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A/A A/A 21,1% 8.088, ,8 14,5% 18,1% 2.263, ,0 12,6% -0,7 p.p. 28,0% 28,4% -0,4 p.p. 56,1% 411,6 298,8 37,8%

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Siderurgia e Mineração

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Transcrição:

8 de maio de 2018 Resultado do 1T18 e mudança na cobertura: números fortes e resilientes; atualização de estimativas e preço para 2018 A Marcopolo divulgou ontem números robustos para o primeiro trimestre de 2018. A receita líquida foi impulsionada principalmente (i) pela contínua recuperação econômica brasileira, cujo ambiente local proporciona um estímulo positivo para a expansão dos volumes de produção de ônibus e (ii) por elevados volumes de exportações. As receitas no mercado doméstico cresceram 122,7% a/a no 1T18, um resultado expressivo em função de fatores positivos no mercado local e, consequentemente, do ótimo desempenho da companhia tanto no segmento rodoviário (+294,3% a/a) quanto no segmento urbano (+123,1% a/a). As exportações continuam a demonstrar uma performance positiva (+39,6% a/a), refletindo iniciativas estratégicas da empresa, especialmente no continente africano. Como resultado, a receita líquida consolidada atingiu R$ 764,8 milhões, com um crescimento significativo de 37,9% a/a. Uma vez que maiores volumes de vendas contribuíram para uma diluição do CPV sobre as receitas, a margem bruta da companhia alcançou 12,6% (+1,6 p.p.). O mesmo aconteceu com as despesas com vendas, gerais e administrativas, que representaram 10,6% da receita líquida, ante 13,8% no mesmo período do ano anterior, refletindo os esforços da companhia para aumentar os ganhos de eficiência. Logo, a Marcopolo encerrou o trimestre com um lucro líquido de R$ 30,9 milhões, contra R$ 3,2 milhões no 1T17, refletindo melhorias em sua dinâmica de mercado. O EBITDA consolidado atingiu R$ 61,2 milhões, 31,6% superior à estimativa de consenso Bloomberg de R$ 46,5 milhões enquanto a margem EBITDA subiu para 8,0%, ante 0,1% no 1T17 (um expressivo avanço de 7,9 p.p.). Quanto à alavancagem, a empresa atingiu no 1T18 uma dívida líquida de R$ 349,1 milhões (excluindo as operações do Banco Moneo), o que representa uma relação dívida líquida para o EBITDA acumulado nos últimos 12 meses de 1,9x, possibilitando boas condições para a participação em eventuais oportunidades no setor. Assim, esperamos uma avaliação positiva nos próximos pregões. Apresentamos nosso preço-alvo Dez/18 para o POMO4 de R$ 4,60/ação com recomendação Market Perform. Neste ano, esperamos resultados operacionais consistentes, devido: (i) ao incremento do volume de vendas em função de ganhos no mercado doméstico e a nossa perspectiva positiva em relação ao setor de bens de capital no Brasil, (ii) esforços da companhia para melhorar seu mix de produtos e canais de vendas e (iii) aumento dos volumes de exportação. Além disso, destacamos como positivo os esforços da companhia em melhorar sua ação comercial, o que refletiu em uma maior participação de mercado e ganhos de eficiência, como pode ser observado nas despesas com vendas, gerais e administrativas no 1T18. No entanto, entendemos que, nos últimos meses, o mercado já incorporou os fundamentos positivos da Marcopolo no preço de suas ações, o que limita o upside no curto prazo, justificando nossa recomendação. Esta atualização representa um potencial upside de 15,8% em relação à cotação de 07/05/2018. Implicação de investimento. Entendemos que nosso preço-alvo incorpora de maneira justa os fundamentos atuais da empresa. No entanto, há alguns resultados que podem agregar valor adicional, como (i) a dinâmica positiva de ganhos face a um ambiente econômico mais otimista, (ii) a estratégia de crescimento a longo prazo da companhia, notadamente através de possíveis operações de M&A, considerando seu histórico positivo e uma situação financeira sólida, que a possibilita se beneficiar de oportunidades no mercado automotivo, tanto em termos de volumes de vendas como em melhorias no mix de produtos quanto (iii) mudanças na estrutura de capital da empresa, refletindo o atual ciclo de afrouxamento monetário. Os riscos de downside para nossa tese de investimento estão relacionados a (i) crescimento mais lento do que o esperado da economia doméstica, (ii) depreciação do dólar, que pode pressionar a receita das unidades no exterior, (iii) aumento da concorrência e (iv) potenciais aumentos preços das matérias-primas, levando à pressão das margens. R$ milhões 1T18 4T17 1T17 t/t a/a Receita líquida 764,8 843,6 554,6-9,3% 37,9% Lucro operacional 96,0 119,9 149,8-19,9% -35,9% POMO4 Bens de Capital Viviane Silva, CNPI Analista viviane.silva@bb.com.br Market Perform Preço em 07/05/2018 (R$) 3,97 Preço-alvo 12/2018 (R$) 4,60 Upside 15,8% Valor de Mercado (R$ milhões) 3.375 Variação 1 mês 0,0% Variação UDM 58,4% Variação 2018 0,0% Min. 52 sem (R$) 2,54 Máx. 52 sem. (R$) 4,75 Valuation R$ milhões Valor da firma 2018e 5.038 Dívida líquida 2018e 784,0 Valor para os acionistas 2018e 4.254 Ações (# milhões) 925,2 Múltiplos 2018e 2019e 2020e EV/EBITDA 18,2x 14,1x 11,0x LPA (R$) 0,15 0,22 0,33 Descrição da companhia A Marcopolo é uma companhia brasileira, sediada no Rio Grande do Sul, que têm como principal objetivo a fabricação de ônibus, carrocerias para ônibus e componentes. Posiciona-se como a maior fabricante de carrocerias para ônibus da América Latina e uma das maiores fabricantes mundiais, com 16 unidades fabris sendo 5 fábricas presentes no Brasil e 11 no exterior (África do Sul, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Índia e México), contando com mais de 15.000 colaboradores. 190 170 150 130 110 90 70 POMO4 Fonte: Economatica e BB Investimentos IBOV Margem operacional (%) 12,6% 14,2% 11,0% -1,7 p.p. 1,6 p.p. EBITDA 61,2 47,6 0,5 28,6% 12.140,0% Margem EBITDA (%) 8,0% 5,6% 0,1% 2,4 p.p. 7,9 p.p. Lucro líquido 30,9 37,3 3,2-17,2% 865,6% Margem líquida (%) 4,0% 4,4% 0,6% -0,4 p.p. 3,5 p.p. Fonte: Marcopolo e BB Investimentos 1 / 6

