Gestão de Riscos na Fundação CESP PRESIDÊNCIA OUT/07 1

Documentos relacionados
GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento.

Risco de Liquidez. Um Investimentos S/A CTVM. Fev/2010 Atualização Set/ 13 Atualização Fev/14. Resolução nº 4090/12

GERENCIAMENTO RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO

Política de Gerenciamento de Riscos dos Fundos e Carteiras Geridos pelo Sicredi

Política de Riscos Lavoro Asset

POLÍTICA GESTÃO DE RISCOS

RELATÓRIO DE ESTRUTURA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

Equilíbrio Atuarial dos Planos de Benefício Definido BD. Cícero Rafael Barros Dias

Perspectivas para o Gerenciamento de Riscos e Controles nas EFPC. José Edson da Cunha Júnior Consultor Sócio da JCMB Consultores

Data de Publicação 23/02/2017. Prazo de Validade 23/02/2018. Política de Controles Internos e Risco Operacional

Política de Investimentos PGA

GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

Riscos e Controles Internos

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO MRV

Estrutura de Gerenciamento de Risco De Crédito

MAUÁ INVESTIMENTOS LTDA. MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

Possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais.

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES CVM 558 SETEMBRO / 2016

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS CONVEST CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS LTDA.

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional Base: Setembro/2015

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DO CAPITAL. Março de 2013.

MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS DIRETORIA DE RISCOS E PESQUISA

MANUAL DE RISCO OPERACIONAL TERRA NOVA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE NEGOCIOS LTDA.

RESOLUÇÃO CGPC N 13, DE 01 DE OUTUBRO DE 2004 (*)

Política de Investimentos Plano A/B

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS - ORIGINAL ASSET MANAGEMENT

#pública. Risco Operacional

Manual de Compliance e Controles Internos Compliance

Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento 2016

O PAPEL DOS CONSELHEIROS NOS FUNDOS DE PENSÃO

Norma de Gestão de Risco

Política de Gestão de Riscos da FD Investimentos Consultoria e Administração de Valores Mobiliários Ltda.

POLÍTICA DE CERTIFICAÇÃO FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL BRASLIGHT

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

PAINEL 7 COMPARTILHAMENTO DE RISCOS EM PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco de Liquidez -

Política de Gestão de Riscos Corporativos

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

Todos os direitos reservados para Icatu Seguros S/A Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma

1. INTRODUÇÃO ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS ATIVIDADES...

VIII CONGRESSO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A CAPACITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS GESTORES E A SEGURANÇA DOS PLANOS. Jarbas Biagi

Política de Gestão de Riscos. Junho/2016 Edge Brasil Gestão de Ativos Ltda.

Dezembro/2014. Limite Operacional Acordo de Basiléia

Dezembro de 2015 Versão 1.1. Código de Compliance

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 (Do Sr. Ricardo Berzoini) O CONGRESSO NACIONAL decreta:

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI

POLÍTICA SOCIOAMBIENTAL

MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS - PGA

O Conselho de Administração e as atribuições da CGPAR n.º 09/2016

Relatório de Gestão de Risco. Relatório de Gestão de Riscos

Morgan Stanley Administradora de Carteiras S.A. Estrutura de Gestão de Risco Política

Políticas Corporativas

Política de Gerenciamento de Riscos. Angá Administração de Recursos

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex.

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE RISCO DE LIQUIDEZ

Estrutura de gerenciamento de riscos

CIELO S.A. CNPJ/MF nº / NIRE

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

Política de Gestão de Riscos. Junho/2016 Edge Brasil Gestão de Ativos Ltda

MANUAL DE COMPLIANCE ASK GESTORA DE RECURSOS LTDA. Brasil Portugal - Angola

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO DA HAMILTON LANE INVESTIMENTOS LTDA. Rio de Janeiro, Junho de SP v1

CB.POL a. 1 / 7

Manual de Gerenciamento de Riscos

PROCESSOS DE ADERÊNCIA E ADEQUAÇÃO E A RESPONSABILIDADE TÉCNICA DA DIRETORIA E CONSELHOS DELIBERATIVO E FISCAL ANTONIO FERNANDO GAZZONI

Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional - CPBofAML

MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS

MANUAL de GOVERNANÇA CORPORATIVA

FUNDAÇÃO CAGECE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR COMENTÁRIO DE DESEMPENHO JULHO DE 2012

Manual de Governança Corporativa

Morgan Stanley Administradora de Carteiras S.A. Estrutura de Gestão de Risco Política

