Engenharia Operacional

Documentos relacionados
Determinação da eficiência elétrica das usinas brasileiras para produção exclusiva de açúcar e/ou etanol (Revisão 0 17/05/2010).

15º SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL TEMA GERAÇÃO DE PRIMEIRO MUNDO

TURBINAS A VAPOR

1.000 turbinas instaladas Fabricando a maior do setor

Um Projeto para Aproveitar a Biomassa da Cana. Ribeirão Preto, Agosto 2016

Cogeração na indústria: os benefícios e os ganhos energéticos

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Programa de Pós Graduação em Economia Aplicada

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TURBINAS A VAPOR

ALBIOMA I SEMINÁRIO MINEIRO DE BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA-DE-AÇÚCAR

Máquinas Térmicas: Turbinas a Vapor

Módulo I Ciclo Rankine Ideal

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I

CICLOS MOTORES A VAPOR. Notas de Aula. Prof. Dr. Silvio de Oliveira Júnior

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

TURBINAS DE GRANDE PORTE DA TGM SÃO REFERÊNCIAS PELA ALTA PERFORMANCE NO CENÁRIO BIOENERGÉTICO MUNDIAL

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

CONFIABILIDADE TURBOMAQUINAS

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:

AULA 4. Gustavo Franchetto Pereira. 29 de agosto de 2012

MASM ENGENHARIA E CONSULTORIA

Presidência e Direção

Universidade do Vale do Rio dos Sinos PPGEM Programa de Pós-Graduação de Engenharia Mecânica

Geração de Energia Elétrica

Grupo ITAIQUARA USINA AÇUCAREIRA PASSOS S. A. Douglas Jr. Souza Gerente de Meio Ambiente Corporativo Unidade Passos/MG e Tapiratiba/SP

Máquinas Térmicas Turbinas a Gas. Jurandir Itizo Yanagihara

SOLUÇÕES TGM EM INDÚSTRIA MADEIREIRA

PEA 2200 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

COGERAÇÃO GRUPOTGM.COM.BR

3 Regime Permanente de Turbinas a Gás

Biomassa e Energia Raízen CTBE

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Termodinâmica. Ciclos motores a vapor

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 21, DE 21 DE JANEIRO DE 2000.

Maquinas Termicas Geradores de Vapor

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa

SIMULAÇÃO DE UMA USINA SUCROALCOOLEIRA UTILIZANDO UMA FERRAMENTA NA PLATAFORMA MATLAB. Bruno Cunha Araújo

Lista de Exercícios Solução em Sala

4 O Modelo Termodinâmico da Turbina a Gás

CALDEIRAS DE CONDENSAÇÃO A GÁS FIABILIDADE E TRANQUILIDADE

Novas Técnicas de Aproveitamento da Energia do Bagaço + Palhiço

Cogeração em Centros. A Eficiência de Recursos Energéticos na Saúde Desenvolvimentos e Oportunidades 18 setembro 2015

Maquinas Termicas Geradores de Vapor

Soluções em Eficiência Energética

GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS - GPT

Máquinas de Fluxo. Aula 7 Máquinas Motoras: Perdas de Energia

Eficiência energética na indústria. Claudia Shirozaki - CSA. 23 de novembro de 2016 Sede do Sistema FIRJAN RJ

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

Impurezas e Qualidade de Cana-de-Açúcar

TURBINAS A VAPOR 1 1

Eficiência nas Moendas de Cana

Energética Industrial

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA

VANTAGENS COMPETITIVAS DOS EMPREENDIMENTOS DE COGERAÇÃO E AUTOPRODUÇÃO A BIOMASSA. São Paulo/SP, Brasil

Msc. Eng. Fernando Pozza

Ciclos Hibridos Gás Natural/Biomassa para Elevação da Eficiência Termodinâmica das Usinas de Bagaço de Cana

Eficiência Energética Cocelpa

1ª Lei da Termodinâmica lei da conservação de energia

Water Cooled Motor refrigerado à água

Sumário. 1 Introdução, princípios de compressão e labirintos internos Critérios de seleção para compressores de processo...

