Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO. Relato Financeiro 2013

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Transcrição:

Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO Relato Financeiro 2013

Índice Relatório de Gestão 3 SUMÁRIO EXECUTIVO... 4 SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DOS MERCADOS... 6 EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2013... 9 POLÍTICA DE INVESTIMENTO... 11 ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO EM 2013... 13 RISCOS MATERIAIS... 14 Demonstrações Financeiras 15 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS... 19 Certificação do Revisor Oficial de Contas 20

Relatório de Gestão

SUMÁRIO EXECUTIVO A conjuntura macroeconómica em 2013 caracterizou-se por um ligeiro abrandamento da economia mundial, o 3º consecutivo, com o Banco Mundial a estimar uma expansão de apenas 2,4%, depois de uns meros 2,5% em 2012. Algumas das principais economias emergentes (v.g. Índia, Brasil e Rússia) viram ainda associar-se ao fraco desempenho económico elevadas pressões inflacionistas, levando os respetivos bancos centrais a subir taxas (Índia e Brasil) ou a adiar a sua descida. A Zona Euro regressou ao crescimento a partir do 2º trimestre, muito embora, em termos anuais, a estimativa aponte para que a atividade se tenha ainda reduzido 0,4%. Os EUA encerraram o ano com um crescimento médio anual estimado em 1,9%. No que diz respeito às perspetivas a médio-prazo, registou-se em 2013 uma evolução globalmente positiva, sobretudo por influência da atuação dos bancos centrais e das melhorias ao nível da crise do euro. Nos EUA, as perspetivas melhoraram em parte devido à manutenção dos estímulos da Fed e, por outro lado, devido aos progressos ao nível do consenso no Congresso em relação ao ajustamento orçamental e à gestão da dívida, apesar dos percalços ao longo do ano. Na Zona Euro, as expetativas beneficiaram do regresso ao crescimento no 2º trimestre, das descidas da refi rate pelo BCE em maio e novembro, e da boa evolução da crise do euro. Na China, o abrandamento inesperado da economia na 1ª metade do ano criou pânico entre os investidores, que receavam o fim do ciclo de forte crescimento registado nas últimas décadas. Para além da China, também o Brasil, a Índia e a Rússia se destacaram pela negativa, refletindo a fraqueza da procura externa, mas também deficiências específicas de cada país. Em Portugal, o ano ficou marcado novamente pela contenção orçamental mas também pelo regresso ao crescimento do PIB nos 2º e 3º trimestres, pondo fim a uma recessão que durou 10 trimestres. A estimativa para a evolução anual do PIB aponta para uma queda de 1,5%, menos de metade da observada em 2012. A dívida pública portuguesa, que constitui uma parte substancial da carteira de ativos saiu beneficiada com a melhoria orçamental e com as perspetivas de regresso ao crescimento em 2014. A taxa a 10 anos encerrou o ano com um spread de 420 pb face à dívida alemã, 150 pb abaixo do que se verificava no final do ano anterior. Os mercados acionistas beneficiaram com a melhoria das perspetivas ao longo do ano e sobretudo com a recuperação económica dos EUA. Assim, os índices norte-americanos sofreram fortes valorizações ao longo do ano, atingindo sucessivos máximos históricos, com o S&P 500 a valorizar-se 29,6% e o NASDAQ 38,32%. Os índices das principais praças europeias também registaram boas valorizações, com o Eurostoxx50 a valorizar 17,95% e o PSI20 a valorizar 15,98%. Beneficiando da evolução dos mercados e da gestão de ativos prosseguida ao longo do ano, o Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO terminou o ano de 2013 com uma rendibilidade, medida pela variação da cotação das unidades de participação, de 31,97%. - 4 -

O valor da carteira de ativos do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO, no final de 2013, ascendia a 3.239.951,82. No que se refere ao risco (medido pelo desvio-padrão das rendibilidades semanais), o Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO registou um valor de 19,30% no cômputo global do ano. Fundo de Pensões PPA - ACÇÃO FUTURO Risco * Ranking / Segment últimas 52 semanas 16,79 1 / 8 últimas 104 semanas 16,75 3 / 8 últimas 260 semanas 19,30 2 / 8 * Entendido como a volatilidade calculada através do desvio-padrão das rendibilidades semanais Em 2013 a Futuro obteve a certificação GIPS "Global Investment Performance Standards" com o acompanhamento de uma entidade externa, acreditada e independente Mercer. Os GIPS Standards são uma metodologia aceite universalmente por todas as empresas da indústria bem como pela generalidade dos clientes, ao nível da avaliação da performance histórica dos seus investimentos. As normas GIPS são um conjunto de princípios éticos, regras e recomendações na área da gestão de carteiras de investimentos, que fornecem às entidades gestoras orientações sobre como calcular e apresentar os resultados sobre o retorno dos investimentos aos seus clientes, baseado em princípios de rigor e transparência para a divulgação integral de toda a informação relacionada com a forma como investe e valoriza os seus ativos. - 5 -

SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DOS MERCADOS ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO O ano de 2013 não fugiu à regra que tem marcado o pós-grande Recessão, sendo marcado por desenvolvimentos importantes: a vários níveis e em várias geografias. Uma diferença notável face aos últimos anos foi que a evolução das perspetivas macroeconómicas beneficiou, desta feita, as economias avançadas fruto da resiliência demonstrada por essas economias e das políticas seguidas pelas autoridades, enquanto as economias emergentes, os BRIC em particular, começaram a abrandar, com os investidores a mostrarem receios em relação ao seu potencial e estabilidade. Para a resiliência demonstrada pelas economias avançadas contribuiu decisivamente a acalmia progressiva ao nível da crise do euro, fruto tanto de desenvolvimentos ao nível de cada país, como do comprometimento das autoridades com uma solução para a crise. Em relação às expectativas face às taxas de juro, os principais bancos centrais continuaram em destaque. A possibilidade de a Fed dar início à retirada dos estímulos à economia tornou-se o tema central, quando a decisão de dez-2012 de tornar a política mais expansionista ainda estava fresca. A Fed acabou por ser mais branda do que os mercados chegaram a esperar, tendo de facto começado a retirar os estímulos apenas na reunião de 18-dez-2013. Igualmente a apoiar a economia esteve a conduta do BCE, que cortou a taxa de referência num total de 0,5 p.p. (divididos entre maio e novembro), para 0,25%, comprometendo-se em manter as taxas reduzidas durante um período prolongado de tempo e abordando a possibilidade de tomar medidas adicionais (como uma taxa de depósitos negativa), as - 6 - quais, todavia, não chegou a pôr em prática. Mas o banco central cuja ação teve maiores efeitos foi, sem dúvida, o Banco do Japão (BoJ), que em janeiro assumiu o importante compromisso de pôr termo a duas décadas de deflação, aumentando o seu objetivo de inflação de 1% para 2% e anunciando novos estímulos monetários, e que na reunião de abril veio comprometer-se em aumentar o seu balanço e a base monetária que passou a ser o grande instrumento da sua política de uma forma substancial, para estimular a economia. Noutras geografias, refiram-se as subidas da principal taxa de juro na Índia em setembro e outubro, que o banco central (RBI) justificou com o agravamento das pressões inflacionistas e com a determinação da instituição em manter ancoradas as expetativas de inflação, contribuindo para preservar o valor da rupia, cuja depreciação está na origem do recrudescimento da inflação. Também o Banco Central do Brasil, mesmo perante um crescimento aquém do potencial, foi forçado a subir a sua taxa selic para conter as pressões inflacionistas, aumentando-a durante 6 reuniões consecutivas, num ciclo iniciado em abril que totalizou 2,75 p.p., fechando o ano nos 10,0%. Quanto às perspetivas para a economia global, registou-se uma evolução globalmente positiva, principalmente no que se refere às perspetivas de médio-longo prazo. Nos EUA, registou-se um crescimento positivo da economia ao longo do ano, com maior acentuação no 2ºS2013, prevendo-se para o 4ºT2013 um crescimento entre os 2,5% e os 3,5%. Em termos médios anuais, a estimativa de crescimento é de 1,9%, em abrandamento face a 2012 mas bem melhor do que a contração

registada na Zona Euro. As perspetivas melhoraram, não só pela manutenção dos estímulos da Fed, como também devido ao consenso no Congresso relativamente ao ajustamento orçamental e à gestão da dívida, após um período conturbado de diferendo que provocou a paralisação parcial do Estado na primeira quinzena de outubro. Uma das razões para a maior resiliência da economia num contexto internacional adverso prende-se com o recrudescimento da atividade imobiliária, com a subida dos preços das casas a ser determinante para a recuperação da riqueza dos consumidores, apoiada também na valorização das ações; fatores que juntamente com a redução do desemprego e o abrandamento da inflação conduziram a confiança dos consumidores a atingir, entre o 2º e o 3º trimestre, máximos desde finais de 2007. Na Zona Euro, embora mais lentamente do que o esperado, o PIB confirmou o seu crescimento, auxiliado com a descida da taxa do BCE em mais 25 pb em novembro, passando para o mínimo histórico de 0,25% e com a crise do euro sob controlo. Prevê-se, assim, que o crescimento do 4ºT2013 se situe nos 0,2% e, no total do ano, a economia deverá apresentar um decréscimo de 0,4%. Efetivamente, o ponto positivo de destaque em 2013 foi a evolução positiva da crise do euro, fomentada pelo comprometimento dos países do euro em sustentar a moeda única, com os investidores a afastarem a hipótese de um cenário de saída de alguns países do euro. A carecer ainda de aprovação pelo Parlamento Europeu está a decisão mais importante de 2013, a nível comunitário: a criação do Mecanismo Único de Resolução Bancária, que permitirá concluir a formação de uma União Bancária, crucial para integrar o sistema bancário europeu e cortar a ligação entre os soberanos e os bancos, que esteve por detrás do impacto sobre o sistema financeiro da crise do euro. Em Portugal, depois de mais um crescimento do PIB no 3ºT2013, prevê-se para o 4ºT2013 uma ligeira queda penalizada por uma nova vaga de austeridade para 2014 prevista no OE, devendo regressar ao crescimento sustentado apenas a partir da primavera. A taxa de desemprego no mercado nacional manteve a sua trajetória descendente, indo ao encontro da estimativa do Eurostat, tendo registado 15,5% em novembro, corrigindo pela 9ª vez consecutiva máximos do início de 2013 (17,6%). No entanto, devido a uma queda na atividade económica, o desemprego numa base ajustada de sazonalidade ainda poderá voltar a subir, prevendo-se que regresse a uma trajetória descendente mais sustentada a partir da primavera. Relativamente aos restantes países, destacamos o Reino Unido, que depois de ter apresentado uma expansão em cadeia de 0,8% (+1,9% em termos homólogos) no 3ºT2013, se espera apresente um crescimento de 0,8% para o 4ºT2013, com a economia a permanecer impulsionada por todos os principais sectores e com a construção a continuar a assumir a liderança. Já no Japão, a economia deverá recuperar das perdas de 3 recessões em 5 anos. Depois de no 3ºT2013 o PIB ter crescido em cadeia apenas 0,3%, espera-se que no 4ºT2013 o crescimento (que se estima entre +0,5% e +0,9%) continue a ser apoiado pela recuperação do sector industrial exportador, e pela aceleração da economia mundial. Os dados relativos aos BRIC revelaram-se pouco animadores com o abrandamento destas economias e com os investidores a mostrarem receios em relação ao seu potencial e estabilidade. No Brasil, o PIB acelerou em 2013, mas terá continuado a crescer aquém do potencial, nomeadamente com o comportamento negativo do - 7 -

