PROJETO FINANCEIROWEB GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO



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Transcrição:

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS PROJETO FINANCEIROWEB GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PROFº.: FABRICIO LEONARD PROGRAMAÇÃO COM FRAMEWORKS - MÓDULO V - GOIÂNIA - JUNHO

ELABORAÇÃO 2015 Coordenador do Projeto: André Luiz da Silva Participantes André Luiz da Silva Anderson Alves da Mota Misael Bezerra dos Santos Rodrigo Damasceno Kaji

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 1 2. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS TECNOLOGIAS... 1 2.1 - JAVASERVER FACES... 1 2.2 - HIBERNATE... 1 2.3 - PRIMEFACES... 2 2.4 SPRING SECURITY... 2 2.5 - MAVEN... 3 2.6 - APACHE TOMCAT... 3 3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO... 4 3.1 - INTRODUÇÃO... 4 3.2 - VISÃO GERAL DA APLICAÇÃO... 4 4. CONCLUSÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO APLICATIVO FINANCEIROWEB... 6 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 9

1. APRESENTAÇÃO Este trabalho possui o objetivo de demonstrar o processo de desenvolvimento da aplicação FinanceiroWeb, desenvolvida no livro Programação Java para Web 01, onde os autores explicam a integração entre as tecnologias JavaServer Faces, Hibernate, Primefaces, Spring Security entre outras. 2. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS TECNOLOGIAS web. As tecnologias citadas a seguir, foram utilizadas para o completo desenvolvimento da aplicação 2.1 - JavaServer Faces JSF (JavaServer Faces) é um framework onde é efetuada a elaboração de interfaces de usuários para sistema web, colocando componentes em um formulário e ligando os a objetos Java, sendo assim ele faz a separação entre a lógica e regras de negocio, a navegação e conexões com serviços externos seguindo o modelo MVC. Tem como ponto forte a possibilidade de um grande numero de componentes e um designs bastante flexível por isso essa framework vem se acomodando nas novas tecnologias. JSF é de fácil manuseio bastam apenas termos alguns fundamentos em framework e desenvolvimento web. Framework é uma estrutura de suporte definida, um framework pode incluir programas de apoio, linguagem de scripts, biblioteca de códigos. JSF possui alguns componentes simples como o input e botões a também componentes sofisticados como o de tabela de dados porem acredito que o mais importante é pelo fato de integrar com o padrão Java EE e estar incluído em cada servidor de aplicação Java EE sendo assim a facilidade de ser adicionado a um container web. 2.2 - Hibernate Hibernate é um framework para realizar o mapeamento objeto relacional(orm) escrito na linguagem Java, onde seu principal objetivo é diminuir a complexidade envolvido no desenvolvimento de aplicações que necessitam trabalhar com banco de dados relacional, onde ele realiza a intermediação entre o banco de dados e sua aplicação, poupando o desenvolvedor de ter que se preocupar com instruções SQL para recuperar ou persistir os dados do seu software. Quem não tem muita familiaridade com Java, ouve frequentemente falar em Hibernate e sempre tem dúvidas sobre a ferramenta e da sua real importância, em muitos casos acreditam que não à necessidade de utiliza-lo, optando assim pelo JDBC puro, porém trabalhar diretamente com banco de dados em Java é bem trabalhoso e pouco produtivo, principalmente quando é preciso realizar manutenção ou até mesmo migração de SGDB. 1/2015 1