EXCELÊNCIA EXPERIÊNCIA EXPANSÃO. Principais Características EM ECONOMIA DE ENERGIA Nº DE UNIDADES CONECTÁVEIS FAIXA DE CAPACIDADE 8HP 60HP 22HP

ENG 3006 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 1 o SEMESTRE DE Capítulo 11 Trocadores de Calor

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex

Prof. Gonçalo Rendeiro

CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Profa. Dra. Cristiane de Conti Medina Departamento de Agronomia

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

Aula 6 Dimensionamento de grandes equipamentos de usinas termoelétricas

Turbinas a Vapor.

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada

Homologado pelos fabricantes de equipamentos

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Substituição do Sistema de Refrigeração na Prefeitura da Cidade do Recife

Maquinas Termicas - Fornalha

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 10 ROTEIRO

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

Global Presence 23/04/2014

Condensadores para Supermercados

SUPRIMENTO DE ENERGIA AO NORDESTE: A SOLUÇÃO POR ALAGOAS

Carga máxima dentro da faixa de torque (Nm) X X ou ou

Ronald Schwanke Eng. Químico, MSc. Coord. Técnico Plataforma de Energia e Emissões Consultor em Eficiência Energética e Emissões Atmosféricas

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

Universidade Federal de Sergipe. Núcleo de Engenharia Mecânica

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1

ANDRITZ turbinas reversíveis Série ACT/FPT

FENERGIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

Início: 2001, com a criação do SGE e automação da RMF

Bombas d'água, reservatório e tubulações hidráulicas em materiais livres de corrosão.

Princípios físicos que envolvem a hidráulica industrial.

Palavras-chave: Cogeração, geração termelétrica, geração distribuída.

6. Conclusões e recomendações

Processo Eficaz Gilmar Galon

Análise Energética para Sistemas Abertos (Volumes de Controles)

Controle térmico em processos de conformação de plásticos

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087

PLANO DE CURSO DE EXTENSÃO (NÍVEL DE APERFEIÇOAMENTO / RECICLAGEM) DETALHAMENTO E EMENTA

SUMÁRIO. Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos

CASE UNIÃO ENERGIA ENERGIA DE BIOMASSA

Transcrição:

Engenharia Operacional A oportunidade de produzir consumir energia com: Maior Eficiência Energética Menor Impacto Ambiental Menor Risco e Maior Disponibilidade Leonardo Buranello / Flávio Natal

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Ganhos Relacionados às Variáveis e Qualidade do Vapor: O rendimento da turbina é dependente das variáveis de vapor, e o máximo rendimento só ocorre na condição nominal de projeto. Temperaturas e pressões abaixo das nominais ocasionam perda de rendimento térmico da turbina e perda de vazão máxima, e com isso aumento do consumo específico de vapor, em alguns casos limitando a potência máxima. Temperaturas e pressões acima da nominal para buscar aumento da eficiência devem respeitar limites conforme Especificação IEC 45 do projeto da turbina em questão.

Vapor de escape: A temperatura do vapor de escape da turbina é resultado da pressão de escape e da eficiência térmica da máquina. É possível controlar a pressão de escape, mas não é possível controlar a temperatura de escape para uma mesma condição de entrada de vapor Para as turbinas de contrapressão: É um parâmetro de avaliação de rendimento da máquina. Quando ocorre incrustação no palhetamento a temperatura de escape tende a aumentar, ocasionando perda de eficiência. Para turbina de condensação: A temperatura de escape é resultado do sistema de vácuo, do condensador e da temperatura da água de resfriamento. Perda de selagem da turbina, incrustação interna nos tubos do condensador e temperatura da água de resfriamento acima da nominal causam aumento da pressão e da temperatura de escape da condensação, normalmente chamado de perda de vácuo, resultando em perda de potência.

