Profa. Dra. Rita Burgos Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

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Transcrição:

Profa. Dra. Rita Burgos rboleite@usp.br Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

Finalidade ATO ANESTÉSICO CIRÚRGICO Ambiente Seguro Confortável Asséptico Menor risco de eventos adversos Equipe multiprofissional Ambiente harmônico Boas relações profissionais

Organização de CC Pessoas que tenham esforços em comum Alcançar objetivos (trabalho em equipe) Qual objetivo principal em CC??? Segurança do paciente

Depende da organização hospitalar EQUIPE CIRÚRGICA Elementos da equipe médica e de enfermagem envolvidos na realização do ato anestésico-cirúrgico

Equipe multiprofissional EQUIPE DE ENFERMAGEM Enfermeiro: Coordenador/Diretor, Assistencial, Estudante Técnico de enfermagem/auxiliar: Circulante de SO, Instrumentador EQUIPE MÉDICA Cirurgião - chefe, assistente, residente, estudante Anestesiologista - chefe, residente, estudante

Atividade das equipes Atividades desenvolvidas pelas equipes Competência profissional Código de Lei do Exercício Profissional

Equipe de enfermagem Compõe-se de um grupo de profissionais que tem como finalidade assistir ao paciente em todas as suas necessidades durante os períodos TRANSOPERATÓRIO e PÓS-OPERATÓRIO (SRPA)

Enfermeiro ENFERMEIRO COORDENADOR E / OU ENFERMEIRO ASSISTENCIAL

ENFERMEIRO Ser especialista em enfermagem em CC Atividades desenvolvidas - planejamento da assistência Área de abrangência: administrativa assistencial educação em serviço pesquisa

Enfermeiro Coordenador Funções: elaborar normas, rotinas e procedimentos participar das reuniões de gerenciamento avaliar o desempenho da equipe exigir das equipes o cumprimento das normas e regulamentos colaborar com o setor de controle de infecção hospitalar implementar programas de qualidade de serviço participar do processo admissional e de treinamento dos funcionários

Enfermeiro Coordenador Funções: realizar pesquisa e implantar resultados incentivar participação em eventos científicos conhecer regulamentação da vigilância sanitária realizar relatórios mensais com dados estatísticos zelar pelas condições ambientais de segurança manter o controle administrativo, técnico-operacional e ético notificar ocorrências adversas ao paciente notificar intercorrências administrativas

Enfermeiro Assistencial Funções: supervisionar e implantar o plano de cuidado de enfermagem participar da marcação de cirurgia realizar e checar previamente a programação cirúrgica supervisionar as ações da equipe de enfermagem orientar a montagem e desmontagem das salas de operações checar materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico priorizar atendimento aos pacientes segundo o grau de complexidade recepcionar o paciente no CC e checar o seu prontuário auxiliar transferência do paciente da maca para mesa cirúrgica

Enfermeiro Assistencial Funções: auxiliar no posicionamento do paciente na mesa cirúrgica realizar procedimentos específicos (Sonda Vesical, higiene, tricotomia, entre outros) auxiliar no ato anestésico prestar assistência ao término do procedimento anestésicocirúrgico auxiliar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca e fazer inspeção física registrar anotações e evolução de enfermagem auxiliar no encaminhamento do paciente para SRPA ou UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) com as informações necessárias.

Circulante da SO mínimo auxiliar de enfermagem (COREN, decreto n.94406 de 08/06/1987 - lei n 7498/86) Funções: (ALTA COMPLEXIDADE) assumir o plantão conforme a regra institucional estar ciente das cirurgias marcadas sob sua responsabilidade manter a ordem e limpeza no ambiente da SO (Sala de Operação) prever e prover a SO de materiais e equipamentos zelar pelo correto manuseio dos equipamentos zelar pela segurança ambiental, do paciente e da equipe verificar funcionamento dos gases, equipamentos e iluminação da SO solicitar temperatura adequada da SO ( 18 a 22 / 17 a 21)

Circulante da SO Funções: auxiliar na transferência da maca para a mesa cirúrgica e vice-versa auxiliar o posicionamento do paciente na mesa cirúrgica colocar a placa do eletrocautério auxiliar no procedimento anestésico na ausência da enfermeira notificar ocorrências na SO ao enfermeiro responsável auxiliar na paramentação cirúrgica abrir os materiais estéreis com técnica correta

