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Transcrição:

31. Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, (A) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. (B) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos íntimos. (C) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos íntimos ou inimigos capitais. (D) consanguíneos, excluídos os parentes afins. (E) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

FUNDAMENTO DA RESPOSTA: Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

32. Determina o art. 261 do CPP que (A) nenhum acusado, com exceção do foragido, será processado ou julgado sem defensor. (B) salvo nos processos contravencionais e nos de rito sumaríssimo, nenhum acusado será processado ou julgado sem defensor. (C) salvo nos casos de força maior, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. (D) nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. (E) nenhum acusado, com exceção do revel, será processado ou julgado sem defensor.

FUNDAMENTO DA RESPOSTA: Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado oujulgado sem defensor

33. Estabelece o CPP em seu art. 353 que, quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante (A) precatória. (B) carta com aviso de recebimento, de mão própria. (C) edital. (D) videoconferência. (E) qualquer meio que o juiz entenda idôneo.

FUNDAMENTO DA RESPOSTA: Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.

34. De acordo com o texto expresso do art. 397 do CPP, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado no processo penal quando verificar (A) extinta a punibilidade do agente. (B) falta de justa causa para o exercício da ação penal. (C) que a denúncia é manifestamente inepta. (D) falta de condição para o exercício da ação penal. (E) falta de pressuposto processual.

FUNDAMENTO DA RESPOSTA: Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado V - evidentemente não constitui crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente.

35. No julgamento dos recursos de apelação, expressamente de acordo com os artigos 616 e 617 do CPP, poderá o tribunal, câmara ou turma (A) analisar a matéria em toda a sua extensão sem, contudo, produzir novas provas. (B) agravar a pena, mesmo quando somente o réu houver apelado da sentença. (C) analisar a matéria em toda a sua extensão sem, contudo, produzir novas provas, exceto proceder a novo interrogatório do acusado. (D) condenar o acusado absolvido em sentença de primeiro grau, mesmo que a parte acusatória não tenha apelado. (E) proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas oudeterminar outras diligências.

FUNDAMENTO DA RESPOSTA: Art. 616. No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas oudeterminar outras diligências

36. Assinale a alternativa correta no que concerne à revisão criminal, tratada nos artigos 621 a 630 do CPP. (A) É possível a revisão de decisões que ainda não transitaram em julgado, ou seja, ainda não findos. (B) É vedado arbitrar indenização em favor do beneficiado por decisão que julgue procedente a revisão. (C) Quando, no curso da revisão, falecer a pessoa cuja condenação tiver de ser revista, o processo será extinto. (D) É pedido que pode ser articulado a qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após. (E) Em seu julgamento, admite-se o agravamento da pena imposta na decisão revista.

FUNDAMENTO DA RESPOSTA: Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer o direito a uma justa indenização pelos prejuízos sofridos. Art. 623. A revisão poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ouirmão.

Art. 622. A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou após Art. 626. Julgando procedente a revisão, o tribunal poderá alterar a classificação da infração, absolver o réu, modificar a pena ou anular o processo. - Parágrafo único. De qualquer maneira, não poderá ser agravada a pena imposta pela decisão revista.

37. O processo perante o Juizado Especial Criminal objetiva, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Nos literais e exatos termos do art. 62 da Lei no 9.099/95, são critérios que orientam o processo no Juizado Especial Criminal: (A) oralidade, informalidade, economia processual e celeridade. (B) boa-fé, objetividade, economia processual e celeridade. (C) oralidade, objetividade, economia processual e publicidade. (D) oralidade, informalidade, objetividade e celeridade. (E) oralidade, instrumentalidade, economia processual e celeridade.

FUNDAMENTO DA RESPOSTA: Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.