Qualidade do vapor: É definida por norma quanto aos limites de impurezas presentes no vapor/condensado, e consta do manual do fabricante da turbina Os depósitos no palhetamento fixo e móvel da turbina mudam a geometria do canal de fluxo do vapor, com consequências negativas: Perda de rendimento e aumento do consumo específico de vapor Limitações de potência Aumento do esforço axial na turbina- pode causar falha no mancal axial Aumento da temperatura de escape e da pressão da câmara da roda Corrosão dos componentes Travamento de hastes de válvulas de controle / segurança

ENGENHARIA OPERACIONAL

Visão Sistemática da Engenharia Operacional: Mapear as unidades consumidoras Entender como funciona cada equipamento e cada rotina Aproveitar o máximo potencial: - Identificando gargalos; - Oferecendo soluções; - Estabelecendo indicadores de monitoramento; - Medindo e comparando a eficiência. OBJETIVO: Maximizar geração de energia elétrica baseado na avaliação e disponibilidade de recursos térmicos EXISTENTES e/ou RETROFIT.

Definir mix de produção da usina: Valor de mercado dos produtos ( Etanol, Açúcar e Energia); Disponibilidade operacional; Matéria-prima; Níveis de estoque dos produtos; Custo operacional; Flexibilidade da planta; Metodologia Engenharia Operacional: Através de modelagem e simulação das possíveis variações de produção, obter ações operacionais monitoradas e continua, garantindo desempenho máximo da planta.

Este trabalho desenvolve uma metodologia de análise de desempenho de turbinas a vapor e a avaliação do seu estado técnico. Utilizando esta metodologia, é possível determinar a influência dos principais parâmetros do vapor: pressão, temperatura e vazão mássica, sobre o desempenho térmico e a operação da turbina. Primeiramente, é feito o cálculo do balanço térmico do ciclo a vapor em torno da turbina. A partir deste balanço são calculadas a eficiência e a potência para cada equipamento. Dentre as potencialidades desta metodologia, está a possibilidade de se visualizar através de análise de engenharia, a perda de desempenho térmico da máquina em relação ao ponto de projeto.

O estado técnico da máquina pode ser determinado pela avaliação e interpretação dos dados de projetos e dos resultados obtidos durante testes de desempenho. Assim, podemos criar uma metodologia de desempenho térmico considerando: Os dados de desempenho das turbinas e dos componentes do ciclo durante a operação inicial e após a manutenção para estabelecer uma referência que permita identificar as causas das perdas de desempenho; Ø Ø Testes periódicos de desempenho da turbina e do ciclo térmico; Avaliação apropriada e análise dos dados de desempenho até que a perda possa ser detectada, localizada, a sua tendência determinada e corrigida com a melhor relação custo benefício.

PROJETOS EXEMPLOS

Repotenciamento de turbogerador resultando no ganho de importação de energia de 1,5 MWh; Planta 01 - Retrofit Ø Turbina BBC Max. 23,5 MW Adequação das condições de vapor de admissão resultando no ganho de exportação de energia de 1,0 MWh; Planta 02 Adequação das condições de vapor Ø Turbina NG 35,0 MW Evitar rebaixar vapor de 67 kgf/cm² para 1,5 kgf/cm² resulta em ganho de exportação de energia de até 6,2 MWh ; Planta 03 Rebaixando de vapor Turbina TGM 22,0 MW

PLANTA 1 RETROFIT

Dados de operação atual: IT. DESCRIÇÃO TIPO PONTO 1 PONTO 2 PONTO 3 UND 01 FABRICANTE BBC 02 MODELO IT - BBC 03 PRESSÃO DE VAPOR VIVO --------------- 47 Bar abs 04 TEMP. VAPOR VIVO --------------- 430 ºC 05 PRESSÃO DE ESCAPE --------------- 5 Bar abs 06 VAZÃO DE VAPOR VIVO -------------- 210 150 250 Ton/h 07 PRESSÃO DE EXTRAÇÃO -------------- --------------- 14 --------------- Bar abs 08 VAZÃO DE EXTRAÇÃO -------------- 75 50 100 Ton/h 09 POTENCIA -------------- 20,00 13,1 23,50 MW 10 ROTAÇÃO -------------- 3600 RPM

