Sindicato das Seguradoras no RS promove evento de encerramento do ano



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IMPRESSO Novembro/Dezembro de 2007 - Nº 385 Sindicato das Seguradoras no RS promove evento de encerramento do ano Campanha Campanha Natal sem Fome beneficia cinco entidades assistenciais Pág. 03 Entidades e seguradores fazem balanço do ano de 2007 Pág Central Superintendente da Susep fala dos planos para 2008 Pág. 6 Representantes do mercado segurador se reuniram em dezembro no encontro de encerramento das atividades do ano do Sindicato das Seguradoras no RS. O presidente do Conselho de Administração da Companhia de Seguros Previdência do Sul foi o palestrante do evento. Confira na página 07.

2 Seguros-RS Novembro/Dezembro 2007 Editorial Os pingos nos is Conclusões densamente amadurecidas devem ser repetidas até o cansaço; sua propagação não só pode sensibilizar outras pessoas como também ser alvo de contestação capaz de modificá-las. Nosso sistema de representação política, por uma necessidade de sustentação, alimenta o pecado fundamental desenhado pelo fato do discurso exaltar só qualidades e virtudes da sociedade brasileira. Razão tinha LYN YUTANG quando disse que A vida social só pode existir na base de uma certa dose de mentira refinada e de que ninguém diga exatamente o que pensa. Por outro lado, está de antemão condenado um sistema que funcione somente com base na generosidade, no heroísmo e na honestidade das pessoas, não reconhecendo ou ignorando as fraquezas dos indivíduos que compõem a sociedade. Predomina entre nós o discurso que deixa a comunidade mais honesta do que ela realmente é. Nossas vaidades impedem que aceitemos nossos defeitos; nós que somos os agentes (aqueles que agem por ações e/ou omissões) ou seja, nós que somos os responsáveis por tudo que acontece ou deixa de acontecer. Somos simultaneamente autores e vítimas. Assim como ninguém pode erguerse do solo puxando seus próprios cabelos, também nenhum governo pode elevar-se acima do material humano de que é constituído. É preciso abandonar o hábito de lançar a culpa em terceiros. O diagnóstico atual não revela toda a verdade, mas a culpa é nossa. Como entender que um país tão vasto e com tantas riquezas se encontre na rabada dos emergentes? Felizmente algumas expressões da comunidade começam a apontar para nossas fraquezas. Cito en passant : Martha Medeiros, Roberto Pompeu de Toledo, André Petry, Lya Luft, Arnaldo Jabor e FHC. Em agosto de 2006 o então Ministro Márcio Thomaz Bastos respondendo sobre crise na segurança pública referiu-se a Montesquieu que dizia: não se constrói uma sociedade baseada na virtude dos homens, mais sim na solidez das instituições e acrescentou: Não se combatem a corrupção e o crime sem instituições fortes e efetivas; aceitando uma tradução livre do pensamento de Montesquieu, finalizou que a pessoa não se detém por ser honesta, mas por ter medo. Enquanto aquele diagnóstico não incluir nossos defeitos, estaremos retardando a tomada de consciência de cada pessoa, estágio imprescindível, para aplicação e aceitação dos remédios adequados. Nesse ínterim, os candidatos continuarão exaltando o povo, sem o que não serão eleitos. A platéia de qualquer discurso de candidato nunca é responsável pelo que acontece. São todos irresponsáveis e inimputáveis. Tudo isto pressupõe uma grande travessia em que cada um esteja ou seja preparado para assumir suas fraquezas e em conseqüência suas responsabilidades. Precisamos reiteradamente colocar os pingos nos is na sociedade de que participamos e que representa a matéria prima disso tudo que está aí. Tem razão quem disse: O caminho que nós seguimos é o que nós merecemos. Miguel Junqueira Pereira Presidente do Sindicato das Seguradoras no RS Quanto mais divulgamos a falta de Segurança, mais pavimentamos a violência Expediente Sindesergs - Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização, de Resseguros e de Previdência Complementar no Estado do Rio Grande do Sul Comitê Misto Rio-grandense, fundado em 1895 