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GERDAU S.A. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Webcast Resultados do 2º Trimestre de Paulo Penido Pinto Marques Diretor de Finanças e de Relações com Investidores

Transcrição:

GERDAU S.A. e empresas controladas 15/02/12 Missão Gerar valor para nossos clientes, acionistas, equipes e a sociedade, atuando na indústria do aço de forma sustentável. Visão Ser global e referência nos negócios em que atua. Valores Ter a preferência do CLIENTE SEGURANÇA das pessoas acima de tudo PESSOAS respeitadas, comprometidas e realizadas EXCELÊNCIA com SIMPLICIDADE Foco em RESULTADOS INTEGRIDADE com todos os públicos SUSTENTABILIDADE econômica, social soc e ambiental A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais no mundo. Com mais de 45 mil colaboradores,, possui operações industriais em 14 países - nas Américas, na Europa e na Ásia -,, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas por ano. ano. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço. Com mais de 140 mil acionistas, a Gerdau está listada listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri. Destaques do 4º trimestre de 2011 4º Trim. 4º Trim. Informações selecionadas Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 Variação de 2011 de 2010 2011/2010 Produção (1.000 t) Aço bruto (placas/blocos/tarugos) 4.732 4.378 8% 5.018-6% 19.623 17.852 10% Laminados 3.982 3.663 9% 4.210-5% 16.419 14.782 11% Vendas (1.000 t) 4.709 4.513 4% 4.849-3% 19.164 17.363 10% Receita líquida (R$ milhões) 9.066 7.800 16% 8.967 1% 35.407 31.393 13% EBITDA (R$ milhões) 1.025 815 26% 1.215-16% 4.651 5.201-11% 472 420 12% 713-34% 2.098 2.457-15% 13% 12% 14% 18% Lucro líquido (R$ milhões) Margem bruta Margem EBITDA Patrimônio líquido (R$ milhões) Ativos totais (R$ milhões) Dívida bruta / Capitalização total 1 Dívida líquida / Capitalização total Dívida bruta / EBITDA 2 3 Dívida líquida / EBITDA 3 15% 11% 10% 14% 13% 17% 26.520 20.148 26.630 26.520 20.148 49.982 42.891 49.427 49.982 42.891 34% 42% 34% 34% 42% 25% 38% 26% 25% 38% 2,9x 2,8x 3,0x 2,9x 2,8x 2,0x 2,4x 2,1x 2,0x 2,4x 1) Capitalização total = patrimônio líquido + dívida bruta 2) Capitalização total = patrimônio líquido + dívida líquida 3) EBITDA acumulado dos últimos 12 meses 1

Mercado de Aço Global Produção do Mercado de Aço 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (Milhões de toneladas) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Aço Bruto Brasil 8,3 8,0 4% 8,9-7% 35,2 32,9 7% América do Norte (exceto México) 24,8 22,7 9% 25,2-2% 99,3 93,5 6% América Latina (exceto Brasil) 8,9 7,5 19% 8,5 5% 33,4 28,7 16% China 169,8 163,8 4% 174,8-3% 695,5 638,7 9% Índia 18,3 17,1 7% 18,3 0% 72,2 68,3 6% Outros 163,0 162,8 0% 139,3 17% 591,3 567,8 4% Total 393,1 381,9 3% 375,0 5% 1.526,9 1.429,9 7% Fonte: worldsteel e Gerdau A produção mundial de aço apresentou aumento no 4T11 quando comparada com o 4T10 (vide quadro acima). Todas as regiões em que a Gerdau atua apresentaram recuperação no nível de produção em maior ou menor grau. A China permanece como importante player no mercado internacional, com aumento de sua produção no 4T11 em relação ao 4T10, representando 43% da produção global. A taxa de utilização da capacidade de produção global em 2011 foi de 79%. Em relação ao 3T11, Brasil e América da Norte apresentaram redução na produção pela sazonalidade do período. A China apresentou desaceleração do forte ritmo de produção alcançado em virtude do menor crescimento recente na economia do país. A América Latina apresentou aumento, mesmo em um período de menor atividade, em virtude do bom momento vivido pelo setor de construção na região. A World Steel Association divulgou, em outubro de 2011, seu Short Range Outlook, com projeções do consumo aparente mundial de aço para 2012. A worldsteel projeta um aumento de 5,4% no consumo mundial de aço laminado. De acordo com a associação, o resultado desse ano será puxado, em especial, por países emergentes (BRIC e MENA). Cabe ressaltar ainda que, apesar das projeções de fraco crescimento para os países desenvolvidos, a worldsteel não acredita em uma segunda onda de recessão. A associação ressaltou que os maiores desafios do mercado para os próximos meses serão a crise fiscal na Zona do Euro, o risco de recessão dos EUA e a desaceleração da economia chinesa, e neste cenário considera suas projeções como cautelosamente otimistas. A worldsteel estima que, em 2012, o consumo aparente de aço nos países desenvolvidos ainda estará cerca de 15% abaixo dos níveis de 2007. Ao mesmo tempo, nas economias emergentes, o consumo de 2012 deverá ser 44% maior que o de 2007. De acordo com os resultados projetados para 2012, acredita-se que as economias em desenvolvimento serão responsáveis por cerca de 73% de todo o aço consumido no mundo. Em 2007, este percentual era de 61%. Desempenho da Gerdau no 4 o trimestre de 2011 As Demonstrações Financeiras Consolidadas da Gerdau S.A. são apresentadas em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro IFRS, emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, plenamente convergentes com as normas de contabilidade emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC e referendados pela Comissão de Valores Mobiliários CVM, conforme instrução CVM Nº 457, de 13 de julho de 2007, alterada pela instrução CVM N 485 de 1 de setembro de 2010. As informações apresentadas neste documento não contemplam dados das empresas associadas e com controle compartilhado, exceto quando mencionado. 2