Uma vantagem do Hibernate é que ele não tem requisitos para servidores de aplicação J2EE ou qualquer outro ambiente. Portanto, Hibernate pode ser utilizado para aplicações de linha de comandos, aplicações do lado cliente, e outros ambientes de desenvolvimento onde um servidor J2EE não está imediatamente disponível. 2.3 - PrimeFaces Primefaces é um framework da Prime Teknoloji (empresa da Turquia) que oferece um conjunto de componentes ricos para JavaServer Faces que conta com mais de 100 componentes completos e de fácil implementação. Uma grande vantagem do Primefaces é que seus componentes utilizam Ajax nativo do JSF. No conjunto de componentes, estão disponíveis desde os mais simples como inputtext, Button e Calendar, até os mais complexos como DataTable utilizando LazyLoading (apresenta os resultados conforme solicitado, efetuando pesquisas rapidamente) e um dialog com requisições Ajax. Além disso, o PrimeFaces permite a aplicação de temas (skins) com o objetivo de mudar a aparência dos componentes de forma simples. Como já comentado, sua implementação é muito fácil, necessitando somente adicionar um jar (uma biblioteca) à sua aplicação. Como requisito mínimo, é necessário o uso do Java 5 e JSF 1.2. PrimeFaces é uma biblioteca de componentes de código aberto para o JSF 2.0, permitindo criar interfaces ricas para aplicações web de forma simplificada e eficiente. Ele é considerado muito melhor do que muitas outras bibliotecas de componentes JSF. 2.4 Spring Security O Spring Security 3 é um framework que tem como objetivo auxiliar na autenticação e autorização dos usuários das aplicações. É uma ferramenta simples de ser utilizada, porém, na integração com JSF 2, é necessário alguns cuidados. O framework surgiu da necessidade de uma biblioteca de segurança Java robusta e adaptável a diversos tipos de situações. Apesar de existirem ferramentas como o Java Authentication and Authorization Service (JAAS) e o Java EE Security, a tecnologia da Spring Source é uma opção diferenciada que provê um conjunto de funcionalidades de fácil uso, além de fornecer apoio para integração com vários outros sistemas de autenticação que podem já existir na empresa ou ser de sua necessidade. O Spring Security é uma alternativa à segurança oferecida pela especificação Java EE. O framework centraliza as configurações em um único XML, dispensando configurações do container, tornando a aplicação web portável. Assim, todo o controle passa a ser feito de maneira declarativa, e na prática isso significa retirar do desenvolvedor a responsabilidade de ter que controlar o acesso a recursos por perfis de maneira programática, utilizando filtros, por exemplo. Iniciado em 2003 por Ben Alex o Spring Security é distribuído sob a licença Apache Licence. Ele oferece diversos recursos que permitem muitas práticas comuns de segurança que são declaradas ou configuradas de uma forma direta. 1/2015 2

2.5 - Maven Maven é uma ferramenta de automação de compilação utilizada primariamente em projetos Java. É responsável por gerenciar dependências, controlar versão de artefatos, gerar relatórios de produtividade, garantir execução de testes, manter nível de qualidade do código dentre outras. O Maven utiliza um arquivo XML (POM) para descrever o projeto de software sendo construídas suas dependências sobre módulos e componentes externos, a ordem de compilação, diretórios e plug-ins necessários. Ele vem com objetivos pré-definidos para realizar certas tarefas bem definidas como compilação de código e seu empacotamento. O Maven baixa bibliotecas Java e seus plug-ins dinamicamente de um ou mais repositórios, como o Maven 2 Central Repository, e armazena-os em uma área de cache local. Este cache local de artefatos baixados pode também ser atualizado com artefatos criados por projetos locais. Repositórios públicos podem também ser atualizados. O Maven é construído utilizando uma arquitetura baseada em plugin, que permite que ele faça uso de qualquer aplicação controlável através da entrada padrão. Teoricamente, isto permitiria qualquer um escrever plugins para fazer interface com ferramentas de construção (compiladores, ferramentas de teste de unidade, etc.) para qualquer outra linguagem. De fato, o suporte e uso para linguagens diferentes de Java tem sido mínimas. Atualmente existe um plugin para o framework.net e é mantido, e um plugin nativoc/c++ é mantido para o Maven 2. 2.6 - Apache Tomcat O ApacheTomcat, desenvolvido pela Fundação Apache, permite a execução de aplicações para web. Sua principal característica técnica é estar centrada na linguagem de programação Java, mais especificamente nas tecnologias de Servlets e de Java Server Pages (JSP). Ele tem a capacidade de atuar também como servidor web, ou pode funcionar integrado a um servidor web dedicado como o Apache ou o IIS. Como servidor web, ele provê um servidor web HTTP puramente em Java. A Fundação Apache, mais conhecida pelo seu servidor web de mesmo nome, permite como no caso do servidor Apache, que o Tomcat seja usado livremente, seja para fins comerciais ou não. O Tomcat está escrito em Java e, por isso, necessita que a versão Java 2 Standard Edition (J2SE) esteja instalada no mesmo computador onde ele será executado. No entanto, não basta ter a versão runtime de Java instalada, pois o Tomcat necessita compilar (e não apenas executar) programas escritos em Java. Ele cobre parte da especificação Java EE com tecnologias como servlet e JSP, e tecnologias de apoio relacionadas como Realms e segurança, JNDI Resources e JDBC DataSources. O projeto Jakarta da Fundação Apache, do qual o subprojeto Tomcat é o representante mais ilustre, tem como objetivo o desenvolvimento de soluções código aberto baseadas na plataforma Java. 1/2015 3