Avenida Otávio Rocha, 115, 7º andar, CEP: 90020-904 - Porto Alegre Telefones: (51) 3221.4333 - Fax: (51) 3224-5914 Home page: www.sindesergs.org.br - e-mail: sindesergs@sindesergs.org.br Diretoria Executiva Diretor Presidente: Miguel Junqueira Pereira Diretor Vice-Presidente Substituto: Júlio César Rosa Diretor Vice-Presidente Tesoureiro: Antônio Carlos Lorençatto Carneiro Diretor Vice-Presidente Secretário: Alberto Müller da Silva Diretores Vice-Presidentes: Salomar Antenor Osti, Luciano Vicente da Silveira, Sérgio Machado de Oliveira Diretores: César Luiz Salazar Saut, Zatimari Salete Cerutti, Maria Izabel S. Severo, Claudir Couto, Cairo Bueno de Camargo, José Carlos Baistroch Tozzi, Conselho Fiscal: Presidente: Adriano de Oliveira Duarte, Rafael Seidl Alquati, Klaus Alexander Barretta Suplentes: Marcus Vinícius Sobrinho, Alfredo Carvalho Júnior, João Batista Fogaça, Delegados Representantes: Efetivos: Miguel Junqueira Pereira, Júlio César Rosa Suplentes: Antônio Carlos Lorençatto Carneiro, Alberto Müller da Silva, Salomar Antenor Osti, Luciano Vicente da Silveira, Sérgio Machado de Oliveira. EDIÇÃO: Rose Fonseca Scherer - jornalista (Reg. 6175) Colaboração - Insider 2 Comunicação Fotos: Ricardo Machado Pires Editoração: Cia Design Gráfico

Novembro/Dezembro 2007 Seguros-RS 3 Solidariedade As entidades gaúchas do segmento de seguros, mais uma vez, se mobilizaram no Natal de 2007 recolhendo donativos que foram distribuídos a instituições carentes. A Campanha Solidária Natal sem Fome arrecadou no final do ano 700 quilos de alimentos, R$ 1.800,00, 200 brinquedos e materiais de higiene. As entidades beneficiadas foram a Sociedade Espírita Francisco de Assis, que atende em Porto Alegre 40 famílias necessitadas, o Lar da Humildade, localizado na Lomba do Pinheiro, que presta atendimento a 76 pacientes psiquiátricos, e à Creche Arco Íris Encantado, na Capital, que cuida de 82 crianças. A Creche Associação Criança Feliz, que atende 100 crianças de 7 a 14 anos, e o Asilo Matusalém, localizados no município de Entidades do seguro se unem na Campanha Natal sem Fome Canoas, também foram beneficiários das doações. Os produtos foram entregues antes do Natal. Participaram da campanha a Agensel Seguros Central de Negócios, a Bradesco Seguros, o Clube da Bolinha/RS, a Escola Nacional de Seguros Funenseg, a JRS Comunicação, o Sindicato dos Securitários do RS e o Sindicato das Seguradoras no RS. Homenagem O administrador e corretor Wilson Ferreira Pereira, 69 anos, foi homenageado na última reunião almoço do ano do Sindicato das Seguradoras no RS, por seus 55 anos de dedicação e trabalho no mercado. Durante 40 anos ele atuou na Previdência Privada, sendo 20 anos na Aspecir seis anos como presidente e 33 anos no extinto Sindepp-RS, sendo 13 como diretor eleito e 20 anos como diretor executivo. Há 16 anos ele presta serviço de assessoria institucional e societária ao grupo MBM de Previdência e Seguros. Clube da Bolinha arrecada mais de 100 quilos de alimentos O Clube da Bolinha do RS arrecadou em dezembro de 2007, para a Campanha Solidária Natal sem Fome, mais de 100 quilos de alimentos não perecíveis e R$ 2.000,00, através de um leilão realizado durante a festa de confraternização de final de ano. Quatro quilos de alimentos foi o ingresso para o evento, que contou com a presença de mais de 60 pessoas, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Além dos integrantes do clube, participaram da festa Celso Marini, Presidente do Sincor-RS, Jane Mansur, Coordenadora da Escola Nacional de Seguros Funenseg, Núcleo-RS), José Alberto S. de Sou- Cacete não é santo mas faz milagres. (Salazar) za Júnior, Presidente da Câmara de Corretores de Seguros-RS, Roseli Lustosa de Castro, Presidente do Clube das Gurias-RS, e Carlos Alberto Dolabela, Presidente do Clube da Pedrinha-RS. De acordo com o presidente do Clube da Bolinha, Paulo Tusi Mann, em janeiro de 2008, a entidade realizará o primeiro encontro de verão no Litoral Norte, em Atlântida, integrando bolinhas, luluzinhas e convidados.

