1.037/10 Alterações no Conceito de Paraísos Fiscais

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Transcrição:

Lei nº n 11.727/08 até a IN/SRF nº n 1.037/10 Alterações no Conceito de Paraísos Fiscais São Paulo - SP Rua Cincinato Braga, 340, 9o andar, São Paulo SP Brasil Brasília - DF Brasília Shopping, Torre Norte SCN, 13 andar, s. 1316 Brasília DF Brasil

Introdução No dia 24 de junho de 2008, foi publicada a Lei nº 11.727. Dentre as várias alterações procedidas, destaca-se a inclusão do parágrafo 4º no artigo 24 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, bem como a inserção dos artigos 24-A e 24-B nesse mesmo diploma legal, que tratam das jurisdições com regime de tributação favorável. No Brasil, a exemplo do que ocorre com a legislação mais moderna de alguns países que regulamentam os chamados paraísos fiscais, passou-se a abarcar em seu conceito características relacionadas não só no país de residência ou domicílio da pessoa física ou jurídica, mas, também, a regimes fiscais que, se enquadrados dentro de algumas características previstas pela legislação, serão considerados privilegiados e, conseqüentemente, classificados como paraísos fiscais.

Art. 24, da Lei nº n 9.430/96, com a alterações introduzidas pela Lei nº n 11.727/08 Países com Tributação Favorecida Art. 24. As disposições relativas a preços, custos e taxas de juros, constantes dos arts. 18 a 22, aplicam-se, também, às operações efetuadas por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, com qualquer pessoa física ou jurídica, ainda que não vinculada, residente ou domiciliada em país que não tribute a renda ou que a tribute a alíquota máxima inferior a vinte por cento. 1º Para efeito do disposto na parte final deste artigo, será considerada a legislação tributária do referido país, aplicável às pessoas físicas ou às pessoas jurídicas, conforme a natureza do ente com o qual houver sido praticada a operação. 2ºNo caso de pessoa física residente no Brasil: I -o valor apurado segundo os métodos de que trata o art. 18 seráconsiderado como custo de aquisição para efeito de apuração de ganho de capital na alienação do bem ou direito; II - o preço relativo ao bem ou direito alienado, para efeito de apuração de ganho de capital, será o apurado de conformidade com o disposto no art. 19; III - será considerado como rendimento tributável o preço dos serviços prestados apurado de conformidade com o disposto no art. 19; IV-serão considerados como rendimento tributável os juros determinados de conformidade com o art. 22. 3 º Para os fins do disposto neste artigo, considerar-se-á separadamente a tributação do trabalho e do capital, bem como as dependências do país de residência ou domicílio. (Incluído pela Lei nº 10.451, de 2002) 4º Considera-se também país ou dependência com tributação favorecida aquele cuja legislação não permita o acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas, à sua titularidade ou à identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes.

Art. 24, da Lei nº n 9.430/96, com a alterações introduzidas pela Lei nº n 11.727/08 Art 24-A. Aplicam-se às operações realizadas em regime fiscal privilegiado as disposições relativas a preços, custos e taxas de juros constantes dos arts. 18 a 22 desta Lei, nas transações entre pessoas físicas ou jurídicas residentes e domiciliadas no País com qualquer pessoa física ou jurídica, ainda que não vinculada, residente ou domiciliada no exterior. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se regime fiscal privilegiado aquele que apresentar uma ou mais das seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) I -não tribute a renda ou a tribute àalíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento); II -conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente: a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência; b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência; III - não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os rendimentos auferidos fora de seu território; IV - não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas. Art 24-B. O Poder Executivo poderá reduzir ou restabelecer os percentuais de que tratam o caput do art. 24 e os incisos I e III do parágrafo único do art. 24-A, ambos desta Lei. Parágrafo único. O uso da faculdade prevista no caput deste artigo poderá também ser aplicado, de forma excepcional e restrita, a países que componham blocos econômicos dos quais o País participe.

Novo conceito de paraíso fiscal Aparentemente, um novo conceito de paraíso fiscal foi introduzido. Mas há um conceito de paraíso fiscal único e estabelecido? Há de se verificar a abrangência e aplicação desse novo conceito para: (i) Preços de Transferência; (ii) Rendimentos; (iii) Ganho de Capital; (iv) Investidor Estrangeiro (via Res. 2.689/00); (v) Thin Capitalization; e (vi) Art. 26 da Lei nº12.249/10.

(i) Preços de Transferência Operações de importação e exportação de bens, serviços e direitos e empréstimo Conceito e base legal: Art. 24, da Lei nº. 9.430/96 - país que não tribute a renda ou que a tribute a alíquota máxima inferior a 20% Art. 4º, da Lei nº. 10.451/02 - país ou dependência cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade

(ii) Rendimentos Pagamento de rendimentos para beneficiário localizado em paraísos fiscais, sujeito ao Imposto de Renda Retido na Fonte ( IRFonte ) à alíquota de 25%. Conceito e base legal: Art. 8º, da Lei nº. 9.779/99 - país que não tribute a renda ou que a tribute à alíquota máxima inferior a 20%, a que se refere o artigo 24 da Lei nº. 9.430/96

(iii) Ganho de Capital Ganho de capital auferido por beneficiário localizado em paraísos ficais, sujeito ao IRFonte à alíquota de 25%. Conceito e base legal: Art. 47, da Lei nº. 10.833/2003 - país ou dependência com tributação favorecida, a que se refere o artigo 24 da Lei nº. 9.430/96 Dependência com tributação favorecida: IN/SRF nº 1.037/10