3ºT2013 e a revisão do 1ºT2013. Espera- se, por isso, um regresso da economia ao crescimento no 4ºT2013. Desde o início de 2013, a Rússia tem estado economicamente condicionada sobretudo pelo investimento privado, penalizado pelos elevados receios dos empresários e pela fuga de capitais do país. No 4ºT2013, o PIB deverá ter crescido 1,4%. Assim, estima-se que em 2013, o PIB tenha um crescimento de 1,5%, em forte abrandamento, esperando-se melhor desempenho em 2014. Manteve-se a aceleração moderada do crescimento económico da Índia iniciada no 3ºT2013, sugerindo, para o 4ºT2013, um acréscimo de 4,9%, com a economia a beneficiar de ligeiras acelerações tanto na indústria, como nos serviços. Embora no trimestre anterior tenham surgido perspetivas mais animadoras, na China a economia deverá ter mantido o ímpeto no 4ºT2013, historicamente muito fraco. Em 2013, a economia terá crescido 7,6%, acabando por ficar sensivelmente estabilizada face ao ano anterior. MERCADO ACIONISTA Durante o ano de 2013, registaram-se fortes valorizações dos principais índices acionistas, beneficiando de diversos fatores, sobretudo de melhores perspetivas de crescimento económico no médio-prazo, do arredar de receios quanto à redução dos estímulos monetários nos EUA (na sequência das decisões da Fed no final de 2012 e no último trimestre de 2013), da evolução positiva da crise do euro e da queda de alguns tipos de commodities (metais e agrícolas). Esta valorização favorável limitou-se às economias avançadas, já que no que toca à China e Índia, se verificaram quedas no primeiro semestre e as fortes valorizações nos dois trimestres seguintes não foram suficientes para assegurar rendibilidades comparáveis com as obtidas nos mercados ocidentais. No que se refere ao Brasil, após um novo movimento de desvalorização no último trimestre, o mercado terminou com uma rendibilidade negativa de 20,8%. As subidas na Zona Euro foram especialmente pronunciadas, tanto nos índices dos países core, como nos periféricos, tendo o DAX alemão atingido o valor mais elevado (+25,5%), registando máximos históricos no mês de dezembro. O Eurostoxx 50 valorizou-se 17,95% no ano. Nos EUA, o S&P 500 subiu 29,6% e o NASDAQ 38,32%. MERCADOS ACIONISTAS TAXAS DE REFERÊNCIA 2011 2012 2013 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT ytd Europa PSI20 EUR -27,60% 2,93% 2,95% -4,56% 7,14% 10,17% 15,98% Euro Stoxx50 EUR -17,05% 13,79% -0,45% -0,82% 11,16% 7,46% 17,95% DAX EUR -14,69% 29,06% 2,40% 2,10% 7,98% 11,14% 25,48% Estados Unidos S&P500 USD 0,00% 13,41% 10,03% 2,36% 4,69% 9,92% 29,60% NASDAQ USD 2,70% 16,82% 5,93% 3,23% 10,61% 10,74% 38,32% Ásia NIKKEI225 YEN -17,34% 22,94% 19,27% 10,32% 5,69% 12,70% 56,72% MSCI ex Japan USD -16,78% 19,00% -0,54% -6,34% 5,87% 2,69% 1,28% MSCI China USD -20,34% 18,98% -4,56% -9,04% 11,46% 3,75% 0,39% IFCI India USD -38,04% 23,05% -3,82% -6,93% -6,14% 11,63% -6,22% América Latina Brasil MSCI Brazil 10/40 EUR -20,46% -3,13% 2,86% -19,23% 3,27% -7,68% -20,80% - 8 -

EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2013 O Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO investe exclusivamente em títulos da Bolsa nacional, Euronext Lisboa, tendo beneficiado do comportamento favorável da mesma, sobretudo no último trimestre do ano, em que o índice PSI20 se valorizou 10,17%, em termos efetivos. No final do ano, verificou-se uma redução significativa do valor da carteira de ativos do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO, que ficou a dever-se essencialmente ao vencimento dos planos. ESTRUTURA DA CARTEIRA A alocação da carteira de ativos do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO apresentava-se, no final de 2013, dentro dos limites por segmentos regulamentados na política de investimento. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA 31 DE DEZEMBRO 2013 5 4 3 2 1 0 Evolução dos Ativos 4,74 4,63 4,47 4,68 4,86 5,06 4,59 4,13 4,29 4,40 4,40 4,58 3,24 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Milhões de Euros Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13 Out-13 Nov-13 Dez-13-9 -

EVOLUÇÃO DA ALOCAÇÃO DE ATIVOS VS POLÍTICA DE INVESTIMENTO SEGMENTOS 31 dez 12 31 mar 13 30 jun 13 30 set 13 31 dez 13 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS * Segmentos Limites Ações (Nacionais) 95,59% 96,53% 95,79% 97,73% 92,88% Ações F.I.M. de Ações (Nacionais) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% F.I.M. de Ações 75% - 100% Títulos de Participação 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Títulos de Participação Ações Nacionais 95,59% 96,53% 95,79% 97,73% 92,88% Ações 75% - 100% Líquidez 4,41% 3,47% 4,21% 2,27% 7,12% Liquidez 0% - 25% TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Risco Cambial 0% - 0% * De acordo com o Regulamento de Gestão do FUNDO DE PENSÕES PPA - ACÇÃO DE FUTURO - 10 -

POLÍTICA DE INVESTIMENTO A política de investimento do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO está assente em critérios de diversificação de risco e potencial de valorização a médio e longo prazo, baseada em regras e procedimentos que um gestor sensato, prudente e conhecedor aplicaria no sentido de prosseguir uma gestão no exclusivo interesse dos Participantes e Beneficiários do Fundo de Pensões, de evitar um inadequado risco de perda e de obter um rendimento adequado ao risco incorrido. Atendendo aos objetivos e ao regime legal específico dos fundos de pensões abertos PPA e ao tipo de perfil dos Participantes a que o Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO se destina, a política de investimento assenta essencialmente na diversificação da carteira em títulos com elevada liquidez, atendendo ao facto de se tratar de um produto constituído em grande parte por aplicações que estão sujeitas às oscilações do mercado. No âmbito das ações cotadas, a política de investimento consistirá em aproximar tanto quanto possível, e de acordo com os limites legais e limites internos de diversificação em vigor, a estrutura da carteira à do índice de ações PSI 20, mantendo como objetivo uma exposição em torno de 95%. a. O quadro da evolução da alocação apresenta a estratégia seguida pelo Fundo de Pensões em matéria de afetação de ativos, incluindo os limites de exposição aos diferentes tipos de aplicações. b. O limite relativo a valores mobiliários (ações e títulos de participação) que não se encontrem cotados no mercado de cotações oficial da Euronext Lisboa é 0%. c. O limite relativo a aplicações expressas em moedas distintas do euro é de 0%. d. As ações que compõem o Fundo de Pensões devem corresponder a pelo menos 50% do valor total da carteira de ativos. e. Poderão ser utilizados derivados, operações de reporte e empréstimos de valores, de acordo com a legislação em vigor e de acordo com os limites legais com o objetivo de proceder à cobertura do risco de investimento do Fundo de Pensões e de proceder a uma adequada gestão do seu património. PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão da carteira tem ainda consideração os seguintes pontos, estabelecidos em contrato de gestão: - 11 -

CUMPRIMENTO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO O permanente controlo da composição da carteira de ativos, mantido ao longo de 2013, teve como principal objetivo assegurar que a exposição da carteira do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO, se mantivesse no rigoroso cumprimento das regras e limites legais de diversificação e dispersão prudenciais, no cumprimento das regras e princípios gerais relativos à política de investimento e composição da carteira de ativos e à avaliação dos ativos que compõem o seu património, estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). - 12 -

ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO EM 2013 A estratégia da Futuro, durante o ano de 2013, procurou tirar partido da evolução dos mercados ao longo do ano. Na liquidez estão incluídos instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários e outros instrumentos monetários, certificados de depósito e papel comercial. AÇÕES No decorrer de 2013, de uma forma geral, as deliberações tomadas pelo Comité de Investimentos visaram o aumento da exposição ao segmento acionista e, no caso do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO, não sendo possível a diversificação para outros mercados, a estratégia seguida enquadra-se no aproveitamento das oportunidades surgidas a cada momento, a fim de encaixar maisvalias. - 13 -

RISCOS MATERIAIS Considerando a política de investimento definida para o Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO, este encontra-se sujeito a diferentes fatores de risco relacionados com o investimento em ações, incorrendo designadamente no risco de variação do preço desses ativos, risco de crédito do emitente. A carteira incorre igualmente em riscos relacionados com exposição geográfica e setorial. Não obstante, a Futuro tem considerado não ser necessário recorrer a técnicas de cobertura de risco, designadamente mediante utilização de produtos derivados ou coberturas cambiais, adotando em alternativa uma diversificação de ativos que se considera ser adequada, sem necessidade de incorrer em custos com a utilização dos referidos instrumentos. Para verificação do nível de risco incorrido, a Futuro utiliza a metodologia VaR (Value at Risk). ANÁLISE VAR (VALUE AT RISK) 31-Dez-13 31-Dez-12 Em termos Absolutos ( ) Mark-to-Market (Total da Carteira) 3.239.952 % 4.129.042 % VaR Global (1 ano) 1.041.301 32,14% 1.375.400 33,31% Risco variação de preços ações 963.001 29,72% 1.263.080 30,59% Risco de concentração 396.152 12,23% 544.385 13,18% No final de 2013, o VaR Global a 1 ano do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO era de 1.041.301. Considerando o risco dos investimentos subjacentes e as respetivas correlações, esta medida permite ter 99,5% de confiança de que a variação do valor do Fundo de Pensões ao longo de um ano não resultará numa perda superior àquele montante. Ou seja, existe 0,5% de probabilidade de que o Fundo de Pensões possa desvalorizar mais do que 32,14% no período de um ano. Em relação ao ano transato, verificou-se uma ligeira redução do VaR Global do Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO face ao valor da carteira. A redução ficou a dever-se essencialmente ao decréscimo da carteira total face ao valor verificado no ano transato sobretudo devido ao vencimento dos planos. Lisboa, 14 de março de 2014-14 -

Demonstrações Financeiras

INVESTIMENTOS ATIVO Notas 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Terrenos e edifícios - - Instrumentos de capital e unidades de participação 3.009.378,15 3.947.124,12 Títulos de dívida pública - - Outros títulos de dívida - - Empréstimos concedidos - - Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 272.236,28-30.885,32 Outras Aplicações 0,37 0,43 OUTROS ATIVOS Devedores Fundo de Pensões PPA Acção Futuro DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA (*) 3.281.614,80 3.916.239,23 Entidade gestora - - Estado e outros entes públicos - - Depositários - - Associados - - Participantes e beneficiários - - Outras entidades 35.231,87 246.184,60 35.231,87 246.184,60 Acréscimos e diferimentos 120,40 10,93 Total do Ativo 3.316.967,07 4.162.434,76 PASSIVO 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Credores Entidade gestora 7.440,64 15.230,56 Estado e outros entes públicos 48.422,57 2.429,17 Depositários 449,36 443,11 Associados - - Participantes e beneficiários - - Outras entidades 20.702,68 15.289,48 77.015,25 33.392,32 Acréscimos e diferimentos - - Total do Passivo 77.015,25 33.392,32 VALOR DO FUNDO 3.239.951,82 4.129.042,44 VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 13,6384 10,3341 (*) Ver Inventário - 16 -

CONTRIBUIÇÕES Notas 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Associados - - Participantes 142.924,72 115.555,84 Beneficiários - - Transferência de outros fundos de pensões / seguros 188.571,38 53.812,94 PENSÕES, CAPITAIS E PRÉMIOS ÚNICOS VENCIDOS 1 331.496,10 169.368,78 Prémios de seguro - - Pensões pagas Velhice - - Invalidez - - Orfandade - - Vi uvez - - Reforma antecipada e pré-reforma - - Reembolsos 2.489.399,12 1.359.499,06 Encargos inerentes ao pagamento das pensões - - Transferência para outros fundos de pensões / seguros - - GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS 2 2.489.399,12 1.359.499,06 Terrenos e edifícios - - Instrumentos de capital e unidades de participação 1.158.293,67 538.507,45 Títulos de dívida pública - - Outros títulos de dívida - - Outras Aplicações - - RENDIMENTOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS 3 1.158.293,67 538.507,45 Terrenos e edifícios - - Instrumentos de capital e unidades de participação 194.035,91 189.368,23 Títulos de dívida pública - - Outros títulos de dívida - 0,02-0,01 Empréstimos concedidos - - Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 514,87 745,38 Outras Aplicações - - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Fundo de Pensões PPA Acção Futuro DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 4 194.550,76 190.113,60 Participação nos resultados dos contratos de seguro - - Outros rendimentos e ganhos 12,92 7,57 4 12,92 7,57 OUTRAS DESPESAS 84.044,95 87.605,97 RESULTADO LÍQUIDO - 889.090,62-549.107,63-17 -