4 Seguros-RS Novembro/Dezembro 2007 Destaque Empresários gaúchos avaliam as mudanças no mercado segurador O mercado segurador viveu grandes e importantes mudanças em 2007, com a abertura do mercado de Resseguros e a implementação do novo sistema de representação institucional do setor. Foram criadas quatro novas federações, já em funcionamento, e está em fase de constituição uma Confederação, que substituirá a Fenaseg. Para o presidente do Sindicato das Seguradoras no RS, Miguel Junqueira Pereira, a nova estrutura representativa passou a responder, de forma mais racional às necessidades operacionais do mercado. Sobre as mudanças no setor de resseguros ele diz que a abertura do mercado cria expectativas favoráveis para todas as seguradoras. A capilaridade das mudanças será conhecida com o amadurecimento das novas regras, informa. Abertura do mercado de Resseguros e nova representação institucional concentram atenção dos seguradores Abertura e democratização Na avaliação de Júlio César Rosa, vice-presidente substituto do Sindicato das Seguradoras no RS, as mudanças são positivas, uma vez que agora há plataformas especificas para todos os negócios do setor. Isso pode trazer um apoio significativo ao mercado, com novas perspectivas e soluções mais direcionadas. Estas federações podem proporcionar uma aproximação maior com os sindicatos que representam cada região, objetivando crescimento em cada uma das partes, além de fortalecer as entidades que representam as seguradoras, diz. Como Diretor Regional da HDI Seguros, Julio Rosa acredita que as seguradoras locais vão se beneficiar com as mudanças no Resseguro, assim como as demais, nacionais e estrangeiras, já que o segmento vai democratizar as opções de negócios em cada produto junto as seguradoras. Haverá mais concorrência no setor, o que proporciona aberturas de novos negócios e na busca de mais qualidade na prestação de serviços. O consumidor ganha pois os corretores terão mais opções junto as seguradoras, que, com certeza, estarão assessoradas com mais opções para negociar seus excedentes, afirma. Ele completa dizendo que o ressegurador IRB continuará tendo grande participação nesse novo processo. Todos ganharão com essa evolução, que já deveria ter sido aplicada no Brasil há mais tempo. Nunca é tarde para evoluirmos em nossa atividade profissional, complementa. Diminuiçã Já o vice-presidente do ros no Estado, Alberto Mu tivo institucional provocara to que os Sindicatos perd locais tendem a perder p alerta. Ele destaca, no entanto forma diferenciada para se rão de tratar suas renova com o que era feito no pa em grandes risco terão de solicitar informações e rel

Novembro/Dezembro 2007 Seguros-RS 5 Ótica política e ótica econômica O diretor Técnico e Comercial da Confiança Cia de Seguros e vice-presidente do Sindicato das Seguradoras no RS, Antonio Carlos Lorençatto Carneiro, diz que as alterações ocorridas no novo sistema de representação institucional devem ser visualizadas sob as seguintes óticas: ótica política e ótica econômica e psicossocial. De acordo com Carneiro na ótica política o mercado segurador conquistou um espaço importante, pois cada área tem acesso direto ao Conselho Nacional de Seguros e Previdência. Ou seja, as federações assessoram este órgão diretamente, que é ligado ao Ministério da Fazenda, esclarece. Na ótica econômica e psicossocial, segundo ele, as federações procurarão legislar e normatizar suas áreas específicas, dentro das diretrizes do Conselho e da SUSEP. Com certeza não só o mercado ganhará com isso mas principalmente o segurado, que é o foco principal. Isto conseqüentemente ensejará e dará maior credibilidade ao mercado como um todo, declara. Quanto