3. Descrição do processo de desenvolvimento 3.1 - Introdução Neste sessão iremos descrever as etapas de desenvolvimento do FinanceiroWeb, usando o Ambiente de Desenvolvimento Integrado Eclipse Luna em um projeto do tipo Maven e perspectiva Java EE. 3.2 - Visão geral da aplicação A aplicação FinanceiroWeb, foi desenvolvida através de orientações extraídas do livro MELO, Alexandre Altair de. Programação Java para a Web. Novatec: Rio de Janeiro, 2010., que tem como objetivo principal a integração das tecnologias computacionais: Framework Java Server Faces; Framework Spring; Framework Hibernate e Framework Prime Faces, TomCat. A aplicação se inicia na tela de login de usuário, que em caso de primeiro acesso, o usuário deve registrar-se. Na página de cadastro de usuário, a aplicação faz a verificação de preenchimento de todos os campos obrigatórios e a validação dos campos de entrada como email (no formato correto), data de nascimento (que seja coerente), confirmação da senha, antes de efetivar o cadastro. Após a validação dos campos na página de cadastro de usuário, a aplicação apresentará a página de boas vindas ao usuário cadastrado com o link para a página de login. Para usuários cadastrados, a página de login é a página onde os usuários efetuará a autenticação para log-in no sistema. O usuário deverá entrar com as informações de login e senha, onde a aplicação verificará se os campos inseridos são coerentes ao cadastrado sistema, se não, a aplicação negará o log-in apresentando a mensagem de erro na autenticação. Se os campos login e senha inseridos na página de login coferirem do cadastrado no sistema, a aplicação permitirá o log-in e redirecionará para a página principal do sistema, armazenando a sessão do usuário e exibindo nome e login do usuário logado no sistema, além de exibir os botões de menu do sistema. Os botões do menu do sistema são exibidos após a autenticação do usuário e inicio da sessão para o usuário logado. Os botões disponibilizados são: Contas; Categorias; Administração; Principal e Logoff, que abaixo será descrito suas funcionalidades e restrições. O usuário ao clicar no botão do menu Contas a aplicação direcionará para a página contas, onde o usuário gerenciará suas contas bancárias, podendo criar novas contas vinculadas ao seu usuário, bem como visualizar através de um painel todas as informações de contas cadastradas pelo usuário logado, com botões de edição, exclusão e escolha de conta favorita para cada conta cadastrada. O usuário ao clicar no botão do menu Categorias a aplicação direcionará para a página categorias, onde o usuário visualizará as categorias e subcategorias padrões que são criadas automaticamente pela aplicação no cadastro de usuário. O usuário gerenciará as categorias, podendo criar e excluir categorias e subcategorias. No menu Administração o Framework Spring controlará e verificará se o usuário logado tem permissão de administrador para acessar a página requisitada, caso contrário o acesso é negado. Para o primeiro usuário cadastrado no sistema, a permissão é de apenas ROLE_USUARIO (usuário padrão). 1/2015 4