Relatório de Gestão de Riscos

Manual de Governança dos Investimentos. Apresenta e especifica estrutura, componentes e mecanismos de governança

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

RESPONSABILIDADE SOCIAMBIENTAL

Prova Funpresp-Jud 2016 SUMÁRIO 1. PROVA RESOLVIDA DA FUNPRESP-JUD 2016 CARGO 6 ANALISTA DE INVESTIMENTOS GABARITO... 11

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL Resolução 3.988/2011. Área Responsável: Risco de Crédito e Capital Gerência de Capital

Política de Gestão do Risco de Compliance

Política de Gestão de Riscos Junho 2016

FUNDAÇÃO CAGECE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR COMENTÁRIO DE DESEMPENHO AGOSTO DE 2012

MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

O objetivo era maquiar suas contas a fim de que o país preenchesse os requisitos para ingressar na Zona do Euro, a moeda única europeia.

Política de Conformidade (Compliance)

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6

FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO. São Paulo, Junho de SP v1

Transcrição:

Gestão de Riscos na Fundação CESP PRESIDÊNCIA OUT/07 1

FUNDAÇÃO CESP 1º maior Fundo de Pensão patrocinado por empresas da iniciativa privada. 4º maior Fundo de Pensão do país. R$13 bilhões: total de recursos aplicados. R$17 bilhões: total de reservas matemáticas. 19.000 Participantes Ativos. 25.000 Participantes Assistidos. R$1,2 bi: pagamento anual de aposentadorias. Plano de Saúde com 125.000 vidas PRESIDÊNCIA OUT/07 2

Órgãos de Gestão SPC Secretaria da Previdência Complementar Assembléia Geral Conselho Deliberativo Conselho Fiscal Comitês Gestores de Investimentos e Previdência PRESIDÊNCIA OUT/07 3

PATROCINADORAS Gestão de Riscos na Fundação CESP PRESIDÊNCIA OUT/07 4

1. Legislação O Artigo 1º da Resolução CGPC nº13 de 1º de outubro de 2004 estabelece que: As entidades fechadas de previdência complementar - EFPC devem adotar princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos adequados ao porte, complexidade e riscos inerentes aos planos de benefícios por ela operados, de modo a assegurar o pleno cumprimento de seus objetivos. PRESIDÊNCIA OUT/07 5

2. Principais Desafios a. Os riscos devem ser continuamente identificados e avaliados. b. Ações devem ser tomadas visando evitá-los, reduzi-los ou até mesmo aceitá-los. c. Os riscos devem ser avaliados em termos de impacto (geralmente financeiro) e probabilidade de ocorrência. d. Os procedimentos acima devem fazer parte das preocupações do dia-a-dia dos gestores. PRESIDÊNCIA OUT/07 6

3. Tipos de Risco Classificamos os riscos em três categorias principais: Riscos operacionais: são aqueles associados à possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiências ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, assim como de eventos externos. Riscos de investimentos: são aqueles associados à possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da administração dos ativos garantidores das reservas matemáticas. Riscos estratégicos: são aqueles associados à tomada de decisão da Administração e podem gerar perda substancial à Entidade e à sua imagem. PRESIDÊNCIA OUT/07 7

4. Medidas Adotadas A Fundação CESP adotou algumas iniciativas visando a melhoria das regras e práticas de governança, gestão e controles internos: Criação da área de controles internos (2005) Responsável pela identificação das principais atividades e processos executados na Fundação CESP. Tem por objetivo tomar providências capazes de avaliar, controlar e monitorar constantemente os principais riscos operacionais identificados. Mapeou os riscos operacionais existentes com o auxílio de consultoria externa em conjunto com as áreas gestoras da Fundação CESP. (2005 2006) Está implantando Sistema de auto-avaliação que possibilita o monitoramento e mitigação dos riscos operacionais executado pelos donos de processos com o suporte, monitoramento e análise da área de controles internos. PRESIDÊNCIA OUT/07 8

