GERAL GERAL MEMORIAL DE CRITÉRIOS E CONDICIONANTES. Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária. 05 Item 2.15, 2.16 e 3.85 07/07/05 Edmundo



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Transcrição:

05 Item 2.15, 2.16 e 3.85 07/07/05 Edmundo REV. MODIFICAÇÃO DATA projetista DESENHISTA APROVO ESCALA DATA DESENHISTA AUTOR DO PROJETO CREA UF EDMUNDO F. BRITO 3411/D DF COORDENADOR Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária ENIO FERREIRA DA ROCHA RUBRIC SÍTIO GERAL ÁREA DO SÍTIO GERAL ESPECIALIDADE/SUBESPECIALIDADE ESTRUTURA DE CONCRETO TIPO/ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO MEMORIAL DE CRITÉRIOS E CONDICIONANTES TIPO DE OBRA CLASSE DO PROJETO SUPERVISOR DO CONTRATO RUBRIC SUBISTITUI A SUBSTITUÍDA POR RUBRICA DO AUTOR REG. DE ARQUIVO CODIFICAÇÃO GE.07/302.75/00837/06

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 2/9 ÍNDICE 1. OBJETIVO...3 2. CONDIÇÕES GERAIS...3 3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS...5 4. NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES...9

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 3/9 1. OBJETIVO Este memorial visa definir os critérios e condicionantes mínimos necessários à elaboração de projetos de estrutura de concreto armado e da fundação. 2. CONDIÇÕES GERAIS Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais: 2.1. Conhecer o projeto de arquitetura, assessorando o seu autor com os seguintes objetivos: a) Fornecer os subsídios necessários para que alternativas de partido arquitetônico sejam adequadas e não venham a ser inviabilizadas, quer técnica quer economicamente, por fatores estruturais; b) Fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de condicionante a definição do projeto básico de arquitetura; c) Inteirar-se do projeto como um todo, estendendo a análise aos desenhos especificações, retirando os subsídios para o cálculo provisório das ações atuantes na edificação. Na etapa de projeto executivo, o Autor do projeto de arquitetura deverá ser alertado de eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura obtido, notadamente no que se refere aos deslocamentos. 2.2. Conhecer as características do local da obra no tocante: a) Tipo e custo da mão-de-obra disponível; b) Agressividade do meio ambiente; c) Dimensões do canteiro; d) Topografia; e) Subsolo e a profundidade do lençol freático. 2.3. Conhecer todas as instalações a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural a ser proposto. 2.4. Solicitar que a arquitetura informe a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição internas não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais. 2.5. Conhecer o prazo fixado para execução da obra. 2.6. O Autor do projeto deverá escolher o esquema estrutural que conduza a melhores resultados, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico e funcional, adequando-o às condições da obra. 2.7. Conhecer as atividades previstas para cada ambiente, o tipo e número de usuários, o layout dos equipamentos e demais componentes do recinto, para adotar o tipo de carregamento a ser adequado para área.

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 4/9 2.8. As cargas acidentais de saguões, salas de embarque, desembarque, praça de alimentação, lojas comerciais, tecas, lanchonetes, casas de maquinas, cinema, corredores da ponte de embarque e desembarque, conector, cozinhas, depósitos, escadas, terraços e vestíbulos, usadas para o cálculo dos esforços nas estruturas e nas fundações serão as determinadas neste documento na tabela 2 e nas normas pertinentes da ABNT e as cargas variáveis para viaduto serão as definidas nas normas pertinentes e o trem-tipo a ser utilizado para o dimensionamento será aquele retirado do Mix de aeronaves ou do Mix de veículos fornecido pela Infraero. 2.9. A carga permanente é a constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso de todos elementos construtivos fixos e instalações permanentes. - Na falta de determinações experimental, deve ser utilizada a tabela 1 da NBR 6120/1980 para os pesos específicos aparentes dos materiais de construção, mais freqüentes. 2.10. Adotar os materiais dos elementos estruturais compatíveis com as condições de intemperismo do local ou da região. 2.11. O projeto da estrutura deve ser flexível para que se permitam alterações por ocasião de reforma e/ou ampliação. A flexibilização refere-se à possibilidade de demolições e/ou aberturas em lajes e vigas. 2.12. No cálculo dos esforços das estruturas deverá ser consideradas a influência da temperatura e a retração conforme estabelece a NBR6118(Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado). 2.13. Nas especificações de estrutura de concreto armado deverá conter a relação dos documentos (Estudo Preliminar, Memória de Cálculo e Desenhos). 2.14. A memória de cálculo deverá conter todas as considerações de carregamento (de combinações dos carregamentos) para obter os esforços máximos e mínimos provenientes de ações acidentais, vento, esquema estrutural com todos os elementos conforme estabelece a Norma e também as entradas e saídas de dados fornecidas pelo software de cálculo utilizado pela Empresa contratada. 2.15. Para estimar a quantidade de aço do projeto básico da superestrutura deve-se considerar uma taxa de 80(oitenta) quilos por metro cubico de concreto (80Kg/m³) e para projeto básico dos blocos de fundação deve-se considerar taxa de 40 (quarenta) quilos por metro cúbico de concreto (40Kg/m³) e deverá constar em cada projeto básico de estrutura. Caso o projetista venha usar outra taxa de aço para estimativa dos pesos deverá justificar a sua alteração junto à fiscalização do projeto de estrutura. 2.16. Para estimar a quantidade de forma do projeto básico da estrutura deve-se considerar uma taxa de 12,50 m²/m³(doze virgula cinqüenta metros quadrados por metro cúbico de concreto) e para os blocos 1,2m²/m³(um virgula dois metros quadrados por metro cúbico de concreto) e deverá constar no projeto básico de estrutura e fundação. Caso o projetista venha usar outra taxa para estimativa da forma deverá justificar a sua alteração junto à fiscalização do projeto de estrutura.