Operações de negócios As informações deste relatório são apresentadas conforme estabelecido na governança corporativa da Gerdau, a saber: Brasil (ON Brasil) inclui as operações no Brasil, com exceção de aços especiais América do Norte (ON América do Norte) inclui todas as operações na América do Norte, exceto as do México e as de aços especiais América Latina (ON América Latina) inclui todas as operações na América Latina, com exceção do Brasil Aços Especiais (ON Aços Especiais) inclui as operações de aços especiais no Brasil, na Espanha, nos EUA e na Índia. Produção de aço bruto e laminados Produção 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (1.000 toneladas) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Aço Bruto (placas, blocos e tarugos) Brasil 1.874 1.718 9% 2.007-7% 7.573 6.953 9% América do Norte 1.670 1.508 11% 1.726-3% 6.968 6.209 12% América Latina 414 431-4% 428-3% 1.718 1.488 15% Aços Especiais 774 721 7% 857-10% 3.364 3.202 5% Total 4.732 4.378 8% 5.018-6% 19.623 17.852 10% Laminados Brasil 1.164 996 17% 1.248-7% 4.699 4.166 13% América do Norte 1.574 1.421 11% 1.630-3% 6.426 5.760 12% América Latina 523 525 0% 537-3% 2.138 1.879 14% Aços Especiais 721 721 0% 795-9% 3.156 2.977 6% Total 3.982 3.663 9% 4.210-5% 16.419 14.782 11% Aço Bruto No consolidado, o aumento da produção no 4T11 em relação ao 4T10 foi reflexo da maior demanda no período comparado em praticamente todas as operações de negócios, em diferentes intensidades, com destaque para as ONs América do Norte e Brasil (vide quadro acima), que apresentaram os maiores crescimentos em valores absolutos. No comparativo com o 3T11, a produção consolidada apresentou redução, influenciado pelo grau de sazonalidade de cada mercado. Com isso, no último trimestre do ano, a Companhia aproveitou para efetuar manutenções programadas em seus equipamentos. Laminados Em termos consolidados, o aumento da produção de laminados no 4T11 em relação ao 4T10 e redução em relação ao 3T11 acompanhou o comportamento verificado na produção de aço bruto. 3

Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) Produção de Produtos Laminados (1.000 toneladas) 4.378 17% 10% 34% 4.749 18% 9% 37% 5.123 5.018 4.732 18% 17% 16% 9% 9% 9% 35% 34% 35% 3.663 20% 14% 39% 4.049 4.178 4.210 20% 21% 19% 13% 13% 13% 40% 38% 39% 3.982 18% 13% 40% 39% 36% 38% 40% 40% 27% 27% 28% 29% 29% 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 Brasil América do Norte América Latina Aços Especiais 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 Brasil América do Norte América Latina Aços Especiais Vendas Vendas Consolidadas ¹ 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (1.000 toneladas) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Brasil 1.790 1.811-1% 1.788 0% 7.065 6.646 6% Mercado Interno 1.239 1.077 15% 1.371-10% 5.063 4.717 7% Exportações 551 734-25% 417 32% 2.002 1.929 4% América do Norte 1.584 1.442 10% 1.625-3% 6.528 5.742 14% América Latina ² 649 565 15% 711-9% 2.641 2.211 19% Aços Especiais 686 695-1% 725-5% 2.930 2.764 6% Total 4.709 4.513 4% 4.849-3% 19.164 17.363 10% 1 - Excluídas as vendas para empresas controladas. 2 - Não considera volumes de coque vendidos. O maior volume de vendas consolidadas no 4T11 em relação ao 4T10 foi reflexo da maior demanda em praticamente todas as operações em que a Gerdau atua, com destaques para o mercado interno da ON Brasil e para a ON América do Norte. Na ON Brasil, o aumento das vendas no mercado interno é decorrente do forte crescimento da construção civil. Os financiamentos habitacionais do Sistema Financeiro de Habitação para construção e aquisição de unidades, por exemplo, têm apresentado evolução constante ao longo de 2011, com crescimento de 44% no período de novembro de 2010 a outubro de 2011 comparado com o mesmo período em 2009/2010, conforme informações do Banco Central do Brasil. Na ON América do Norte, a recuperação de volumes foi resultante dos maiores níveis de demanda observados na região, principalmente de clientes da indústria e do setor de energia, além do menor nível de desemprego nos Estados Unidos. O PMI (Purchasing Managers Index) do ISM Institute for Supply Management, principal indicador de produção industrial norte-americano, atingiu 53,1 pontos em dezembro de 2011, sendo que acima de 50 representa crescimento. Por outro lado, o setor de construção permanece em níveis abaixo do histórico, porém com tendência positiva para a construção não-residencial, o que pode ser verificado pelo aumento de 8% nos investimentos nesse segmento de construção, no 4T11 comparado com o 4T10, conforme Censo do Governo dos EUA. Na ON América Latina, destacam-se as maiores vendas da Argentina, Colômbia e Peru, reflexo da boa demanda do setor de construção nesses países. As vendas da ON Aços Especiais apresentaram relativa estabilidade em virtude dos altos patamares de operação já alcançados, principalmente nos Estados Unidos. Em relação ao 3T11, as vendas consolidadas apresentaram leve redução, mesmo com a sazonalidade característica do período. Na ON Brasil, a redução sazonal observada no mercado interno foi totalmente compensada pelas fortes exportações de produtos semi-acabados realizadas no período. Na ON América do Norte, as vendas apresentaram volumes acima do esperado para o período, ainda que o inverno normalmente reduza o ritmo de construção. 4