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 31-Dez-2013 31-Dez-2012 OPERAÇÕES SOBRE ENTRADAS / SAÍDAS (PATRIMÓNIO DO FUNDO) RECEBIMENTOS: Contribuições - Associados - - Contribuições - Participantes 142.924,72 115.555,84 Contribuições - Beneficiários - - Transferências - De fundos de pensões 188.571,38 53.812,94 Transferências - De seguros - - Transferências - De fundos de investimento PPR/E - - PAGAMENTOS: Pensões pagas - - Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias - 0,00 1.137.382,62 Capitais vencidos - Remições - - Capitais vencidos - Vencimentos 2.418.815,49 193.263,17 Transferências - Para fundos de pensões - - Transferências - Para seguros - - Transferências - Para fundos de investimento PPR/E - - Encargos inerentes ao pagamento das pensões - - Subsídios por morte - - Prémios de seguros de risco de invalidez ou morte - - Reembolsos fora das situações legalmente previstas 70.583,63 28.853,27 Devolução por excesso de financiamento - - Fluxo Líquido das Operações sobre o Património do Fundo - 2.157.903,02-1.190.130,28 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Participação nos resultados dos contratos de seguro - - Outros rendimentos e ganhos 12,92 7,57 PAGAMENTOS: Fundo de Pensões PPA Acção Futuro DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA Indemnizações resultantes de seguros contratados pelo fundo - - Remunerações - De gestão 87.456,96 74.628,64 Remunerações - De depósito e guarda de ativos 1.735,13 1.709,14 Outras despesas - 43.356,87-1.352,16 Fluxo Líquido das Operações de Gestão Corrente - 45.822,30-74.978,05 Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais - 2.203.725,32-1.265.108,33 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Operações da Carteira de Títulos RECEBIMENTOS: Recebimentos - Alienação / reembolso dos investimentos 2.670.716,39 1.749.470,51 Recebimentos - Rendimentos dos investimentos 194.441,31 209.586,49 PAGAMENTOS: Pagamentos - Aquisição de investimentos 355.014,35 884.086,59 Pagamentos - Comissões de transação e mediação 3.296,43 2.255,08 Pagamentos - Outros gastos com investimentos - - Fluxo Líquido das Atividades de Investimento 2.506.846,92 1.072.715,33 Variações de caixa e seus equivalentes 303.121,60-192.393,00 Efeitos de alterações da taxa de câmbio - - Disponibilidades no início do período - 30.885,32 161.507,68 Disponibilidades no fim do período 272.236,28-30.885,32-18 -

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NOTA INTRODUTÓRIA O FUNDO DE PENSÕES PPA ACÇÃO FUTURO é um fundo de pensões aberto, tem um património autónomo, e permite adesões individuais. Atendendo aos objetivos e ao regime legal específico dos Fundos Poupança Ações, assim como à política de investimento definida no regulamento de gestão, o FUNDO DE PENSÕES PPA ACÇÃO FUTURO destina-se a investidores que assumam uma tolerância ao risco elevada, que apreciem o investimento em ações e tenham uma perspetiva de valorização do seu capital no longo prazo. Foi autorizado em 11 de Outubro de 1995 e a sua comercialização teve início em 30 de Outubro do mesmo ano. A sua carteira é constituída por ações e títulos de participação cotados no mercado de cotações oficial da Euronext Lisboa e unidades de participação em organismos de investimento coletivo, cujo património seja constituído por um mínimo de 50% de ações cotadas no mercado de cotações oficial da Euronext Lisboa. O FUNDO DE PENSÕES PPA ACÇÃO FUTURO é gerido pela FUTURO, tendo como principal mandatário a Montepio Gestão de Activos, SA. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO O Fundo de Pensões tem o registo das receitas e das despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos ou pagos e as correspondentes receitas ou despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. RENDIMENTOS Os rendimentos respeitantes a rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos. CONTRIBUIÇÕES As contribuições efetuadas para o Fundo de Pensões são reconhecidas quando recebidas. REEMBOLSOS PAGOS Os reembolsos são reconhecidos no momento em que são devidos, sendo este momento, em regra, o mesmo em que ocorre o seu pagamento. VALORIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS O critério de valorização dos ativos é o seguinte: Instrumentos de Dívida a. Valores Mobiliários Cotados - 19 -

Os valores mobiliários admitidos à cotação ou à negociação em mercados regulamentados são valorizados diariamente, com base na última cotação disponível no momento de referência. Caso não exista cotação nesse dia, utiliza-se a última cotação de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores. b. Valores Mobiliários não Cotados Os valores representativos de dívida não cotados, ou cujas cotações não sejam consideradas representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados diariamente com base na cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflita o seu presumível valor de realização. Essa cotação é procurada em sistemas internacionais de informação de cotações tais como a Bloomberg ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora. c. Activos a deter até à Maturidade Baseia-se no respetivo valor de reembolso e na respetiva taxa efetiva de capitalização (nas situações de manutenção dos títulos até à maturidade). d. Movimento de Referência O movimento de referência para as colocações disponibilizadas pelas Bolsas é às 17h00 do dia da valorização. Instrumentos de Capital Na valorização dos instrumentos de capital é utilizado o preço de fecho do respetivo mercado ou a cotação disponível à hora de referência. COMISSÕES COMISSÕES DE GESTÃO A comissão de gestão corresponde à remuneração da entidade gestora, cobrada ao FUNDO DE PENSÕES PPA ACÇÃO FUTURO pela gestão financeira, técnica e administrativa do FUNDO DE PENSÕES. O cálculo da comissão resulta da aplicação da percentagem definida no Regulamento de Gestão sobre o valor do FUNDO DE PENSÕES apurado diariamente. COMISSÕES DE BANCO DEPOSITÁRIO Esta comissão corresponde ao pagamento à Caixa Económica Montepio Geral pelos serviços prestados no âmbito do contrato de mandato e tarifário do FUNDO DE PENSÕES PPA ACÇÃO FUTURO. O método de cálculo reside na aplicação da percentagem, definida no contrato, sobre o valor médio da carteira de ativos apurado em cada trimestre. REGIME FISCAL De acordo com o artigo 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os fundos de pensões e equiparáveis são isentos de: i. IRC relativo aos rendimentos obtidos pelos fundos de pensões e equiparáveis e, ii. Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis. De acordo com o Decreto-lei nº 192/2005, os lucros distribuídos a sujeitos passivos que beneficiem de isenção total são tributados à - 20 -