Para conceder permissão de administrador, o usuário deverá atribuir manualmente no banco de dados a permissão ROLE_ADMINISTRADOR, essa etapa não será necessária para os usuários cadastrados posteriormente no sistema. Para usuários com privilégio de administrador, o Spring Security concederá permissão de acesso a página de administração, onde o administrador poderá visualizar através de um painel todas as informações dos usuários cadastrados no sistema, bem como poderá gerenciá-los editando, excluindo e atribuindo status de ativo ou inativo. Para usuários com status inativo, seus dados e informações permanecerá armazenados no sistema, porém o usuário inativo não terá mais permissão de efetuar log-in no sistema, através de verificações realizadas pelo Spring Security na autenticação de usuário na página de login. O botão do menu Principal direcionará para a página principal da sessão do usuário logado, independente de qual for a página atual. A ultima funcionalidade do sistema é o botão de menu Logoff que encerra a sessão aberta pela aplicação ao usuário logado e direciona-o para a página de login, restringindo o acesso as páginas visitadas anteriormente até que seja realizado a autenticação novamente. 1/2015 5

4. Conclusão sobre o desenvolvimento do aplicativo FinanceiroWeb Conclusões finais: Conclusão do Projeto Financeiro Web: André Luiz da Silva A aplicação desenvolvida neste projeto se apresentada como um sistema rico na integração de tecnologias uteis e avançadas no ambiente web, com características e funcionalidades que abrangem uma gama extensa no ambiente de desenvolvimento web, atendendo as principais necessidades que diz respeita a integridade de um sistema, como, facilidade no desenvolvimento e em manutenções futuras, eficiência no controle e administração, e ferramentas que oferecem qualidade e segurança ao usuário final. A aplicação FinanceiroWeb é um tipo de sistema onde se tem a vantagem de ser desenvolvido em camadas, que é algo amplamente recomendado em ambientes profissionais, isso acontece quando cada especificação ou módulo do sistema é separado por tecnologias diferentes e especificas, de modo à facilitar alterações, manutenções ou migrações de tecnologias por outras que ainda irão surgir. A ferramenta de automação e compilação para o projeto do tipo Maven foi responsável por gerenciar dependências e controlar versões e artefatos, declarando as bibliotecas/dependências de módulos e componentes externos através do arquivo xml(pom), garantindo assim a execução de testes no decorrer do desenvolvimento dentro da IDE Eclipse. A utilização do Tomcat como servidor web dedicado como Apache e compilador, promoveu na aplicação um servidor web puramente em Java capaz de fornecer páginas HTTP a aplicação. Foi utilizado o modelo MVC de desenvolvimento para o projeto, onde consiste em separar a relação entre Model, View e Controller, ou seja, é separada a representação da informação da interação do usuário. Seguindo modelo MVC o framework JavaServer Faces foi aplicado para atender as interfaces de usuários, onde componentes foram utilizados em formulários para ligar à objetos Java. A utilização do banco de dados do tipo relacional(orm) PostGree e SGDB pgadmin, se fez necessário o Framework Hibernate, para realizar o mapeamento do objeto, onde sua principal função na aplicação é de intermediar a comunicação entre banco de dados e o sistema, mantendo a persistência e consistência dos dados, o que resultou na quase extinção de instruções SQL s. Com a necessidade de obter controle de acesso, concedendo autenticação e autorizações de acesso a usuários pela aplicação, a ferramenta utilizada foi o Framework Spring Security, que juntamente com o JSF 2 ofereceu recursos robustos e adaptável no quesito segurança, provendo um conjunto de funcionalidades de fácil implementação, concentrando suas configurações em arquivos.xml, capaz de se integrar ao Framework Hibernate, compartilhando os mesmos arquivos de configuração na obtenção da conexão para persistência de dados. Dentre as principais vantagens na implementação e utilização do Framework Spring, foi o controle e as configurações serem feitas de maneira declarativa, dispensando configurações do container, o que tornou a aplicação web mais portátil, sendo possível controlar os acessos a recursos e páginas por perfis de maneira programática, utilizando filtros e consultas SQL s. Para tornar as páginas da aplicação mais interativas, agradáveis e de boa aparência ao usuário, foi implementada na aplicação o Framework Prime Faces, que ofereceu um conjunto de componentes ricos 1/2015 6