Vendas Consolidadas 1 (1.000 toneladas) 4.513 15% 15% 4.710 4.897 4.849 4.709 16% 15% 14% 13% 14% 13% 15% 14% 32% 35% 34% 33% 34% 16% 11% 11% 9% 12% 24% 25% 26% 28% 26% 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 Brasil - Mercado interno Brasil - Exportações América do Norte América Latina Aços Especiais 1 - Excluídas as vendas para empresas controladas Resultado Operacional por ON Receita líquida Receita líquida 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (R$ milhões) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Brasil 3.217 3.048 6% 3.282-2% 12.697 12.459 2% Mercado Interno 2.562 2.291 12% 2.789-8% 10.351 10.441-1% Exportações 655 757-13% 493 33% 2.346 2.018 16% América do Norte 2.817 2.188 29% 2.676 5% 10.811 8.836 22% América Latina ¹ 1.169 863 35% 1.141 2% 4.383 3.487 26% Aços Especiais 1.863 1.701 10% 1.868 0% 7.516 6.611 14% Total 9.066 7.800 16% 8.967 1% 35.407 31.393 13% 1 - Inclui receita de venda de coque. No 4T11, a receita líquida consolidada cresceu em relação ao 4T10 (vide quadro acima) em virtude, principalmente, da maior receita líquida por tonelada vendida em todas as operações de negócios. Nas ONs América do Norte e América Latina, o aumento da receita líquida foi resultado, também, do maior volume vendido. Na ON Brasil, adicionalmente, o maior volume de entregas para o mercado doméstico contribuiu para a melhor receita líquida. Em relação ao 3T11, a receita líquida consolidada apresentou estabilidade. Nas ONs América do Norte e América Latina a melhor receita líquida por tonelada vendida foi parcialmente neutralizada pelos menores volumes vendidos. 5

Custo das vendas e margem bruta Custo das vendas e margem bruta 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Brasil Receita líquida (R$ milhões) 3.217 3.048 6% 3.282-2% 12.697 12.459 2% Custo das vendas (R$ milhões) (2.638) (2.602) 1% (2.653) -1% (10.424) (9.542) 9% Lucro bruto (R$ milhões) 579 446 30% 629-8% 2.273 2.917-22% Margem bruta (%) 18% 15% 19% 18% 23% América do Norte Receita líquida (R$ milhões) 2.817 2.188 29% 2.676 5% 10.811 8.836 22% Custo das vendas (R$ milhões) (2.601) (2.006) 30% (2.384) 9% (9.682) (7.998) 21% Lucro bruto (R$ milhões) 216 182 19% 292-26% 1.129 838 35% Margem bruta (%) 8% 8% 11% 10% 9% América Latina Receita líquida (R$ milhões) 1.169 863 35% 1.141 2% 4.383 3.487 26% Custo das vendas (R$ milhões) (1.010) (793) 27% (1.017) -1% (3.821) (3.021) 26% Lucro bruto (R$ milhões) 159 70 127% 124 28% 562 466 21% Margem bruta (%) 14% 8% 11% 13% 13% Aços Especiais Receita líquida (R$ milhões) 1.863 1.701 10% 1.868 0% 7.516 6.611 14% Custo das vendas (R$ milhões) (1.616) (1.450) 11% (1.574) 3% (6.371) (5.312) 20% Lucro bruto (R$ milhões) 247 251-2% 294-16% 1.145 1.299-12% Margem bruta (%) 13% 15% 16% 15% 20% Consolidado Receita líquida (R$ milhões) 9.066 7.800 16% 8.967 1% 35.407 31.393 13% Custo das vendas (R$ milhões) (7.865) (6.851) 15% (7.628) 3% (30.298) (25.873) 17% Lucro bruto (R$ milhões) 1.201 949 27% 1.339-10% 5.109 5.520-7% Margem bruta (%) 13% 12% 15% 14% 18% No comparativo do 4T11 com o 4T10, em termos consolidados, o maior custo das vendas foi reflexo, principalmente, dos maiores custos de matérias-primas. Ainda assim, o aumento na margem bruta consolidada (vide quadro acima), com destaque para as ONs Brasil e América Latina, é explicado pelos aumentos na receita líquida por tonelada vendida em todas as operações de negócio. Na ONs Brasil e América Latina, a maior receita líquida por tonelada vendida superou o aumento dos custos das matérias-primas, resultando na melhora da margem bruta, sendo que no Brasil esse efeito foi verificado nas exportações. Por outro lado, na ON Aços Especiais, os maiores custos de matéria-prima superaram a melhor receita líquida por tonelada vendida, resultando em queda da margem bruta. Em termos consolidados, na comparação do 4T11 com o 3T11, a margem bruta foi inferior em dois pontos percentuais, em virtude do menor volume vendido em praticamente todas as operações de negócios, devido à sazonalidade do período, que resultou na menor diluição dos custos fixos. Na ON América da Norte, adicionalmente, a margem bruta foi afetada por custos com paradas programadas de manutenção. Na ON América Latina, por outro lado, os maiores preços internacionais compensaram a queda nos volumes vendidos e contribuíram para o aumento da margem bruta. Despesas com vendas, gerais e administrativas DVGA 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (R$ milhões) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Despesas com vendas 158 157 1% 150 5% 604 552 9% Despesas gerais e administrativas 484 472 3% 441 10% 1.798 1.806 0% Total 642 629 2% 591 9% 2.402 2.358 2% Receita líquida 9.066 7.800 16% 8.967 1% 35.407 31.393 13% % sobre receita líquida 7% 8% 7% 7% 8% A participação das despesas com vendas, gerais e administrativas em relação à receita líquida manteve-se praticamente estável em todos os períodos comparados. Equivalência patrimonial As empresas associadas e com controle compartilhado, cujos resultados são avaliados por equivalência patrimonial, comercializaram 259 mil toneladas de aço no 4T11, considerando suas 6