Situação repotenciamento REDE ELÉTRICA CONCESSIONÁRIA REDE ELÉTRICA INTERNA Combustível Cavaco/Resíduo 70,7 t/h 48,0 kgf/cm² 440 C 25 3,0 kgc/kgb 48 kgf/cm² 435 C 21 90 kgf/cm² 120,0 C 215,0 t/h Importação 10 MWh Consumo 30,0 MWh 13,0 kgf/cm² 289 C 75,0 t/h 47 kgf/cm² 430 C 212 t/h 4 kgf/cm² 195 C 135,0 t/h 21,5 MW Produzido 20,0 MWh 0,5 kgf/cm² 90,0 C 149,0 t/h 0,5 kgf/cm² 120,0 C 215,0 t/h Make-up 1,5 kgf/cm² 282 C 17,0 t/h 90 kgf/cm² 120,0 C 17,0 t/h 0,5 kgf/cm² 30,0 C 54,0 t/h 1,5 kgf/cm² 282 C 17,0 t/h

Condição de operação após o repotenciamento: Condições de Trabalho Máquina acionada Gerador Modelo da turbina BBC Condição de operação Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Potência nos bornes do gerador 21.500 14.000 24.000 27.200 kw Pressão do vapor de entrada 47 47 47 47 Bar (a) Temperatura do vapor de entrada 430 430 430 430 º C Vazão do vapor de entrada 210.000 150.000 250.000 266.000 Kg/h Pressão do vapor na extração 13,5 13,5 13,5 13,5 Bar (a) Vazão de vapor na extração 75.000 50.000 100.000 100.000 Kg/h Pressão do vapor no escape 5,0 5,0 5,0 5,0 Bar (a) Vazão do vapor no escape 135.000 100.000 150.000 166.000 Kg/h Rotação da turbina 3.600 3.600 3.600 3.600 Rpm Rotação da máquina acionada 3.600 3.600 3.600 3.600 Rpm Tolerância 1 1 1 1 % Rotação da turbina: Anti-Horário Eficiência adotada para o gerador 97,5%

Situação repotenciamento REDE ELÉTRICA CONCESSIONÁRIA REDE ELÉTRICA INTERNA Combustível Cavaco/Resíduo 70,7 t/h 48,0 kgf/cm² 440 C 25 3,0 kgc/kgb 48 kgf/cm² 435 C 212,0 t/h 90 kgf/cm² 120,0 C 215,0 t/h Importação 8,5 MWh Consumo 30,0 MWh 13,0 kgf/cm² 277 C 76,0 t/h 47 kgf/cm² 430 C 212 t/h 4 kgf/cm² 195 C 136,0 t/h 21,5 MW Produzido 21,5 MWh 0,5 kgf/cm² 90,0 C 149,0 t/h 0,5 kgf/cm² 120,0 C 215,0 t/h Make-up 1,5 kgf/cm² 282 C 17,0 t/h 90 kgf/cm² 120,0 C 17,0 t/h 0,5 kgf/cm² 30,0 C 54,0 t/h 1,5 kgf/cm² 282 C 17,0 t/h

Resumo comparativo Instalação Atual / Projeto Consumo de Cavaco 7 Custo Anual Combustível R$ 60.480.000,00 Consumo de Combustível Cavaco Importação de Energia Elétrica Custo Anual Combustível Custo Anual Energia Elétrica Comparativo Custo Anual de Combustível + Energia Custo Anual Energia R$ 22.464.000,00 Custo Anual de Combustível + Energia Elétrica R$ 82.944.000,00 Importação de Energia 10,0 MWh Instalação Atual / Repotenciamento Consumo de Cavaco 70,7 t/h Custo Anual Combustível R$ 61.084..800,00 Instalação atual X Instalação atual / Repotenciamento Aumento de 0,7 t/h 1,0% Redução de 1,5 MWh 15,0 % Aumento de R$ 604.800,00 1,0% Redução de R$ 2.889.600,00 12,9% Redução de R$ 2.284.800,00 2,8% Importação de Energia 8,5 MWh Custo Anual Energia R$ 19.574.400,00 Custo Anual de Combustível + Energia Elétrica R$ 80.659..200,00 Valor do investimento R$ 3.000.000,00