i. Tese de investimento O cenário para a indústria automotiva mostra-se promissor para os próximos anos. Fatores domésticos, como alta idade da frota brasileira e a queda na taxa de juros praticada no mercado, e fatores externos, como forte expansão dos mercados em desenvolvimento somados a uma forte demanda internacional, considerando a robusta presença global da Marcopolo (com vendas para mais de 100 países), corroboram com nosso otimismo para a companhia para os próximos ciclos. Neste ano, esperamos resultados operacionais consistentes, devido: (i) ao incremento do volume de vendas em função de ganhos no mercado doméstico e a nossa perspectiva positiva em relação ao setor de bens de capital no Brasil, (ii) esforços da companhia para melhorar seu mix de produtos e canais de vendas e (iii) aumento dos volumes de exportação. Além disso, destacamos como positivo os esforços da companhia em melhorar sua ação comercial, o que refletiu em uma maior participação de mercado e ganhos de eficiência, como pode ser observado nas despesas com vendas, gerais e administrativas no 1T18. Demanda resiliente no mercado interno e oportunidades de M&A. A recuperação econômica doméstica deve beneficiar o desempenho do setor automotivo, favorecendo a cadeia produtiva como um todo e impulsionando o volume de vendas nos próximos trimestres. Acreditamos que o crescimento da produção brasileira de ônibus deve ser superior ao crescimento histórico médio (1,5x-2,0 PIB), atingindo um aumento de cerca de 25% em 2018, apoiado principalmente na recuperação das vendas no Brasil, que têm como suporte programas governamentais de renovação da frota de veículos como o Refrota e o Caminhos da Escola. A Marcopolo, como líder de mercado na produção de ônibus no país, com uma participação de 53,7% (dados do 1T18), deve continuar a sustentar seus números em níveis consistentes e melhorar gradualmente as margens. Além disso, a nosso ver, o atual ambiente competitivo brasileiro é positivo para a companhia, uma vez que o recente período de recessão macroeconômica levou muitos concorrentes importantes a reduzir consideravelmente de tamanho devido a dificuldades financeiras, abrindo espaço para oportunidades de M&A e ganhos de participação de mercado. ii. Valuation A partir deste relatório, alteramos o analista principal para a cobertura da Marcopolo. Além disso, atualizamos nossas estimativas com recomendação Market Perform e um preço alvo para o POMO4 de R$ 4,60 para o final de 2018, o que representa um potencial upside de 15,8% em relação à cotação de 07/05/2018. Nossas estimativas para a companhia envolvem múltiplos para 2018 de 30,8x P/E, 18,2x EV/EBITDA, 2,1x P/BV e RSPL de 6,9%. Avaliamos a companhia pelo método de fluxo de caixa descontado (DCF) que contempla os fluxos de caixa para a firma para os próximos dez anos, descontado pelo WACC nominal de 12,4%. As premissas assumidas para estimar o custo do capital (WACC) foram: (i) estrutura de capital composta por 50,2% de dívida, (ii) taxa livre de risco de 4,9% em dólar, (iii) prêmio de risco de mercado de 4,6%, (iv) risco país de 1,8%, (v) diferencial de inflação de 1,8% (vi) beta alavancado de 1,0 e (vii) taxa de crescimento nominal na perpetuidade de 3,0%. Entendemos que, nos últimos meses, o mercado já incorporou os fundamentos positivos da Marcopolo no preço de suas ações, o que limita o upside no curto prazo, justificando nossa recomendação. No entanto, há alguns resultados que podem agregar valor adicional, como (i) a dinâmica positiva de ganhos face a um ambiente econômico mais otimista; (ii) estratégia de crescimento a longo prazo, notadamente através de possíveis operações de M&A, considerando o histórico positivo da companhia e uma situação financeira sólida, que possibilita à companhia se beneficiar de oportunidades no mercado automotivo, tanto em termos de volumes de vendas como em melhorias no mix de produtos quanto (iii) mudanças na estrutura de capital da empresa, refletindo o atual ciclo de afrouxamento monetário. Os riscos de downside para nossa tese de investimento estão relacionados, entre outros, (i) ao crescimento mais lento do que o esperado da economia doméstica, (ii) depreciação do dólar, que pode pressionar a receita das unidades no exterior, (iii) aumento da concorrência e (iv) potenciais aumentos preços das matérias-primas, levando à pressão das margens. iii. Estimativas Valor Total para a Firma (R$ milhões) 5.038 Premissas para o Valuation VP do FCFF 2.161 Beta 1,04 VP do Valor Terminal 2.878 WACC 12,4% Ações (# milhões) 925,2 D/(D+E) 50,2% Divida Liquida 784,0 Taxa livre de risco 4,9% Valor para o acionista 4.254 Prêmio de mercado 4,6% Preço alvo (R$) 4,60 Crescimento na perpetuidade 3,0% Fonte: Marcopolo e BB Investimentos estimativas 2 / 6