respectivas participações acionárias, resultando em uma receita líquida de vendas de R$ 402 milhões. Com base na menor performance das empresas associadas e com controle compartilhado, em função dos maiores custos e despesas, a equivalência patrimonial foi negativa em R$ 22 milhões no 4T11, contra R$ 15 milhões negativos no 4T10 e R$ 5 milhões positivos no 3T11. EBITDA Composição do EBITDA consolidado ¹ 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (R$ milhões) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Lucro líquido Resultado financeiro líquido Provisão para IR e CS 472 420 12% 713-34% 2.098 2.457-15% 82 184-55% 58 41% 528 685-23% 15 71-79% 6 150% 253 502-50% Depreciação e amortizações 456 476-4% 438 4% 1.772 1.893-6% Reversão/perdas pela não recuperabilidade de ativos - (336) - - - - (336) EBITDA 1.025 815 26% 1.215-16% 4.651 5.201-11% Margem EBITDA 11% 10% 14% 13% 17% ¹ Contempla o resultado de empresas associadas e com controle compartilhado de acordo com o método da equivalência patrimonial. Obs.: O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis e também não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados, não devendo ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não é padronizado, não podendo, portanto, ser comparado ao EBITDA de outras companhias. Conciliação do EBITDA consolidado 4º Trim. 4º Trim. 3º Trim. Exercício Exercício (R$ milhões) de 2011 de 2010 de 2011 de 2011 de 2010 EBITDA ¹ 1.025 815 1.215 4.651 5.201 Depreciação e amortizações (456) (476) (438) (1.772) (1.893) Reversão/perdas pela não recuperabilidade de ativos - 336 - - 336 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS ² ¹ Medição não contábil adotada pela Companhia ² Medição contábil divulgada na Demonstração dos Resultados consolidados 569 675 777 2.879 3.644 EBITDA (R$ milhões) Margem EBITDA (%) 815 30% 6% 17% 1.102 22% 12% 30% 1.309 27% 47% 36% 37% 1.215 25% 9% 7% 27% 25% 43% 1.025 24% 11% 18% 47% 20% 15% 10% 5% 15% 13% 10% 15% 13% 7% 7% 6% 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 11% 9% 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 Brasil América do Norte América Latina Aços Especiais Consolidado Brasil América do Norte América Latina Aços Especiais EBITDA por Operação de Negócio 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Brasil EBITDA (R$ milhões) 479 383 25% 521-8% 1.884 2.709-30% Margem EBITDA (%) 15% 13% 16% 15% 22% América do Norte EBITDA (R$ milhões) 187 136 38% 306-39% 1.177 789 49% Margem EBITDA (%) 7% 6% 11% 11% 9% América Latina EBITDA (R$ milhões) 109 48 127% 88 24% 437 419 4% Margem EBITDA (%) 9% 6% 8% 10% 12% Aços Especiais EBITDA (R$ milhões) 250 248 1% 300-17% 1.153 1.284-10% Margem EBITDA (%) 13% 15% 16% 15% 19% Consolidado EBITDA (R$ milhões) 1.025 815 26% 1.215-16% 4.651 5.201-11% Margem EBITDA (%) 11% 10% 14% 13% 17% 7