PLANTA 2 ADEQUAÇÕES DAS CONDIÇÕES DE VAPOR

Premissas Dados da turbina: Máquina acionada GERADOR Ponto de operação Projeto Operação Potência nos bornes do gerador 35.000 32.000 kw Pressão do vapor de entrada 45 42 Bar(a) Temperatura do vapor de entrada 450 420 ºC Vazão do vapor de entrada 242.000 236.000 Kg/h Pressão do vapor no escape 2,5 2,5 Bar(a) Temperatura do vapor no escape 155 140 ºC Vazão do vapor no escape 242.000 236.000 Kg/h

REDE ELÉTRICA CONCESSIONÁRIA BAGAÇO 225,6 tbh 159,8 tbh REDE ELÉTRICA INTERNA 361,5 t/h MOAGEM 123,5 t/h 840 HP 950 TCH 3,5 t/h 53,7 tbh 42,0 kgf/cm² 420,0 C 2 x 17 1 x 20 2,26 kgv/kgb 21,0 kgf/cm² 300,0 C 1 x 6 1 x 8 2,30 kgv/kgb Desuper Exaustor 1 Bomba 1 265 HP Exaustor 2 840 HP Bomba 2 460 HP 123,5 t/h 11,25 t/h 11,25 t/h 6,5 t/h Exportação 361,5 t/h 29 27,0 MWh 71,5 t/h 54,0 t/h 22,5 t/h 22,5 t/h 26,5 t/h 91,0 t/h Picador 1 Picador 2 Desfibrador Geração 39,0 MWh 236,0 t/h 91,0 t/h 7,0 MW 21 kgf/cm² 300 ºC 91,0 t/h Moenda 01 54,0 t/h Moenda 02 236,0 t/h 42 kgf/cm² 420 ºC 7,5 32,0 MWh 236,0 t/h 327,0 t/h Consumo 12,0 MWh 485,0 tv/h SOBRA DE BAGAÇO 12,1 tbh 32,5 t/h 71,5 t/h 54,0 t/h 158,0 t/h

Retrofit Dados da turbina: Máquina acionada GERADOR Ponto de operação Projeto Retrofit Potência nos bornes do gerador 35.000 35.000 kw Pressão do vapor de entrada 45 42 Bar(a) Temperatura do vapor de entrada 450 420 ºC Vazão do vapor de entrada 242.000 257.000 Kg/h Pressão do vapor no escape 2,5 2,5 Bar(a) Temperatura do vapor no escape 155 140 ºC Vazão do vapor no escape 242.000 257.000 Kg/h

Situação do Retrofit BAGAÇO 225,6 tbh REDE ELÉTRICA CONCESSIONÁRIA REDE ELÉTRICA INTERNA 382,5 t/h 382,5 t/h 311,0 t/h Exportação 28,0 MWh 71,5 t/h 54,0 t/h + 3,8 MWh 257,0 t/h 7 21 kgf/cm² Geração 40,0 MWh 5,0 MW 257,0 t/h 42 kgf/cm² 420 ºC 7,5 35,0 MWh Consumo 12,0 MWh 169,2 tbh 300 ºC MOAGEM 950 TCH 44,6 tbh 42,0 kgf/cm² 420,0 C 2 x 17 1 x 20 2,26 kgv/kgb 21,0 kgf/cm² 300,0 C 1 x 6 1 x 8 2,30 kgv/kgb 102,5 t/h Desuper Exaustor 1 840 HP Bomba 1 265 HP Exaustor 2 840 HP Bomba 2 460 HP 102,5 t/h 11,25 t/h 3,5 t/h 11,25 t/h 6,5 t/h 22,5 t/h 22,5 t/h 26,5 t/h 7 Picador 1 Picador 2 Desfibrador 54,0 t/h 7 Moenda 01 Moenda 02 257,0 t/h 317,0 t/h 475,0 tv/h SOBRA DE BAGAÇO 11,8 tbh 32,5 t/h 71,5 t/h 54,0 t/h 158,0 t/h