taxa de 20% se as ações a que correspondem os lucros não tenham permanecido em carteira, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da colocação do dividendo e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período. TRANSAÇÕES COM ASSOCIADO N/A SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLO INTERNO EXPOSIÇÃO E ORIGEM DOS RISCOS Fruto da política de investimento adotada, o Fundo de Pensões PPA - ACÇÃO FUTURO está exposto a diversos tipos de risco, refletindo o risco implícito dos ativos que constituem a composição da carteira do Fundo de Pensões: Risco de Mercado reflete diferentes fatores de risco relacionados com o investimento em ações, onde a variação dos preços dos ativos é normalmente mais acentuada (sensibilidade da carteira a variações no mercado de ações). Igual condição está subjacente ao preço dos imóveis/imobiliário, embora a variação de preços destes não seja tão volátil. A classe de ativos de taxa de juro também é outro dos focos de risco, resultado das flutuações das taxas de juro ou dos spreads de créditos bem como pelo risco de crédito associado ao emitente. O investimento em ativos em moeda estrangeira incorpora o denominado risco cambial, originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro. Por fim, o conjunto dos investimentos efetuados poderá potenciar o risco de concentração aos mais diversos níveis, como por exemplo por contraparte ou por nível de rating. Risco de Crédito tal como definido pela Norma Regulamentar N.º 8/2009-R, do ISP, é o risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o fundo de pensões está exposto, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, participantes e resseguradores que com ele se relacionam. No âmbito do modelo da European Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA), a aplicabilidade deste risco está relacionada com a garantia através de contratos de mitigação de risco (contratos de resseguro-benefícios financiados através de apólices de seguro) e contratos de derivados, situações estas que não se verificam no Fundo de Pensões PPA - ACÇÃO FUTURO. Pelo efeito das alterações aos credit spreads dos instrumentos de dívida, o risco de crédito está implicitamente associado ao risco de spread, já que se trata do prémio de risco adicional que o mercado exige ao emitente face a outro ativo sem risco, para assumir a exposição de crédito, sob o risco do emitente não apresentar capacidade financeira para cumprir com as suas responsabilidades. Risco de Liquidez é entendido como a capacidade de tornar liquida no mercado, a posição detida em ativos, com a maior rapidez e com menor impacto possível, ao nível dos resultados realizados, face ao que seria expectável mantendo as posições em carteira. Consequência da política de investimento adotada existe o risco de haver uma eventual dificuldade na venda de alguns dos ativos do Fundo de Pensões. A entidade gestora procura gerir da melhor forma o seu portfólio para que não haja escassez de liquidez. - 21 -

OBJETIVOS, POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE RISCO A integração das políticas e estratégias do sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno passou pela adoção de uma política específica que consiste em manter uma cultura de orientação para o risco com repercussão em toda a estrutura organizacional da Futuro e com especial incidência ao nível das responsabilidades do órgão de administração e dos diretores de topo, estabelecendo os princípios que norteiam a definição das políticas, dos procedimentos e dos respetivos controlos. Considerando as disposições da política de Investimento do Fundo de Pensões PPA - ACÇÃO FUTURO relativas à exposição aos diversos riscos e às diferentes disposições legais é monitorizado diariamente o controlo desses limites, através da emissão de um relatório limites legais e investimentos excedidos. O relatório é então analisado detalhadamente para que se decida se há motivos para atuar face aos limites excedidos. Posteriormente, a Gestão de Risco monitoriza o efeito das medidas adotadas e o seu impacto na política de investimento. Simultaneamente são também monitorizados os níveis de exposição aos limites legais e prudenciais que regulamentam o Fundo de Pensões PPA - ACÇÃO FUTURO. Para além da verificação do cumprimento da política de investimento e dos limites legais e prudenciais, a Futuro decidiu reforçar o controlo e a monitorização recorrendo a diversas medidas de risco e a um conjunto de procedimentos internos que visam manter a gestão sã e prudente do risco. Assim, é utilizado um modelo de gestão de Risco fundamentado na perspetiva técnica dos estudos QIS4 da EIOPA. O desenvolvimento de indicadores de tolerância para este modelo permite monitorizar as variações desses indicadores, de acordo com a política de Investimento definida para o Fundo de Pensões. A monitorização do risco de mercado assenta no cálculo do VaR, com um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um ano. Dado o VaR não constituir uma garantia total de que os riscos não excedem a probabilidade usada, são também efetuados Stress Tests, com o objetivo de calcular o impacto de diversos cenários extremos sobre o valor da carteira. A avaliação do nível de liquidez da componente acionista no mercado é feita através de um liquidity test. Esta análise é feita em número de dias para liquidar, tendo em conta o peso que estes ativos detêm na carteira. Este teste consiste na verificação do grau de liquidez por ativo e também por sector. Complementarmente é feito o cálculo do número médio de dias necessário para liquidar os 10 títulos mais líquidos e qual o peso que esses mesmos ativos têm na carteira. O conjunto destes testes permitem avaliar o grau de liquidez a curto prazo e monitorizar ou atuar perante a possível escassez de liquidez atempadamente. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, MÉTODOS E PRESSUPOSTOS USADOS PARA CADA TIPO DE RISCO Risco de Mercado Atendendo à variabilidade dos investimentos subjacentes e respetivas correlações, permite ter 99,5% de confiança de que a variação do Fundo de Pensões ao longo do ano de 2014 não resultará numa perda superior a 1.041.301. - 22 -

a. Risco de variação de preços com ações Relaciona o risco das ações à volatilidade dos mercados. Utilizando índices de referência para verificar a sensibilidade da carteira a variações no mercado, o risco acionista foi associado a dois índices: i. Global para investimentos em países desenvolvidos ii. Outros mercados emergentes e investimentos alternativos Os fatores de stress a aplicar foram calibrados a partir dos dados históricos do índice MSCI Developed Markets TR, sendo os cenários de choque a aplicar para cada um dos índices 32% e 45%, respetivamente. Análise de Sensibilidade Risco de Variação de Preços com Ações Pressuposto Choque nos preços dos ativos de 32% para investimentos em países desenvolvidos e 45% para investimentos em mercados emergentes e investimentos alternativos Em dezembro o risco de variação de preços com ações era de 963.001 /ano. b. Risco de Concentração VaR Impacto no valor do Fundo % VaR sobre valor da carteira Montante dos ativos em análise Data 963 001 29.72% 3 009 378 31-Dez-13 1 263 080 30.59% 3 947 124 31-Dez-12 O cálculo do risco de concentração é feito no âmbito da concentração por contraparte - Grupo Económico, atendendo a fatores como a qualidade creditícia da contraparte e aos limites de concentração por rating. Os FIM s, na composição das suas carteiras, também contêm risco de concentração, assim, a análise destes é feita numa perspetiva look-through, desde que a exposição a esses FIM s individualmente ultrapassar os 3%. A calibragem do risco de concentração foi efetuada, com o pressuposto de um portfólio de ativos médio de 30% em ações e 70% em obrigações. Nestas 25% serão sem risco (divida soberana com nível de rating AAA) e 75% as restantes. Os 30% em ações replicam a rendibilidade do índice Eurostoxx 50 (série históricas de preços no período de 1993-2006). Análise de Sensibilidade Risco de Concentração A análise de sensibilidade considerando os parâmetros definidos, resulta numa perda de 396.152, o que representa 12,23% do valor total do Fundo de Pensões. Risco de Liquidez Pressuposto Choque nos ativos tendo em conta fatores como a qualidade creditícia da contraparte e os limites de concentração por rating VaR Impacto no valor do Fundo % VaR sobre valor da carteira Montante dos ativos em análise Data 396 152 12.23% 3 009 379 31-Dez-13 544 385 13.18% 3 947 125 31-Dez-12 Os resultados aos testes realizados demonstram que 100% das posições detidas em ações seriam alienadas no período médio de - 23 -