O EBITDA consolidado (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), considerado também como geração de caixa operacional, apresentou um aumento no 4T11 em relação ao 4T10, com maior margem EBITDA (vide quadros acima), ocasionada pelos mesmos motivos explicados anteriormente (vides itens Custo das vendas e margem bruta e Equivalência Patrimonial ). Na ON Brasil, que representou 47% do EBITDA consolidado do período, o maior volume de vendas para o mercado interno e a maior receita líquida por tonelada vendida nas exportações, resultaram na melhora da margem EBITDA, mesmo com os maiores custos das matérias-primas. A ON América do Norte contribuiu com 18% do EBITDA consolidado, apresentando margem EBITDA levemente superior em relação ao 4T10. Na ON Aços Especiais, que contribuiu com 24% para o EBITDA do 4T11, a menor margem EBITDA deve-se, principalmente, aos maiores custos de matérias-primas que superaram a melhor receita líquida por tonelada vendida. Na ON América Latina, que contribuiu com os demais 11% do EBITDA consolidado, a diferença entre o crescimento da margem EBITDA em relação à margem bruta é efeito do menor resultado de equivalência patrimonial. Em termos consolidados, o valor absoluto do EBITDA e a respectiva margem do 4T11 em relação ao 3T11 apresentaram redução em virtude do menor volume vendido, em praticamente todas as operações de negócios, devido à sazonalidade do período, que resultou na menor diluição dos custos fixos. Resultado financeiro. Resultado financeiro 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (R$ milhões) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Receitas financeiras 132 74 78% 159-17% 456 296 54% Despesas financeiras (231) (266) -13% (230) 0% (971) (1.098) -12% Variação cambial, líquida 14 2 600% 12 17% 52 104-50% Ganhos (perdas) com instrumentos financeiros, líquido 3 6-50% 1 200% (65) 13 - Resultado financeiro (82) (184) -55% (58) 41% (528) (685) -23% No 4T11 quando comparado com o 4T10, as receitas e as despesas financeiras foram afetadas positivamente pela oferta pública de ações finalizada em 18 de abril de 2011. Parte dos recursos obtidos com a oferta foi utilizada para pré-pagamento de dívida, com consequente redução das despesas financeiras, e o saldo remanescente permaneceu em caixa, proporcionando maiores receitas financeiras. Cabe ressaltar que, com base em normas do IFRS, a Companhia tem designado a maior parte das dívidas em moeda estrangeira contratadas pelas empresas no Brasil como hedge de parte dos investimentos em controladas no exterior. Como consequencia, o efeito da variação cambial dessas dívidas é reconhecido no patrimônio líquido, reduzindo significativamente os impactos no resultado financeiro da Companhia. Lucro líquido Lucro líquido 4º Trim. 4º Trim. Variação 3º Trim. Variação Exercício Exercício Variação (R$ milhões) de 2011 de 2010 4T11/4T10 de 2011 4T11/3T11 de 2011 de 2010 2011/2010 Lucro antes dos impostos ¹ 487 491-1% 719-32% 2.351 2.959-21% Imposto de renda e contribuição social (15) (71) -79% (6) 150% (253) (502) -50% Lucro líquido consolidado ¹ 472 420 12% 713-34% 2.098 2.457-15% ¹ Contempla o resultado de empresas associadas e com controle compartilhado de acordo com o método da equivalência patrimonial. O lucro antes dos impostos do 4T11 em comparação com o 4T10, em termos consolidados, ficou estável, mesmo com o melhor resultado operacional obtido no último trimestre de 2011. Não fosse a reversão de perdas pela não recuperabilidade de ativos no 4T10 no valor de R$ 336 milhões (R$ 208 milhões líquido dos impostos), o lucro antes dos impostos e o lucro líquido consolidado teriam crescido 214% e 123%, respectivamente. 8

Em relação ao 3T11, o lucro líquido consolidado apresentou redução em virtude do menor resultado operacional obtido no 4T11, influenciado, principalmente, pela sazonalidade do período. Dividendos As empresas Metalúrgica Gerdau S.A. e Gerdau S.A., com base nos resultados obtidos no 4T11, aprovaram o pagamento do dividendo mínimo obrigatório, relativo ao exercício de 2011, conforme abaixo: Data do pagamento: 08 de março de 2012 Data base: posição de ações em 27 de fevereiro de 2012 Data ex-dividendos: 28 de fevereiro de 2012 - Metalúrgica Gerdau S.A. R$ 44,7 milhões (R$ 0,11 por ação) - Gerdau S.A. R$ 136,4 milhões (R$ 0,08 por ação) No ano de 2011, a Metalúrgica Gerdau S.A. e a Gerdau S.A. deliberaram, respectivamente, R$ 224 milhões (R$ 0,55 por ação) e R$ 597 milhões (R$ 0,35 por ação) na forma de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio. Investimentos No 4T11, os investimentos em ativo imobilizado somaram R$ 674 milhões. Desse total, 75% foram direcionados para as unidades no Brasil e os demais 25% para as unidades em outros países. No ano de 2011 os investimentos somaram R$ 2,0 bilhões. O plano de investimentos em ativo imobilizado para o período de 2012 a 2016 está estimado em R$ 10,3 bilhões, sendo aproximadamente 70% para as unidades no Brasil, e contempla investimentos estratégicos e para manutenção, conforme tabela a seguir: Plano de Investimentos - Principais Projetos Localização Capacidade adicional de produção (1.000 t) Início operação ON Brasil Laminadores de planos (bobina a quente e chapas grossas) na usina Açominas - MG Brasil 1.900 2012/2013 Aumento de capacidade de mineração para 7 milhões de toneladas Brasil - 2012 Unidades de corte e dobra e produtos de aço prontos para o uso Brasil - 2013 Laminador de fio-máquina e vergalhões na usina Cosigua - RJ 1,2 Brasil 600 2013 ON América do Norte Forno de reaquecimento na usina de Calvert City - Kentucky EUA - 2012 Aumento da capacidade de aço na usina Midlothian-Texas EUA 200 2014 Aumento da capacidade de laminação na usina Midlothian-Texas EUA 100 2014 ON América Latina Instalação portuária (para embarque de carvão e coque) Colômbia - 2012 Expansão de laminadores das usinas Tuta e Tocancipá Colômbia 80 2012 Laminador de vergalhões e perfis comercias leves na Guatemala 3 Guatemala 200 2012/2013 ON Aços Especiais Novo lingotamento contínuo com aumento da capacidade de produção na usina de Monroe - Michigan EUA 200 2012 Aumento de capacidade de aço, laminados e acabamentos (em 2 diferentes usinas) 2 EUA 300 2014 Laminador de aços especiais e vergalhões, sinterização, coqueria e geração de energia 3 Índia 300 2012/2013 Laminador de aços especiais na usina de Pindamonhangaba - SP Brasil 500 2012 Novo lingotamento contínuo e forno de reaquecimento na usina de Pindamonhangaba - SP Brasil - 2013 Ampliação da capacidade de laminação na usina de Mogi das Cruzes - SP Brasil 60 2012 1 Para atender esse laminador será reativado um dos fornos elétricos na aciaria. 2 Investimento com aprovação em fases. 3 Por se tratar de uma empresa de controle compartilhado, a capacidade não será considerada no consolidado. Capital de giro e ciclo financeiro 9