Circulante da SO Funções: encaminhar peças anatômicas e materiais do transcorrer da cirurgia controlar materiais, compressas e gazes auxiliar no encaminhamento do paciente para a SRA ou UTI registrar gastos de materiais e equipamentos da SO preencher os impressos pertinentes do prontuário providenciar a limpeza da sala ao término da cirurgia

EQUIPE CIRÚRGICA Cirurgião-titular Observar qualificação do cirurgião assistente Responsabilidade integral pelo ato cirúrgico Responsabilidade de planejamento, execução e comando da cirurgia Conduzir a cirurgia e fazer as manobras principais Manter a ordem, disciplina e harmonia do ato operatório

FUNÇÕES DE CADA ELEMENTO EQUIPE CIRÚRGICA Cirurgião-assistente Prestar auxílio ao cirurgião durante o procedimento Certificar-se de que o prontuário e os exames préoperatórios estejam presentes Realizar os procedimentos no pré-operatório imediato Colaborar com o instrumentador na montagem da mesa e no pedido de materiais ao circulante Fazer a anti-sepsia do paciente

FUNÇÕES DE CADA ELEMENTO EQUIPE CIRÚRGICA Cirurgião-assistente Realizar as atividades delegadas pelo cirurgião principal Substituir o cirurgião responsável, se necessário Realizar as técnicas intra operatórias da melhor forma possível Permanecer ao lado do paciente até que seja encaminhado à SRPA (Sala de Recuperação Pós Anestésica)

FUNÇÕES DE CADA ELEMENTO ANESTESIOLOGISTA Realizar a avaliação pré-operatória Manter a vigilância permanente do paciente anestesiado Ministrar drogas para que o ato cirúrgico seja realizado de maneira segura e sem dor Manusear equipamentos de anestesia

ANESTESIOLOGISTA Monitorar o estado geral do paciente Cuidar do nível de consciência Manter as funções vitais Identificar e tratar qualquer alteração que possa ocorrer Responsabilizar-se por todas as consequências decorrentes do ato anestésico

Auxiliar de anestesia Promover um atendimento de qualidade à equipe de anestesia Cumprimento das rotinas estabelecidas Preparar aparelho de anestesia Verificar os itens obrigatórios na gaveta de medicações Conferir todas as conexões entre aparelhos Auxiliar o anestesista nos diversos procedimentos anestésicos Encaminhar ao CME (Central de Material Esterilizado) os materiais para reprocessamento Realizar desinfecção dos equipamentos

Instrumentador cirúrgico mínimo auxiliar de enfermagem Resolução n.214/1998 do COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) (instrumentação cirúrgica é uma atividade da enfermagem) Funções: preparar a mesa cirúrgica controlar o material utilizado durante o ato cirúrgico auxiliar na colocação dos campos cirúrgicos transferir o instrumental da mesa para as mãos do cirurgião controlar o instrumental, compressas e gazes no intraoperatório e no momento de fechamento da cavidade Pertence ao quadro de funcionários do hospital ou da equipe

Auxiliar administrativo Funções: executar procedimentos administrativos específicos no atendimento ao cliente e na organização do setor atendimento telefônico realizar e encaminhar pedidos de material de consumo protocolar peças de anatomia patológica

Considerações finais Reconhecer que as pessoas são fatores-chave para atingir as metas do Centro Cirúrgico. Elas devem ser valorizadas reconhecidas por sua importância no que se relaciona ao êxito do ato anestésico-cirúrgico. A atualização do conhecimento por parte da equipe, deve ser meta permanente para garantir a SEGURANÇA do paciente e da própria equipe.

Referências bibliográficas 1. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n. 94406, de 8 de junho de 1987. Dispões sobre o exercício profissional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. In: Conselho Regional de Enfermagem. Documentos Básicos de Enfermagem. São Paulo, 1997. 2. Possari JF. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. São Paulo: Iátria; 2004. 3. Recursos Humanos em Centro Cirúgico. Costa, ALS; Coutinho, RMC; Carvalho, R. Cap.4, pag. 53-69 In: Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação.2 ed. 2016 (Encontra-se disponível no Moodle).