a abertura do mercado ressegurador, o executivo aposta que a iniciativa oferecerá às seguradoras um rol elástico de empresas que desejam atuar no mercado, particularmente as multinacionais. Em sua avaliação, afirma que trará reflexos benéficos para o mercado, como geração de divisas, de empregos, troca de conhecimento e elevação cultural do meio segurador. A concorrência permitirá a realização de melhores negócios no ramo, principalmente em face das mudanças a serem implementadas a partir de 2008. Este segmento do mercado crescerá assustadoramente, dando consistência e garantia as operadoras do mercado, diz o executivo. o da força dos sindicatos Sindicato das Seguradoras no RS e diretor da Marítima Seguller da Silva, entende que as mudanças no sistema representam uma diminuição na força dos sindicatos regionais. Acredieram um pouco da força que atualmente tem. Os sindicatos articipação e isto pode não ser muito positivo para o RS,, que as empresas no Rio Grande do Sul terão que atuar de adequar as novas regras do Resseguro. As seguradoras teções e seguros com bastante antecedência, muito parecido ssado, no tempo da "tarifa verde". As seguradoras que atuam se adaptar a um nova forma de atuar, cada ressegurador vai atórios diferentes de cada risco. Mercado faz balanço positivo de 2007 O mercado segurador brasileiro vive um momento de intensa união. Assim o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, definiu a fase pela qual passa o setor durante o encontro de fim de ano realizado no Rio de Janeiro. Ele fez uma breve avaliação dos fatos que marcaram o setor em 2007. Entre eles, o dirigente destacou a abertura do mercado de Resseguro e a implantação de uma nova representação institucional do setor com a transformação da Fenaseg na confederação do mercado e a criação de quatro federações. Durante o evento, o presidente interino da Fenacap, Norton Glabes Labes, ressaltou que o ano de 2007 foi marcado, principalmente, pela expectativa de mudança na regulamentação de capitalização e que deverá ser aprovada no ano que vem. Tais normativos trarão mais transparência nos processos de venda de capitalização e ajudarão a melhorar a imagem do produto, proporcionando significativo aumento do setor, afirmou Marco Antonio Rossi, vice-presidente da Fenaprevi, disse que 2007 foi especial para o segmento de previdência privada, que atingiu R$ 100 bilhões em reservas técnicas. Ele ressaltou o desempenho do setor, que tem atualmente 7 milhões de participantes, e 40 milhões de pessoas seguradas em Vida. Rossi lembrou ainda a importância da criação de uma federação para tratar das questões relacionadas ao segmento de previdência privada e vida. Isso torna o mercado mais forte, pois podemos cuidar exclusivamente das nossas atividades. O presidente da Fenasaúde, Luiz Carlos Trabuco Cappi, também reafirmou o otimismo dizendo acreditar no crescimento do segmento de Saúde Suplementar em 2008. Cappi afirmou ser uma vitória para o setor ter uma federação que congrega as seguradoras e operadoras de saúde, e que hoje a Fenasaúde representa mais de 13 milhões de participantes. O presidente da Fenseg, Jayme Brasil Garfinkel, também apontou a nova representação do setor como o marco de 2007 e disse que o fim do ano foi coroado por um momento histórico: A reunião pública que tratou das minutas de regulamentação do Resseguro que serão apresentadas ao CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) e que tive a honra de participar. Este foi um momento histórico para o setor, avaliou. (Fenaseg)

