Formatação e texto:
A foto anterior e esta foram tiradas pelo telescópio espacial Hubble e referem-se a uma pequena janela da abóboda celeste. Que é que vemos nestas imagens? Milhões de pequenos pontos luminosos de tamanhos variados e algo que parece ser uma grande nuvem transparente. Na realidade essa nuvem nada mais é do que luzes de milhões ou bilhões de corpos celestes que formam uma ou mais constelações do nosso universo.
Desde a infância aprendemos que o universo é grandioso e que possivelmente poderia ter dimensões infinitas. Entretanto, a nossa mente não consegue ter plena consciência do infinito, uma vez que vivemos num plano de limitações temporais e espaciais. Fitando o céu à noite vemos os astros parados no espaço e notamos apenas cintilizações em alguns deles. Realmente aparentam estar fixos na abóboda celeste. É o que os nossos olhos enxergam e deduzem. Contudo, é sabido que esses corpos orbitam em torno de seus sistemas como ocorre de maneira similar com o planeta Terra. Contemple toda essa imensidão de corpos e reflita: seria o planeta Terra o único a possuir vida e os demais apenas astros decorativos para o encanto dos nossos olhos?
Parece lógico imaginar que o nosso planeta inserido no meio de todo esse contexto cósmico seja apenas o único astro vivo e os demais formados apenas por matéria morta ou inanimada? Mas não é assim. A vida pulsa vigorosa e incessantemente em todo o universo, inclusive nos seus espaços, tanto no macrocosmo quanto no microcosmo. Em nosso sistema solar apenas a Terra, dentre os doze planetas que formam este conjunto, oferece condições ideais à manifestação de vida vegetal e animal. Eu falei em doze planetas que é realmente a formação do nosso e de outros sistemas solares do universo. O que ocorre é que os astrônomos ainda não conseguiram descobrir os planetas restantes, devido, provavelmente, a sua massa e também pela enorme órbita que apresentam. A descoberta desses astros poderá ocorrer brevemente.
Existe um determinado ciclo evolutivo que se relaciona ao número doze. Assim, não é por acaso que o dia tem doze horas e que o ano tem doze meses mas poderemos ver sua interrelação em outras coisas e fatos existentes. Outro número interessante é o sete o qual, também, se relaciona a outro ciclo evolutivo. Sobre esse assunto trataremos mais a fundo na segunda parte referente aos ciclos da vida.
A Consciência Cósmica instituiu leis perfeitas e imutáveis que regem todo o universo. Queiramos ou não admitir, essas leis estabelecem ciclos evolutivos e involutivos que afetam tudo, inclusive nós. Realmente a quantidade de leis é grande e uma complementa a outra. Assim, o funcionamento do universo é dinâmico e perfeito, como perfeito é o seu Criador. Tendo isso em mente não há porque a Grande Consciência Cósmica ficar comandando e corrigindo aparentes distorções universais pois, conforme mencionei, elas são perfeitas.
Temos aí uma bela foto do planeta Saturno com seus anéis perfeitamente dispostos à sua volta. Assim como ele, todos os demais corpos celestes sofreram e sofrem mutações em razão do seu ciclo evolutivo ou involutivo. Cada um tem o seu próprio ciclo uns menores outros infinitamente maiores - contudo, todos estão sujeitos às mesmas leis universais. Assim, o movimento de rotação, translação ou órbita em torno do seu sistema varia de astro para astro, em função de diversos fatores como idade, tamanho, composição, densidade etc. É interessante observar que todos esses corpos tem o formato esférico com ligeiro achatamento nos polos e que a sua órbita não chega a ser absolutamente circular e sim elíptica.
A sonda Cassini tirou esta foto com seu espectômetro infravermelho do polo norte do planeta Saturno em março/2007. Observe a forma hexagonal em alto relevo centralizado por uma meia esfera. Qual o significado disso? Cientistas, astrônomos e observadores em geral estão atônitos diante dessa imagem para a qual não surgiu ainda uma explicação científica razoável a respeito dessa conformação.
O espécime ao lado representado por um pequeno caracol cuja indumentária ilustra muito bem a espiral logarítmica encontrada em inúmeros locais do universo e que simboliza a evolução da matéria ou dos ciclos da vida.
