ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE COMO FORMADOR DO ELO ENTRE COMUNIDADE E EQUIPE MULTIPROFISIONAL Pablo Luiz Santos Couto 1 Elionara Teixeira Boa Sorte 2 Tatiana Barreto Pereira Viana 3 Resumo: Relata a responsabilidade relacional entre comunidade e profissional de saúde como ferramenta útil para a participação comunitária na Atenção Básica quanto a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Guanambi no bairro Monte Pascoal, sendo o Agente Comunitário de Saúde (ACS) o mediador dessa relação. A relação torna-se relevante, uma vez que garante uma assistência integral e democrática o que contribui para formação de uma parceria onde a participação de todos é fundamental para na melhoria da saúde. O método utilizado foi o qualitativo a partir do estudo descritivo e social, com a análise de dados partindo de uma entrevista semiestruturada, em uma pesquisa de campo mediada por questionários específicos com um enfermeiro, três ACS e cinco usuários. Verificou-se a importância da comunidade para a ESF, a necessidade da comunicação sempre envolvendo os ACS com os usuários do serviço ou com o enfermeiro. No que diz respeito ao controle social no serviço público, além da opinião dos usuários quanto à eficácia dos serviços prestados na UBS há a sua opinião a respeito da importância do ACS para a promoção da saúde na ESF. Portanto, o elo proposto a partir de uma boa comunicação em que o ACS é o mediador, reflete uma assistência humanizada e contribui para a eficácia do atendimento à clientela, a partir das diretrizes do SUS, sendo o enfermeiro o responsável em transmitir o conhecimento científico e o agente comunitário de saúde o principal responsável pela constituição desse elo. Palavras-Chave: Estratégia Saúde da Família; Agente Comunitário de Saúde; Comunidade. INTRODUÇÃO No Ministério da Saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF) está regulado, dentre outras diretrizes, no trabalho em equipe multiprofissional e no controle social. As diretrizes se relacionam à medida que decorrem e expressam as relações entre a população de referência, o serviço e a equipe de trabalho e das relações entre esses. 1 Graduando em enfermagem pela UNEB DEDC XII. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde GEPERCS. 2 Graduanda em enfermagem pela UNEB DEDC XII. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde GEPERCS. 3 Especialista em Saúde da Família pelo ISC-UFBA. Professora auxiliar da UNEB DEDC XII. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde GEPERCS.
Ambas as propostas, de controle social e do trabalho em equipe, sugerem um processo de democratização das instituições. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) ao trabalhar com uma população adscrita tem definida sua responsabilidade sobre os resultados do trabalho coletivo desenvolvidos, mesmo mantendo a divisão de trabalho entre o enfermeiro, os auxiliares de enfermagem, os ACS e o médico. (MARQUES e SILVA, 2004 pg.546 e 549) Segundo Paim (1998), essa estratégia ESF esta inserida no modelo de Vigilância à Saúde, tendo como objetivo reorientar os modelos assistenciais hegemônicos reorganizando a Atenção Básica, dando prioridade às ações ligadas aos princípios e diretrizes do SUS como a prevenção, a promoção, a reabilitação e a recuperação da saúde das famílias de forma universal, integral, justa, e contínua promovendo também uma ligação direta com a sociedade. O Programa de Saúde da Família busca a reversão do modelo assistencial ainda vigente. E isso somente é possível por meio de mudanças no objeto de atenção, na forma de atuação e na organização geral dos serviços, instituindo a prática assistencial em novas bases e critérios, fazendo com que a família objeto principal da atenção seja entendida a partir do ambiente onde vive. (OLIVEIRA e BORGES, 2007) Pupin e Cardoso (2008), afirmam que a ESF atua de acordo os seguintes princípios: substituir as práticas convencionais de assistência à saúde; atuar como o primeiro nível de ações e serviços no sistema de saúde, garantindo acesso a outros níveis de maior complexidade (Hospitais); acompanhar indivíduo e família em todo o processo de referência e contra referência; atuar numa área específica e conseqüentemente favorecer o estabelecimento de vínculos com a comunidade. De acordo o Ministério da Saúde, o Departamento de Atenção Básica (DAB), estrutura vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde, tem a função institucional de operacionalizar essa política no âmbito da gestão federal do SUS. Paim (1998), diz que a execução dessa política é compartilhada por estados, Distrito Federal e municípios é a regionalização e a distritalização dos serviços de saúde sendo de responsabilidade do DAB, implementar e organizar as ações de atendimento básico como o de Saúde Bucal, de Diabetes e Hipertensão, de Alimentação e Nutrição, de Gestão e Estratégia e de Avaliação e Acompanhamento, além de desenvolver práticas de prevenção e garantir a saúde de perfis que compõe a comunidade, como a mulher, o adulto, o adolescente, a criança e o idoso. Desta forma, a efetividade do sistema de saúde é determinada pelos resultados, ou seja, os efeitos na