6 Seguros-RS Novembro/Dezembro 2007 Mercado O mercado segurador brasileiro vai ganhar, até o final do primeiro semestre de 2008, uma tábua biométrica própria, e será o único país da América Latina e o sexto no mundo a possuir o instrumento que promete trazer uma realidade mais precisa para a avaliação de riscos nos seguros de Pessoas. Além disso, a expectativa da Susep é o que o setor cresça 20% no próximo ano. As informações foram dadas pelo superintendente da Susep, Armando Vergílio dos Santos Júnior, numa coletiva de imprensa realizada em dezembro de 2007. Superintendente da Susep anuncia novidades para 2008 O superintendente informou também que no início do ano, a superintendência apresentará ao Congresso propostas como a do seguro popular de carro e também a de fundos garantidores e de proteção ao segurado, facultativos, direcionados à saúde e à educação, entre outros. Estas propostas, diz Vergílio, devem fortalecer o setor e contribuir para conquistar cada vez mais a confiança do consumidor. Será um avanço muito grande para a sociedade, comentou. A regulamentação do setor de resseguros no país, publicada no Diário Oficial da União, foi outro tema da entrevista. Vergílio disse que três grupos já manifestaram interesse em se registrar na Susep como resseguradores locais. Em sua opinião, as mudanças neste mercado vão tornar o setor local mais forte e competitivo, com a provável redução de preço a médio e longo prazo. O mercado de resseguro deve dobrar em três anos, previu. Vergilio também aposta no microsseguro como um grande programa de inclusão social. Ele acredita que o produto atinja uma faixa social que jamais faria seguro, alcançando pessoas que ganham de um a três salários mínimos. (Fenaseg) Resumo Museu do Seguro O Museu do Seguro do RS completou, no dia 23 de novembro de 2007, oito anos de existência. A instituição funciona junto a Escola Nacional de Seguros Funenseg, Núcleo RS, na avenida Otávio Rocha, 115, 1 andar. Inaugurado em março de 1999, o museu está aberto para visitações diariamente, das 14h às 22h, apresentando documentos, objetos, livros, revistas e fotografias do setor, retratando a história dos seguros no Estado. As doações podem ser feitas no mesmo endereço. Mudanças no Seguros-RS O informativo Seguros-RS, do Sindicato das Seguradoras no RS, deverá ser renovado no ano de 2008. Um novo projeto Editorial e Gráfico está sendo elaborado pela equipe que produz o veículo, em conjunto com a direção do sindicato. Acompanhando as mudanças no mercado segurador, o Seguros-RS será lançado em novo formato já a partir da primeira edição de 2008, programada para circular nos primeiros dias de março. A periodicidade e o número de páginas permanecerá o mesmo, oferecendo aos leitores um conteúdo qualificado e diversificado. Reajuste do DPVAT O superintendente da Susep, Armando Vergílio dos Santos Júnior, falou sobre a Resolução CNSP nº 174, que trata, entre outros pontos, do reajuste do seguro obrigatório DPVAT. Armando Vergílio informou que o reajuste do seguro obrigatório - que este ano foi apenas para categoria de motos, 38,25%, se atribui, principalmente, ao aumento do número de acidentes envolvendo as motocicletas a sinistralidade cresceu 114%, segundo a autarquia. Na verdade a Susep abrandou o aumento, que segundo cálculos atuariais, deveria ser de 55%, informou. O superintendente destacou ainda a necessidade de se investir cada vez mais em campanhas de educação no trânsito e a melhoria das estradas para se combater os acidentes, que causam, segundo o Denatran, 35 mil mortes anualmente no Brasil. 50 anos de profissão O contador do Sindicato das Seguradoras no RS, Carlos Arthur Weber, recebeu uma placa alusiva aos seus 50 anos de profissão, durante a reunião-almoço realizada no mês de novembro. Desde janeiro de 1970 ele responde pela parte contábil e fiscal do sindicato no RS.