Múltiplos 2017a 2018e 2019e 2020e LPA (R$) 0,09 0,15 0,22 0,33 EV / EBITDA 35,2x 18,2x 14,1x 11,0x P / E 51,8x 30,8x 20,7x 14,0x P / BV 2,2x 2,1x 2,0x 1,9x Principais indicadores 2017a 2018e 2019e 2020e Divida CP / Dívida Total 18,9% 22,5% 25,6% 29,2% D / (D+E) 50,2% 47,9% 45,4% 42,5% Divida Liquida / EBITDA 6,7x 3,4x 2,5x 1,8x Destaques financeiros (R$ milhões) 2017a 2018e 2019e 2020e Receita Liquida 2.876 3.339 3.647 4.014 EBIT 74 182 245 322 EBITDA 120 232 300 382 Dívida Bruta 1.943 1.843 1.758 1.688 Divida Liquida 797 784 752 674 Margem EBIT 2,6% 5,4% 6,7% 8,0% Margem EBITDA 4,2% 6,9% 8,2% 9,5% Margem Liquida 2,9% 4,1% 5,6% 7,6% RSPL (%) 4,3% 6,9% 9,7% 13,4% EV / EBITDA 35,2x 18,2x 14,1x 11,0x DRE sintético (R$ milhões) 2017a 2018e 2019e 2020e Receita Liquida 2.876 3.339 3.647 4.014 Custos + Despesas -2.802-3.157-3.402-2.802 EBIT 74 182 245 74 Resultado Financeiro 19 3 29 19 EBT 93 185 274 93 Lucro Liquido 82 138 205 82 Balanço Patrimonial (R$ milhões) 2017a 2018e 2019e 2020e Ativo 4.732 4.837 4.961 5.171 Ativo circulante 2.823 2.890 2.971 3.136 Ativo não circulante 1.909 1.947 1.990 2.034 Outros ativos LP 572 593 618 642 Investimentos 428 428 428 428 Imobilizado 688 705 724 744 Intangível 221 221 221 221 Passivo 4.732 4.837 4.961 5.171 Passivo circulante 1.619 1.704 1.762 1.844 Passivo não circulante 1.184 1.130 1.085 1.048 Empréstimos e Financiamentos LP 1.110 1.053 1.004 964 Outros passivos LP 75 78 81 84 Patrimônio liquido 1.929 2.003 2.114 2.279 Fonte: Marcopolo e BB Investimentos estimativas 3 / 6

