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Transcrição:

Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano I TH052 Aula 07 Declividade e estruturação viária aplicados ao saneamento urbano Profª Heloise G. Knapik 1

Traçado de vias e Curvas de Nível Estrada em serra francesa Estrada em campos de cultivo, Alemanha Fonte: Fotos do dia na Veja on-line

Infraestrutura urbana e planejamento Fonte: Prefeitura de Niterói

Infraestrutura urbana e planejamento: Rede de drenagem pluvial Rede de água Rede de esgoto

Infraestrutura urbana e planejamento: Tipos de esgotamento sanitário Sistema unitário Sistema separador absoluto

Infraestrutura urbana e planejamento: Tipos de esgotamento sanitário Sistema Unitário Esgoto Águas pluviais Galeria única

Infraestrutura urbana e planejamento: Tipos de esgotamento sanitário Sistema Separador Absoluto Esgoto Águas pluviais

Infraestrutura urbana e planejamento: Drenagem Urbana Sistemas convencionais Microdrenagem Estruturas que coletam as águas da chuva nas áreas urbanas, formadas por bueiros e tubulações secundárias de menor diâmetro Macrodrenagem Conjunto de galerias de águas pluviais, canais, etc, que constituem grandes troncos coletores das águas de chuva em áreas urbanizadas ou em processo de urbanização

Infraestrutura urbana e planejamento: Drenagem Urbana Sistemas convencionais Microdrenagem

Infraestrutura urbana e planejamento: Drenagem Urbana Sistemas convencionais Macrodrenagem Rio Belém canalizado (Cidade de Curitiba)

Infraestrutura urbana e planejamento: Drenagem Urbana Sistemas sustentáveis Controle na fonte (ou distribuída) Controle de jusante (micro e macrodrenagem)

Consequências no sistema de drenagem e de esgotamento sanitário: Transporte Erosão Sedimentação Problemas sanitários e de escoamento a jusante

Breve revisão: Curvas de Nível Finalidade e aplicação: As curvas de nível permitem uma representação cartográfica do relevo tridimensionalmente de uma superfície para visualização das formas do terreno, importante para aplicações em obras de engenharia: Terraplanagem Estradas Agricultura Edificações Obras sanitárias e hidráulicas Áreas ambientais

Breve revisão: Curvas de Nível

Curvas de Nível

Curvas de Nível

Curvas de Nível

Breve revisão: Curvas de nível e declividade Menor declividade maior o afastamento entre as curvas de nível Maior declividade mais próximas as curvas de nível

Breve revisão: Declividade Razão entre a variação de altitude e a distância horizontal que há entre dois pontos Diferença de altura = dh A i = dh dh B Distância horizontal = dh

Breve revisão: Declividade i = dh dh = 1 100 = 0.01 1% ou 1: 100 i = dh dh = 1 50 = 0.02 2% ou 1: 50

Declividade e aproveitamento do terreno Declividade e curvas de nível Escoamento x Erosão Conforto (ventos, clima) Drenagem Custo de urbanização Inclinação e usos Foto: Arquivo pessoal. Fort Collins, CO - USA

Declividade e escoamento pluvial Maior ou menor facilidade de drenagem < 0.5 % Não há escoamento da água da chuva. Usado como reserva ecológica ou drenado ($) 0.5 e 1.9 % Só ocorre o escoamento da água da chuva se pavimentadas ou adequadamente drenadas > 2 % Bom escoamento

Declividade e escoamento pluvial Maior ou menor facilidade de drenagem Rede de drenagem pluvial: entre 2% e 8% Declividades menores criam problemas de sedimentação (baixa velocidade da água) Declividades maiores aumentam a velocidade causando erosão

Declividade e escoamento pluvial Erosão Função do tipo de solo Cobertura do solo Declividade Permeabilidade Vista aérea de região atingida por deslizamento em Blumenau (Foto: James Tavares / SECOM) BR-343 com erosão após a chuva (Foto: Polícia Rodoviária Federal/Divulgação)

Declividade e escoamento pluvial Urbanização de um vale Urbanização de um morro O sistema viário é também um sistema de canais de escoamento de águas pluviais, que necessariamente depende da topografia local

Traçado urbano e curvas de nível Deve-se escolher a posição e direção de todas as ruas de forma a ter declividade suficiente para escoar as águas da chuva Posição perpendicular ou paralela às curvas de nível: Depende da declividade do terreno! Foto: Arquivo pessoal. Fort Collins, CO - USA

Traçado urbano e curvas de nível Traçados geométricos: se adaptam bem aos terrenos planos ou de baixa e uniforme declividade. Terrenos acidentados: se adaptam melhor os traçados que interpretam e acompanham as variações topográficas. Foto: Arquivo pessoal. Cidade de Laguna, SC

Traçado urbano e curvas de nível: exemplo de terreno com forte declividade Haverá erosão nas ruas perpendiculares às curvas de nível (águas da chuva tomarão velocidade) Este traçado é desaconselhado para terrenos acidentados Traçado mais indicado para terrenos com baixa declividade