Novembro/Dezembro 2007 Seguros-RS 7 Palestras Apresentação da Previdência do Sul encerra ciclo de encontros de 2007 Múcio Novaes A Companhia de Seguros Previdência do Sul encerra o ano de 2007 com um crescimento de 12% em prêmios em relação a 2006, e ocupando a 23ª posição no ranking nacional de empresas de seguros. A informação é do presidente do Conselho de Administração da empresa, Ernesto Luis Pedroso Júnior, palestrante convidado na reunião almoço de dezembro de 2007 do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul. A Previdência do Sul fechou o ano de 2007 com um montante de R$ 120 milhões em prêmios, num lucro líquido de R$ 10 milhões. A empresa investe em tecnologia, gestão de processos, novos produtos e serviços para obter esses resultados, declarou. Segundo ele, o consumidor está cada vez mais exigente, o que obriga as seguradoras a aprimorarem seus serviços. A Previdência do Sul atua no ramo de seguro de pessoas, vida, acidentes pessoais, prestamista e outros, investindo constantemente na preparação de suas equipes de corretores para obter bons resultados. Como empresa centenária, uma das mais antigas em atuação no país, a Previdência do Sul mantém 100% de seu capital nacional e independente, atuando nos três Estados do Sul, além de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Bahia. O presidente do Conselho de Administração disse ainda que o mercado segurador teve um crescimento superior a 2% do PIB em 2007, o que coloca o segmento numa posição privilegiada no mercado. Em 2007 arrecadamos R$ 70 bilhões em prêmios, Presidente do Sindiseg fala de sua atuação no Norte e Nordeste No mês de novembro de 2007, o mercado segurador gaúcho recebeu Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti, Diretor Presidente da Companhia Excelsior de Seguros e Presidente do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindiseg). Ele falou aos empresários de sua experiência junto aos 13 Estados de representação do sindicato, que engloba o Norte e o Nordeste, menos os Estados da Bahia e Sergipe. Essa nova representação surgiu esse ano, com as mudanças verificadas no sistema institucional do mercado segurador. segundo a Fenaseg, o que nos fornece boas perspectivas para 2008, destacou. Ele também acrescentou que o setor verificou importantes modificações em 2007 e fez uma aposta no novo superintendente da Susep, Armando Vergílio, que teve bom senso em ampliar os prazos para a nova normatização das empresas de seguros. Presidente do Conselho de Administração Ernesto Luis Pedroso Júnior, falou sobre a empresa De acordo com Novaes, a arrecadação do ramo de seguros nesses 13 Estados chegou a R$ 7 bilhões em 2006, com a perspectiva de incremento nesse ano. Para administrar nas regiões, o sindicato, que tem sede em Pernambuco, estabeleceu bases territoriais contando com o apoio de empresas filiadas nos diversos Estados. Com o apoio de três vices-presidente e da criação de canais de comunicação eficientes, o sindicato vêm atuando de forma direta, ouvindo seus associados e estruturando as reivindicações, como informou Múcio Novaes.

8 Seguros-RS Novembro/Dezembro 2007 Artigo As Novas Regras do Seguro NO CPC Com o advento da Lei 11.382, em vigor 45 dias após a sua publicação (DOU), novas regras foram implementadas pelo legislador, em relação ao contrato de seguro, modificando o tratamento anterior no que tange a execução de títulos extrajudiciais e a substituição do bem penhorado pelo exeqüente. De fato. O anterior inciso III do artigo 585 do Código de Processo Civil outorgava o caráter de força executiva aos contratos de seguro de vida e de acidentes pessoais de que resultasse morte ou incapacidade do segurado. Humberto Theodoro Júnior, advertiu, ao azo: Com a reforma, a força executiva ficou limitada ao contrato de seguro de vida. Perdeu tal eficácia, portanto, o contrato de acidentes pessoais. Deve-se ponderar, todavia, que se o contrato de acidente cobre o risco de morte, não pode deixar de ser tratado, para fins executivos, como um seguro de vida. Mesmo, portanto, após a supressão efetuada pela Lei nº 11.382, de 06.12.2006, continua, a meu ver, o beneficiário do seguro de acidente cujo sinistro acarretou a morte do segurado com o direito de exigir o pagamento da respectiva indenização por via de execução forçada. (In, A Reforma da Execução do Título Extrajudicial, Forense, 2007, pág. 19). Penso, data vênia, de modo diverso do douto processualista. Assim, quando do acidente pessoal ocorrido com o segurado resultar apenas incapacidade total e permanente o segurado poderá se valer, como estava na disposição anterior do CPC, da execução por título extrajudicial? Afirmo, que não. Pois, se a nova redação da lei adjetiva foi de afastar o acidente pessoal das hipóteses de execução, em sede de título extrajudicial, é lógico que o segurado