4,13 dias sem afetar de forma significativa o valor do Fundo de Pensões. Risco de Liquidez - Ações detidas Média de dias para liquidar posição 31-Dez-13 4.13 100.00% 30.04 100.00% % ações da carteira total 94.63% 99.54% Ativo IBERSOL SGPS SA IMPRESA SGPS SA CORTICEIRA AMORI REDITUS NOVABASE SGPS SA REN-REDE ENERGET SEMAPA SAG GEST-SOLUCOE GRUPO SOARES DA PORTUCEL SA 10 Posições menos líquidas 31-Dez-12 Dias para Liquidar %VM carteira Valor Mercado Volume (20 dias) Posição 51 4.04 123 949 3 684 18 500 23 2.21 67 799 26 663 60 000 16 1.47 45 000 12 590 20 000 7 0.09 2 706 3 043 2 098 6 0.93 28 400 19 154 10 000 5 5.21 159 599 156 699 70 000 3 4.17 127 763 62 854 14 550 3 0.33 9 999 99 648 25 000 2 0.28 8 500 212 531 25 000 2 3.89 119 200 222 830 40 000 10 Posições mais líquidas Ativo Dias para Liquidar %VM carteira Valor Mercado Volume (20 dias) Posição BANCO COM PORT-R 1 5.73 175 599 177 081 700 1 000 000 BANCO ESPIRITO-R 1 9.24 283 250 15 541 920 250 000 EDP 1 9.62 294 909 5 018 832 110 000 PORTUGAL TEL-REG 1 10.01 306 900 3 562 795 90 000 GALP ENERGIA 1 7.74 237 300 1 153 972 20 000 EDP RENOVAVEIS S 1 3.81 116 939 616 412 30 000 ZON OPTIMUS SGPS 1 7.18 219 999 528 997 40 000 SONAE INDUS/NEW 2 1.01 30 850 473 477 50 000 SONAE CAPITAL SG 2 0.43 13 200 374 529 40 000 PORTUCEL SA 2 3.89 119 200 222 830 40 000 Média dias para liquidar posição: % de Valor de Mercado da Carteira 1.3 58.65 O peso total da componente de ações (exposição direta) na carteira do Fundo de Pensões PPA - ACÇÃO FUTURO é de 94,63%. Média dias para liquidar posição: % de Valor de Mercado da Carteira 11.8 22.60-24 -

STRESS TESTS Paralelamente à análise de sensibilidade é calculado o impacto de diversos cenários no valor da carteira para o período temporal de um dia, com os seguintes resultados: Stress Tests - 5 melhores cenários Impacto Impacto Valor dos ativos em valor em % para análise Aumento dos spreads de crédito em 50 bp 0 0.00% 3 225 810 Diminuição dos spreads de crédito em 50 bp 0 0.00% 3 225 810 Terramoto no Japão - Março 2011 - No dia 11 de março um terramoto, com 9,0 de magnitude, ocorreu na costa Japonesa -17 024-0.53% 3 208 790 provocando um grande tsunami. Choque Petrolífero na Líbia - Fevereiro 2011 - Ínicio de Guerra civil na Líbia em 15 de fevereiro de 2011, provoca aumentos no -37 033-1.15% 3 188 780 preço do petróleo. Falência da Lehman - Retornos(rendibilidades) históricos durante o mês seguinte à falencia da Lehman Brothers em 2008. -185 357-5.75% 3 040 450 Stress Tests - 5 piores cenários Crise da dívida Soberana & Downgrade 2011 - Crise da Divida Soberana que levo os EUA ao credit downgrade. Este stress test descreve um periodo de 17 dias, com inicio em 22 /07/2011 quando o mercado começou a reagir ao impasse do teto da divida. 08/08/2011 foi o primeiro dia útil após o anuncio do downgrade. Crise Financeira Grega - A Grécia foi uma das economias que mais se desenvolveu na Zona Euro no perido de 2000-2007. Porém o custo de financiar este desenvolvimento resultou em aumentos alarmantes no défice e no nivel da divida pública face ao PIB. Crise Financeira Russa - 2008 - Guerra da Rússia com a Geórgia e consequente queda brusca do preço do petróleo, fez surgir um receio que houvesse uma recessão económica na região. Falência da Lehman - Retornos(rendibilidades) históricos durante o mês seguinte à falencia da Lehman Brothers em 2008. Choque Petrolífero na Líbia - Fevereiro 2011 - Ínicio de Guerra civil na Líbia em 15 de fevereiro de 2011, provoca aumentos no preço do petróleo. Impacto em valor Impacto em % Valor dos ativos para análise -396 365-12.29% 2 829 440-356 038-11.04% 2 869 770-297 082-9.21% 2 928 730-185 357-5.75% 3 040 450-37 033-1.15% 3 188 780 Concentrações de Risco Não Evidentes nos pontos anteriores Não aplicável. Alterações face ao Período Anterior Não houve factos relevantes a assinalar. - 25 -