iv. Análise de sensibilidade Preço-alvo 11,4% 11,9% 12,4% 12,9% 13,4% 2,0% 5,0 4,6 4,3 4,0 3,7 2,5% 5,2 4,8 4,4 4,1 3,8 3,0% 5,5 5,0 4,6 4,2 3,9 3,5% 5,7 5,2 4,8 4,4 4,0 4,0% 6,0 5,5 5,0 4,6 4,2 P/E 11,4% 11,9% 12,4% 12,9% 13,4% 2,0% 33,7x 31,0x 28,6x 26,4x 24,5x 2,5% 35,1x 32,2x 29,6x 27,3x 25,3x 3,0% 36,6x 33,5x 30,8x 28,3x 26,1x 3,5% 38,4x 35,0x 32,0x 29,4x 27,1x 4,0% 40,3x 36,7x 33,5x 30,6x 28,1x Fonte: BB Investimentos estimativas 4 / 6

Disclaimer INFORMAÇÕES RELEVANTES Este relatório foi produzido pelo BB-Banco de Investimento S.A. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé. Entretanto, o BB-BI não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alternadas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções da empresa. Este material tem por finalidade apenas informar e servir como instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é, e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade. Nos termos do art. 18 da ICVM 483, o BB - Banco de Investimento S.A declara que: 1 - A instituição pode ser remunerada por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); o Conglomerado Banco do Brasil S.A pode ser remunerado por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório, ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s). 2 - A instituição pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), mas poderá adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da empresa(s) no mercado; o Conglomerado Banco do Brasil S.A pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderá adquirir, alienar e intermediar valores mobiliários da(s) empresa(s) no mercado. Informações Relevantes Analistas O(s) analista(s) de investimento, ou de valores mobiliários, envolvido(s) na elaboração deste relatório ( Analistas de investimento ), declara(m) que: 1 - As recomendações contidas neste refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao BB-Banco de Investimento S.A e demais empresas do Grupo. 2 Sua remuneração é integralmente vinculada às políticas salariais do Banco do Brasil S.A. e não recebem remuneração adicional por serviços prestados para o emissor objeto do relatório de análise ou pessoas a ele ligadas. Viviane Silva Analistas Items 3 4 5 3 O(s) analista(s) de investimentos, seus cônjuges ou companheiros, detêm, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, ações e/ou outros valores mobiliários de emissão das companhias objeto de sua análise. 4 Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, possuem, direta ou indiretamente, qualquer interesse financeiro em relação à companhia emissora dos valores mobiliários analisados neste relatório. 5 O(s) analista(s) de investimento tem vínculo com pessoa natural que trabalha para o emissor objeto do relatório de análise. 6 - As informações, opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças, não implicando necessariamente na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal mudança. RATING RATING é uma opinião sobre os fundamentos econômico-financeiros e diversos riscos a que uma empresa, instituição financeira ou captação de recursos de terceiros, possa estar sujeita dentro de um contexto específico, que pode ser modificada conforme estes riscos se alterem. O investidor não deve considerar em hipótese alguma o RATING como recomendação de Investimento. 5 / 6

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