Traçado urbano e curvas de nível: exemplo de terreno com forte declividade Ocorre troca de direção no escoamento das águas da chuva nas ruas A velocidade de escoamento é menor menos propício à erosão Solução melhor do que a anterior

Traçado urbano e curvas de nível: exemplo de terreno com forte declividade Ocorre troca de direção no escoamento das águas da chuva nas ruas (ruas diagonais às curvas de nível) Há prejuízo no tráfego pela frequência que aparecem valetas atravessando o pavimento (águas superficiais) Número grande de bocas de lobo (microdrenagem)

Traçado urbano e sistema de microdrenagem Pontos mais baixos Montante de esquinas e passagem de pedestres Créditos da imagem: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/

Traçado urbano e sistema de microdrenagem Montante de cruzamentos, vias de tráfego intenso Pequena declividade longitudinal (1% a 5%) Pontos intermediários Alta declividade longitudinal (1% a 10%) Pontos baixos de ruas Declividade média entre 5% e 10% Pontos baixos e para sarjetas com grandes vazões. Créditos da imagem: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/

Declividade das vias para pedestres Deve ser considerado: Condições topográficas do terreno Permitir tráfego confortável e seguro Declividades adequadas em dias de chuva (longitudinal e transversal) Exemplo de rua em local com inclinação acentuada em Florianópolis. Foto: arquivo pessoal.

Declividade das vias para pedestres Deve ser considerado: Declividades até um limite de 20% (ou seja, 1:5) Declividades entre 20% e 40%: misturas de escadas com patamares ou rampas A partir de 40%, até 60%: somente escadas Crédito das imagens: Foto superior: Guilherme Veríssimo/Esp.D.A.Press. Foto inferior: Luiz Carlos Murauskas/Folhapres

Aspectos gerais do traçado urbano Deve ser considerado: Definição de avenidas, ruas e caminhos para pedestres Tornar acessível as diferentes partes do espaço a serem organizadas Traçados em função de: Topografia do local Características do usuário Motivo pelo foi projetado

Tipos de ruas Sistema fechado Sistema aberto

Tipos de ruas Sistema fechado: Cidade de Três Fronteiras, SP. Crédito da imagen: Domínio Público.

Tipos de ruas Sistema fechado: Economia depende do tamanho e formato da quadra Menor grau de segurança para pedestres (menor convívio) Interrupções de ruas (manutenção) são facilmente superáveis Caminhões de lixo podem passar apenas em um sentido Quadras retangulares: menor custo de infraestrutura viária Quadras quadradas: traçado antieconômico Menor segurança para veículos (muitos cruzamentos) Fácil codificação Crédito da imagen: Domínio público

Tipos de ruas Sistema aberto: Crédito da imagen: Ron Chapple/Corbis

Tipos de ruas Sistema aberto: Maior área para lotes Menor a área ocupada pelo sistema viário Diminui-se os custos com infraestrutura urbana Maior grau de segurança para pedestres Dificuldade em serviços como correios, entregadores e coleta de lixo Aumento do custo com serviços Menor trânsito, mais paisagismo e maior contato social entre vizinhos Difícil codificação (labirintos!) Crédito da imagen: Ron Chapple/Corbis

Tipos de ruas e dimensionamento das redes de abastecimento de água Sistema fechado Sistema aberto Disposição das canalizações em função da estrutura viária

Tipos de redes de abastecimento de água: Disposição das canalizações em função da estrutura viária Ramificada Malhada Mista

Dimensionamento de redes: Tipos de redes Rede malhada: Típica de áreas com sistema viário fechado Formação de anéis ou blocos Vantagens para a qualidade da água (fluxo nos dois sentidos evita-se zonas mortas) Maior facilidade de manutenção e operações com o mínimo de interrupção

Dimensionamento de redes: Tipos de redes Rede ramificada: Típica de regiões com desenvolvimento linear em que as ruas não se conectam sistema viário aberto Abastecimento a partir de uma tubulação tronco Em caso de problemas, toda a tubulação de jusante ficará com o abastecimento comprometido

Atividade! Para as cidades selecionadas pela dupla: Identificar a forma predominante do traçado urbano (quadras, existência de regiões com declividades acentuadas, etc) Pesquisar sobre a drenagem: existência ou não de um plano municipal de drenagem urbana, tendência a alagamentos (reportagens ou experiência pessoal), existência de estruturas de controle ou problemas decorrentes do sistema de drenagem (ou da falta dele). Nova data do seminário: 9 de novembro!

Crédito das imagens e informações http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/4428-pedestre-sofre-para-caminhar-ate-em-calcadas-em-saopaulo#foto-82543 http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vidaurbana/2015/08/30/interna_vidaurbana,595119/calcada-o-primeiro-passo-da-mobilidade-urbana.shtml http://infraestruturaurbana.pini.com.br/ https://opinionator.blogs.nytimes.com/2013/04/06/suburban-disequilibrium/ https://pt.wikipedia.org/wiki/tr%c3%aas_fronteiras#/media/file:cidade_de_tr%c3%aas_fronteiras.jpg http://g1.globo.com/noticias/brasil/0,,mul882140-5598,00.html http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2015/04/br-343-deve-ficar-interditada-por-10-dias-apos-erosao-causadapela-chuva.html