incapacitado, ou seu beneficiário não poderão se valer deste procedimento para obter o bem da vida. Também, assim entendo, venia concessa, se deste acidente resultar morte do segurado, pois o acidente pessoal é todo o evento súbito e involuntário tendo como resultado um evento imprevisível ao segurado. Diferente, data vênia, quando se cuida, exclusivamente, de morte natural do segurado na qual os beneficiários designados na apólice de seguro, ou na sua falta o valor previsto na apólice de seguro será pago por metade ao cônjuge Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul Av. Otávio Rocha, 115/7º Andar - 90.020-904 - Porto Alegre - RS não separado judicialmente, e o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocação hereditária, ex vi legis, 2ª parte do artigo 792 do Código Civil. Esta, também, é a doutrina esposada por Theotonio Negrão e José Roberto F. Gouvêa, quando, em nota explicativa a este inciso do dispositivo processual em comento, dizem: A Lei 6.194, de 19.12.74 (no CCLCV, tít SEGUROS, int), art 10, mandando observar o procedimento sumaríssimo (atualmente, procedimento sumário) nas ações decorrentes de danos pessoais causados por veículos, retirou a executividade ao seguro de acidentes pessoais a que se refere o n. III supra (STF-RT 489/254; 1º TASP Pleno: JTA 41/61; JTA 105/142). ( In, Código de Processo Civil, 39ª edição, Editora Saraiva, 2007, pág. 784). A outra novidade, em sede de contrato de seguro, diz respeito a substituição da penhora por fiança bancária ou seguro-garantia prevista no 2º do artigo 656 do Código de Processo Civil, que enuncia: Art. 656. A parte poderá requerer a substituição da penhora: 2º A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou seguro garantia judicial, em valor não inferior ao do débito constante da inicial, mais trinta por cento (30%). Em comentários a este dispositivo legal, sob o Título A Alternativa do Seguro-Garantia Judicial, os Drs. Célia Maria Nicolau Rodrigues e Giuliano Pretini Bellinatti, no Caderno Legislação & Tributos do Valor Econômico, datado de 18 de outubro do corrente ano, ensinaram: Em relação ao seguro-garantia, a pessoa ou empresa responsável por garantir judicialmente o cumprimento de uma obrigação pecuniária (tomador) contrata uma companhia especializada (seguradora), que se responsabiliza pelo cumprimento da referida obrigação em favor do credor (segurado), até decisão definitiva sobre a questão. Para tanto, o interessado deve pagar um prêmio à seguradora que geralmente varia de 1% a 5% do valor contratado, dependendo do perfil do tomador a ser analisado individualmente pela seguradora. Em termos práticos, o devedor deve apresentar nos autos do processo uma apólice correspondente ao valor reclamado judicialmente, acrescido de 30%, para desonerar um bem de sua titularidade que tenha sido penhorado. No entender desses juristas, com escólios em entendimentos doutrinários, segundo o artigo acima enunciado, do qual, data vênia, discordo neste particular, o seguro-garantia judicial não exige penhora anterior, podendo ser utilizado como única e primeira garantia. ( Caderno citado, Opinião Jurídica, E2). Humberto Theodoro Júnior, diz que ambos (a fiança bancária ou o seguro garantia judicial) se prestam, portanto, a substituir qualquer modalidade de penhora trazendo à colação entendimentos do Superior Tribunal de Justiça, exarados no Recurso Especial nº 538.705- PR, relatora Ministra Eliana Calmon, DJU. De 10.10.2005, pág. 285, em relação à fiança bancária.(obra e autor citado, pág 285). Enfim, como a defesa do executado se faz através de embargos do devedor, independentemente da segurança do juízo, pois o exeqüente poderá, no ato de distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto, ex vi, artigo 615- A do Código de Processo Civil, se dessume que a indicação é ato próprio do exeqüente. Portanto, somente após a constrição judicial levada a cabo pelo credor é que, posteriormente, vale dizer, depois da penhora é que o devedor terá a faculdade de substituílo por outro(s), consoante expressa disposição do já referenciado parágrafo segundo do artigo 656 do Código de Processo Civil. Antes deste ato judicial, entendo que o devedor não possa se antecipar oferecendo, no caso em comento, seguro de garantia judicial. Porém, acredito que a evolução pretoriana poderá, com o decorrer da nova sistemática, se firmar no sentido de que o seguro de garantia judicial tratando-se de um terceiro garantidor ( 1º, do artigo 655 do CPC) tenha sua assunção no elenco dos bens penhoráveis com amplo conhecimento das partes envolvidas na relação processual. Estas são algumas reflexões que julgo oportunas externar com a nova alteração do Código de Processo Civil, que estão imbricadas ao contrato de seguro propriamente dito. Voltaire Giavarina Marensi (Castro Mendes) Advogado e Professor no DF