e completos que utilizam Ajax nativo, tornando a aplicação versátil, com respostas das requisições aos usuários praticamente instantâneos. No decorrer do processo de aprendizagem, foram agregados importantes conhecimentos neste vértice da programação que é o desenvolvimento web com utilização de framework. Com exposição de metodologias, conceitos e apresentação de ferramentas que oferecem mais qualidade no trabalho desempenhado pelo profissional. Conclusão do Projeto Financeiro Web: Anderson Alves da Mota O objetivo da aplicação FinanceiroWeb é oferecer um ambiente onde usuários cadastrados possam efetuar o seu login e depois de logado ele pode usufruir desta aplicação. Nela os usuários que não foram cadastrados devem fazer o seu cadastro onde ele informa seus dados além de informar também um tipo de conta e seu saldo inicial, se alguma informação estiver preenchida a aplicação mostrará no topo quais os itens que ele deve preencher e caso esteja com todos os dados preenchidos e sem nenhum erro a aplicação fará o cadastramento do usuário onde retornará sucesso de cadastro e um link para ele poder clicar e fazer o seu primeiro login, caso encontre erros nos campos usuário ou senha a aplicação retornará um erro informando ao usuário que os campos estão incorretos. Após efetuado o login o usuário passa a ter a sua sessão, e ícones na tela, demostram que categoria ele está, dependendo do nível de acesso o usuário pode ser também um administrador do sistema. No nível administrador a aplicação oferece alguns toques a mais como gerenciar usuários, atribuir permissões e visualizar todos os dados de usuários até mesmo bloqueando-os através da desativação da conta. Para a criação de um usuário administrador, o administrador de banco de dados deve dar as permissões manualmente. É possível ao usuário cadastrar categorias, contas e subcontas e alterar ou excluí-los além de alterar os seus dados. O usuário administrador tem recursos de visualização de lista de todos os usuários tendo permissão de ativar ou desativar usuários, dar permissões de outro usuário ser o administrador bem com editar seus dados ou excluí-los. Com isto é possível concluir que este aplicativo nós trouxe a oportunidade de conhecer o uso dos frameworks com java sendo a construção dos softwares com frameworks de bastante qualidade e o nível de desempenho acelerado nas construções de web sites dinâmicos. Digo que foi show conhecer estas ferramentas. Conclusão do Projeto Financeiro Web: Misael Bezerra dos Santos Durante o desenvolvimento do Projeto Financeiro Web conforme está no Livro de Programação Java para Web, foi possível aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas ministradas nos semestres anteriores, bem como também, a aplicação dos conteúdos aprendidos nesse semestre como o uso de algumas tecnologias de programação tais como o Servidor Apache Tomcat, JavaServer Faces, os Frameworks Hibernate, Spring Security, JBoss, PrimeFaces entre outros e a utilização das ferramentas Eclipse e Postegres. A parte mais complexa do desenvolvimento foi adaptar as configurações do livro para um projeto Maven e a atualização das versões atuais de algumas tecnologias para a devida execução do Programa, durante o desenvolvimento do programa apareceram vários erros, alguns simples de identificar e 1/2015 7