(iv) Investidores Estrangeiros (via Res. 2.689/00) Rendimentos e ganhos auferidos no Brasil por investidores estrangeiros por meio da Resolução CMN nº 2.689/00, os quais se sujeitam a tratamento fiscal mais benéfico, que não será aplicado, entretanto, no caso de residentes ou domiciliados em países ou regiões consideradas como paraísos fiscais. Conceito e base legal: Art. 7º, da Lei nº. 9.959/00 - país que tribute a renda à alíquota inferior a 20%

(v) Thin Capitalization Aplicação das regras de Thin Capitalization previstas nos artigos 24 e 25 da Lei nº 12.249/10, os quais estabelecem condições para a dedutibilidade de juros pagos a pessoas físicas ou jurídicas vinculadas ou residentes, domiciliadas ou constituídas em países ou dependências com tributação favorecida ou regime fiscal privilegiado. Conceito e base legal: Art. 24 e 25, da Lei 12.249/10 nos termos dos arts. 24 e 24-A da Lei nº9.430/96

(vi) Artigo 26 da Lei nº n 12.249/10 Indedutibilidade das importâncias pagas importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a qualquer título, direta ou indiretamente, a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou constituídas no exterior e submetidas a um tratamento de país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, salvo se atendidos algumas condições estabelecidas na lei. Conceito e base legal: Art. 26, da Lei 12.249/10 na forma dos arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430/96

Subsunção ao conceito da Lei nº n 11.727/08 (i) PREÇO DE TRANSFERÊNCIA: Aplicação integral do novo conceito introduzido pela Lei nº 11.727/08. (ii) RENDIMENTOS: Entendemos pela não aplicação do artigo 24-A. (iii) GANHO DE CAPITAL: Entendemos pela não aplicação do artigo 24-A. Contudo, aplica-se o disposto ao artigo 24. (iv) INVESTIDORES ESTRANGEIROS (VIA RES. Nº 2.689/00): As alterações promovidas pela Lei 11.727/08 não interferiram no conceito de paraíso fiscal para esta situação. (v) THIN CAPITALIZATION: Aplicação integral do novo conceito introduzido pela Lei nº 11.727/08. (vi) Art. 26 da Lei nº12.249/10: Aplicação integral do novo conceito introduzido pela Lei nº 11.727/08.

Países com tributação favorecida - Black List da IN/SRF nº n 1.037/10 Legislação relacionadano preâmbulo: (i) art. 24, da Lei nº 9430/96; (ii) art. 8º, da Lei nº9.779/99; (iii) art. 7º, da Lei nº9.959/00; (iv) art. 29, 1º, da MP nº 2.158-35/01; (v) art. 16, 2º, da MP nº 2.189-49/01; (vi) arts. 3º e 4º da Lei Nº 10.451/02; (vii) e nos arts. 22 e 23 da Lei Nº 11.727/08. Divide da lista de paraísos fiscais em dois artigos, ou melhor, grupos. Revogaa IN/SRF nº188/02 quetraziaa listaanterior. A lista trazida pela IN/SRF nº 188/02 já foi reconhecida como taxativa pelas Autoridades Fiscais.

IN/SRF nº n 1.037/10 Art. 1º: países ou dependências que não tributem a renda ou que a tributam àalíquota inferior a 20% ou, ainda, a legislação interna não premitam acesso a informações realativas à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade. - relaciona 65 países que se enquadram nessa situação; e -inova a IN/SRF nº188/02 em relação aos seguintes países: Brunei Ilha Queshm Kiribati Suíça Ilha de São Pedro e Miguelão Ilha Norfolk Ilha Pitcairn Ilhas de Santa Ilhas Ascensão Helena Ilhas Solomon Polinésia Francesa St. Kitts e Nevis Suazilândia Tristão da Cunha

IN/SRF nº n 1.037/10 Art. 2º: regimes fiscais privilegiados: - Enquadra como regime fiscal privilegiado as seguintes entidades: (i) Luxemburgo, sejam constituídas sob a forma de holding company; (ii) no Uruguai, sejam constituídas sob a forma de Sociedades Financeiras de Inversão (Safis) até31 de dezembro de 2010; (iii) na Dinamarca, sejam constituídas sob a forma de holding company; (iv) no Reino dos Países Baixos, sejam constituídas sob a forma de holding company; (v) na Islândia, sejam constituídas sob a forma de International Trading Company(ITC); (vi) na Hungria, sejam constituídas sob a forma de offshore KFT; (vii) nos Estados Unidos da América, sejam constituídas sob a forma de Limited Liability Company (LLC) estaduais, cuja participação seja composta de não residentes, não sujeitas ao imposto de renda federal; (viii) na Espanha, sejam constituídas sob a forma de Entidad de Tenencia de Valores Extranjeros(E.T.V.Es.); e (ix) em Malta, sejam constituídas sob a forma de International Trading Company (ITC) e de International Holding Company (IHC).

Subsunção ao conceito da Lei nº n 11.727/08 e da IN/SRF nº n 1.037/10 (i) PREÇO DE TRANSFERÊNCIA: Aplicação dos artigos 1ºe 2º. (ii) RENDIMENTOS: Aplicação do artigo 1º. (iii) GANHO DE CAPITAL: Aplicação do artigo 1º. (iv) INVESTIDORES ESTRANGEIROS (VIA RES. Nº 2.689/00): Aplicação do artigo 1º. (v) THIN CAPITALIZATION: Aplicação dos artigos 1ºe 2º. (vi) Art. 26 da Lei nº12.249/10: Aplicação dos artigos 1ºe 2º.

H. Philip Schneider philip@ssplaw.com.br Diogo de Andrade Figueiredo diogo@ssplaw.com.br Rua Cincinato Braga, 340, 9o andar, conj. 91 055 11 3201-7550 São Paulo SP Brasil www.ssplaw.com.br