8,2 8,2 8,8 8,5 94 7,8 84 81 88 84 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Capital de Giro (R$ bilhões) Ciclo Financeiro (dias) O ciclo financeiro (capital de giro dividido pela receita líquida diária do trimestre), em dezembro de 2011, apresentou redução de quatro dias em relação a setembro de 2011, consequencia da redução do capital de giro, em virtude da menor atividade operacional característica do período, e um pequeno crescimento na receita líquida. Passivo financeiro Endividamento (R$ milhões) 31.12.2011 31.12.2010 Circulante 1.757 1.693 Moeda nacional (Brasil) 821 703 Moeda estrangeira (Brasil) 243 169 Empresas no exterior 693 821 Não circulante 11.927 12.977 Moeda nacional (Brasil) 2.383 2.623 Moeda estrangeira (Brasil) 6.462 5.656 Empresas no exterior 3.082 4.698 Dívida bruta 13.684 14.670 Caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras 4.578 2.204 Dívida líquida 9.106 12.466 A redução de 27% da dívida líquida (dívida bruta menos caixa) em 31 de dezembro de 2011 quando comparada com 31 de dezembro de 2010 é consequência, principalmente, da oferta pública de R$ 3,6 bilhões realizada em abril de 2011. O caixa (disponibilidades de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras), por sua vez, mais que dobrou no período. Desse caixa, 22% eram detidos pelas empresas Gerdau no exterior, principalmente em dólares norte-americanos. Em 31 de dezembro de 2011, a dívida bruta era composta por 23% em reais, 49% em moeda estrangeira contratada pelas empresas no Brasil e 28% em diferentes moedas contratadas pelas subsidiárias no exterior, sendo que do total da dívida, 13% eram de curto prazo e 87% de longo prazo. A dívida bruta, se comparada a 31 de dezembro de 2010, apresentou redução de 7%, principalmente pelo pré-pagamento de dívidas no valor de R$ 2,1 bilhões, parcialmente neutralizado pelo efeito da desvalorização do real em 13% no período comparado sobre a parcela da dívida denominada em dólares norte-americanos. O custo médio nominal ponderado da dívida bruta, em 31 de dezembro de 2011, era de 6,2%, sendo que 8,1% para o montante denominado em reais, de 5,7% mais variação cambial para o 10

total denominado em dólares tomados a partir do Brasil e de 5,8% para a parcela tomada pelas subsidiárias no exterior. Dívida bruta (R$ bilhões) 14,7 2.2 14,2 2.4 11,9 4.1 13,5 13,7 4.4 4.6 12.5 11.8 7.8 9.1 9.1 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 Dívida Líquida Caixa O cronograma de pagamento da dívida, incluindo debêntures, era o seguinte em 31 de dezembro de 2011: Circulante R$ milhões 1º trimestre de 2012 447 2º trimestre de 2012 383 3º trimestre de 2012 376 4º trimestre de 2012 551 Total 1.757 Não Circulante R$ milhões 2013 1.727 2014 1.173 2015 518 2016 e após 8.509 Total 11.927 Os principais indicadores da dívida eram os seguintes em 31 de dezembro de 2011: Indicadores 31.12.2011 31.12.2010 Dívida bruta / Capitalização total ¹ 34% 42% Dívida líquida / Capitalização total ² 25% 38% Dívida bruta / EBITDA ³ 2,9x 2,8x Dívida líquida / EBITDA ³ 2,0x 2,4x EBITDA ³ / Despesas financeiras ³ 4,3x 4,6x EBITDA ³ / Despesas financeiras líquidas ³ 7,4x 6,2x 1 - Capitalização total = patrimônio líquido + dívida bruta 2 - Capitalização total = patrimônio líquido + dívida líquida 3 - Acumulado dos últimos 12 meses No início de dezembro de 2011, a Moody s atribuiu o rating Grau de Investimento Baa3 (Investment Grade) para os ratings da Gerdau, com perspectiva estável. De acordo com a Moody s, o rating atribuído à Gerdau reflete a emissão de ações bem sucedida em abril de 2011, por meio da qual a Gerdau captou R$ 3,6 bilhões, além da melhora da posição de liquidez e queda da alavancagem. Do ponto de vista estratégico, os investimentos atuais em autossuficiência dos insumos principais, especialmente minério de ferro, devem melhorar as margens e a competitividade geral da Gerdau no curto e médio prazos. Uma potencial monetização dos ativos 11

