimento sobre os juros embutidos no serviço, grau de inadimplência, entre outros dados. Para isso foram ouvidos 910 consumidores de todas as capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes econômicas, entre os dias 8 e 22 de março de 2018. 2

MAIOR PARTE DOS FINANCIAMENTOS NO BRASIL ESTÃO RELACIONADOS À COMPRA DO CARRO OU AO SONHO DE CURSAR UMA FACULDADE Um em cada dez consumidores brasileiros (9,8%) contrataram algum tipo de financiamento nos últimos 12 meses sobretudo as classes A e B (15,6%) sendo que destes, 43,1% fizeram um financiamento para comprar um carro, 20,4% para pagar a faculdade, 17,5% para adquirir o imóvel próprio e 17,3% para comprar móveis. Por outro lado, 87,2% não fizeram qualquer tipo de financiamento no último ano. No caso do financiamento estudantil, em que o objeto do financiamento se trata de um serviço, é exigido um fiador como garantia de pagamento em grande parte dos casos, bem como comprovação mínima de renda do interessado nos financiamentos privados, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. FINALIDADE DO FINANCIAMENTO Compra de carro Pagar faculdade 20% 43% Compra de imóvel próprio 17% Compra de móveis 17% Compra de eletrônicos 12% Compra de motocicleta 12% Reforma de imóvel 11% Compra de eletrodomésticos 8% Viagens 5% Outro 3% 3

Cada entrevistado declarou ter em média 1,4 financiamentos em aberto, sendo que 33,4% possuem um, 18,4% possuem dois e 4,8% possuem três ou mais. No entanto, a maior parte dos entrevistados (34,4%) afirmam que atualmente não possuem financiamentos, porque quitaram seus compromissos nos últimos 12 meses. Entre os que tem financiamentos em aberto, a quantidade média de parcelas a pagar é de 18,1 prestações, sendo que a maior parte (32,5%) tem mais de 20 parcelas em aberto. Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, financiamentos com prazos muito longos devem ser muito bem avaliados antes de serem assumidos. Nesses casos, quando o consumidor finalmente termina de quitar um carro, por exemplo o veículo já está velho e desvalorizado. Assim, é recomendável que o consumidor economize dinheiro, dê uma boa entrada para reduzir as taxas de juros e negocie o pagamento de acordo com as possibilidades de seu orçamento, orienta. Questionados sobre o motivo de fazerem um financiamento, 41,7% dos entrevistados relatam que precisaram suprir alguma necessidade ou imprevisto ao passo que 35,1% queriam realizar um sonho de consumo. Um em cada dez entrevistados (13,6%) financiaram algum bem/serviço em benefício de um amigo ou parente. Marcela Kawauti alerta para os riscos envolvidos na prática de emprestar o CPF para um amigo ou parente que está impossibilitado de tomar crédito. Quem pede o nome emprestado muito provavelmente já está passando por dificuldades financeiras ou está impossibilitado de obter crédito por algum motivo. A prática é muito perigosa já que o consumidor que empresta o nome pode ter que assumir uma longa dívida que não lhe pertence e ainda corre o risco de ter o nome negativado. A maioria dos consumidores contrataram o serviço de forma ativa (56,6%), ou seja, fizeram a solicitação, enquanto 31,1% dos entrevistados receberam uma proposta de algum banco/instituição. 28,8% escolheram a uma instituição da qual já eram clientes, 26,7% optaram pela menos burocrática e 20,0% escolheram a que cobrava as menores taxas e juros. 4

QUASE UM TERÇO NÃO ESTUDOU A FUNDO OS CUSTOS DO FINANCIAMENTO CONTRATADO Sete em cada dez entrevistados (71,4%) analisaram as tarifas e/ou juros na hora de contratar o financiamento, sendo que 33,2% verificaram tanto as tarifas bem como os juros cobrados, 19,2% somente as tarifas e 19,0% apenas os juros. Na contramão, 26,3% não estudaram os custos do serviço contratado, sendo que em grande parte dos casos (14,1%), os consumidores só analisaram se a parcela cabia no próprio orçamento. José Vignoli orienta que o consumidor deve conhecer as várias linhas de financiamento disponíveis antes da decisão, entender as condições de pagamento do contrato e estudar as taxas de juros, sempre calculando o custo total do financiamento. Nestes casos, os simuladores de operações de crédito são excelentes ferramentas para analisar as diferenças entre as taxas de juros e prazos para quitar o empréstimo, sugere. Antes de decidir pelo financiamento, 77,6% dos entrevistados verificaram a real possibilidade de pagar as prestações ao longo de todo o período, ao passo que 15,6% não se planejaram nesse sentido. Antes de pedir crédito e decidir pelo tamanho das parcelas, é recomendável que o consumidor avalie seu orçamento a fim de avaliar sua capacidade de pagamento ao longo dos anos, considerando os gastos fixos, os gastos eventuais e que ainda faça uma reserva financeira para contar em casos de imprevistos, recomenda Kawauti. Os pesquisadores também sondaram a percepção dos entrevistados a respeito dos valores cobrados pelos juros na contratação dos financiamentos. A maioria (56,0%) avalia que pagaram juros altos ou abusivos, 29,7% consideram os valores razoáveis e somente 9,2% acharam os valores baixos. No tocante aos meios de controle das parcelas, um em cada cinco entrevistados (22,9%) assume que não faz controle desses pagamentos e 77,1% afirmam que fazem, sendo que 30,2% anotam em um caderno/ agenda, 23,6% registram as despesas em aplicativos de celular e 23,2% anotam em planilhas de computador. 5