PLANTA 3 REBAIXANDO O VAPOR

12,5 t/h REDE ELÉTRICA CONCESSIONÁRIA BAGAÇO 136,9 tbh 133,9 tbh MOAGEM 500 TCH SOBRA BAGAÇO 3,0 tbh SOBRA BAGAÇO 13.800 ton safra bomba d água REDE ELÉTRICA INTERNA 67,0 Bar 520,0 C 1 x 275,0 t/h 2,05 kgv/kgb 274,5 t/h 15,0 t/h Operação atual 127,5 t/h 140 t/h 13,4 MWh TM 15000A Peneira Molecular Picador Desfib 1 ao 6 Ternos Exportação 28,6 MWh 127,5 t/h 221,5 t/h 22,0 MWh TME 35000A 81,5 t/h Geração 43,6 MWh 32,5 t/h 209,0 t/h 218,0 t/h TMC 15000A Consumo 15,0 MWh 8,2 MWh 20,5 t/h 247,0 t/h 24,3 t/h 24,3 t/h 29,0 t/h 494 kgv/tc

12,5 t/h Retrofit TM 35000A REDE ELÉTRICA CONCESSIONÁRIA REDE ELÉTRICA INTERNA Exportação 32,4 MWh + 3,8 MWh Geração 47,4 MWh Consumo 15,0 MWh BAGAÇO 136,9 tbh 133,9 tbh 274,5 t/h 140 t/h 25 27,5 MWh 24,5 t/h 6,5 MWh MOAGEM 500 TCH 67,0 Bar 520,0 C 1 x 275,0 t/h 2,05 kgv/kgb 127,5 t/h 13,4 MWh TM 15000A 127,5 t/h TME 35000A 11 TMC 15000A SOBRA BAGAÇO 3,0 tbh 15,0 t/h Peneira Molecular SOBRA BAGAÇO 13.800 ton safra Picador Desfib 247,0 t/h 494 kgv/tc bomba d água 1 ao 6 Ternos 237,5 t/h 247,0 t/h

12,5 t/h BAGAÇO 136,9 tbh REDE ELÉTRICA CONCESSIONÁRIA 133,9 tbh MOAGEM 500 TCH SOBRA BAGAÇO 3,0 tbh SOBRA BAGAÇO 13.800 ton safra REDE ELÉTRICA INTERNA 67,0 Bar 520,0 C 1 x 275,0 t/h 2,05 kgv/kgb 274,5 t/h 15,0 t/h Retrofit TM 35000A Substituição CT por CTE 0,0 MWh TM 15000A Picador Exportação 12,5 t/h Peneira Molecular Desfib 34,8 MWh + 6,2 MWh 166,5 t/h 27,5 MWh TME 35000A 154,0 t/h Geração 49,8 MWh 87,0 t/h 108,0 t/h TMC 15000A Consumo 15,0 MWh 22,3 MWh 247,0 t/h 494 kgv/tc bomba d água 1 ao 6 Ternos 241,0 t/h 247,0 t/h

PLANTA 3 REBAIXANDO O VAPOR ENGENHARIA OPERACIONAL

Muitas plantas foram aumentando a fábrica sem analisar o impacto no ciclo térmico e acabam tendo que rebaixar vapor para atender o processo devido a limites no projeto das turbinas. Nesse caso, conseguimos através de um retrofit no equipamento passar esse vapor pela turbina e gerar energia. E alguns casos permitem ainda melhorar o desempenho das turbinas devido a avanços tecnológicos sobre o perfil aerodinâmico das palhetas. Isso a TGM tem feito tanto em equipamentos de fabricação própria quanto de outros fabricantes. A engenharia operacional contribuirá com procedimentos e metodologias que permite a redução dos custos operacionais e aumento da eficiência, disponibilidade operacional e confiabilidade de centrais térmicas.

CONCLUSÕES Qual o custo desse projeto, com a entrega dos estudos para a empresa? A TGM realiza todas as visitas necessárias na empresa e todo estudo apresentado com as possíveis melhorias de eficiência sem custo nenhum para o cliente.

Nós somos o que fazemos todo dia. Deste modo a excelência não é um ato, mas um hábito.

Se sua empresa busca eficiência, a TGM tem a melhor solução.