de minério de ferro pode beneficiar a liquidez da empresa. Com o upgrade da Moody s, a Gerdau passa a ter o Grau de Investimento pelas três agências de Rating mais conhecidas no mercado de capitais: Fitch Ratings, Moody s e Standard & Poor s. Governança Corporativa ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial Em novembro de 2011, pelo sexto ano consecutivo, a Metalúrgica Gerdau S.A. e a Gerdau S.A. foram selecionadas para compor a carteira do ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBOVESPA. Participar desse índice reflete as melhores práticas de responsabilidade social e sustentabilidade empresarial, assim como colocam essas empresas no seleto grupo de integrantes de tão importante indicador do mercado de ações brasileiro. Reunião Apimec A Gerdau realizou em Porto Alegre uma Reunião Apimec Sul, no mês de novembro, contando com 115 participantes presenciais. Prêmio World Steel Association por práticas de segurança Em outubro de 2011, a Gerdau, em virtude de suas práticas de segurança, foi reconhecida com o Safety and Health Excellence Recognition 2011, concedido pelo World Steel Association. A Companhia foi reconhecida pelo projeto Caminho do Aço Líquido, cujo objetivo é assegurar procedimentos seguros durante o processo de fusão, refino e transporte de aço em estado líquido. O prêmio foi entregue durante o 45º encontro anual da associação que reúne as principais empresas do setor do aço, o qual ocorreu de 9 a 12 de outubro em Paris, na França. Recompra de ações Com o objetivo de atender ao Programa de Incentivo de Longo Prazo, a Companhia realizou, em janeiro de 2012, um programa de recompra de ações de 2,7 milhões de ações preferenciais, sendo 1,4 milhão sob a forma de American Depositary Receipts - ADRs, ao custo médio de R$ 16,68 por ação. A ADMINISTRAÇÃO Este documento pode conter afirmações que constituem previsões para o futuro. Essas previsões são dependentes de estimativas, informações ou métodos que podem estar incorretos ou imprecisos e podem não se realizar. Essas estimativas também estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições, que incluem, entre outras: condições gerais econômicas, políticas e comerciais no Brasil e nos mercados onde atuamos e regulamentações governamentais existentes e futuras. Possíveis investidores são aqui alertados de que nenhuma dessas previsões é garantia de futuro desempenho, pois envolvem riscos e incertezas. A empresa não assume, e especificamente nega, qualquer obrigação de atualizar quaisquer previsões, que fazem sentido apenas na data em que foram feitas. 12

GERDAU S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais) Consolidado 2011 2010 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 1.476.599 1.061.034 Aplicações financeiras Títulos para negociação 3.095.359 1.105.902 Títulos disponíveis para venda 6.290 9.559 Contas a receber de clientes 3.602.748 3.153.027 Estoques 8.059.427 6.797.785 Créditos tributários 815.983 586.056 Ganhos não realizados com instrumentos financeiros 140 783 Outras contas a receber 262.603 231.798 17.319.149 12.945.944 ATIVO NÃO-CIRCULANTE Aplicações financeiras em títulos disponíveis para venda - 26.797 Créditos tributários 389.035 401.222 Imposto de renda/contribuição social diferidos 1.547.967 1.579.011 Partes relacionadas 111.955 35.037 Ganhos não realizados com instrumentos financeiros - 5.529 Depósitos judiciais 713.480 493.502 Outras contas a receber 201.989 177.143 Gastos antecipados com plano de pensão 533.740 437.072 Adiantamento para futuro investimento em participação societária 65.254 - Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 1.355.291 1.264.520 Outros Investimentos 19.366 19.002 Ágios 9.155.789 8.158.098 Outros intangíveis 1.273.708 1.176.823 Imobilizado 17.295.071 16.171.560 32.662.645 29.945.316 TOTAL DO ATIVO 49.981.794 42.891.260 13

GERDAU S.A. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais) Consolidado 2011 2010 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 3.212.163 1.783.274 Empréstimos e financiamentos 1.715.305 1.577.968 Debêntures 41.688 115.069 Impostos e contribuições sociais a recolher 591.983 524.967 Salários a pagar 617.432 475.237 Dividendos a pagar 136.391 90.289 Provisão para passivos ambientais 31.798 29.191 Perdas não realizadas com instrumentos financeiros 314 - Outras contas a pagar 429.927 425.905 6.777.001 5.021.900 PASSIVO NÃO-CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 11.182.290 12.360.056 Debêntures 744.245 616.902 Partes relacionadas 6 722 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.858.725 2.270.849 Perdas não realizadas com instrumentos financeiros 5.013 92.476 Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas 907.718 645.375 Provisão para passivos ambientais 36.621 42.902 Beneficios a empregados 1.089.784 834.471 Obrigações por compra de ações 533.544 516.706 Outras contas a pagar 327.044 341.286 16.684.990 17.721.745 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 19.249.181 15.651.352 Ações em tesouraria (237.199) (161.405) Outras reservas 217.290 366.602 Reserva de lucros 6.469.596 5.497.895 Lucros Acumulados - - Ajustes de avaliação patrimonial (701.399) (1.884.002) ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS CONTROLADORES 24.997.469 19.470.442 PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS NÃO-CONTROLADORES 1.522.334 677.173 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 26.519.803 20.147.615 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 49.981.794 42.891.260 14