saúde da população, a satisfação do paciente com a saúde e o grau de cobertura da atenção primária da comunidade. (TURRINI, 2002 p. 103). Na ESF, as ações são desenvolvidas por meio de uma equipe multiprofissional formada pelo médico, dentista, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem, auxiliar de consultório dentário, agente comunitário de saúde, auxiliar administrativo, cada qual dentro de sua área de atuação. Os agentes comunitários são os profissionais que desempenham a função-chave no que diz respeito ao atendimento básico à família: ele que faz a mediação entre comunidade e a Unidade de Saúde da família, de modo a facilitar o acesso dos pacientes ao serviço de saúde. Além do treinamento realizado pelas Secretárias Municipais de Saúde dos municípios, leva-se em conta ao preparo profissional do ACS (Agente Comunitário de Saúde) a sua experiência como morador da Comunidade. Em meados de 1999, o governo federal define as atribuições do ACS, no Decreto nº 3.189, onde estabelece que ao ACS cabe desenvolver atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade. (BORNSTEIN e STOTZ, 2008 p.260) Segundo o Ministério da Saúde, as competências dos ACS são: visitas domiciliares, trabalhos em equipe, a prevenção e o monitoramento de grupos específicos e das doenças prevalentes, planejamento das ações de saúde, promoção da saúde e o acompanhamento e a avaliação das ações de saúde. Dois atributos sociais básicos do ACS são apontados: identidade com a comunidade e pendor para a ajuda solidária que aliados à sua capacidade de liderança o tornam um mediador entre duas esferas: o Estado e a comunidade. (HILDEBRAND e SHIMIZU, 2008 p.320) Por pertencer e fazer parte da comunidade em que está inserido e para quem presta serviços, o Agente Comunitário de Saúde além de fazer parte de um mesmo contexto sócio-cultural e dispor do mesmo vocabulário e do mesmo universo lingüístico, ele conhece melhor as necessidades do seu bairro e da sua população. Isso faz dele o principal responsável na luta pelos direitos da comunidade e no mediador dos seus direitos referentes aos serviços prestados pela atenção básica. MÉTODOS Trata-se de um estudo descritivo cuja abordagem metodológica é a qualitativa desenvolvida com base numa pesquisa social, partindo do levantamento teórico-
bibliográfico e seguindo com a coleta de dados através de uma entrevista semiestruturada. Conforme Minayo (1994), a pesquisa qualitativa responde alguns pontos bastante reservados de uma realidade que não pode ser quantificada. Assim, ela está envolvida com significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que responde a uma área mais densa das relações, dos processos e dos fenômenos. Num primeiro momento foi realizada uma análise documental baseada no levantamento teórico-bibliográfico, e logo após, a análise foi pautada na coleta de documentos oficiais sobre as ESF`s na Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi e na ESF do Bairro Monte Pascoal em Guanambi. O objetivo deste levantamento foi a identificação do controle social quanto a participação da comunidade na Estratégia de Saúde da Família, entre Janeiro de 2008 e Outubro de 2009. Por se tratar também de uma Pesquisa Social, a investigação compreende o ser humano em sociedade, nas relações e instituições, na sua história e produção simbólica. E nos estudos relacionados aos fenômenos humanos, as investigações levam o observador à percepção de interesses e circunstâncias sociais concatenadas a inserção no real (MINAYO, 2007). Partindo do mesmo pressuposto da coleta de dados, a entrevista semi-estruturada com o Enfermeiro do PSF visou identificar o projeto assistencial proposto para as equipes da ESF, assim como a percepção do gestor sobre o controle social e também o seu papel na relação com a comunidade. Além do Enfermeiro, os outros sujeitos da pesquisa foram os usuários da Unidade Básica escolhida que compõem a comunidade e os agentes de saúde comunitários, pessoas importantes na formação do elo comunidade/psf. Cada grupo estudado um enfermeiro, três agentes de saúde e cinco usuários participaram das entrevistas com três questionários específicos, cuja finalidade principal foi analisar a percepção individual na participação para a construção dessa relação social, fundamental para a promoção, percepção e participação da população na saúde e das políticas públicas envolvidas. Para a análise de dados, as respostas dos entrevistados foram transcritas com vistas na garantia da fidedignidade do material coletado. Logo após essa etapa emergiram categorias listadas e discutidas em sequência na etapa de análise dos resultados: relação e comunicação.