INVENTÁRIO Descrição Moeda ISIN Quantidade/ Montante Valor Custo Valor Mercado Juro Total Carteira REN SGPS SA EUR PTREL0AM0008 70.000,00 143.850,00 156.660,00 0,00 156.660,00 Sonae Capital EUR PTSNP0AE0008 40.000,00 5.600,00 13.200,00 0,00 13.200,00 EDP Renováveis SA EUR ES0127797019 30.000,00 119.820,00 115.830,00 0,00 115.830,00 Portucel SA EUR PTPTI0AM0006 40.000,00 91.200,00 116.400,00 0,00 116.400,00 EDP-Nom. EUR PTEDP0AM0009 110.000,00 252.810,34 293.700,00 0,00 293.700,00 BCP-NO EUR PTBCP0AM0007 1.000.000,00 75.198,16 166.400,00 0,00 166.400,00 BESCL EUR PTBES0AM0007 250.000,00 221.344,08 259.750,00 0,00 259.750,00 BPI SGPS -NoPr EUR PTBPI0AM0004 100.000,00 95.173,61 121.600,00 0,00 121.600,00 Ibersol - SGPS EUR PTIBS0AM0008 18.500,00 74.000,00 114.700,00 0,00 114.700,00 SONAE EUR PTSON0AM0001 175.000,00 119.879,74 183.575,00 0,00 183.575,00 REDITUS EUR PTRED0AP0010 2.098,00 5.140,10 2.622,50 0,00 2.622,50 Cortic.Amorim - SGPS EUR PTCOR0AE0006 20.000,00 32.000,00 44.200,00 0,00 44.200,00 SAG GEST SGPS EUR PTSAG0AE0004 25.000,00 8.250,00 9.000,00 0,00 9.000,00 Mota Engil SGPS EUR PTMEN0AE0005 20.000,00 31.340,00 86.460,00 0,00 86.460,00 Jer.Martins-SGPS EUR PTJMT0AE0001 20.000,00 292.000,00 284.300,00 0,00 284.300,00 Semapa - Nominativas EUR PTSEM0AM0004 14.550,00 82.789,50 118.480,65 0,00 118.480,65 ZON Optimus SGPS EUR PTZON0AM0006 40.000,00 118.800,00 216.000,00 0,00 216.000,00 Galp Energia EUR PTGAL0AM0009 20.000,00 234.506,93 238.300,00 0,00 238.300,00 IMPRESA EUR PTIPR0AM0000 60.000,00 18.600,00 65.400,00 0,00 65.400,00 NOVABASE SGPS S.A. EUR PTNBA0AM0006 10.000,00 23.000,00 26.100,00 0,00 26.100,00 Portugal Telecom EUR PTPTC0AM0009 90.000,00 337.410,00 284.400,00 0,00 284.400,00 Gr.Soares Costa-SGPS EUR PTSCO0AE0004 25.000,00 3.250,00 8.250,00 0,00 8.250,00 Sonae Indústria SGPS EUR PTS3P0AM0017 50.000,00 24.450,00 28.150,00 0,00 28.150,00 CTT CORREIOS PORT EUR PTCTT0AM0001 10.000,00 55.200,00 55.900,00 0,00 55.900,00 Instrumentos de capital e unidades de participação 2.465.612,46 3.009.378,15-3.009.378,15 BFN 1/87 EUR PTBFNDPE0001 0,98 0,41 0,35 0,01 0,36 BFN 2/87 EUR PTBFNEPE0000 0,05 0,02 0,02 0,00 0,02 Outras Aplicações 0,43 0,37 0,01 0,38 DEPOSITOS ORDEM EUR -189.282,72-189.282,72 DEPOSITOS ORDEM EUR 461.519,00 461.519,00 Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 272.236,28-272.236,28-26 -

GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS CONTRIBUIÇÕES NOTA 1 - CONTRIBUIÇÕES 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Contribuições Associados - - Participantes 142.924,72 115.555,84 Beneficiários - - Transfª de outros fundos pensões/seguros 188.571,38 53.812,94 Total Contribuições 331.496,10 169.368,78 Na rubrica Contribuições vemos a respetiva desagregação por tipo de contribuição efetuada no ano de 2013. BENEFÍCIOS PAGOS NOTA 2 - MONTANTE DOS BENEFÍCIOS PAGOS 31-Dez-2013 31-Dez-2012 PENSÕES, CAPITAIS E PRÉMIOS ÚNICOS VENCIDOS Prémios de seguro - - Pensões pagas Velhice - - Invalidez - - Orfandade - - Vi uvez - - Reforma antecipada e pré-reforma - - Reembolsos 2.489.399,12 1.359.499,06 Encargos inerentes ao pagamento pensões - - Transfª para outros fundos pensões/seguros - - Total Pensões 2.489.399,12 1.359.499,06 NOTA 3 GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS (POTENCIAIS E REALIZADOS) Ganhos / Perdas ATIVO 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Por segmentos da política de investimento Ações 1.161.069,70 540.399,41 Comissões de mediação - 2.776,03-1.891,95 Total ganhos / perdas 1.158.293,67 538.507,45 Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada. O resultado das aplicações realizadas no exercício de 2013 foi positivo em 1.158.293,67, tendo o segmento acionista tido uma grande valorização, como os números demonstram. Nestas rubricas, no montante de 2.489.399,12, está refletida a respetiva desagregação por tipo de benefício pago no ano de 2013. - 27 -

MAIS / MENOS VALIAS REALIZADAS GANHOS E PERDAS RESULTANTES DA ALIENAÇÃO / REEMBOLSO DAS APLICAÇÕES Ganhos da alienação/reembolso Perdas da alienação/reembolso INVESTIMENTOS DO FUNDO 31-Dez-2013 31-Dez-2012 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Por segmentos da política de investimento Ações 640.365,47 256.642,35 23.061,40 54.048,53 Liquidez - - - - Total ganhos / perdas realizadas 640.365,47 256.642,35 23.061,40 54.048,53 Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a segmentação prevista na política de investimento contratualizada. O ano de 2013 terminou com o segmento acionista a apresentar ganhos superiores às perdas na alienação e/ou reembolso dos ativos, à semelhança do que aconteceu no ano anterior. RENDIMENTOS NOTA 4 - RENDIMENTOS 31-Dez-2013 31-Dez-2012 Rendimentos Terrenos e edifícios - - Instrumentos de capital e unidades de participação 194.035,91 189.368,23 Títulos de dívida pública - - Outros títulos de dívida - 0,02-0,01 Depósitos em instituições de crédito 514,87 745,38 Total Rendimentos Líquidos 194.550,76 190.113,60 Outras receitas 12,92 7,57 Total Rendimentos 194.563,68 190.121,17 O valor de 194.550,76 reflete os valores efetivamente recebidos e por receber à data de 31 de dezembro pelo Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO relativamente aos vários rendimentos obtidos das aplicações efetuadas em ações, unidades de participação, obrigações e em depósitos. - 28 -

Certificação do Revisor Oficial de Contas

FUTURO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. Avenida de Berna, n.º 10 2.º 1050-040 LISBOA Tel.: +(351) 210 416 005 Fax: (+351) 210 416 001 Internet: www.futuro-sa.pt e-mail: geral@futuro-sa.pt - 31 - Fundo de Pensões PPA ACÇÃO FUTURO Relato Financeiro 2013