GERDAU S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS (Valores expressos em milhares de reais) Consolidado Períodos de 3 meses findos em Períodos de 12 meses findos em 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 9.065.801-7.799.844 35.406.780 31.393.209 Custo das vendas (7.864.563) (6.851.087) (30.298.232) (25.873.476) LUCRO BRUTO 1.201.238 948.757 5.108.548 5.519.733 Despesas com vendas (157.910) (156.507) (603.747) (551.547) Despesas gerais e administrativas (484.163) (472.368) (1.797.937) (1.805.914) Reversão (Perdas) pela não recuperabilidade de ativos - 336.346-336.346 Outras receitas operacionais 35.493 64.465 195.015 207.320 Outras despesas operacionais (3.319) (30.617) (85.533) (100.840) Resultado da equivalência patrimonial (22.215) (15.374) 62.662 39.454 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTO 569.124 674.702 2.879.008 3.644.552 Receitas financeiras 132.196 73.916 455.802 295.563 Despesas financeiras (231.119) (265.961) (970.457) (1.097.633) Variação cambial, líquida 14.384 2.599 51.757 104.364 Ganhos (Perdas) com instrumentos financeiros, líquido 2.556 5.761 (65.438) 12.392 LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 487.141 491.017 2.350.672 2.959.238 Imposto de renda e contribuição social Corrente 2.185 (64.967) (519.843) (642.306) Diferido (17.732) (6.393) 266.747 140.447 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 471.594 419.657 2.097.576 2.457.379 ATRIBUÍDO A: Participação dos acionistas controladores 438.802 369.024 2.005.727 2.142.488 Participação dos acionistas não-controladores 32.792 50.633 91.849 314.891 471.594 419.657 2.097.576 2.457.379 15

GERDAU S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO (Valores expressos em milhares de reais) Consolidado 2011 2010 Fluxo de caixa da atividade operacional Lucro líquido do exercício 2.097.576 2.457.379 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais: Depreciação e amortização 1.771.881 1.893.074 Reversão de provisão para perda pela não recuperabilidade de ativos - (336.346) Equivalência patrimonial (62.662) (39.454) Variação cambial, líquida (51.757) (104.364) Perdas (Ganhos) com instrumentos financeiros, líquido 65.438 (12.392) Benefícios pós-emprego 15.882 82.611 Remuneração baseada em ações 13.974 18.629 Imposto de renda e contribuição social 253.096 501.859 Perda (Ganho) na alienação de imobilizado e investimento 21.006 (20.532) Reversão de perda em aplicações financeiras disponíveis para venda (28.073) - (Reversão) Provisão para risco de crédito 42.980 16.018 Provisão (Reversão) de passivos tributários, cíveis e trabalhistas 261.024 199.092 Receita de juros de aplicações financeiras (265.766) (174.622) Despesa de juros sobre dívidas financeiras 828.106 919.594 Juros sobre mútuos com empresas ligadas (4.388) - Provisão para ajuste ao valor líquido realizável 56.999 50.526 Reversão de ajuste ao valor líquido realizável (122.877) (50.634) 4.892.439 5.400.438 Variação de ativos e passivos: Redução (Aumento) de contas a receber (203.041) (660.891) Aumento de estoques (681.604) (1.160.419) Aumento (Redução) de contas a pagar 1.121.433 110.358 (Aumento) Redução de outros ativos (415.192) 176.403 Aumento (Redução) de outros passivos (127.854) (168.962) Recebimento de dividendos/juros sobre o capital próprio 61.150 68.647 Aplicações financeiras de títulos para negociação (6.113.717) (712.204) Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação 4.384.832 2.423.597 Caixa (aplicado) gerado pelas atividades operacionais 2.918.446 5.476.967 Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos (726.360) (796.799) Pagamento de imposto de renda e contribuição social (482.068) (541.048) Caixa líquido (aplicado) gerado pelas atividades operacionais 1.710.018 4.139.120 Fluxo de caixa das atividades de investimento Adições de imobilizado (1.961.379) (1.288.769) Recebimento pela venda de imobilizado, investimento e íntangíveis 11.473 19.269 Adições de outros ativos intangíveis (141.666) (94.598) Adiantamento para futuro investimento em participação societária (74.785) - Pagamento na aquisição de empresas, líquido de caixa adquirido - (283.110) Aplicações financeiras de títulos disponíveis para venda (723.285) (1.371.835) Resgate de aplicações financeiras de títulos disponíveis para venda 778.484 1.415.981 Caixa adquirido na incorporação de empresas - - Caixa líquido (aplicado) gerado nas atividades de investimento (2.111.158) (1.603.062) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Aumento de capital 3.874.329 - Compras de ações em tesouraria (78.094) (38.705) Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (550.706) (1.018.488) Pagamentos de custos de empréstimos e financiamentos (25.530) (4.562) Empréstimos e financiamentos obtidos 1.378.637 3.885.937 Pagamentos de empréstimos e financiamentos (3.781.247) (3.453.158) Financiamentos com empresas ligadas, líquido (90.325) 39.344 Pagamento na aquisição de participação adicional de controlada - (2.908.969) Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamentos 727.064 (3.498.601) Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 89.641 (68.367) Aumento (Redução) do caixa e equivalentes de caixa 415.565 (1.030.910) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.061.034 2.091.944 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.476.599 1.061.034 16