Vemos nesta fotografia um bom exemplo de uma espiral logarítmica de uma galáxia. Formada por bilhões de corpos observe que sempre há um núcleo. Além do mais, a espiral aparenta possuir dois braços mas na realidade o que se manifesta são duas espirais entrelaçadas.
Outra demonstração de ciclo evolutivo fotografada pelo telescópio Hubble.
Neste momento vamos realizar um pequeno exercício de visualização e sentir se entendeu, mesmo que parcialmente, o que foi explanado até aqui. Então proceda assim: feche os olhos e procure relaxar por uns instantes. Após isso, comece a projetar o seu corpo em direção ao espaço sideral, situandose um pouco longe do nosso querido planeta Terra. Sinta-se flutuando nesse mar escuro. O que você enxerga ao olhar para a frente? Certamente vê o céu repleto de estrelas. Agora levante os olhos e olhe para cima. O que vê? Estrelas, mlhares delas. Em seguida olhe para o lado esquerdo e depois para o direito. O que vê? Estrelas e mais estrelas. Neste momento olhe para baixo na direção de seus pés. O que vê? Montão de estrelas. Como você está flutuando no espaço dê uma meia volta, isto é, gire o corpo ficando com os pés para cima e a cabeça para baixo. O que vê? Estrelas e mais estrelas.
Agora pergunte a você onde é em cima e onde é em baixo? A parte de cima poderia estar do meu lado direito ou ainda do meu lado esquerdo, pois em todas as direções que olho só vejo estrelas...? Pois é. A condição dessa localização só pode ser aplicada quando estamos apoiados em uma superfície. É bom lembrar que você é o ponto central do universo. Esteja onde estiver você é o centro do ilimitado.
Retornemos à bela imagem de Saturno. Linda, não? Vamos a um outro exercício de visualização que, creio, fará você entender melhor. Tomemos como exemplo o próprio Saturno, cujo tamanho é de 844 vezes maior que o nosso planeta Terra. Mas o tamanho pouco importa no experimento. Retiremos de sua superfície um punhadinho do seu solo e coloquemos apenas uma pequena partícula sob as lentes de um poderoso microscópio eletrônico. Ao examinarmos através delas veremos inúmeras esferas de diversos tamanhos girando em torno de outras esferas maiores, sem se tocarem, da mesma maneira como os astros giram em torno do seu sol. É a lei da Conservação das Massas atuando e que foi expressa nas seguintes palavras por Lavoisier: Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Antes de prosseguir vou afirmar para você o seguinte: tudo, absolutamente tudo o que enxergamos com nossos olhos físicos é a manifestação de variadas frequências vibratórias. Aliás, tudo o que vemos, ouvimos, cheiramos, degustamos ou sentimos pelo tato são frequências vibratórias. O ar, o gás, o metal, a terra, a madeira, a luz, o som, a música, a eletricidade, o pensamento, etc., são percebidos por nós de acordo com suas escalas vibratórias. Tudo vibra no universo. Exemplo gráfico de diversas frequências vibratórias:
O que estou dizendo não é nenhuma novidade, pois isso já é comprovado cientificamente. Vou citar dois exemplos: a modificação das vibrações do elemento químico urânio, com a aceleração de suas partículas atômicas produz-se um enorme potencial de energia; a aceleração das partículas do chumbo ou mercúrio transformam estes metais em ouro (o que os alquimistas já o faziam na Idade Média); o fogo modifica rapidamente a escala vibratória de um material qualquer, alterando sua constituição. Por esse processo, o ferro transforma-se em aço, a argila em vidro, o carbono em diamante, e assim por diante.
Para uma melhor compreensão a respeito das vibrações digo o seguinte: Tudo o que percebemos possui uma natureza dual polo negativo e polo positivo. Isoladamente ele não se manifesta. Para que haja percepção, faz-se necessário que ambas polaridades se encontrem e o resultado dessa união é sua manifestação. Isto é uma Lei. Não existe vibração só com picos positivos ou picos negativos há necessidade de ambos picos para que ela se manifeste. Assim, para que haja, por exemplo, energia elétrica, os terminais positivo e negativo devem se tocar. A corrente elétrica flui pelo condutor positivo, porém ela não se manifesta isoladamente, Podemos perceber esta Lei em todas as coisas, até nas abstratas. Veja: grande/pequeno, alto/baixo, maior/menor, cheio/vazio, forte/fraco, reto/curvo, bem/mal, saúde/doença, verdade/mentira, masculino/feminino, par/ímpar, etc. Portanto, a união dos dois extremos resulta numa terceira condição, que é a condição trina, da manifestação, perfeita. Pense bastante nisso.