4. Medidas Adotadas Criação do Comitê de Avaliação de Riscos (maio 2007) Incumbido de identificar e, quando aplicável, quantificar os principais riscos estratégicos envolvidos na gestão da Entidade. Membros do Comitê: Gerente da Área de Gestão de Riscos (coordenador), Gestor da Área de Controles Internos e Gerente Departamento Jurídico. Incumbido de elaborar uma Política de Gestão de Riscos Objetivos: Obter de uma visão global dos riscos da Fundação CESP. Definir de procedimentos e padrões mínimos de avaliação dos riscos que deverão ser aplicados na Fundação CESP. Estabeler uma apropriada cultura focada na gestão dos riscos PRESIDÊNCIA OUT/07 9

5. Estrutura de Gestão de Riscos da Fundação CESP Gestão de Riscos na Fundação CESP Gestão de Riscos Fundação CESP Riscos Operacionais Riscos de Investimentos Riscos Estratégicos Compliance Relatório Global de Riscos Comitê de Avaliação de Riscos PRESIDÊNCIA OUT/07 10

6. Atribuições do Comitê de Avaliação de Riscos Gestão de Riscos na Fundação CESP Comitê de Avaliação de Riscos Criação/ Alteração de Normas Análise dos Formulários de Avaliação de Riscos Elaboração do Relatório Global de Riscos Disseminação de Conceitos de Risco Coordenação da atividade compliance Elaborar normas de procedimento relacionadas à avaliação e controle de riscos: a) Norma Elaboração de Relatório à Diretoria ; b) Formulário de Avaliação de Riscos; c) Dicionário de Riscos; d) Outras. a) Sempre que solicitado pelos gestores ou pela diretoria executiva, efetuar a análise dos Formulários de Avaliação de Riscos; b) Acompanhar (amostragem) o preenchimento dos Formulários de Avaliação de Riscos. Com o auxílio de todos os gestores da Fundação CESP, elaborar um relatório com a identificação, avaliação e controle dos principais riscos aos quais está sujeita a Fundação. Através de palestras, divulgação via web ou reuniões, trabalhar na conscientização dos gestores quanto à importância da avaliação dos riscos envolvidos na tomada de decisões de gestão. - Implantar sistemas - Treinar agentes de compliance - Monitorar não conformidades PRESIDÊNCIA OUT/07 11

Formulário de Avaliação de Riscos a. Proposto pelo Comitê de Avaliação de Riscos. b. Forma sugerida para a introdução do assunto análise e avaliação de riscos na gestão da Fundação CESP. c. Preenchido pelos gestores, sempre que houver a necessidade de elaboração de Relatórios à Diretoria, servindo de auxílio à diretoria na tomada de decisão. d. Foi criado o Dicionário de Categorias de Riscos para auxiliar os gestores no preenchimento do Formulário de Avaliação de Riscos. PRESIDÊNCIA OUT/07 12

5.1.1 Dicionário de Categorias de Riscos Gestão de Riscos na Fundação CESP CATEGORIA RISCO DESCRIÇÃO Risco atuarial. Risco de crédito. Risco Imagem Técnico. Contraparte. Concentração. Comunicação interna. Contratação de empresa não idônea. Possibilidade de perdas decorrentes de falhas na especificação dos planos de benefícios e das premissas atuariais. Perda na falha da contraparte no cumprimento das obrigações contratuais. Possibilidade de perda decorrente da excessiva concentração em operações com determinadas contrapartes, segmentos de mercado ou regiões geográficas. Possibilidade de perda ocasionada à imagem da entidade junto a seus colaboradores, causado pela má interpretação ou falha na comunicação interna. Risco de associação do nome da Fundação CESP ao nome de empresa com má reputação no mercado, advinda principalmente da prática de ações de moral duvidosa. Continua... PRESIDÊNCIA OUT/07 13

5.1.1. Dicionário de Categorias de Riscos Gestão de Riscos na Fundação CESP Risco legal. CATEGORIA RISCO DESCRIÇÃO Risco de liquidez. Contratual. Incapacidade de pagamento. Descasamentos Possibilidade de perda relacionada à inadequação formal do contrato, notadamente perante um questionamento do valor justo a ser remunerado. Impossibilidade de rescindir o contrato antes do prazo final. Possibilidade de perda decorrente da inexistência de recursos suficientes para o cumprimento dos compromissos assumidos nas datas previstas. Possibilidade de perda decorrente das diferenças temporais entre os fluxos de caixa gerados pelos ativos e passivos. PRESIDÊNCIA OUT/07 14

PRESIDÊNCIA OUT/07 15

PRESIDÊNCIA OUT/07 16