UM EM CADA CINCO ENTREVISTADOS ADMITEM TER PARCELAS EM ATRASO DE SEUS FINANCIAMENTOS As consequências da falta de rigor no controle dos gastos ficam evidentes quando os pesquisadores perguntam se os entrevistados têm parcelas em atraso dos financiamentos que fizeram. Dessa forma, 20,2% possuem alguma pendência, sendo a média de 2,2 prestações em atraso por entrevistado. Na contramão, 72,2% não possuem. Dependendo do tipo de contrato na hora de fazer um financiamento, a inadimplência no pagamento das prestações pode levar o consumidor a consequências severas, como o pagamento de multas e juros, negativação do nome e até à penhora do bem financiado. Nesse sentido, dois em cada cinco entrevistados (39,0%) revelam que já ficaram com o nome sujo pela falta de pagamento de parcelas do financiamento, sendo que 27,4% já regularizaram a situação e 11,6% ainda estão com o nome sujo. Por outro lado, 58,4% nunca tiveram o CPF negativado por esse motivo. 6

UM EM CADA DEZ BRASILEIROS TENTOU FINANCIAMENTO NOS ÚLTIMOS TRÊS MESES MAS NÃO CONSEGUIU O DINHEIRO A recente recessão econômica brasileira, agravada a partir de 2014 e da qual o país lentamente se recupera, gerou reflexos negativos em toda a cadeia produtiva nacional, afetando diretamente a empregabilidade e o poder de compra das famílias, o que elevou significativamente os índices de inadimplência do consumidor. Neste sentido, bancos e credores passaram a ser mais seletivos na hora de conceder crédito, o que na prática implica no aumento dos juros e na maior rigidez na hora de fornecer crédito. Nesse sentido, 15,7% dos consumidores brasileiros tentaram fazer algum tipo de financiamento nos últimos três meses, sendo que a maior parte não conseguiu (9,7%) sobretudo as classes C, D e E (11,0%). O motivo? Principalmente por conta de restrição do nome em cadastros de proteção ao crédito (54,4%), valor do financiamento maior do que a renda permite (24,4%) e falta de garantias/contrapartidas para os credores (9,0%). A maior parte desses consumidores que tiveram seus financiamentos negados pretendia comprar um carro (29,6%), 15,6% queriam comprar um imóvel, 12,6% eletrônicos e 10,3% móveis. Por outro lado, 6,0% dos consumidores conseguiram seus financiamentos e a maioria (84,3%) não tentou contratar financiamentos no período. 16% Dos consumidores brasileiros tentaram fazer algum tipo de financiamento nos últimos três meses 10% Não conseguiram 6% Conseguiram Porque não conseguiu o financiamento? 54% 24% 9% Restrição do nome em cadastros de proteção ao crédito Valor do financiamento maior do que a renda permite Falta de garantias/ contrapartidas para os credores O que pretendiam comprar? 30% 16% 13% 10% Carro Imóvel Eletrônicos Móveis 7

CONCLUSÕES 9,8% fizeram financiamento nos últimos 12 meses; 56,6% dos entrevistados possuem algum financiamento em aberto, sendo a média de 1,4 por pessoa. 34,4% não possuem nenhum financiamento em aberto no momento; Os principais motivos para contratar o financiamento foram suprir necessidades ou imprevistos (41,7%) e realizar um sonho de consumo (35,1%); As principais finalidades do financiamento foram compra de carro (43,1%), pagar a faculdade (20,4%) e a compra do imóvel próprio (17,5%); 56,6% solicitaram o financiamento, enquanto 31,3% aceitaram a oferta feita pelo banco/instituição; 71,4% analisaram as taxas e/ou juros do financiamento; 28,8% escolheram a instituição financiadora na qual já eram cliente, 26,7% optaram pela menos burocrática e 20,0% por aqueles com as menores taxas e juros; 77,6% verificaram o orçamento e a real possibilidade de pagar as prestações antes de contratar o financiamento; 22,5% consideram a taxa cobrada no financiamento abusiva, 33,5% uma taxa alta e 29,7% uma taxa razoável; 77,1% fazem controle dos gastos do financiamento, especialmente anotando em um caderno, agenda ou papel (30,2%); Entre aqueles que possuem parcelas em aberto, a média de parcelas a pagar é de 18,1 parcelas; 72,2% não têm parcela em atraso atualmente. 20,2% possuem prestações com pagamento em atraso, sendo a média de 2,2 parcelas atrasadas; 39,0% já ficaram com o nome sujo devido à falta de pagamento do financiamento, sendo que 27,4% já regularizaram sua situação e 11,6% ainda estão negativados; 15,7% tentaram fazer algum tipo de financiamento nos últimos 3 meses, sendo que 9,7% não conseguiram e 6,0% conseguiram. 29,6% não conseguiram financiar carro, 15,6% imóvel e 12,6% eletrônicos; Os principais motivos para não conseguir o financiamento foram: restrição do nome em cadastro de proteção ao crédito (54,4%) e valor do financiamento superior ao que a renda permite (24,4%). 8

METODOLOGIA PÚBLICO-ALVO MÉTODO DE COLETA TAMANHO AMOSTRAL DA PESQUISA DATA DE COLETA DOS DADOS Consumidores de todas Pesquisa realizada 910 casos, gerando uma 08 a 22 de março as capitais brasileiras, pela web. Os margem de erro no geral de 2018. homens e mulheres, dados foram de 3,2 p.p. para um intervalo com idade igual ou pós-ponderados de confiança a 95%. maior a 18 anos, para ficarem de todas as classes representativos do econômicas. universo estudado. 9