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 5/9 3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 3.1. Lajes 3.1.1. As espessuras das lajes deverão ser, quanto possível, uniformizadas por pavimento ou pôr tipo. - As lajes de banheiros, áreas de serviços e cozinhas devem ser preferencialmente, maciças, além de não ser necessárias à previsão rebaixos; - As lajes de terraços ou varandas deverão ser rebaixadas em relação às lajes internas de no mínimo de 7cm. No caso de terraços ou varandas impermeabilizadas deverá ser respeitado o rebaixo necessário especificado no projeto de impermeabilização; - As lajes de cobertura dos Edifícios serão sempre pré-moldadas, mas a projetista deverá consultar a fiscalização do projeto de estrutura para avaliação e aprovação de outras alternativas; - As alvenarias das lajes em balanço devem ser apoiadas em vigas projetas em todo seu comprimento, não permitido que tais lajes sofram deformações oriundas dessas cargas. 3.2. Pilares 3.2.1. As dimensões dos pilares deverão ser o quanto possível uniformizados por pavimento ou por tipo. - Não incorporar as bonecas de esquadrias previstas na arquitetura, à seção do pilar. 3.3. Critérios para calculo dos Esforços Solicitantes 3.3.1. Para efeito de cálculo dos esforços solicitantes nas estruturas, as edificações são divididas em três tipos, a saber: a) Edificação de Pequeno Porte é aquela cuja área real de construção é menor ou igual a 5.000; b) Edificação de Médio Porte é aquela cuja área real de construção está compreendida entre 5.000m² e 20.000m²; c) Edificação de Grande Porte é aquela cuja área real de construção é maior que 20.000m². 3.3.2. A Análise Estrutural será feita conforme o tipo da Edificação, adotando-se os seguintes tipos de análise: a) Simplificada: quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerado-se todos os seus elementos estruturais isolados (laje/viga/pilar); b) Intermediária: quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerado-

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 6/9 se parte dos seus elementos estruturais isolados (laje/grelha/pórtico plano); c) Avançada: quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerado-se a interação entre os seus elementos estruturais (analise tridimensional); d) Escolha do tipo de análise estrutural: a que se deve ser adotada em cada tipo de edificação, recomenda-se à utilização da tabela abaixo: TABELA - 1 Tipo de Análise Ed. Pequeno Porte Ed. Médio Porte Ed. Grande Porte Simplificada ou Intermediária Intermediária Avançada 3.4. Cargas de Projeto 3.4.1. As cargas acidentais a serem consideradas para a análise dos esforços na estrutura da Edificação do Aeroporto, são: TABELA - 2 Cargas acidentais Kg/m² Sala de embarque e desembarque 300 Conector 300 Ponte de embarque e desembarque 200 Restaurantes, cozinhas, lanchonetes e vestíbulos 300 Lojas comerciais 300 Banheiros 200 Cinemas 400 Casa de maquina a ser determinado a cada caso -------- Escritórios 200 Lavanderias 400 Terraços sem acesso ao público 200 Terraços com acesso ao público 300 Escadas 300 Garagens e estacionamentos ver item2. 2.1.6 da NBR 300 6120/1980 Forros 50 Viadutos consultar a norma NBR 7188/1984 ou a mais recente e também o mix, usando a aeronave mais pesada para o ------- dimensionamento. Piso de terminal de carga 3500 A carga móvel a ser considerada para o dimensionamento do piso de concreto armado do terminal carga deverá ser da 9600 Empilhadeira Hyster H210 XL2 ou a especificada para o projeto