As categorias referem-se a um conceito que abrange aspectos comuns ou que relacionam entre si, e remete a idéia de classe para que sejam estabelecidas as classificações do conteúdo levantado. (MINAYO, 1994). ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A Estratégia de Saúde da Família, criada dentro do Modelo Assistencial Vigilância da Saúde, busca promover a reorientação das práticas e ações de saúde no âmbito federal, estadual e municipal. Dentro disso, essas ações funcionam em uma teia, que cria um elo entre os envolvidos: governo e gestores junto à equipe de saúde da família e usuários (comunidade). (PAIM, 2003) Sendo assim, o observado na Estratégia de Saúde da Família do Bairro Monte Pascoal, no município de Guanambi segue nesse mesmo eixo. Conforme a enfermeira x, a ligação próxima entre a comunidade e Unidade Básica de Saúde do Monte Pascoal, é importante para que haja uma assistência integral que atenda as necessidades do cliente. A enfermeira entende que esta relação deve ocorrer de forma harmoniosa através da amizade, da confiança e do respeito; sendo esse elo mediado pelo ACS como fundamental para a assistência ao usuário, uma vez que a fala deles é mais aceitada e entendida pela clientela. Uma das principais estratégias do Programa de Saúde da Família é sua capacidade de propor alianças, seja no interior do próprio sistema de saúde, seja nas ações desenvolvidas com as áreas de saneamento, educação, cultura, transporte, entre outras [...] permitindo maior diversidade das ações e busca permanente do consenso. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000 pg.317) Os agentes comunitários facilitam a mediação entre equipe de saúde e usuários com ações de prevenção e promoção da saúde aos indivíduos da comunidade. De maneira geral, para todos os três ACS da ESF do Monte Pascoal, essa ligação é importante e necessária, pois, além deles terem voz e serem ouvidos dentro da equipe, eles são fundamentais no papel de prevenção e orientação dos grupos de risco (diabéticos e hipertensos, por exemplo), além de lembrarem e avisarem sobre os medicamentos que devem ser tomados nos seus respectivos horários, pois há grande parte da população local com pouca escolaridade. O ACS 2 inclusive afirmou que mesmo que os outros profissionais possuam um conhecimento maior, eles ainda conseguem alcançar a população com mais facilidade e transmitir as informações pertinentes de maneira de clara, pois falam da mesma forma que o povo, usam as mesmas palavras que eles.