Um pouco antes de encerrar a primeira parte desta apresentação, mostrarei 10 fotografias tiradas pelo Hubble, talvez as dez melhores de um arquivo de milhares delas. Observe essas fotos e veja sua relação com o que foi dito aqui.
A Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos luz da Terra - foi eleita a melhor foto, captada pelo Hubble. As dimensões desta Galáxia, oficialmente denominada M104, tem uma aparência espetacular. Ela têm 800 bilhões de sois e um diâmetro de 50.000 anos luz. (Não se esqueça de que distância e tempo são apenas estados de nossa consciência).
A Nebulosa da Formiga, que é uma nuvem de poeira cósmica e gás, cujo nome técnico é Mz3. assemelha-se a uma formiga quando observada por telescópios fixos. Esta Nebulosa, está distante da nossa Galáxia, e da Terra, entre 3.000 a 6.000 anos luz.
Em terceiro lugar está a Nebulosa NGC2392, chamada Esquimó, pois se assemelha a um rosto circundado por chapéu ou gorro enrugado. Este chapéu, na realidade, é um anel formado por estruturas ou restos desagregados de estrelas mortas. A Esquimó está há 5.000 anos luz da Terra.
A Nebulosa Ampulheta, distante 8.000 anos luz, que tem um estrangulamento no meio, por causa dos ventos que modelam a nebulosa, serem mais fracos na sua parte central.
Em 4º lugar temos a Nebulosa Olho de Gato, que tem uma aparência do olho esbugalhado do feiticeiro Sauron do filme "O senhor dos anéis".
A Tempestade Perfeita, uma pequena região da Nebulosa do Cisne, distante 5.500 anos luz; descrita como "um borbulhante oceano de hidrogênio, e pequenas quantidades de oxigênio, enxofre e outros elementos".
Em 6º lugar está a Nebulosa do Cone. A parte que aparece na foto tem 2.5 anos luz de comprimento (o equivalente a 23 milhões de voltas ao redor da Lua).
Noite Estrelada, assim chamada por lembrar aos astrônomos um quadro de Van Gogh com este nome. É um halo de luz que envolve uma estrela da via Láctea.
Um redemoinho de olhos "furiosos" de duas galáxias, que se fundem, chamadas NGC 2207 e IC 2163, distantes 114 milhões de anos luz na distante Constelação do Cão Maior (Canis Major).
A Nebulosa Trifid. É um "berçário estelar", afastado da Terra 9.000 anos luz, e é o lugar onde nascem as novas estrelas.
Termino aqui esta breve informação da primeira parte do Ciclos da Vida. Convém ressaltar, entretanto, que isto não é uma aula de astronomia, astrofísica e nem de cosmologia, porém a maior parte do assunto aqui abordado é fruto de verdades perenes e acessíveis apenas através da meditação junto a Fonte Inesgotável de Sabedoria. Procurei de todas as formas discorrer este tema da maneira mais simples possível que me pareceu e para que fosse assimilada mais facilmente mesmo pelas pessoas de menor treino intelectual. Poderia tratar este assunto com informações mais abrangentes, contudo elas não poderiam ser compreendidas intelectualmente pela maioria face à sua complexidade. Brevemente apresentarei a sequência do tema que se relaciona com os reinos vegetal e animal. Desejo que ao final dessas dissertações você tenha auferido algum proveito delas e que tenha despertado em seu íntimo o desejo de investigar a existência e a finalidade de algumas das leis universais sábias e imutáveis que afetam todo o universo e, consequentemente, a nós mesmos uma vez que dele fazemos parte. Se você chegou até aqui, parabéns. Isto demonstra que está buscando a verdade. E ela poderá ser-lhe concedida graciosamente entrando em comunhão com a divina Consciência Cósmica a Fonte Inesgotável de Sabedoria.