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 7/9 3.5. A ação de Vento 3.5.1. É obrigatória a consideração da ação do vento nas estruturas com nós deslocáveis, nas quais a altura seja maior que quatro vezes a largura menor, ou em que, numa dada direção, o número de pilares de uma fila seja inferior a quatro. Nestas condições, a estrutura deve ser projetada considerando-se a ação do vento de acordo com a NBR 6123(Forças devidas ao vento em Edificações). 3.6. Juntas e Aparelhos de Apoio 3.6.1. Nas juntas e Aparelhos de Apoio devem ser previstas juntas de dilatação conforme prescreve a NBR 6118/2003. Quando for necessário ultrapassar o limite previsto pela norma, a verificação dos esforços deverá considerar a estrutura como pórtico espacial levando em conta a vinculação dos pilares até a fundação. A projetista deverá estabelecer em projeto, juntas preferenciais de concretagem. Em concreto aparente, estas juntas devem ser projetadas de modo a torná-las estanques e com boa aparência. - Nos consolos de juntas de dilatação, deverão ser projetas aparelhos de apoio de elastômetro (NEOPRENE), com a finalidade de estabelecer a vinculação entre os consolos e os elementos estruturais que se apoiam nestes. Este aparelho deverá ser detalhado em projeto e deverão ser especificados os seguintes dados para a sua execução: dimensões do elastômetro, n de camadas, tipo e espessura do aço de fretagem e espessuras das camadas de recobrimento. 3.7. Aberturas e Canalizações 3.7.1. As aberturas em lajes e vigas devem ser previstas (em consenso com os projetos de instalações) e detalhadas, calculando o reforço de armadura quando necessário. É expressamente proibido projetar canalizações embutidas longitudinalmente nos pilares. 3.8. Fundações 3.8.1. A fundação a ser adotada será aquela a mais adequada, ao solo encontrado na sondagem a percussão, ao projeto, e também ter o menor custo para a Infraero. 3.8.2. Deve ser apresentada a capacidade de carga do solo e o método utilizado para obtê-la. 3.8.3. A taxa de aço a ser considerada para fundação será de 60Kg/m³ de concreto da fundação sem o bloco. 3.8.4. Critério de quantificação das escavações e reaterro O critério de quantificação do volume de escavação das vigas será da seguinte forma: - Largura da viga acrescida de 5cm para cada lado, multiplicado pelo comprimento e altura da peça.

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 8/9 O critério de quantificação do volume de escavação dos blocos será da seguinte forma: - Largura do bloco acrescida de 10cm para cada lado, multiplicado pelo comprimento e altura da peça. - O reaterro deverá ser considerado uma taxa de empolamento de 25% de acréscimo de volume levantado. 3.8.5. Critério de medição do concreto, aço, forma e fundação: - Concreto será pago da seguinte forma: por metro cúbico efetivamente executado e deve estar incluso fornecimento de materiais, transporte, lançamento, adensamento, mão de obra, encargos sociais e BDI. - Aço será pago da seguinte forma: por quilo de aço efetivamente executado e deve estar incluso fornecimento de materiais, transporte, corte, dobra, colocação nas formas, mão de obra, encargos sociais e BDI. - Formas será paga da seguinte forma: por metro quadrado de forma efetivamente executada e deve estar incluso, fornecimento de matérias, mão de obra, encargos sociais e BDI. - Fundação será paga da seguinte forma: Escavação em metro cúbico efetivamente executado, concreto,aço e forma conforme critérios descrito acima.

INFRAERO GE. 07/300.75/00837/06 9/9 4. NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de estrutura de concreto armado deverão atender as normas e práticas complementares indicadas na Prática SEAP Geral de Especificação, exceto o que for conflitante com disposições deste documento. Normas da ABNT NBR-7188 Carga Móvel em Ponte Rodoviária e Passarela de Pedestre; NBR-6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edifícios - Procedimento; NBR-6122 Projeto e Execução de Fundações; NBR-6118 Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado; NBR-5984 Norma Geral de Desenho Técnico; NBR-6123 Forças devidas ao vento em Edificações; NBR-7197 Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido; NBR-7187 Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido Procedimento; NBR-8036 Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios; NBR-6484 Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos; MBR-3483 Concreto Determinação da resistência à tração na flexão em corpos-deprova prismático; Publicações da ABCP ET52 Pisos Industriais de Concreto; Dimensionamento de Pavimentos de Concreto Estrutural Armado Públio Penna Firme Rodrigues; Pisos Industriais de Concreto Armado do Eng. Públio Penna Firme Rodrigues.