Reunião Científica sobre a Alteração da Resolução CFM N 1.488

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Transcrição:

Pólo Saúde Assessoria e Consultoria em Saúde Ocupacional Reunião Científica sobre a Alteração da Resolução CFM N 1.488 19/08/2013 José Roberto Teixeira

Resolução CFM nº 2015/13 Em face de frequentes demandas judiciais questionando o art. 12 da Resolução CFM nº 1.488/98, que proíbe a atuação de médicos de empresa em processos judiciais como assistentes técnicos, com a determinação de que tal proibição nesse sentido viola o art. 422 do Código de Processo Civil, uma vez que os assistentes técnicos são de confiança da parte e não se sujeitam a impedimento ou suspeição, torna-se necessário excluir a expressão ou assistentes técnicos do corpo do art. 12 da citada resolução, com redação determinada pela Resolução CFM nº 810/06. 16/04/2013

Resolução CREMESP nº 76/96 Art. 14º - O médico de empresa, o médico responsável por qualquer Programa de Controle de Saúde Ocupacional de Empresa e o médico participante do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, não podem ser peritos judiciais, securitários ou previdenciários, ou assistentes-técnicos da empresa, em casos que envolvam a firma contratante e/ou seus assistidos (atuais ou passados). 02/07/1996

Resolução CFM nº 1488/98 Art. 12º - O médico de empresa, o médico responsável por qualquer programa de controle de saúde ocupacional de empresa e o médico participante do serviço especializado em Segurança e Medicina do Trabalho não podem atuar como peritos judiciais, securitários, previdenciários, nos casos que envolvam a firma contratante e/ou seus assistidos (atuais ou passados). 06/03/1998

Resolução CREMESP nº 156/06 Artigo 9º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial a Resolução 76, de 02 de julho de 1996. Artigo 7º - O médico da empresa, o médico responsável pelo Programa de Controle de Saúde Ocupacional da Empresa, o médico participante do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho ou o que presta serviço à empresa não pode ser perito judicial, securitário ou previdenciário, ou assistente técnico em casos que envolvam esta mesma empresa contratante e/ou seus assistidos atuais ou passados. 10/10/2006

Resolução CFM nº 1810/06 Art. 3º Revoga-se o artigo 12 da Resolução CFM nº 1.488, de 11 de fevereiro de 1998, publicada no D.O.U. de 6 de março de 1998, Seção I, p.150., que passaa vigorar: Art. 12º - O médico de empresa, o médico responsável por qualquer programa de controle de saúde ocupacional de empresa e o médico participante do serviço especializado em Segurança e Medicina do Trabalho não podem atuar como peritos judiciais, securitários, previdenciários ou assistentes técnicos, nos casos que envolvam a firma contratante e/ou seus assistidos (atuais ou passados). 09/05/2007

Resolução CFM nº 2015/13 Art. 3º Revoga-se o artigo 12 da Resolução CFM nº 1.488, de 11 de fevereiro de 1998, publicada no D.O.U. de 6 de março de 1998, Seção I, p.150., que passaa vigorar: Art. 12º - O médico de empresa, o médico responsável por qualquer programa de controle de saúde ocupacional de empresa e o médico participante do serviço especializado em Segurança e Medicina do Trabalho não podem atuar como peritos judiciais, securitários ou previdenciários nos casos que envolvam a firma contratante e/ou seus assistidos (atuais ou passados). 16/04/2013

Considerações Alguns impactos para a empresa Passa a contar com um profissional potencialmente mais qualificado (por conhecer melhor o ambiente e as condições de trabalho) Economia de custos

Considerações Alguns impactos para o médico da empresa Horas dedicadas a ações de promoção e prevenção passam a competir com horas dedicadas à assistência técnica. Traz ambiente de perícia para a relação médico/paciente com possibilidade de ruptura de confiança na relação médico/paciente, pois ambiente de perícia é diferente do de consulta. Perde o respaldo de uma resolução do conselho de ética para recusar a indicação.

Considerações Resolução CFM 2015/13 revoga Resolução CFM 1488/98 que não proibia o médico da empresa de ser assistente técnico; Na realidade a Resolução CFM 2015/13 deveria revogar a Resolução CFM 1810/06 que, por sua vez, havia revogado a Resolução CFM 1488/98, passando a proibir o médico da empresa de ser assistente técnico; Não há compatibilidade entre resoluções do CFM (2015/13) e do CREMESP (CRM 156/06).

fim