Os cinco usuários entrevistados, também tiveram pontos de vista muito parecidos no que diz respeito à mediação feita pelo ACS e a equipe de saúde. Para eles, há um grande benefício pelo fato do ACS pertencer à comunidade e fazer essa ligação, pois o serviço é oferecido além das fronteiras da Unidade de Saúde, deixando-os mais a vontade para conversar alguns assuntos que não teriam coragem de falar nas consultas com o enfermeiro ou o médico. Na visão do usuário 2, os diálogos fluem naturalmente o que facilita o entendimento sobre doença e saúde. Assim, confirma a afirmação de Silva e Dalmaso (2002, pg.81) em que, espera-se do agente uma atuação no contexto social, tanto na participação popular, como na abordagem de problemas que escapam à dimensão estrita da saúde biológica. Inclusive há usuários e ACS que são vizinhos, como foi constatado nas entrevistas. Segundo Bornstein e Stotz (2008), a convivência do enfermeiro com a realidade local e as práticas de saúde realizadas, facilita sua função de mediador do conhecimento, como um meio de buscar melhores estratégias para que as normas e as metas dos serviços sejam entendidas e assimiladas pelas classes populares. pg.263 Um fator fundamental na construção e na manutenção desse elo - equipe de saúde e usuários - é a gestão do enfermeiro quanto à transmissão do conhecimento e a comunicação, fundamentais no controle social. Para a enfermeira x, esse conhecimento deve ser passado aos agentes comunitários, nos moldes dos princípios do SUS, visando à divulgação por parte do ACS à cliente-la de maneira simples e eficiente, bem como a democratização das informações. O trabalho em equipe multiprofissional é conceituado como uma modalidade de trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos agentes de diferentes áreas profissionais, sendo a comunicação, o meio de articular as ações e facilitar a cooperação na equipe. (MARQUES e SILVA, 2004 pg. 545) Ainda sobre a comunicação, a enfermeira afirmou que ela é contínua e fundamental, e ocorre de forma direta com a clientela através dos ACS, meios de comunicação, atividades educativas e nas consultas e visitas domiciliares. Além disso, pelo fato do Bairro Monte Pascoal - em que a ESF analisada está localizada apresentar características de uma população, cujo perfil é caracterizado por uma comunidade humilde e grande parte analfabeta ou com pouca escolaridade, o vocabulário utilizado na comunicação tem que ser claro, simples e de fácil compreensão.
Para a enfermeira os ACS são aqueles que conseguem realizar essa comunicação de forma eficaz e qualquer profissional atuante numa ESF tem que estar disposto a aprender com eles, ela ainda conclui dizendo que a partir de uma boa comunicação em que todos consigam se entender, os vínculos entre a equipe multiprofissional e a clientela adscrita acontecerá com um aprendizado mútuo e transformador. CONSIDERAÇÕES Com o Modelo Assistencial de Vigilância a Saúde buscando promover novas ações na equipe de saúde, foi criado um elo capaz de transformar as relações dentro da comunidade com os profissionais da Estratégia de Saúde da Família. Esse elo só é possível graças à dinâmica dada pelos agentes comunitários de saúde nessa ligação entre comunidade e a equipe de saúde, uma vez que eles fazem parte do contexto da comunidade e é um grande conhecedor do costume local. O papel do enfermeiro também é fundamental, uma vez que ele é o gestor da UBS e o responsável por treinar os ACS através da comunicação, sendo o ACS o mediador desse conhecimento. Por o Bairro Monte Pascoal possuir uma população com o perfil mais humilde e dotada de pouco ou nenhum conhecimento científico, o vocabulário utilizado pela equipe de saúde é sempre mais simples e de fácil compreensão, fundamental para o entendimento populacional, e o ACS sabe muito bem utilizar esse fator um vocabulário simples e esclarecedor. Assim, foi observado que essa relação melhora a humanização e o acolhimento no atendimento, além de contribuir para o controle social, bem como favorecer na prevenção, no tratamento, na reabilitação da saúde comunitária, atendendo de forma integral, universal e com equidade as necessidades da clientela. Em que a assistência não está mais voltada à doença, mas principalmente na qualidade de vida do indivíduo e em todas as suas necessidades. REFERÊNCIAS BENITO, Gladys Amélia Vélez; BECKER, Luciana Corrêa. Atitudes gerenciais do enfermeiro no Programa Saúde da Família: visão da Equipe Saúde da Família. Rev. bras. enferm., Brasília, v. 60, n. 3, June 2007
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