outros mais difíceis levando um certo tempo para a identificar e fazer funcionar, no entanto, com a ajuda de alguns colegas e varias pesquisas na Internet foi possível implementar o projeto conforme solicitado. Com o desenvolvimento do projeto foi possível aprimorar os conhecimentos de Frameworks e sanar algumas duvidas sobre a programação em Java para Internet. Conclusão do Projeto Financeiro Web: Rodrigo Damasceno Kaji Analisando as matérias de programação vistas desde o primeiro período, notamos que cada conceito aprendido foi de grande valia para o desenvolvimento durante o curso. Tudo foi aproveitado, desde os conceitos relacionados à programação de forma estrutural tanto em linguagens C quanto em Java. Nela vimos conceitos básicos e importantes sobre tipos e variáveis, vetores, matrizes, estruturas condicionais e laços de repetição. Já no segundo módulo vimos conceitos sobre a programação orientada a objetos (POO), destacando o modelo MVC (Model, View, Controler), vimos o conceito de abstração (uso de um objeto que instancia uma classe, onde através deste objeto são utilizados atributos ou métodos da classe instanciada), o encapsulamento (garante a segurança da aplicação baseado em propriedades privadas e fazendo o uso de getters e setters para extrair ou alocar dados), a herança (reaproveitando código e otimizando a aplicação em linhas de código e tempo), e polimorfismo (podendo alterar o funcionamento interno de algum método herdado de um objeto pai). Todos estes conceitos foram fundamentais para o desenvolvimento em programação para internet, entendendo a arquitetura cliente-servidor, utilizando conceitos do JavaServer Faces (facelets), arquivos.xhtml, a utilização de beans gerenciáveis realizando a ligação entre o server side e o cliente side, utilização da programação orientada a objetos e integração da aplicação com tabelas do banco de dados postgresql e já aplicando folhas de estilo CSS para os arquivos.xhtml. Na programação para internet com frameworks, foi muito importante todo o aprendizado em programação para internet, pois utilizamos praticamente toda a estrutura tanto JSF quanto Java aprendidos no quarto módulo. Neste módulo o projeto criado é do tipo Maven, onde definimos no arquivo pom.xml as propriedades (versões das aplicações e qual versão serão baixados todas as dependências), os repositórios que serão acessados pelo Maven para baixar as dependências e as dependências (onde serão definidas as dependências que serão utilizadas no projeto). Aprendemos sobre a utilização de frameworks como o hibernate (ferramenta de consulta e persistência que faz o mapeamento objeto/relacional, mapeando as classes Java para tabelas do banco de dados além de oferecer facilidades para consulta e retorno de dados de determinada consulta, otimizando e reduzindo o tempo de desenvolvimento, ou seja, quem desenvolveu aplicações para internet no quarto período, gostou da ferramenta), o framework Spring Framework para implementar o Spring Security (verificando qual o privilégio de acesso daquele login em relação a sua permissão cadastrada no banco de dados realizando a busca e comparando com os tipos de privilégios definidos como padrão no script.xml (applicationcontext-security.xml), garantindo a segurança em relação ao controle de acesso) e o framework primefaces (conjunto de componentes e bibliotecas para aplicações JavaServer Faces, utilizando folhas de estilo CSS para temas de layout, JavaScript, AJAX e JQuery para máscara de campos, validação, recursos como relógio, calendário, tabelas e gráficos e muitos outros). 1/2015 8

5. Referências Bibliográficas Teoria http://fabrica.ms.senac.br/2013/06/o-que-e-jsf-java-server-faces/ https://fernandogodoy.wordpress.com/2011/02/12/o-que-e-jsf/ http://blog.naison.com.br/java/o-que-e-hibernate http://www.matera.com/br/2011/09/30/matera-utiliza-o-primefaces/ https://williamgamers.wordpress.com/2012/06/04/visao-geral-sobre-primefaces/ http://www.devmedia.com.br/seguranca-com-spring-security-3-jpa-2-e-jsf-2-revista-java-magazine-95/22314 http://jamacedo.com/2011/01/crud-jsf-2-parte-3-seguna-com-spring-security-3/ http://projects.spring.io/spring-security/ http://pt.wikipedia.org/wiki/apache_maven http://www.dclick.com.br/2010/09/15/o-que-e-o-maven-e-seus-primeiros-passos-com-a-ferramenta/ http://www.devmedia.com.br/introduzindo-o-servidor-de-aplicacao-apache-tomcat/27939 http://www.devmedia.com.br/conheca-o-apache-tomcat/4546 Desenvolvimento [01] Luckow, Décio Heinzelmann. MELO, Alexandre Altair de. Programação Java para a Web. Novatec: Rio de Janeiro, 2010. 1/2015 9